DA
A CRUZ
E
REI
EM
JERUSALÉM.
FRANREZ
- 2018 –
Prefácio
Jesus Cristo. Ele é
sem sombras de duvidas, inteiramente diferente, singular,maravilhoso.
Movimentou o mundo como ninguém antes ou depois dele. A Enciclopédia Britânica
utiliza 20.000 palavras para descrever a pessoa de Jesus. Sua descrição ocupa
mais espaço que as biografias de Aristóteles, Cícero, Alexandre Magno, Júlio
César, Buda, Confúcio, Maomé ou Napoleão Bonaparte. O homem Jesus tornou-se o
maior tema da história mundial. Sobre nenhum outro se escreveu mais do que
sobre Ele. A respeito de ninguém se discutiu tanto quanto sobre Jesus. Ninguém
foi mais odiado, mas também mais amado; combatido, mas também mais louvado.
Sobre nenhum outro foram feitas tantas obras de arte, hinos, poemas, discursos,
e compêndios de livros sobre o que falou e ensinou e a pessoa Jesus Cristo.
Diante dEle dividem-se as opiniões – uns gostariam de amaldiçoá-lO, outros
testemunham que sua vida foi radicalmente mudada por Jesus e enchida de esperança.
Não é possível imaginar a história humana sem Jesus. Na época do Natal, milhões
comemoram Seu nascimento consciente ou inconscientemente. Na Páscoa, lembra-se
da Sua morte e ressurreição; na Ascensão, da Sua volta para Deus; e no dia de
Pentecostes do nascimento da igreja que leva Seu nome, a igreja cristã. – Será
que Ele é mais que um homem?
O Deus-Homem: A
Bíblia diz que Cristo é, ao mesmo tempo e literalmente, verdadeiro Deus e
verdadeiro homem. Lemos em 1Timóteo.3:16. “Evidentemente, grande é o mistério
da piedade: Aquele “Deus” que foi manifestado na carne...” E em 2 Coríntios 5:19
está escrito: “a saber, que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o
mundo...” A vida terrena de Jesus nos mostra que Ele foi ao mesmo tempo
verdadeiro homem, mas continuou também verdadeiro Deus. Percebemos muitos
contrastes em Sua vida, tanto provas da Sua inteira humanidade, como da Sua
perfeita divindade. Por exemplo, Ele sentia cansaço, mas ao mesmo tempo podia
chamar para Si os cansados e dar-lhes a paz (João.4:6; Mateus.11:28). Jesus
teve fome, mas era o próprio pão da vida (Mateus.4:2; João.6:35). Cristo teve
sede, sendo ao mesmo tempo a água viva (João.19:28; João.7:37). Ele enfrentou a
agonia da morte, mas curou todos os tipos de doenças e aliviou qualquer dor.
Jesus foi tentado pelo diabo, mas expulsou demônios (Lucas.4:2; Mateus.8:31).
Ele vivia no tempo e no espaço, mas era desde a eternidade (João.8:58). Jesus
disse: “...o Pai é maior do que eu”, e também: “Eu e o Pai somos um”, ou: “Quem
me vê a mim vê o Pai” (João.14:28; João.10:30; João.14:9). Ele mesmo orava,
como também respondia às orações (Lucas 6.12; Atos.10:31). Ele derramou
lágrimas junto à sepultura de Lázaro, mas tinha o poder para ressuscitá-lo
(João.11:35,43). Ele morreu, mas é a vida eterna – Jesus é o homem perfeito de
Deus e o Deus perfeito dos homens.
Por que Deus
tornou-se Homem? Ele veio para revelar Deus a nós. Em Jesus Cristo, Deus se
manifestou da forma mais clara. Ele é a prova de que Deus não se afasta do
pecador, mas se volta para ele e ama todos os homens. Jesus veio para convencer
este mundo de sua pecaminosidade e necessidade de redenção. Ele veio para
morrer, como homem sem pecado, pelo pecado dos homens, para se entregar como
sacrifício por eles, por uma humanidade que tinha caído através do primeiro
homem, Adão. Agora, os homens podem ser salvos por Ele. Por isso, Jesus é
chamado também de “último Adão” (1 Coríntios.15:45). Ele veio para destruir as
obras do diabo, para tirar o poder da morte e para vencer o pecado. Tornar-se homem
em Jesus foi a única possibilidade de Deus resgatar um mundo perdido:
“Porquanto Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas
para que o mundo fosse salvo por ele” (João.3:17).
Ele voltará: Jesus
voltará como era (Atos 1.11). Do modo como foi e subiu ao céu, no mesmo corpo,
mas glorificado, Ele retornará. Jesus, o homem que é Deus, o filho de Maria, a
criancinha de Belém, o jovem de Nazaré, o Mestre da Judéia que curava, o homem
do Calvário, voltará como Rei da glória e como Senhor dos senhores.
Com Fraternal Afeto,
Franrez
INTRODUÇÃO
Muitos homens,
conquistadores, reis e ditadores, já quiseram ser deuses, mas todos fizeram o
sangue de homens ser derramado por eles. O imperador romano Augusto (sublime),
que conhecemos da história do Natal, fazia-se chamar de “kyrios” (senhor) e até
de “soter” (salvador). Mas o Deus que se tornou homem deu Seu sangue por este
mundo. Por isso, somente Ele é o Salvador, que diz também a você: “...quem crê
no Filho tem a vida eterna...” (João 3.36). No homem perfeito Jesus, Deus torna
perfeito a todo que o aceita em seu coração – você crê?
O Salvador do mundo,
o Messias. Nos tempos do novo testamento Yeshua, "Jesus", era um nome
comumente atribuído aos rapazes judeus. Expressava a fé dos pais em Deus e na
Sua promessa naquele que traria salvação a Israel. O anjo Gabriel instruiu José
a dar ao primogênito de Maria este nome, e a razão dada para esta ordem era,
"Ele salvará o seu povo dos seus pecados" (Mt.1:21).
"Cristo" não era um nome pessoal pelo qual as pessoas O conheciam
enquanto esteve na terra, mas um título usado para O identificar como Aquele em quem as profecias messiânicas
do Velho Testamento se tinham cumprido. Para aqueles que acreditavam n'Ele como
enviado por Deus Ele era o Cristo, isto é, o Messias, o "ungido" por
Deus para ser o Salvador do mundo. Quando usados simultaneamente, como em
Mt.1:18; Mt.16:20; Mc.1:1, os 2 nomes Jesus e Cristo constituem uma confissão
de fé de que Jesus de Nazaré, o Filho de Maria, é de fato o Cristo, o Messias
(Mt.1:1; At.2:38). Jesus possuía também o título Emanuel, "Deus
conosco", em reconhecimento da Sua divindade e nascimento de uma virgem
(Mt.1:23; conforme. Is.7:14; Is.9:6, 7). Cristo designava-se habitualmente
"Filho do homem" (Mc.2:10; etc. ), uma expressão nunca usada por
outros quando falando sobre ou com Ele. Ao usar este título, que parece ter
implicações messiânicas, Jesus acentuava a Sua humanidade, referindo-se a Si
mesmo como a Semente prometida de Gn.3:15; Gn.22:18; cf. Gl 3:16. Jesus
raramente utilizou o título "Filho de Deus", que realça a Sua
divindade (Jo 9:35-37; Jo.10:36), embora tenha várias vezes referido Deus como
o Seu Pai (Mt 16:17; etc.). No entanto, o Pai tratou-O por Filho (Lc 3:22; Lc
9:35), e João Baptista (Jo 1:34) e os discípulos (Mt 14:33; Mt 16:16),
"Filho de Deus". Jesus afirmava que Deus era Seu Pai de uma maneira
especial, e mais tarde o Seu reconhecimento que Ele era o Filho de Deus,
permitiu aos judeus garantirem a Sua condenação e morte (Lc 22:70, 71). Gabriel
explicou que Jesus seria chamado Filho de Deus em virtude do Seu nascimento em
Maria pelo poder do Espírito Santo (Lc 1:35; cf. Hb 1:5), e Paulo declarou que
a ressurreição dos mortos O designou "Filho de Deus" em poder (Rm
1:4). Os Seus discípulos frequentemente se dirigiam a Ele como
"Mestre" (Mc 4:38; Mc 9:38; etc.), e eventualmente, em reconhecimento
da Sua divindade, como "Senhor" (Jo 14:5, 8; Jo 20:28). O termo
"filho de David" era uma designação Messiânica popular usada por
governantes e pessoas comuns (Mt 12:23; Mt 22:42; Mc 12:35; etc.) como uma
expressão que revelava esperança do livramento da opressão política.
Um cálculo matemático
precisa levar em conta que não há “ano 0”, logo a profecia de Daniel aponta que
Jesus iria começar seu ministério no ano 26 d.C. Ainda segundo o erudito, “Este
ano é apoiado por duas datas das Escrituras. Historicamente, João Batista
iniciou seu ministério no 15º ano do reinado de Tibério (Lc 3: 1), ou seja, no
ano 25 d.C. Além disso, Jesus limpou o Templo (cf. Jo 2:20) 46 anos depois que
Herodes começou a reformá-lo, no ano 20 a. C. – segundo registrou o historiador
judeu-romano Flávio Josefo, o que nos leva ao ano 27 d.C. Muitos estudiosos da
Bíblia acreditam que Jesus começou seu ministério no ano 26 d.C. Se ele tinha
30 anos, lembrando novamente que não há ano 0, na verdade nasceu 5 anos antes
da data estabelecida pelo calendário de Gregório”. Outras evidências. “Jesus
teria nascido na primavera ou no outono do ano, segundo os detalhes da
Escritura sobre o nascimento de João Batista. O pai de João, Zacarias, era
membro do grupo sacerdotal de Abias (Lc.1: 5) que, segundo fontes rabínicas,
ministrava no templo em maio e novembro. Como o anjo Gabriel apareceu a
Zacarias no templo, mandando-o para casa, quando provavelmente concebeu o
filho. Logo, isso seria em junho ou dezembro, portanto João nasceu nove meses
depois, sendo as possibilidades março ou setembro do ano seguinte. Sabemos,
pelas Escrituras, que João Batista era seis meses mais velho que Jesus (Lc.1:26),
portanto Jesus teria nascido em setembro ou março do ano 5 a. C.”As datas
exatas do nascimento, ministério, e morte de Cristo não são conhecidas mas podem ser determinadas com uma precisão
razoável. Com um erro de 4 ou 5 anos ao determinar o ano do nascimento de
Cristo, Dionysius Exiguus, um monge Romano do séc. VI, falhou no cálculo dos
anos da sua nova era Cristã. Ele colocou o nascimento de Cristo pelo menos 4 ou
5 anos tarde demais. Devido a este fator a data de nascimento deve ser 4 ou 5
a.C.. Com relativa certeza a morte de Herodes pode ser datada no inicio da
primavera de 4 a.C., e nessa altura Cristo já deveria ter algumas semanas ou
meses de idade (ver Mt 2). Conseqüentemente, o Seu nascimento pode ser datado
no final do outono de 5 a.C. ou no inverno de 4 ou 5 a.C. João Baptista começou
a pregar "no décimo quinto ano do reinado de Tibério" (Lc 3:1), um
curto espaço de tempo - talvez 6 meses (cf. Lc 1:24,26-31) - antes do batismo
de Jesus, a partir do qual o Seu ministério público se iniciou. Jesus tinha
então aproximadamente "trinta anos de idade" (Lc 3:23) e pouco tempo
depois foi dito que o Templo tinha sido "edificado em quarenta e seis
anos" (Jo 2:20). Falhas no conhecimento presente tornam a coordenação
precisa destas datas juntamente com a era Cristã difícil se não mesmo
impossível, sendo apenas possível sugerir uma data aproximada para o início do
ministério público de Cristo. Tendo em conta todos estes fatores, o outono de
A.D. 27 parece ser a data que mais está em consonância com estes dados. Com
base apenas nos registros dos evangelhos sinópticos (Mateus, Marcos, e Lucas)
pode-se concluir que o ministério de Jesus continuou por pouco mais de um ano,
devido ao relato de eventos de apenas 2 Páscoas. João, no entanto, menciona 3
Páscoas (Jo 2:13,23; Jo 6:4; Jo 13:1) e uma não especificada "festa dos
judeus" (Jo 5:1). O aprisionamento de João Baptista, ligado a eventos
relacionados do ministério de Cristo, ajudam a determinar que esta festa
desconhecida era provavelmente também uma Páscoa. Quatro Páscoas tornariam a
duração do ministério de Cristo em aproximadamente 3 anos e meio.
UM DEUS EM HUMILDADE E SIMPLICIDADE
-“Ela deu à luz o seu
filho primogênito, enfaixou-o e o deitou numa manjedoura” (Lucas 2:7).
Maria era uma jovem
ainda adolescente, na sua simplicidade e humildade não poderia imaginar que
seria a mãe do Salvador. Mas assim Deus age, usa as coisas fracas para
confundir as fortes (2Co.1:27).Ela ficou perturbada com aquela visita angelical,
ao ouvir tal magnífica mensagem e com submissão e fé assumiu aquela
situação(Lc.1:38).Certamente percebeu que seria incompreendida por muita gente
e até mesmo pelos seus próprios familiares e como reagiria José seu noivo,
mesmo sabendo que passaria por momentos difíceis, Maria louvou ao Senhor com um
dos mais lindo cântico conhecido como Magnificaf. Essas palavras são cabíveis
para aplicação à divindade. Simplicidade e Humilde. Antes de Jesus, quase
nenhum escritor pagão utilizou a palavra “simplicidade, humilde” como elogio.
Mas a História apontam inevitavelmente para o que parece um paradoxo: um Deus
humilde e simples. O Deus que veio à terra não veio em uma carruagem de fogo,
nem em um redemoinho arrasador, nem num fogo devorador. O Criador de todas as
coisas encolheu-se além da imaginação, tanto, tanto, tanto, que se tornou um,
um simples germe(espermatogênese e gametogênese) fertilizado, quase invisível,em
um óvulo que se dividiria e se redividiria até que um feto fosse formado,
expandindo-se em célula por célula dentro de um jovem ventre. “A imensidão aprisionado em um frágil e
pequeno corpo ventre de Maria”, maravilhou-se. Ele “a si mesmo se esvaziou... humilhou-se
a si mesmo”, disse o apóstolo Paulo de forma trivial. Quando os judeus leram as
palavras de Isaías. “a glória do Senhor for revelada”.exatamente na época de
Isaías e ouviram aquela promessa pela primeira vez., sem dúvida pensaram no
passado com aguda nostalgia, nos dias gloriosos de Salomão, quando “fez o rei
que em Jerusalém houvesse prata como pedras”. O Messias que se apresentou,
entretanto, usava um diferente tipo de glória, a glória da humildade em
simplicidade. “‘Deus é grande’, a exclamação dos muçulmanos, é uma verdade que
não precisava ser sobrenatural para ensinar os homens”, “Que Deus é pequeno,
essa é a verdade que Jesus ensinou ao homem”. O Deus que trovejava, que podia
movimentar exércitos e impérios, como esse Deus apareceu no mundo antigo
hebreu, como um bebê, que dependia de uma jovem sem experiência de vida e de
homem a caminho da velhece, para receber abrigo, alimento e amor. Em simplicidade
e humilde contraste, a visita de Deus à terra aconteceu num abrigo para
animais, cordeiro só poderia nascer em mangedoura. Esse Deus sabe bem
tipificar, sem lugar para deitar o rei recém-nascido além de um cocho de
animais se alimentar. De fato, o acontecimento que dividiu a história, e até
mesmo nossos calendários, em duas partes, talvez tenha tido mais testemunhas
animais que humanas. Uma vaca, um bezerro poderia ter pisado nele. “Tão
silenciosamente o maravilhoso dom foi dado”.Por apenas um instante o céu ficou
iluminado com os anjos, espetáculo ao reino invisível e animal a quem pode
importar. Serviçais “pobres pastores” que vigiavam rebanhos alheios, que não
tinha seus nomes no rol de realezas e colunas sociais. Os pastores tinham uma
reputação tão ruim que os judeus decentes faziam deles um só pacote junto com
os “ímpios”, restringindo-os aos pátios externos do templo. Nada mais adequado
do que Deus escolher a eles para ajudar a celebrar o nascimento daquele que
seria conhecido como amigo dos pecadores. A busca da sabedoria do mundo havia
terminado; a verdadeira vida começava. Acessível
aqueles que Jesus operou no modo pelo qual os seres humanos se aproximam da
divindade. O medo é a primeira emoção quando alguém se aproxima de Deus. Certamente
os judeus associavam o temor com a adoração. A sarça ardente de Moisés, as
brasas vivas de Isaías, as visões extraterrenas de Ezequiel — uma pessoa
“abençoada” por um encontro direto com Deus esperava sair dele chamuscada ou
reluzente, ou talvez meio aleijada como Jacó. Esses eram os felizardos: as
crianças judias também aprendiam histórias da montanha sagrada no deserto que
se comprovou fatal para todos os que a tocaram. Manusear a arca da aliança de
maneira errada era morte certa. Se alguém entrasse no Lugar Santíssimo, nunca
sairia vivo de lá. Para as pessoas que criaram um lugar santo separado para
Deus no templo e se encolhiam de medo de pronunciar ou soletrar o nome dele,
ele fez uma surpresa aparecendo como um bebê na manjedoura. O que pode ser
menos sagrado do que um recém-nascido. Em Jesus, Deus encontrou um meio de se
relacionar com os seres humanos que não passava pelo medo. Na verdade, o temor
jamais funcionou direito. O Antigo Testamento inclui muito mais pontos baixos
que altos. Um novo método se fazia necessário, uma nova aliança, para empregar
os termos bíblicos, algo que não ressaltasse o imenso abismo entre Deus e a
humanidade, mas em vez disso nada se comparado a Deus tornando-se um bebê. E,
de acordo com os evangelhos, foi o que aconteceu em Belém.
O Deus que criou a
matéria tomou forma dentro dela, como um que se transformasse em um personagem.
Deus escreveu uma história nas páginas da história real utilizando apenas
personagens verdadeiros. A Palavra se tornou carne. A palavra, sobretudo em relação a Jesus é uma
palavra cruel e utilizada através do tempo para os perdedores previsíveis e as
vítimas da injustiça. Mas, o nascimento de Jesus, não deixa de concluir que,
embora o mundo possa inclinar-se para os ricos e poderosos, Deus está inclinado
para os oprimidos. “Depôs dos tronos os poderosos, e elevou os humildes” A
histórias em Lucas e em Mateus. Diferenciando-se dos muitos pastores que
falaria mais diretamente aos membros de sua igreja. A opressão, o medo e o
quinhão diário dos oprimidos, eles entendiam bem. “Todos os acontecimentos da
história do Natal tinham agora uma dimensão a história enraizada na realidade
de nossas vidas... Para aqueles de nós que as viveram, os dias do Natal
representaram um ornamento rico e vibrante da história, um tempo em que a
providência de Deus e a loucura da perversidade humana pareciam tão fáceis de
compreender como o sol e a lua sobre as eternas maneiras de perceber a
natureza“ oprimida” da encarnação ou seja traduzi-la em termos que possamos
entender hoje. Uma mãe solteira, sem lar, foi forçada a procurar abrigo
enquanto viajava para obedecer às pesadas exigências tributárias de um governo
Draconiano. Vivia em uma terra que se recuperava da violência das guerras civis
e ainda estava tumultuada — uma situação muito parecida com a atual. Como
metade de todas as mães que dão à luz hoje, ela o fez na Ásia,no extremo oeste,
a parte do mundo que se mostraria menos receptiva ao filho bastado que tinha.
Esse filho tornou-se refugiado na África, o continente em que ainda podemos
encontrar o maior número de refugiados. O que Maria passou durante os
angustiantes anos no Egito. Para um judeu, o Egito trazia belas lembranças de
um Deus poderoso que havia arrasado os exércitos de faraó e realizado a
libertação; agora Maria fugiu para lá, desesperada, uma estrangeira em terra
estranha, escondendo-se do seu próprio governo. Seria possível para o seu bebê,
perseguido, desamparado, em fuga, cumprir as grandes esperanças de seu povo?
Até a língua materna da família trazia lembranças de seu estado oprimido: Jesus
falava aramaico, linguagem comercial intimamente relacionada com o árabe,
lembrete agudo da sujeição dos judeus aos impérios estrangeiros. Alguns
astrólogos estrangeiros (talvez da região Babilônia, em que agora está o
Iraque) apareceram para visitar Jesus, mas esses homens eram considerados
“impuros” pelos judeus daquele tempo. Naturalmente, como todos os dignitários,
tinham primeiro consultado o rei regente em Jerusalém, que nada sabia acerca do
bebê de Belém. Depois que viram a criança e perceberam quem era, esses
visitantes envolveram-se em um ato de desobediência civil: enganaram Herodes e
foram para casa por outro caminho, a fim de proteger a criança. Escolheram o
lado de Jesus, contra os poderosos. Crescendo Jesus, sua sensibilidade foi
afetada mais profundamente pelos pobres, pelos desamparados — resumindo, pelos
oprimidos. Hoje os teólogos debatem a propriedade da expressão “a opção
preferencial de Deus pelos pobres” como um jeito de descrever a preocupação divina
pelos oprimidos. Considerando que Deus planejou as circunstâncias nas quais ia
nascer num momento, Messias da Galiléia, lugar pagão e de estrangeiros, cidade
portuária galiléia das nações, filho de
um carpinteiro, desprezando a razão, a qual Jesus enfrentaria toda a sua vida.
Seus vizinhos perguntavam: “De onde veio a este a sabedoria, e esses poderes
miraculosos? Não é esse o filho do carpinteiro? E não se chama sua mãe Maria, e
seus irmãos Tiago, José, Simão e Judas?”. Outros conterrâneos zombavam: “Pode
vir alguma coisa boa de Nazaré?”. Sua própria família queria prendê-lo,
acreditando que estivesse louco. As autoridades religiosas procuraram matá-lo.
Quanto a multidão religiosa o julgavam possuído por demônios e sem razão, e no momento seguinte tentavam
coroá-lo rei à força. Era preciso coragem, creio, para Deus deixar de lado o
poder e a glória e assumir um lugar entre os seres humanos que poderiam
recebê-lo com a mesma mistura de insolência e ceticismo, que coragem para
arriscar a descida a um planeta conhecido por sua violência de viperideos, em
uma raça conhecida por rejeitar seus profetas. Que coisa mais temerária Deus
fez? A primeira noite em Belém exigiu coragem. Como Pai Espírito eterno Santo, Santo, Santo sentiu-se
aquela noite, desamparado como qualquer pai humano, observando o Filho emergir
sujo de sangue para enfrentar um mundo frio e sombrio? “Acorda Menino, o gado a
mugir, mas Ele não chora, se põe a sorrir!”, Cântico natalino aconteceu em
Belém. Jesus chorou como qualquer outro bebê na noite em que entrou no mundo,
mundo que lhe daria outros motivos para chorar, quando adulto e pudesse melhor
observar, a falta de fé e ladinos hipócritas a imperar e tão atual,
profundamente verdadeiro. Único de todos os credos, o cristianismo acrescentou
coragem às virtudes do Criador. O
Apocalipse não menciona os pastores e um rei infanticida; antes, descreve um
dragão liderando uma luta feroz no céu. Uma mulher vestida de sol e usando uma
coroa de doze estrelas grita com dores enquanto dá à luz. Subitamente o enorme
dragão vermelho entra em cena, sua cauda varrendo um terço das estrelas do céu
e jogando-as à terra. Faminto, ele arma um bote diante da mulher, ansioso para
devorar seu filho no momento em que este nascer. No último instante a criança é
arrebatada para um lugar seguro, a mulher foge para o deserto, e toda uma
guerra cósmica se inicia.
O Apocalipse é um
livro estranho, visto sob qualquer ângulo, e os leitores devem entender seu
estilo. Está também além da compreensão,somente por revelação mas aceito essa
idéia como o segredo para compreender
pela fé um menino Deus, que não conhece o antes ou o depois, entrou no
tempo e no espaço. Único Deus, que não conhece fronteiras, assumiu as
limitações chocantes da pele de um nenê, as restrições sinistras da
mortalidade.“Ele é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a
criação”, certo apóstolo escreveu mais tarde; “Ele é antes de todas as coisas,
e todas as coisas subsistem por ele”. Mas as poucas testemunhas oculares da
noite de Natal não viram nada disso. Viram uma criancinha lutando para usar os
pulmões novos em folha. Seria verdadeira essa história de Belém de um Criador
que desceu para nascer em um pequeno planeta? Em caso afirmativo, é uma
história diferente de todas as outras. Nunca mais precisamos ficar imaginando o
que acontece neste planeta e com o resto do universo. Eis de novo uma grande
contradição: embora fosse judeu, seus discípulos não foram só judeus. Só ele
entre todas as pessoas da história teve o privilégio de escolher onde e quando
nascer, e ele escolheu uma piedosa, pobre e humilde família judia. E conhecer naturalmente
a história de Jesus, venho a conhecer a história de outra pessoa, aprender
alguma coisa de sua cultura, família e antecedentes. Seguindo esse princípio,
Mateus inicia o seu evangelho uma lista árida de nomes, a genealogia de Jesus.
Mateus escolheu uma amostra representativa de quarenta e duas gerações de
judeus a fim de estabelecer a linhagem real de Jesus, a família de camponeses
de José e de Maria podia traçar a sua linhagem até alguns antepassados
impressionantes, dentre os quais Davi, o maior dos reis de Israel, e seu
fundador, Abraão. Jesus cresceu durante um tempo de ressurgente “orgulho
judeu”. O mundo tinha sido preparado de um modo especial para receber o
Salvador.O Senhor tomou todas as providencias que o momento exigia. Em um recuo
contra a pressão de aceitar a cultura grega, as famílias haviam começado a
adotar recentemente nomes que retrocediam aos tempos dos patriarcas e ao Êxodo
do Egito (como os americanos étnicos que escolheram nomes africanos ou
hispânicos para seus filhos). Assim Maria recebeu o seu nome de Miriã, a irmã
de Moisés, e José recebeu o nome de um dos doze filhos de Jacó, como os quatro
irmãos de Jesus. O próprio nome de Jesus vem da palavra Joshua — “ele salvará”
—, nome comum naqueles dias o nome Jesus
era um nome popular. Sua grande freqüência, devia irritar os ouvidos dos judeus
no século I quando ouviam as palavras de Jesus. As guerras cessaram. O mundo de
então vivia sob o domínio do império romano que exercia seu poder e autoridade
conseguindo unificar os povos.Havia língua universal era falada o idioma
grego-Koiné, o que facilitava a comunicação, o mundo de então tinha também
experimentado verdadeiros progressos em vários setores, muitas estradas tinham
sido criadas, sistema de correios, transporte marítimo,comércio expandindo,
cidades e leis facilitava a vida das pessoas e o desenvolvimento social. Os judeus
aguardavam com grandes expectação e ansiedade a chegada do Messias o rei libertador
de todo aquele sistema apocalíptico de
avanço e progresso. Os judeus não pronunciavam o Honorável Nome de DEUS YHWH, conhecido
por nos como tetragrama, a não ser o sumo sacerdote em um dia do ano, e ainda
hoje os judeus ortodoxos soletram cuidadosamente D’. Para pessoas nascidas
nessa tradição, a idéia de que uma pessoa comum com um nome como o de Jesus
podia ser o Filho de Deus e Salvador do mundo parecia extremamente escandalosa.
Jesus era um homem do Gene de Deus, fecundado no ovulo de Maria. Sinais da
ascendência judaica de Jesus aparecem pelos evangelhos. Ele foi circuncidado
quando recém nascido. De maneira significativa, uma cena da infância de Jesus
mostra sua família assistindo a um festival obrigatório em Jerusalém, uma
viagem de diversos dias de sua casa. Quando adulto, Jesus adorava na sinagoga e no templo,
seguindo os costumes judaicos, e falava em termos que seus conterrâneos judeus
pudessem o entender. Mesmo suas controvérsias com outros judeus, tais como os
fariseus, destacavam o fato de esperarem que ele partilhasse seus valores e
agisse mais como eles próprios. Jesus deixou de atender às expectativas dos
judeus acerca do Messias que estavam esperando. Seria impossível exagerar a
importância da palavra Messias entre os judeus fiéis. Os rolos do mar Morto
descobertos em 1947 confirmam que a comunidade de Qunram esperava iminente
mente uma figura como a do Messias, colocando ao lado uma cadeira vazia todos
os dias na sagrada ceia. Por mais audacioso que pareça sonhar que uma pequena
província cercada de grandes potências produza um governante mundial, mesmo
assim os judeus criam exatamente nisso. Apostavam o seu futuro num rei que
conduziria a nação de volta à glória. Durante o período da vida de Jesus, a
revolta estava no ar. Os pseudomessias periodicamente surgiam para liderar
rebeliões, apenas para ser esmagados em cruéis contra-ataques. Para dar apenas
um exemplo, um profeta conhecido como “o egípcio” atraiu multidões no deserto,
onde proclamou que sob sua ordem os muros de Jerusalém cairiam; o governador
romano enviou um destacamento de soldados atrás deles e matou quatro mil
rebeldes. Quando outra notícia se espalhou, de que o profeta há muito aguardado
tinha aparecido no deserto, multidões se ajuntaram para ver o selvagem vestido
com peles de camelo. “Eu não sou o Cristo Messias”, insistiu João Batista, que
então continuou elevando as esperanças deles, falando em termos exaltados
daquele que ia logo surgir. A pergunta de João a Jesus, “És tu aquele que havia
de vir, ou devemos esperar outro?”, foi na verdade a pergunta do século,
sussurrada por toda parte. Cada profeta hebreu havia ensinado que um dia Deus
instalaria o seu reino na terra, e por isso é que os rumores sobre o “Filho de
Davi” inflamaram tanto as esperanças judias. Deus provaria pessoalmente que não
os abandonara. “Oh! se fendesses os céus e descesses”,como proclamara Isaías,
“se os montes tremessem diante da tua face!” para “fazer que as nações tremam
na tua presença!”. Mas sejamos honestos. Quando João entrou em cena, nem as
montanhas nem as nações tremeram. Jesus não veio satisfazer as esperanças
pródigas dos judeus. O oposto aconteceu: dentro de uma geração os soldados
romanos aniquilaram Jerusalém até o chão. A jovem igreja aceitou a destruição
do templo como sinal do fim da aliança entre Deus e Israel, e depois do século
I muito poucos judeus se converteram ao cristianismo. Os cristãos
apropriaram-se das Escrituras judaicas, trocando o seu nome para “Antigo
Testamento”, e acabaram com a maioria dos costumes judeus. Rejeitados pela
igreja, acusados pela morte de Jesus, alguns judeus começaram um contra-ataque
aos cristãos. Espalharam rumores de que Jesus era descendência ilegítima da
ligação de Maria com um soldado romano e escreveram uma paródia cruel dos evangelhos.
Jesus fora enforcado na véspera da Páscoa, dizia um relatório, porque
“praticara feitiçaria, enganara e desviara Israel do caminho”. O homem cujo
nascimento os anjos celebraram com uma proclamação de paz na terra tornou-se o
grande divisor da história humana.
Talvez a intensidade dos judeus ressentiam-se da idéia de que a fé
cristã havia sobrepujado o judaísmo. Os cristãos também haviam tomado a palavra
Messias, ou pelo menos o seu equivalente grego,“Cristo”.
DA INFÂNCIA À VIDA ADULTA.
Jesus nasceu em
Belém, cidade de Davi, a fim de que fosse identificado mais facilmente como o
filho de Davi, e assim o Messias das profecias do Velho Testamento
(Lc.2:1-7; Mq.5:2). Foi circuncidado no
8º dia (Lc 2:21), sendo a circuncisão um sinal do concerto e um voto de
obediência aos seus requisitos. Jesus nasceu "debaixo da lei" de
Moisés e submetido à sua jurisdição (Gl.4:4). Mais tarde José e Maria levaram
Jesus ao Templo para a cerimônia da dedicação do primogênito (Lc.2:22-38, 39;
conforme Lv.12:1-4). Desde os tempos antigos este ritual era seguido pelos
hebreus em reconhecimento da promessa de Deus de dar o seu primogênito para
salvar o povo perdido. No caso de Jesus era um reconhecimento do ato de Deus em
dar o Seu Filho ao mundo, e da dedicação do Filho à obra que vinha cumprir.
Depois da visita dos magos (Mt.2:1-12), pelos quais Deus chamou à atenção dos
lideres da nação judaica para o nascimento do seu filho, José e Maria brevemente
se refugiaram no Egito a fim de escapar à fúria de Herodes (Mt.2:13-18). Ao
voltar à Palestina, eles foram divinamente instruídos a fixarem-se na Galiléia
ao invés da Judéia, provavelmente a fim de evitar o estado de anarquia que
prevalecia na Judéia durante o reinado turbulento de Arquelau (Mt.2:19-23; Lc.2:39,
40). Com a idade de 12 anos um rapaz judeu deixava de ser considerado uma
criança e passava a ser um jovem. Como um "filho da lei" ele
tornava-se pessoalmente responsável em cumprir os requisitos da religião
judaica, e esperava-se que participasse nos seus serviços sagrados e festas. De
acordo com esta tradição, com a idade de 12 anos Jesus assistiu à Sua primeira
Páscoa, onde pela primeira vez deu evidências de uma compreensão da Sua própria
relação especial como Pai e da missão da Sua vida (Lc.2:41-50).
INÍCIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO
O batismo de Jesus e
unção do Espírito Santo, possivelmente na altura da Festa dos Tabernáculos no
outono de A.D. 27, foi para Ele um acto de consagração ao trabalho de toda a
Sua vida e que marcou o inicio do Seu ministério (Mt 3:13-17; cf. At 10:38). O
Pai publicamente declarou Jesus como o Seu único Filho (Mt 3:17), e João
Baptista reconheceu o sinal que lhe tinha sido dado para identificar o Cordeiro
de Deus (Jo 1:31-34). Após o Seu batismo Jesus retirou-se para o deserto a fim
de meditar na Sua missão. Aí o tentador O pressionou com tentações concebidas
para apelar aos sentidos, ao orgulho, e ao Seu próprio sentido de missão. Antes
de poder ensinar os homens Ele próprio tinha de vencer o tentador (Mt 4:1-11;
cf. Hb 2:18). Mais tarde Jesus voltou ao Jordão onde João Batista estava a
pregar (Jo 1:28-34), e pouco tempo depois reuniu à sua volta um pequeno grupo
de seguidores - João, André, Simão, Filipe e Natanael (Jo 1:35-51). O seu
primeiro milagre , em Canaã da Galileia (Jo,2:1-11), fortaleceu a sua fé n'Ele
como o Messias e deu-lhes uma oportunidade de testificar da sua nova fé a
outros.
MINISTÉRIO NA JUDÉIA
Na purificação do
Templo na altura da Páscoa na primavera seguinte, uns 6 meses depois do Seu
batismo, Jesus publicamente anunciou a Sua missão de limpar os corações dos
homens da corrupção do pecado (Jo.2:13-17). Desafiado pelas autoridades do
Templo devido a este ato, Ele apontou secretamente para a Sua morte na cruz
como o meio pelo qual se propunha a purificar o Templo do seu corpo (Jo.2:18-22).
A visita noturna de Nicodemos, um conselheiro chefe, deu a Jesus uma
oportunidade, no princípio do Seu ministério, de explicar o propósito da Sua
missão a um membro do Sinédrio (Jo.3:1-21) que era receptivo. Mais tarde
Nicodemos temporariamente frustrou os planos dos sacerdotes para destruir Jesus
(Jo.7:50-53). Deixando Jerusalém, Jesus ministrou durante um prolongado período
na Judéia (Jo.3:22). As pessoas juntavam-se em grandes multidões para O ouvir,
e o nível de popularidade gradualmente mudou de João para Jesus (Jo.4:1).
Quando o descontentamento surgiu entre os discípulos de João devido a esta
situação (Jo.3:25-26), Jesus, desejando evitar qualquer tipo de mal-entendidos,
calmamente cessou o Seu trabalho e retirou-se, durante algum tempo, para a
Galiléia (Jo.4:1-3). No entanto, Jesus tirou partido desta interrupção no
ministério da Judéia para preparar o caminho para o Seu mais tarde bem sucedido
ministério em Samaria e na Galiléia. Ao voltar a Jerusalém para a Páscoa. Jesus
curou um paralítico no tanque de Betesda no dia de Sábado, provavelmente o
pior, e mais famoso, caso ali presente (Jo.5:1-15). Os lideres judeus tinham
tido um ano completo para observar Jesus e avaliar a Sua mensagem, e Jesus sem
dúvida operou este milagre para os levar a tomar uma decisão visível. Acusado
pelos judeus de violar o Sábado, Jesus defendeu-se ao dizer: "Meu Pai
trabalha até agora, e eu trabalho também" (Jo.5:16-18). Eles tinham tido várias
provas do seu Messianismo: Tinham ouvido, e professado aceitar, a mensagem de
João Baptista - e João tinha declarado Jesus como o Filho de Deus (Jo.5:32-35; Jo.1:31, 34). Os muitos milagres que Jesus
tinha realizado durante o Seu ministério na Judéia (Jo.2:23), e particularmente
a cura do homem paralítico nesse mesmo Sábado, testificavam a Sua afirmação (Jo
5:36). O próprio facto de que Ele estava a fazer as obras de Seu Pai (Jo.5:36;
cf. Jo.5:17) testificavam que Ele tinha vindo do Pai. O próprio Pai tinha
declarado Jesus como sendo Seu Filho (Jo.5:37, 38). A prova suprema do
Messianismo de Jesus encontrava-se nos escritos de Moisés que eles professavam
aceitar e que seria o seu juiz caso O rejeitassem (Jo.5:39-47).
Os sacerdotes e juízes
certamente teriam assassinado Jesus mesmo se o tivessem ousado, mas o sentimento
popular era muito forte a seu favor ( Jo.5:16, 18). Eles, no entanto,
rejeitaram as suas alegações e ficaram determinados a tirar a Sua vida numa
altura futura (Jo.5:18). A partir daquela altura os autores dos Evangelhos freqüentemente
mencionavam espiões serem enviados para relatar tudo o que Jesus dizia e fazia,
demonstrando que estes sacerdotes e governantes estavam a tentar construir um
caso contra Ele (cf. Lc 11:54; Lc 20:20; etc.). Também, nesta altura, Herodes
Antipas prendeu João Batista (Lc 3:19, 20). Estes 2 eventos - a rejeição do
Sinédrio e a prisão de João Baptista - marcam o final do ministério na Judeia
(Mt 4:12; cf. Jo 7:1). Para evitar conflitos desnecessários com os professores
de Jerusalém, Jesus a partir dessa altura restringiu o Seu trabalho
principalmente à região da Galileia e, de facto, não voltou a Jerusalém até a
Festa dos Tabernáculos um ano e meio depois.
MINISTÉRIO NA GALILEIA
Os galileus eram
menos sofisticados e menos dominados pelos seu lideres do que os judeus da Judéia,
e as suas mentes estavam assim mais abertas a receber a verdade. Durante o
ministério na Galiléia o entusiasmo era tão grande que Jesus era, algumas
vezes, obrigado a esconder-Se a fim de evitar que as autoridades romanas
tivessem motivos para temer uma insurreição. Por algum tempo parecia que os Galileus
iam receber Jesus como o Messias. Jesus iniciou o seu trabalho na Galileia em
Nazaré, cujas pessoas O conheciam melhor e deveriam estar melhor preparadas
para o receber como o Messias (Lc 4:16-30). Na sinagoga no dia de Sábado Jesus
explicou-lhes a natureza e o propósito da Sua missão, mas eles recusaram-se a
aceitá-Lo e se propuseram a tirar-Lhe a vida.
Abandonando em Nazaré,
Jesus fez de Cafarnaum o centro da Sua obra na Galileia (Mt 4:13-17). Perto do
mar em uma manhã Jesus chamou Pedro e André, Tiago e João, para se unirem a Ele
como colaboradores e O seguirem a partir desse momento como discípulos a tempo
integral (Lc 5:1-11; cf. Mt 4:18-22). A popularidade de Jesus rapidamente subiu
a um nível que Jesus se sentiu compelido a deixar Cafarnaum por algum tempo e
trabalhar noutro local (Mc 1:28, 33, 37, 38). Então Jesus iniciou a Sua
primeira viagem pelas cidades e vilas da Galileia, proclamando que o
"Reino de Deus" estava "próximo" (Mc 1:14, 15; Lc 4:31,
43). Ao voltar a Cafarnaum, Ele curou o paralítico que foi descido do telhado
(Mc 2:1-12). Presente nessa altura para testemunhar o milagre estava uma
delegação de "Fariseus e doutores da lei" de todas as partes da
Judeia e da Galileia e também representantes das autoridades de Jerusalém (Lc
5:17) que tinham vindo investigar e interferir na Sua obra na Galileia. Ao
perdoar e curar o paralítico Jesus deu-lhes provas irrefutáveis que era o poder
divino que estava a operar, e que a Sua autoridade era divina (Jc 5:18-24). O
fracasso das tentativas de descreditar Jesus era evidenciado pela cada vez
maior popularidade que marcava o Seu trabalho (cf. Mc 3:7>>, 8).
Durante o intervalo
entre a primeira e a segunda viagem pela Galileia, Jesus ordenou 12 dos seus
seguidores para seres apóstolos (Mc 3:13-19). No mesmo dia (ver Lc 6:13-20) Ele
discursou o Sermão da Montanha, que era destinado principalmente aos Seus
discípulos, mas dado a ouvir a uma grande multidão (Mt 5 a Mt 7). Neste sermão,
que pode ser considerado como o Seu discurso inaugural como Rei do reino da
graça divina e como o passaporte para o Seu reino, Jesus explanou os seus
princípios fundamentais. Pouco tempo depois, Jesus partiu na Sua 2º viagem pela
Galileia (Lc 8:1-3), da qual o relatório é mais detalhado do que qualquer uma
das outras. No seu decorrer Jesus demonstrou o poder do Seu reino e o seu valor
para os homens. Começou em (Lc 7:11-17) e terminou em (Mc 5:21-43) com
demonstrações de poder sobre a morte. Jesus também demonstrou o Seu poder sobre
a natureza (Mt 8:23-27) e sobre demónios (Mt 12:22-45; Mc 5:1-20). Como o Rei
do reino da graça divina, Jesus podia libertar os homens do medo da morte, o
medo dos elementos da natureza, e do medo de demónios - que sumarizava os medos
populares daquela época.
No decurso desta
viagem Jesus deu o Seu sermão a partir do mar (Mt 13:1-53), numa série de
parábolas demonstrando os mesmos princípios que tinha ensinado de uma forma
mais formal no Sermão da Montanha. Na 3ª viagem pela Galileia Jesus enviou os
Doze, dois a dois, a fim de ganhar experiência em evangelismo pessoal (Mt 9:36
a Mt 11:1). Na sua ausência , juntamente com outros discípulos, Ele revisitou
Nazaré, onde os seus concidadãos O rejeitaram uma segunda vez (Mc 6:1-6). Esta
viagem terminou aproximadamente no tempo da Páscoa na primavera de A.D. 30. A
prova de poder divino no milagre dos pães e dos peixes (Mc 6:30-44) foi aceite
pelos 5.000 homens presentes como uma evidência indiscutível de que o há muito
aguardado Salvador estava entre eles. Aqui estava um homem que podia abastecer
exércitos inteiros com comida, que podia curar soldados feridos e ressuscitar
os mortos, e que podia conquistar as nações, restaurar o domínio para Israel, e
tornar a Judeia no Paraíso terrestre predito pelas profecias antigas. Eles
tentaram coroá-Lo, mas Jesus rejeitou (Jo 6:14, 15). Este foi o ponto de
viragem do Seu ministério. Após uma noite tempestuosa no mar (Mt 14:22-36)
Jesus retornou a Cafarnaum, onde deu o sermão sobre o Pão da Vida (Jo 6:25 a Jo
7:1). O povo que tinha idealizado Jesus como o governante de um reino terrestre
compreendeu agora que o Seu era um reino espiritual, e a maioria "voltou
atrás e não mais andou com Ele" (Jo 6:66). A opinião pública voltou-se
então contra Jesus na Galileia assim como tinha sido na Judeia um ano antes.
SUA RETIRADA
Jesus nesta altura
descontinuou a Sua obra pública para o povo da Galileia. Rejeitado pelos
lideres e pelo povo em geral, Ele chegou à conclusão que o Seu trabalho estava
rapidamente a chegar ao seu termo. Perante Ele desenhavam-se os contornos das
cenas do Seu sofrimento e morte, mas mesmo isso os Seus discípulos não
conseguiam compreender. Tal como a generalidade do povo, eles ainda tinham a
concepção do Seu reino como sendo um domínio terrestre. Repetidas vezes Jesus discutiu
o Seu Messiado e missão com eles numa tentativa de os preparar para o grande
desapontamento que eles estavam prestes a experimentar. Em Cesáreia de Filipo
(Mt 16:13-28), no monte da transfiguração (Mt 17:1-13), e enquanto se dirigiam
até lá (Mt 17:22, 23), Ele lhes explicou que como Messias tinha de sofrer e
morrer. Também, durante este período, Jesus retirou-se para as regiões não
judaicas da Fenícia (Mt 15:21-28), Cesareia de Filipo (Mt 16:13-28), e
Decápolis (Mc 7:31 a Mc 8:10), com a finalidade de despertar nos Seus
discípulos um sentido de responsabilidade pelos pagãos. A confissão de fé em
Cesareia de Filipo (Mt 16:13-20) marcou um importante ponto de viragem no
relacionamento dos discípulos com Jesus. A compreensão que eles tinham da Sua
missão tinha crescido durante o tempo da sua associação com Ele. Agora, pela
primeira vez deram sinais de uma compreensão mais madura e de um apreço por
essa missão.
MINISTÉRIO EM SAMARIA E PEREIA
No outono desse ano
Jesus, com os seus discípulos, assistiu à Festa dos Tabernáculos (Jo 7:2-13).
Esta foi a Sua primeira visita a Jerusalém desde a cura do paralítico no tanque
de Betesda e da Sua rejeição pelo Sinédrio 18 meses antes. A questão do
Messiado de Cristo estava agora patente na mente das pessoas, que sabiam também
da conspiração contra a Sua vida (Jo 7:25-31). Havia uma divisão de opinião bem
definida entre os que achavam que Jesus devia ser aceite como o Messias ou
condenado à morte (Jo 7:40-44). Quando uma tentativa abortada foi feita para
prender Jesus, Nicodemos silenciou os conpiradores (Jo 7:45-53).Outra tentativa
foi feita para Lhe preparar uma cilada (Jo 8:3-11). Quando Jesus ensinava no
Templo as autoridades judaicas novamente O desafiaram, e Ele em resposta
abertamente referiu-se a Deus como Seu Pai e se declarou ser o Enviado de Deus
- que resultou na pretensão deles em o apedrejar ali mesmo (Jo 8:12-59). No
entanto, Ele escapou (Jo 8:59) e aparentemente voltou brevemente à Galileia
antes de partir daí para a Sua última viagem para Jerusalém (cf. Lc 9:51-56).
Nos meses seguintes
Jesus trabalhou em Samaria e na Pereia, e durante este tempo enviou os Setenta
a realizar a sua missão (Lc 10:1-24). Pouco se sabe acerca da rota que Jesus
tomou, mas os relatos de Lucas mencionam as parábolas contadas e as
experiências vividas durante este período (Lc 9:51 a Lc 18:34). Jesus procurou
nessa altura atrair a atenção pública e mandou mensageiros adiante para
anunciar a Sua vinda (Lc 9:52; Lc 10:1). Ele estava a avançar para o cenário do
Seu grande sacrifício, e a atenção do povo tinha de ser dirigida para Ele.
Durante o Seu ministério na Pereia a multidão mais uma vez se aglomerou ao Seu
redor como nos primeiros dias do Seu ministério na Galileia (ver Lc 12:1). 3
meses antes da Páscoa Ele dirigiu-se a Jerusalém para assistir à Festa da
Dedicação (Jo 10:22). Mais uma vez, as autoridades O acossaram no Templo,
exigindo, "Se tu és o Cristo, dize-no-lo abertamente." (Jo 10:24).
Após uma breve discussão os judeus uma vez mais pegaram em pedras para O apedrejar
por se fazer passar por Deus (Jo 10:25-33). Pouco tempo depois procuraram
prendê-lo, mas mais uma vez Ele escapou das suas mãos e voltou à Pereia (Jo
10:39, 40). A morte de Lázaro poucas semanas antes da crucificação trouxe Jesus
de volta brevemente à proximidade de Jerusalém para o Seu supremo milagre, que
foi efectuado na presença de um número de líderes judeus e que providenciou
mais uma vez um prova irrefutável que os sacerdotes não podiam interpretar mal
ou negar (ver Jo 11:1-44). Este milagre atestou o selo de Deus ao trabalho de
Jesus como Messias, mas ao ser relatado aos líderes em Jerusalém (Jo 11:45,
46), eles determinaram afastar Jesus do caminho na primeira oportunidade que
tivessem (Jo 11:47, 53). Esta prova de poder sobre a morte era a prova suprema
de que na pessoa de Jesus, Deus tinha, de facto, enviado o Seu Filho ao mundo
para a salvação dos homens do pecado e da sua pena, a morte. Os saduceus, que
negavam a vida depois da morte, estavam agora indiscutivelmente alarmados, e
unidos com os fariseus numa determinação firme para silenciar Jesus (cf. Jo
11:47). Sem o desejo de apressar a crise antes da altura certa, Jesus
retirou-se mais uma vez de Jerusalém durante algum tempo (Jo 11:54).
MINISTÉRIO FINAL EM JERUSALÉM
Poucas semanas após a
ressurreição de Lázaro, Jesus mais uma vez se dirigiu a Jerusalém. Descansando
em Betânia no Sábado (ver Jo 12:1), Ele foi recebido na casa de Simão (Mt
26:6-13; cf. Lc 7:36-50). Aproximadamente nessa altura Judas foi ao palácio do
sumo-sacerdote com uma oferta para lhes entregar Jesus (Mt 26:14, 15). No
Domingo Jesus entrou triunfalmente em Jerusalém, manifestando publicamente ser
o Messias-Rei (Mt 21:1-11). A alegria das pessoas que tinham vindo a Jerusalém
para assistir à Páscoa foi estimulada até ao pico mais alto em que O aclamaram
como rei. Os discípulos de Jesus sem dúvida tomaram a Sua aceitação desta
homenagem como prova de que as suas esperanças estavam prestes a ser cumpridas,
e a multidão acreditava que a hora da sua emancipação dos romanos estava próxima.
Jesus compreendeu que esta atitude o levaria à cruz, mas era Seu propósito
dessa maneira chamar publicamente a atenção de todos para o sacrifício que
estava prestes a cometer. Na segunda-feira Ele limpou o Templo uma segunda vez
(Mt 21:12-16), assim repetindo no final do seu ministério o mesmo acto pelo
qual ele tinha iniciado o Seu trabalho 3 anos antes. Esta atitude constituiu um
desafio directo à autoridade dos sacerdotes e governantes. Quando eles
contestaram o Seu direito a agir daquela forma - "Com que autoridade fazes
tu estas coisas?" (Mt 21:23) - Jesus respondeu de uma forma tal que
revelou toda a sua incompetência em avaliar as Suas credenciais como Messias
(Mt 21:24-27). Através de uma série de parábolas (Mt 21: 28 a Mt 22:14) Ele
descreveu a direcção que os lideres Judeus estavam a seguir ao rejeitarem-No
como o Messias, e nas Suas respostas a uma série de questões que eles lhes
colocaram (Mt 22:15-46) refutou os Seus críticos de uma forma tal que nenhum
deles ousou questioná-Lo novamente (Mt 21:46).
Após publicamente ter
exposto o carácter corrupto dos escribas e dos fariseus, Jesus afastou-se do
Templo para sempre (Mt 23), declarando, "Eis aí abandonada vos é a vossa
casa" (Mt 23:38), uma vez que apenas no dia anterior Ele se tinha referido
ao Templo como a "minha casa" (Mt 21:13). Com esta declaração Jesus
deserdou a nação judaica do concerto que a ligava a Deus. Ele tomou o
"reino de Deus" da posse dos judeus a fim de o poder dar a "um
povo que dê os seus frutos" (Mt 21:43). Nessa noite Jesus retirou-se
juntamente com 4 dos seus discípulos (Mc 13:3) para o Monte das Oliveiras, onde
sublinhou o que se iria passar antes do estabelecimento do Seu reino visível na
terra (Mt 24; Mt 25). A quarta-feira da Semana da Paixão foi passada por Jesus
em privacidade com os Seus discípulos. Na quinta-feira à noite Ele celebrou a
Páscoa com eles, ao mesmo tempo instituindo a ordenança da Ceia do Senhor (Lc
22:14-30; Mt 26:26-29; Jo 13:1-20). Depois da ceia Ele procurou aconselhá-los
activamente em relação ao futuro e à Sua eventual volta (Jo 14 a Jo 16). Assim
que Ele entrou no Jardim do Getsémani o peso dos pecados do mundo caíram sobre
Ele (Mt 26:37) e aparentemente estava-Lhe vedado o acesso à luz da presença do
Pai, experimentando o resultado do pecado que é a eterna separação de Deus.
Torturado pelo medo de que Ele podia ser separado para sempre do amor do Pai,
que na Sua humanidade Ele podia não suportar o sofrimento que se avizinhava, e
de que seria rejeitado por aqueles que tinha vindo salvar, Ele foi tentado a
abandonar a Sua missão e deixar a raça humana sofrer as consequências (cf. Mt
26:39, 42). No entanto Ele bebeu a taça do sofrimento até a ultima gota. Na
altura em que Ele desfalecia, recebendo o sofrimento da morte para cada homem,
um anjo vindo do céu O fortaleceu a fim de suportar as horas de tortura que se
aproximavam (Mt 26:30-56; Lc 22:43).
Nessa noite Jesus foi
preso, e na manhã seguinte Ele apareceu primeiro perante as autoridades
(Jo18:13-24; Mt 26:57-75; Lc 22:66-71), e mais tarde perante Pilatos (Jo 18:28
a 19:6) e perante Herodes (Lc 23:6-12). Jesus foi condenado à morte pelos
judeus, e a sentença recebeu a relutante ratificação do procurador romano.
Nesse mesmo dia Jesus foi conduzido para ser crucificado (Jo 19:17-37). Pela
Sua morte na cruz Jesus pagou o preço do pecado e sustentou a justiça e
misericórdia de Deus. Aos pés da cruz o egoísmo e ódio do ser criado que
aspirou ser igual a Deus mas que ignorou Deus ao ponto de matar o Filho de
Deus, esteve face a face com o amor altruísta do Criador, que se interessou
tanto pelos seres que tinha criado que tomou a natureza de um escravo e morreu
a morte de um criminoso a fim de os salvar da sua maldade (ver Jo 3:16). A cruz
demonstrou que Deus podia ser ao mesmo tempo misericordioso e justo quando
perdoou aos homens os seus pecados (cf. Rm 3:21-26). A morte de Jesus na cruz
ocorreu sensivelmente na altura do sacrifício da tarde na sexta-feira, e a Sua
ressurreição ocorreu no domingo seguinte de manhã (Mt 27:45-56; Mt 28:1-15).
Depois da sua ressurreição Jesus tardou na terra durante algum tempo a fim de
que os Seus discípulos se pudessem familiarizar com Ele como um Ser
glorificado. As Suas aparições (Lc 24:13-45; Jo 20:19-21, 25; etc.),
autentificavam a ressurreição. Quarenta dias depois Ele ascendeu ao Pai, assim
terminando o seu ministério terrestre (Lc 24:50-53). "Eu subo para meu Pai
e vosso Pai", foram as Suas palavras (Jo 20:17). A sua ordem antes da
partida era a de que os Seus seguidores proclamassem as boas novas do evangelho
a todo o mundo (Mt 28:19, 20). A certeza de que Jesus tinha realmente saído do
túmulo e tinha ascendido ao Pai (Lc 24:50-53) deu um poder dinâmico ao
evangelho à medida que os apóstolos o proclamavam a todo o mundo conhecido na
sua geração (ver At 4:10; 2Pe 1:16-18; 1Jo1:1-3).
BOLETIM MÉDICO DAS ÚLTIMAS HORAS DE JESUS CRISTO
Relato aqui a
descrição das dores de Jesus feita por um grande estudioso francês, o médico
Dr. Barbet : dando a possibilidade de compreender realmente as dores de Jesus
durante a sua paixão. "Eu sou um cirurgião, e dou aulas há algum tempo.
Por treze anos vivi em companhia de cadáveres e durante a minha carreira
estudei a fundo anatomia. Posso portanto escrever sem presunção."
Jesus entrou
em agonia no
Getsemani - escreve
o evangelista Lucas
– orava mais
intensamente. "E seu
suor tornou-se como
gotas de sangue
a escorrer pela
terra". Lc.22:44. O
único evangelista que
relata o fato
é um médico,
Lucas . E
o faz com
a precisão dum
clínico. O suar
sangue, ou "hematidrose", é um fenômeno raríssimo. Se produz
em condições excepcionais: para provocá-lo
é necessário uma
fraqueza física,acompanhada de
um abatimento moral
violento causado por uma profunda
emoção, por um grande medo. O terror, o susto, a angústia
terrível de sentir-se carregando todos os pecados dos homens devem ter esmagado
Jesus. Tal tensão extrema produz o rompimento das finíssimas veias
capilares que estão
sob as glândulas
sudoríparas, o sangue
se mistura ao
suor e se
concentra sobre a pele, e então
escorre por todo o corpo até a terra.
Conhecemos a farsa do
processo preparado pelo Sinédrio hebraico, o envio de Jesus a Pilatos e o
desempate entre o procurador romano e Herodes. Pilatos cede, e então ordena a
flagelação de Jesus. Os soldados despojam Jesus e o prendem pelo pulso a uma
coluna do pátio. A flagelação se
efetua com tiras
de couro múltiplas
sobre as quais
são fixadas bolinhas
de chumbo e
de pequenos ossos. Os
carrascos devem ter
sido dois, um
de cada lado,
e de diferente
estatura. Golpeiam com
chibatadas a pele,
já alterada por
milhões de microscópicas
hemorragias do suor
de sangue. A
pele se dilacera
e se rompe;
o sangue espirra.A
cada golpe Jesus
reage em um
sobressalto de dor. As forças se esvaem; um suor frio lhe
impregna a fronte, a cabeça gira em uma vertigem de náusea, calafrios
lhe correm ao
longo das costas.
Se não estivesse
preso no alto
pelos pulsos, cairia em uma poça de sangue.
Depois o escárnio da
coroação. Com longos espinhos, mais duros que aqueles da acácia, os algozes
entrelaçam uma espécie de capacete e o aplicam sobre a cabeça. Os espinhos
penetram no couro cabeludo fazendo-o sangrar (os cirurgiões sabem o quanto
sangra o couro cabeludo).
Pilatos, depois de
ter mostrado aquele homem dilacerado à multidão feroz, o entrega para ser
crucificado. Colocam sobre
os ombros de
Jesus o grande
braço horizontal da
Cruz; pesa uns
cinqüenta quilos. A
estaca vertical já está
plantada sobre o
Calvário. Jesus caminha
com os pés
descalços pelas ruas
de terreno irregular,
cheias de pedregulhos.
Os soldados o
puxam com as
cordas. O percurso,
é de cerca
de 600 metros.
Jesus, fatigado, arrasta
um pé após
o outro, freqüentemente cai sobre os joelhos. E os
ombros de Jesus estão cobertos de chagas. Quando ele cai por terra, a viga lhe
escapa, escorrega, e lhe esfola o dorso.
Sobre o Calvário
tem início a
crucificação. Os carrascos
despojam o condenado,
mas a sua
túnica está colada nas chagas e tirá-la é atroz. Alguma
vez vocês tiraram
uma atadura de
gaze de uma
grande chaga? Não
sofreram vocês mesmos
esta experiência, que
muitas vezes precisa
de anestesia? Podem
agora vos dar
conta do que se trata. Cada fio de tecido adere à carne viva: ao levarem
a túnica, se laceram as terminações
nervosas postas em
descoberto pelas chagas.
Os carrascos dão
um puxão violento.
Como aquela dor atroz não provoca uma síncope? O sangue começa a escorrer. Jesus é deitado
de costas, as suas chagas se incrustam de pé e pedregulhos. Depositam-no sobre
o braço horizontal da cruz. Os algozes tomam as medidas. Com uma broca, é feito
um furo na
madeira para facilitar
a penetração dos
pregos; horrível suplício! Os carrascos pegam um prego (um
longo prego pontudo e quadrado), o apoiam sobre o pulso de Jesus, com um golpe
certeiro de martelo o plantam e o rebatem sobre a madeira. Jesus deve ter
contraído o rosto assustadoramente. No mesmo instante o seu pólice, com um
movimento violento se posicionou
opostamente na palma
da mão; o nervo
mediano foi lesado.
Pode-se imaginar aquilo que Jesus
deve ter provado; uma dor lancinante, agudíssima, que se difundiu pelos dedos,
e espalhou-se, como uma língua de fogo, pelos ombros, lhe atingindo o cérebro.
Uma dor mais insuportável que um homem possa provar, ou seja, aquela produzida
pela lesão dos grandes troncos nervosos. De sólido provoca uma síncope e faz
perder a consciência. Em Jesus não. Pelo menos se o nervo
tivesse sido cortado! Ao
contrário (constata-se experimentalmente com freqüência) o nervo foi destruído
só em parte: a lesão do tronco nervoso permanece
em contato com o prego:
quando o corpo
for suspenso na
cruz, o nervo se esticará fortemente como uma corda de violino esticada
sobre a cravelha. A cada solavanco, a
cada movimento, vibrará despertando dores dilacerantes. Um suplício que durará
três horas. O carrasco e seu ajudante empunham a extremidade da trava; elevam
Jesus, colocando-o primeiro sentado e depois em
pé; consequentemente fazendo-o
tombar para trás,
o encostam na
estaca vertical. Depois
rapidamente encaixam o
braço horizontal da
cruz sobre a
estaca vertical. Os ombros da vítima esfregaram dolorosamente
sobre a madeira
áspera. As pontas cortantes da
grande coroa de espinhos o laceraram o crânio. A pobre cabeça de Jesus
inclinou-se para frente, uma vez que a espessura do capacete o impedia de
apoiar-se na madeira. Cada vez que o mártir levanta a cabeça, recomeçam
pontadas agudíssimas. Pregam-lhe os
pés. Ao meio-dia Jesus tem
sede. Não bebeu desde
a tarde anterior.
As feições são
impressas, o vulto
é uma máscara
de sangue. A boca está semi-aberta e o
lábio inferior começa a pender. A
garganta, seca, lhe queima, mas ele não pode engolir. Tem sede. Um soldado lhe
estende sobre a ponta de uma vara, uma esponja embebida em bebida ácida, em uso
entre os militares. Tudo aquilo é uma tortura atroz. Um estranho fenômeno se
produz no corpo de Jesus. Os músculos
dos braços se enrijecem em
uma contração que
vai se acentuando:
os deltóides, os
bíceps esticados e
levantados, os dedos
se curvam. Se diria um
ferido atingido de
tétano, presa de
uma horrível crise
que não se
pode descrever. A isto que
os médicos chamam
tetania, quando os
sintomas se generalizam:
os músculos do
abdômen se enrijecem
em ondas imóveis, em seguida aqueles entre as
costelas, os do pescoço, e os respiratórios. A respiração se faz, pouco a
pouco mais curta.
O ar entra com um
sibilo, mas não
consegue mais sair.
Jesus respira com
o ápice dos
pulmões. Tem sede de ar: como
um asmático em
plena crise, seu
rosto pálido pouco
a pouco se
torna vermelho, depois
se transforma num
violeta purpúreo e
enfim em cianítico.
Jesus atingido pela asfixia, sufoca. Os pulmões cheios de ar não podem
mais esvaziar-se. A fronte está impregnada de
suor, os olhos
saem fora de
órbita. Que dores
atrozes devem ter
martelado o seu crânio! Mas o que
acontece? Lentamente com um esforço sobre-humano, Jesus tomou um ponto de apoio
sobre o prego dos pés. Esforçando-se a pequenos golpes, se eleva aliviando a
tração dos braços. Os músculos do tórax
se distendem. A respiração se torna mais ampla
e profunda, os pulmões se esvaziam e o rosto recupera a
palidez inicial. Porque este esforço?
Porque Jesus quer falar: "Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que
fazem". Logo em seguida o corpo
começa afrouxar-se de
novo, e a
asfixia recomeça. Foram transmitidas sete frases
pronunciadas por ele
na cruz: cada
vez que quer
falar, deverá elevar-se
tendo como apoio o prego dos pés, inimaginável! Enxames de moscas, grandes moscas verdes e
azuis, zunem ao
redor do seu
corpo; irritam sobre o seu rosto,
mas ele não pode enxotá-las. Pouco
depois o céu escurece,
o sol se
esconde: de repente
a temperatura se
abaixa. Logo serão três da
tarde. Jesus luta sempre de vez em
quando se eleva
para respirar. A asfixia periódica do infeliz que está
destroçado. Uma tortura que dura três horas. Todas as suas dores, a sede, as
cãibras, a asfixia, o latejar dos nervos medianos, lhe arrancaram um lamento:
"Meu Deus, meu Deus, porque
me abandonastes?". Jesus
grita: "Tudo está
consumado!". Em seguida
num grande brado disse: "Pai,
nas tuas mãos entrego o meu espírito". E morre. "Ele fez tudo isso por amor a mim e a
você! E você, o que faz por ele?"
CRISTO NA ETERNIDADE, ANTES DO TEMPO
A verdade com
respeito à Pessoa do Senhor Jesus, Filho de Deus, é simples e profunda. Ela se
encontra revelada na Palavra de Deus, e podemos conhecê-la mediante a revelação
que nos é dada pelo seu Espírito Santo. Há que se considerar que esta revelação
sobrepuja a inteligência humana; a fé, contudo, se apropria das declarações da
Sagrada Escritura, você deve adorá-lo, pois Ele é o único Deus.
O DEUS ETERNO:
- “No principio era o
Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus” (João 1:1). - “...pois
ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação ser igual a Deus” (Fp.2:6).
Desde a eternidade,
antes do tempo, o Senhor Jesus Cristo já existia não como Filho, mais como o
Deus eterno, o todo poderoso, Rei de reis e Senhor de senhores, imagem do Deus
invisível, podemos dizer, corpo espiritual do grande Espírito Santo ( “ Ele é o grande Eu Sou”). Ele, portanto, é
sem início, existe eternamente. Ele é o Deus
Pai e Deus o mesmo Espírito
Santo. Que são ofícios de um único Deus, Ele se fez filho, fecundando um ovulo
na virgem, gerado pelo Espírito Santo, Gene de Deus(germe ou linhagem) este é o
maior milagre do evangelho, Deus em carne e ossos. E o verbo se fez carne e
habitou entre nós, e vimos sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio
de graça e verdade. (Jo.1:14)
-“Ninguém jamais viu
a Deus; o Deus unigênito, que está no seio do Pai, é quem o revelou” (Jo.1:18).
-“Tu és o Cristo, o
Filho do Deus vivo” (Mt.16:16).
-“. . .me amaste antes
da fundação do mundo” (Jo.17:24).
Cristo não é Filho
desde toda a eternidade. Mas o fato dEle se tornar Filho implica um começo,uma posição inferior em relação
ao Pai (o Espírito Santo, seu Pai não é verdade)” Porque veio como homem 100%
homem, tabernáculo do Santo Espírito (o Pai) (1 Jo.4:9).
-“A si mesmo se
esvaziou, assumindo a forma de servo” (Filipenses 2:7).
-“E o Verbo se fez
carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória,
glória como do unigênito do Pai” (Único gerado de Deus,Gene de Deus)
At.20:28);(João 1:14).
-“Mas acerca do Filho
[diz]: O teu trono, ó Deus, é para todo o sempre” (Hebreus 1:8).
Quando o Filho de Deus
se tornou homem, ocultou a glória de Sua divindade. A si mesmo se esvaziou; do
contrário, o homem não teria suportado Sua presença. Deus escondido no véu da
carne de Jesus.(Êxodo.33:20-23). Apesar disso, permaneceu como o Filho de Deus,
até cumprir seu ofício de redentor. Como tal, é, até consumar seu ofício Redentor/Intercesor(Hb.9:11-15);
(João 1:18), onisciente (João 18:4) e onipotente (João 18:6). Ele é Deus
ressurreto e está vivo, e por
toda a eternidade.
O FILHO DE DEUS, (O HOMEM JESUS) GERADO PELO ESPÍRITO
SANTO
-“Tu és meu Filho,
eu, hoje, te gerei” (Salmo 2:7)
-“Descerá sobre ti o
Espírito Santo, e o poder do Altíssimo te envolverá com a sua sombra; por isso,
também o ente santo que há de nascer será chamado Filho de Deus” (Lucas 1:35).
O fato de que o
Senhor Jesus tenha sido gerado por Deus o Espírito Santo é também uma razão
para que seja chamado Filho de Deus. Tal como havia sido anunciado no Antigo
Testamento, Maria assim O recebeu (Lucas 1:35), Natanael O reconheceu (João
1:49), o cego de nascimento O adorou (João 9:35-38), e Tomé dirigiu-se a ele
depois de Sua ressurreição (João 20:28).
JESUS, FOI PERFEITAMENTE HOMEM
Um homem que nasceu e viveu aqui na terra
-“O Filho do Homem
veio buscar e salvar o perdido” (Lc19:10).
Há 2000 anos, o Filho
de Deus veio a ser de fato homem em Belém. Tinha um espírito humano (João
13:21), uma alma humana (12:27) e um corpo humano (2:2 1).
Teve fome (Mateus
21:18), esteve cansado (João 4:6). Como homem, tinha que andar de um lugar para
outro (João 4:4) por mais que, como Deus, fosse sempre onipresente. Em
Marcos.13:32 está escrito que nem os anjos, nem mesmo o Filho conhecem o dia e
a hora da vinda do Filho do homem. Ele disse isso como homem na posição de
Servo e de Profeta. Como Deus, contudo, é onisciente. Estas coisas vão além de
nosso entendimento humano, mas a fé O considera como sendo perfeitamente homem,
sem esquecer jamais que é, ao mesmo tempo, eternamente Deus.
(Rm.9:5);(Hb.13:8).
UM HOMEM SEMELHANTE A NÓS, MAS SEM PECADO
-‘Nele não existiu
pecado” (1 Jo.3:5).
Exteriormente, o
Senhor Jesus não se distinguia dos demais homens, nos quais habita o pecado (Rm.8:3).
Contudo, nEle não existe pecado. Não podia pecar nem cometeu pecado algum. Por
isso, o céu se abriu duas vezes sobre Ele, no princípio e no final de seu
ministério (ofício) como homem aqui na terra. “Foi ouvida uma voz dos céus: Tu
és o meu Filho amado, em ti me comprazo (Mc.1:11; veja também 9:7).
UM HOMEM QUE MORREU E RESSUSCITOU
-“Por isso, o Pai me
ama, porque eu dou a minha vida para a reassumir” (Jo.10:17). Jesus foi até o Gólgota e, como homem, deixou
Sua vida. Sabemos porquê! Ali cumpriu a obra da redenção a fim de que
pudéssemos ser salvos. (Ofício redentor Is.53) Realmente morreu. Quanto a Seu
espírito e alma, entrou no paraíso (Lucas 23:43); quanto a Seu corpo, foi
colocado na sepultura (João 19:42). Depois de três dias, ressuscitou
corporalmente. Como homem ressuscitado, foi visto por Cefas, logo pelos doze, e
depois por mais quinhentos irmãos de uma só vez (1 Co.15:5-6).
DEPOIS DE SUA RESSURREIÇÃO, JESUS SUBIU AO CÉU.
Depois de Sua
ressurreição, Jesus subiu ao céu. Agora está ali assentado, não como homem
glorificado, mas como o Deus todo poderoso, no seu lugar no ceú,seu trono de
glória à destra(no Poder) de Deus, voltará para levar Consigo os Seus e
introduzi-los na vida eterna.(Jo.14.1-29) Logo aparecera ao mundo em glória, o
todo poderoso(Ap.1:7-8) exercerá o juízo (Apocalipse 14:14) e, segundo (1Co
15:19-28), vemos claramente que seu ofício como homem/ Salvador/Filho,redentor/intercessor,
se encerará, começará o juízo de Deus, e
a vida eterna, por toda a eternidade permanecerá eternamente seu reino não tem
fim. Podemos dizer que deixou Sua vida como homem pelo poder de Deus. Também
pelo mesmo poder divino ressuscitou como homem, pelo poder de Deus subiu ao céu
(Efésios 4:10). E agora está assentado à direita (destra,Poder) da Majestade, Deus
bendito eternamente (Rm.9:5;Hb.13:8); (Hebreus 1:3). O Senhor Jesus Cristo é
Deus eternamente, sem princípio, sem fim,alfa e ômega, porque SENHOR é Pai,
JESUS é Filho e CRISTO é Espírito Santo.
Permanece eternamente. Estas são verdades fundamentais das Sagradas Escrituras.
Não somente algumas passagens confirmam isso, mas toda a Palavra de Deus. Tal é
a doutrina de Cristo. (2 João 7-11).
CRISTOLOGIA
O Jesus Cristo é o
próprio Deus, que encarnou como homem e o único que pode salvar o ser humano de
sua condição pecaminosa. Para nós, cristão e que já entregamos a nossa vida a
Jesus, não temos dúvidas quanto á sua natureza: Ele é o único Deus, é o Pai, Filho
e Espírito Santo, não três pessoas, formando uma suposta trindade. Mais são ofícios, manifestações, tipificações
de um único Deus. Sabemos e cremos que ele tomou a forma humana morreu em nosso
lugar, para que a nossa dívida de pecado fosse paga. E isto é lindo! Isto é o
tão falado, proto Evangelho pregado por Deus o Espírito Santo(Espírito de Cristo) em Gn.3:15 superação Divina,
glória a Deus nas mais excelsas alturas. Porque Deus é Espírito e espírito não
tem sangue, Isto foi Jesus quem falou (Lc.24:39) e sem derramamento de sangue
não hã remissão de pecado.(Rm.3:25)
Embora creiamos
nisto, existem duas principais razões pelas quais devemos estudar a verdade
sobre Cristo, e a necessidade de conhecermos o que a Bíblia fala do Senhor
Jesus. Para fins de ordem, costumam dizer que Jesus é a segunda pessoas da
Trindade, como que exista uma hierarquia entre o Pai, o Filho e o Espírito
Santo. Jesus reivindicou a natureza divina – Jo.8:58; 10.30; 17.5. Esta é a
maior prova de sua divindade porque ou ele seria louco, e isto ficaria provado
após sua morte. Se um louco vivo tem poucos seguidores, que dirá de um morto!
Ou ele era o que ele disse que era, ficando provado pela sua ressurreição,
testificada por mais de quinhentas pessoas e pelos guardas que aceitaram
suborno para dizer que seu corpo fora roubado. (os judeus violaram o sábado,
quebraram sua doutrina, vejam, Mt.27:62-66,e mentiram Mt.28:11-15,quebraram
novamente a lei e os mandamentos,Ex.20:16).
ATRIBUTOS DIVINOS. JESUS POSSUI ATRIBUTOS QUE PROVAM QUE
ELE É DEUS.
Onipresença - Mt
28.20; Ef 1.23
Onipotência - Jo
5.19
Onisciência - Jo
16.30; 21.17
Eternidade -
Jo 1.1; 8.58; 17,5
Imutabilidade - Hb
1.12; 13.8
Além disso, Jesus
realiza obras Divinas, o que por analogia faz dele Deus.
Jesus como
Criador - Jo 1.3; Cl 1.16
Prerrogativa de
perdoar pecados - Mt 9.2; Lc 7.47
Alguns nomes atribuídos
a Deus no Velho Testamento também são atribuídos a Jesus. Vale lembrar que
neste contexto o nome tem tudo a ver com o caráter, a natureza da pessoa:
Alfa e Omega (o
princípio e o fim de tudo) - Ap 22.13
“Eu Sou” - Jo
8.58
Emanuel (Deus
Conosco) Mt 1.22
Senhor - Mt
7.21
Deus - Jo
1.1; 2 Pe 1.1, Jo 20.21
JESUS É HOMEM
Todo o mundo conhece
a história do nascimento de Jesus. Através da Bíblia acompanhamos o seu
nascimento e seu crescimento – Mt 1.18-2.11; Lc 1.30-38; 2.50-52. Jesus possuía
corpo humano – Mt 26.12; Jo 2.21, intelecto e vontade – Mt 26.38; Mc 2.8. Como
qualquer um de nós, sentiu cansaço – Jo 4.6, fome – Mt 4.2; 21.18, sede – Jo
19.28 e foi tentado – Mt 4; Hb 2.18.
A KENOSIS DE JESUS, O CRISTO – FILIPENSES.2-7.
A palavra
literalmente significa esvaziamento, ou seja, Cristo esvazio-se do exercício de
seus atributos divinos, mas não de sua natureza e prerrogativas divinas. Em
todo o momento, quando encarnado, Jesus tinha consciência da sua natureza
divina. A união das duas naturezas de Cristo em uma só substância pessoal é
chamada de Hipostática. Todos os seus atos e qualidades podem ser atribuídos às
duas naturezas. De outra forma, as duas naturezas são inseparáveis. Fp 2:5-11 “ De sorte que haja em vós este sentimento
que há também em Cristo Jesus, o qual, sendo em a forma de Deus, não considerou
o ser igual a Deus coisa a que se devia aferrar, mas fez a si mesmo de nenhuma
reputação, a forma de servo havendo tomado, havendo sido feito na semelhança de
homens; e, na figura havendo sido achado como um homem, humilhou-se a si mesmo
havendo se tornado obediente até a morte, morte mesmo de uma cruz. Por isso,
também Deus altamente lhe exaltou, e lhe deu um nome que é sobre todo nome;
para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na
terra, e debaixo da terra, e toda a língua confesse que Jesus Cristo é Senhor,
para glória de Deus o Pai.”
CRISTO DEIXOU A GLÓRIA DO CÉU.
Jo.17:5 - E agora glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti
mesmo, com aquela glória que tinha contigo antes que o mundo existisse.
2Co.8:9 - Porque já sabeis a graça de
nosso Senhor Jesus Cristo que, sendo rico, por amor de vós se fez pobre; para
que pela sua pobreza enriquecêsseis.
"Fez a si mesmo
de nenhuma reputação": A excelente "Almeida Corrigida e Revisada,
Fiel ...", traduz kenoo por "esvaziou", mas isto pode levar a
doutrinas errôneas por isso devemos preferir
o que os dedicados crentes e eruditos ponderadamente traduziram na King James
Bible: "fez a si mesmo de nenhuma reputação". Note como isto casa com
a explicação do próprio texto: Cristo não se importou com sua reputação, mas
"esvaziou-se a si próprio" apenas no sentido de se fazer de nenhuma fama
ao tomar a forma de servo! Há artigos de grandes eruditos em Grego justificando
esta tradução. Lembre que o Texto Grego não tem vírgulas, e releia Fp.2:7.
- Mesmo que a
tradução fosse "esvaziou-se a si mesmo", notemos que: - Há grave erro
no ensino que: "Cristo, enquanto aqui na terra, voluntariamente despiu-se,
ficou sem seus atributos relativos de divindade (onisciência, onipotência,
onipresença), enquanto retendo seus atributos imanentes (santidade, amor, verdade)".
Os argumentos contrários a esta teoria são:
Isto implicaria que
Cristo, enquanto aqui na terra, ficou algo menos que pleno, real Deus. Mas nem
por 1 segundo Cristo foi (nem é, ou será) sequer 1 mm menos que 100% Deus! Jo
1:1; 2Co 4:4; Cl 1:15; 2:9; He 1:3.
João 1:1: "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o
Verbo era Deus."
2Co 4:4: "Nos quais o deus deste século
cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do
evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus."
Cl 1:15: "O qual
é imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação;"
Cl 2:9: "Porque
nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade;"
Heb 1:3: "O qual, sendo o resplendor da
sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa, e sustentando todas as coisas
pela palavra do seu poder, havendo feito por si mesmo a purificação dos nossos
pecados, assentou-se à destra da majestade nas alturas;"
Há erro, mesmo que
menos grave, no ensino que: "Cristo, mesmo nunca deixando de ser 100%
Deus, nunca chegando a ter 1 mm a menos de nenhum dos seus atributos de
divindade, voluntariamente deixou, aqui na terra, de exercer, usar alguns
desses atributos: Onipresença Jo 11:14-15. Onisciência Mc 13:32; Lc 8:45-46.
Onipotência Lc 5:19-20." Os defensores desta teoria alegam os versos:
Jo 11:14-15: "Então Jesus disse-lhes
claramente: Lázaro está morto; (15) E folgo, por amor de vós, de que eu lá não
estivesse, para que acrediteis; mas vamos ter com ele."
Mc 13:32: "Mas daquele dia e hora nenhum
homem sabe, nem mesmo os anjos que estão no céu, nem mesmo o Filho, senão o
Pai."
Lc 8:45-46: "E
disse Jesus: Quem é que me tocou? E, negando todos, disse Pedro e os que
estavam com ele: Mestre, a multidão te aperta e te oprime, e dizes: Quem é que
me tocou? (46) E disse Jesus: Alguém me tocou, porque bem conheci que de mim
saiu virtude."
Lc 5:19-20: "E,
não achando por onde o pudessem levar, por causa da multidão, subiram ao
telhado, e por entre as telhas o baixaram com a cama, até ao meio, diante de
Jesus. (20) E, vendo ele a fé deles, disse-lhe: Homem, os teus pecados te são
perdoados."
Mas os argumentos
contrários a esta teoria são:
- Isto poderia ser
possível para onipresença e onipotência, mas é impossível que se decida não
saber o que já se sabe!!!
- Lc 8:45-46 é apenas
antropomorfismo, Cristo rebaixando-se a falar em termos das limitações dos
homens (como Deus perguntando a Adão "onde estás?" Gn 3:9, etc.).
Gn 3:9: "E chamou o SENHOR Deus a Adão, e
disse-lhe: Onde estás?"
- Em Mc 13:32
("Mas daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos que estão no céu, nem
o Filho, senão o Pai.") o contexto é Filho do homem, Cristo como o homem
perfeito, representando a humanidade.
A posição correta é
que, como representante perfeito da humanidade e pelo ângulo da sua natureza
humana perfeita, Cristo podia dizer que não era onisciente, não sabia do dia e
da hora. Mas, na realidade, sua pessoa integral sempre foi e é e será
onisciente, Cristo sempre soube qual será aquele dia e hora, pois sua
inseparável e indesligável natureza divina é onisciente "Sendo em a forma de Deus" não quer
dizer que Deus Pai tem uma forma física (a mesma que Cristo também tinha, mesmo
antes da encarnação). Quer dizer que o Verbo tinha a natureza permanente,
essencial, interna, verdadeira e total de Deus o Pai. "Não teve por usurpação o ser igual a
Deus" pode ser traduzido "não considerou o ser igual a Deus coisa a
que se devia aferrar." Cristo não considerou a manifestação da sua
divindade no céu como um tesouro a que devia se agarrar e reter a todo custo.
Na sua encarnação ele não se preocupou em reter nada dessa
manifestação."Havendo sido feito na semelhança de homens" (Ver Jo
1:14; Rm 1:3; Gl 4:4; He 2:14,17) e "a forma de servo havendo tomado"
(Ver Is 42:1; 49:5-7; Mt 20:28) Este fato absolutamente estonteante não pode
ser mesmo remotamente apreendido pela mente humana: o infinito e santo Criador
se fez semelhante às suas criaturas finitas e pecadoras (todavia sem ser
contaminado pelo pecado)! E. além disso, se fez um humilde servo! Oh, o amor de
Deus! Is.11:1 diz "... brotará um rebento do trono de Jessé...", não
diz "do Rei Daví", mas "de Jessé", um pobre camponês!
João 1:14: "E o
Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do
unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade."
Rom 1:3: "Acerca
de seu Filho, que nasceu da descendência de Davi segundo a carne,"
Gal 4:4: "Mas,
vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido
sob a lei,"
Heb 2:14,17: "E, visto como os filhos participam
da carne e do sangue, também ele participou das mesmas coisas, para que pela
morte aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo;" (17)
"Por isso convinha que em tudo fosse semelhante aos irmãos, para ser
misericordioso e fiel sumo sacerdote naquilo que é de Deus, para expiar os
pecados do povo."
Is.42:1: "Eis
aqui o meu servo, a quem sustenho, o meu eleito, em quem se apraz a minha alma;
pus o meu espírito sobre ele; ele trará justiça aos gentios."
Is.49:5-7: "E
agora diz o SENHOR, que me formou desde o ventre para ser seu servo, para que
torne a trazer Jacó; porém Israel não se deixará ajuntar; contudo aos olhos do
SENHOR serei glorificado, e o meu Deus será a minha força. (6) Disse mais:
Pouco é que sejas o meu servo, para restaurares as tribos de Jacó, e tornares a
trazer os preservados de Israel; também te dei para luz dos gentios, para seres
a minha salvação até à extremidade da terra. (7) Assim diz o SENHOR, o Redentor
de Israel, o seu Santo, à alma desprezada, ao que a nação abomina, ao servo dos
que dominam: Os reis o verão, e se levantarão, como também os príncipes, e eles
diante de ti se inclinarão, por amor do SENHOR, que é fiel, e do Santo de
Israel, que te escolheu."
Mt.20:28: "Bem
como o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir, e para dar a
sua vida em resgate de muitos."
"Humilhou-se a
si mesmo..." O Verbo eterno se pôs na posição de Filho, de Servo,
submeteu-se à autoridade, limitou-se, humilhou-se.. . Como Hb.5:8 ("...
aprendeu a obediência...") + Mt 26:39,42 ("... todavia, não seja como
eu quero, mas como tu queres...") e 1Pe.2:21-24 contrastam com Lúcifer em
Is.14:13-14 ("...Eu subirei ao céu; acima das estrelas de Deus exaltarei o
meu trono... e serei semelhante ao Altíssimo...)! Cristo "se fez obediente até a
morte"! Mt 26:39; Jo 10:18; He 5:8; 12:2. Mt.26:39: E, indo um pouco mais
para diante, prostrou-se sobre o seu rosto, orando e dizendo: Meu Pai, se é
possível, passe de mim este cálice; todavia, não seja como eu quero, mas como
tu queres. João 10:18: Ninguém ma tira de mim, mas eu de mim mesmo a dou; tenho
poder para a dar, e poder para tornar a tomá-la. Este mandamento recebi de meu
Pai. Heb 5:8: Ainda que era Filho, aprendeu a obediência, por aquilo que
padeceu. Heb 12:2: Olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo
gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e
assentou-se à destra do trono de Deus. Cristo morreu "morte mesmo de uma
cruz", a pior, a mais degradante morte, física e judicialmente. Ver Sl 22:1,6-8,11-18;
Is 53:2-12; Gl 3:13. Sl.22:1: Deus meu,
Deus meu, por que me desamparaste? Por que te alongas do meu auxílio e das
palavras do meu bramido? Sl.22:6-8: Mas eu sou verme, e não homem, opróbrio dos
homens e desprezado do povo. (7) Todos os que me vêem zombam de mim, estendem
os lábios e meneiam a cabeça, dizendo: (8) Confiou no SENHOR, que o livre;
livre-o, pois nele tem prazer. Sl.22:11-18: Não te alongues de mim, pois a
angústia está perto, e não há quem ajude. (12) Muitos touros me cercaram; fortes
touros de Basã me rodearam. Touros de Basã: Basã é uma região citada muitas vezes na Bíblia (
Js 12:4, Dt 32:4, Ez 39:18, Mq 6:14 e
7:14) Era terra de gigantes e de pastos de alta qualidade. Aliás, em Basã a
agricultura e pecuária eram admiráveis por causa da qualidade da terra. Touros de Basã, portanto equivalem a touros
fortes, robustos, bem alimentados. O profeta Ezequiel faz uma metáfora sobre os
poderosos opressores de sua época utilizando os touros de Basã: “Comereis a
carne dos poderosos e bebereis o sangue dos principais da terra, dos carneiros,
dos cordeiros, dos bodes e dos bezerros, todos engordados em Basã” Ez 39:18. O
pastor americano Gordon Robertson diz que foi incomodado por muitos anos com
essa expressão: “touros de Basã” e que finalmente após anos de busca encontrara
o significado do verso. " Tenho lutado com isso há muito tempo, e eu
finalmente consegui em uma tradução do hebraico, uma tradução rabínica ortodoxa
a partir de um grupo chamado Art Vá fora de Nova York. Basã é um lugar em
Israel, onde têm pastagens muito boas. E assim, os touros ficam grandes e
musculosos, aqui é uma descrição visual dos soldados romanos. Mais o mais
importante do verso é a palavra "cercaram", a tradução do hebraico
diz que significa "coroaram-me". Esta é uma forte descrição da coroa
de espinhos: "E os soldados o levaram dentro à sala, que é a da audiência,
e convocaram toda a corte e vestiram-no de Púrpura, e tecendo uma coroa de
espinhos, lha puseram na cabeça. E começaram a saudá-lo, dizendo: "Salve,
Rei dos judeus!". (13) Abriram contra mim suas bocas, como um leão que
despedaça e que ruge. (14) Como água me derramei, e todos os meus ossos se
desconjuntaram; o meu coração é como cera, derreteu-se no meio das minhas
entranhas. (15) A minha força se secou como um caco, e a língua se me pega ao
paladar; e me puseste no pó da morte. (16) Pois me rodearam cães; o ajuntamento
de malfeitores me cercou, traspassaram-me as mãos e os pés. (17) Poderia contar
todos os meus ossos; eles vêem e me contemplam. (18) Repartem entre si as
minhas vestes, e lançam sortes sobre a minha roupa. Is. 53:2-12 (2) Porque foi subindo como renovo
perante ele, e como raiz de uma terra seca; não tinha beleza nem formosura e,
olhando nós para ele, não havia boa aparência nele, para que o desejássemos.
(3) Era desprezado, e o mais rejeitado entre os homens, homem de dores, e
experimentado nos trabalhos; e, como um de quem os homens escondiam o rosto,
era desprezado, e não fizemos dele caso algum. (4) Verdadeiramente ele tomou
sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o
reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. (5) Mas ele foi ferido por
causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades; o
castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos
sarados. (6) Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava
pelo seu caminho; mas o SENHOR fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos.
(7) Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a sua boca; como um cordeiro foi
levado ao matadouro, e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, assim
ele não abriu a sua boca. (8) Da opressão e do juízo foi tirado; e quem contará
o tempo da sua vida? Porquanto foi cortado da terra dos viventes; pela transgressão
do meu povo ele foi atingido. (9) E puseram a sua sepultura com os ímpios, e
com o rico na sua morte; ainda que nunca cometeu injustiça, nem houve engano na
sua boca. (10) Todavia, ao SENHOR agradou moê-lo, fazendo-o enfermar; quando a
sua alma se puser por expiação do pecado, verá a sua posteridade, prolongará os
seus dias; e o bom prazer do SENHOR prosperará na sua mão. (11) Ele verá o
fruto do trabalho da sua alma, e ficará satisfeito; com o seu conhecimento o
meu servo, o justo, justificará a muitos; porque as iniqüidades deles levará
sobre si. (12) Por isso lhe darei a parte de muitos, e com os poderosos
repartirá ele o despojo; porquanto derramou a sua alma na morte, e foi contado
com os transgressores; mas ele levou sobre si o pecado de muitos, e intercedeu
pelos transgressores. Gl.3:13: Cristo nos resgatou da maldição da lei,
fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: Maldito todo aquele que for
pendurado no madeiro; "Por isso, também Deus altamente lhe exaltou"
Is 52:13; Jo 17:1; At 2:33; He 2:9.Is.52:13: Eis que o meu servo procederá com
prudência; será exaltado, e elevado, e mui sublime. Jo.17:1: Jesus falou assim
e, levantando seus olhos ao céu, disse: Pai, é chegada a hora; glorifica a teu
Filho, para que também o teu Filho te glorifique a ti; Atos.2:33: De sorte que,
exaltado pela destra de Deus, e tendo recebido do Pai a promessa do Espírito
Santo, derramou isto que vós agora vedes e ouvis. Hb.2:9: Vemos, porém, coroado
de glória e de honra aquele Jesus que fora feito um pouco menor do que os
anjos, por causa da paixão da morte, para que, pela graça de Deus, provasse a
morte por todos.
O Pai "lhe deu
um nome que é sobre todo nome", isto é, Cristo tem a suprema posição de
autoridade não só por ser o Criador e Deus, mas também por ter se humilhado e
ter obedecido até a morte, morte de cruz, assim sendo o Salvador e Senhor. Ef
1:20-21; He 1:4. Ef.1:20-21: Que manifestou em Cristo, ressuscitando-o dentre
os mortos, e pondo-o à sua direita nos céus. Acima de todo o principado, e
poder, e potestade, e domínio, e de todo o nome que se nomeia, não só neste
século, mas também no vindouro; Hb.1:4: Feito tanto mais excelente do que os
anjos, quanto herdou mais excelente nome do que eles. Cristo será
universalmente reconhecido como Senhor, por todos! Is.45:23; Rm.10:9-10;
Ap.5:13; 7:9-12;14:6-7. Is.45:23: Por mim mesmo tenho jurado, já saiu da minha
boca a palavra de justiça, e não tornará atrás; que diante de mim se dobrará
todo o joelho, e por mim jurará toda a língua. Rm.10:9-10: A saber: Se com a
tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o
ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Visto que com o coração se crê para
a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação. Ap.5:13: E ouvi toda
a criatura que está no céu, e na terra, e debaixo da terra, e que está no mar,
e a todas as coisas que neles há, dizer: Ao que está assentado sobre o trono, e
ao Cordeiro, sejam dadas ações de graças, e honra, e glória, e poder para todo
o sempre. Ap.7:9-12: Depois destas coisas olhei, e eis aqui uma multidão, a
qual ninguém podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas,
que estavam diante do trono, e perante o Cordeiro, trajando vestes brancas e
com palmas nas suas mãos; E clamavam com grande voz, dizendo: Salvação ao nosso
Deus, que está assentado no trono, e ao Cordeiro. E todos os anjos estavam ao
redor do trono, e dos anciãos, e dos quatro animais; e prostraram-se diante do
trono sobre seus rostos, e adoraram a Deus, Dizendo: Amém. Louvor, e glória, e
sabedoria, e ação de graças, e honra, e poder, e força ao nosso Deus, para todo
o sempre. Amém. Ap.14:6-7: E vi outro anjo voar pelo meio do céu, e tinha o
evangelho eterno, para o proclamar aos que habitam sobre a terra, e a toda a
nação, e tribo, e língua, e povo. Dizendo com grande voz: Temei a Deus, e
dai-lhe glória; porque é vinda a hora do seu juízo. E adorai aquele que fez o
céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas. Como? "ao nome de Jesus se
dobre todo o joelho ... e toda a língua confesse que Jesus Cristo é Senhor,
para glória de Deus o Pai." 1 Co.15:28. E, quando todas as coisas lhe
estiverem sujeitas, então também o mesmo Filho se sujeitará àquele que todas as
coisas lhe sujeitou, para que Deus seja tudo em todos.
Sl.95:6.Vinde!
Adoremos prostrados e nos ajoelhemos perante o SENHOR, o nosso Criador.
Is.45:23.Por mim
mesmo tenho jurado; da minha boca saiu o que é justo e a minha Palavra não
tornará atrás. Diante de mim se dobrará todo joelho, e jurará toda língua.
Rm14:11.Porquanto
está escrito: “Por mim mesmo jurei, diz o Senhor, diante de mim todo o joelho
se dobrará e toda língua confessará que Eu Sou Deus”.
Ef.1:10. - isto é, de
fazer convergir em Cristo tudo quanto existe, todos os elementos que estão no
céu como os que estão na terra, na dispensação da plenitude dos tempos.
Ef.3:14. Por esse
motivo, dobro o meu joelho diante do Pai,
Ap.5:3.No entanto,
não havia ninguém, nem no céu, nem na terra nem debaixo da terra, que pudesse
abrir o livro, ou ao menos olhar para ele.
Ap.5:13.Em seguida, ouvi
todas as criaturas existentes no céu, na terra, debaixo da terra e no mar, e
tudo o que neles há, que exclamavam: “Ao que está assentado no trono e ao
Cordeiro sejam o louvor, a honra, a glória e o domínio pelos séculos dos
séculos!”. Por quem? "os que estão nos céus" os anjos e os salvos, no
3º céu, e os demônios, no 2º. "e na terra" (homens viventes, tanto
salvos como perdidos), e debaixo da terra, (os perdidos, no inferno).
1 Co.15:19. Se
esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens.
Verdadeiramente crer
e confessar a Cristo como Senhor, ainda nesta vida, garante salvação eterna;
mas esperar até a próxima vida resultará em condenação eterna! A suprema
questão não é se o homem reconhecerá Cristo como Senhor, mas sim onde o fará!
O CARÁTER DE CRISTO
Muito se discute a
respeito do caráter de Cristo no que diz respeito à sua pecabilidade. Teólogos
gastam muita saliva tentando explicar se Cristo podia pecar ou não. Podia no
sentido de, como tendo a natureza humana, e como o homem é pecador, Cristo
estaria debaixo da possibilidade de pecar. Bem, se Cristo podia ou não pecar
(sem querer ser simplista) não interessa. O fato é que ele nunca pecou – Hb.4:15
“Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas
fraquezas; porém um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado”; 1 Pe.2:22 “Ele não cometeu pecado, nem na sua
boca se achou engano”.
A MORTE DE CRISTO E SUA RESSURREIÇÃO
A morte de Jesus foi
o propósito principal de sua encarnação. Através dela foi aberto o caminho de
reconciliação do homem com Deus. Jesus nos resgatou das trevas para a luz. Ele
foi, na sua morte, a propiciação desejável para cumprir a lei estabelecida do
pecado e do resgate, Ele nos substituiu na cruz, tomando nosso lugar. Sem a
morte de Cristo, nós jamais conseguiríamos nos achegar a Deus. Entretanto, ao contrário de todos os outros
líderes religiosos, Jesus não permaneceu no túmulo. Ao terceiro dia
ressuscitou, como nos conta os quatro evangelhos.
FALSAS TEORIAS
Falsas teorias a
respeito da morte e ressurreição de Jesus começaram logo no domingo de sua
ressurreição. A mando dos sacerdotes, os guardas disseram que o corpo do Mestre
foi roubado, quando a narrativa bíblica diz que ele ressurgiu – Mt 28.12 “E
congregados eles com os anciãos e tendo consultado entre si, deram muito
dinheiro aos soldados, e ordenaram-lhes que dissessem: Vieram de noite os seus
discípulos e, estando nós dormindo, furtaram-no. E, se isto chegar aos ouvidos
do governador, nós o persuadiremos, e vos livraremos de cuidado". Se fosse
verdade, que os soldados deixaram o corpo ser roubado, seriam mortos por causa
disto. Se o testemunho da Bíblia, onde se diz que foram comprados é falso,
então podemos rasgar a Bíblia pois mais nada nela é verdadeiro. Algumas das
falsas explicações para negar a ressurreição:
TERIA SIDO UMA LENDA
Ele ressuscitou
apenas espiritualmente
O corpo teria sido
sepultado num lugar desconhecido pelos discípulos
Teriam os discípulos
visto alucinações de Jesus após sua morte Jesus forjou sua morte
Jesus não chegou a
morrer na cruz, apenas desmaiou e muitas outra teoria e mentiras de satanás tem
sido criada e surgirão muitas outras teoria para tentarem anular a obra de Deus
em Cristo realizada, mais como JÓ.19:25.
“Porque eu sei que o meu redentor
vivi, e que por fim se levantará sobre a terra.” O Senhor Jesus Cristo ressuscita os nossos
corações quando cremos Ele nos dá a vida eterna!
ALGUMAS EVIDÊNCIAS HISTÓRICAS DA EXISTÊNCIA DE JESUS.
A ARQUEOLOGIA
Provas contundentes (apenas
alguns exemplos): O pátio onde JESUS foi julgado por Pilatos, chamado o
Pavimento (Jo.19:13), foi descoberto apenas recentemente, pois, o local ficou
soterrado quando da reconstrução de Jerusalém na época do Imperador Adriano. O
poço (tanque) de Betesda (João 5:2) localiza-se na zona nordeste da cidade
velha (em Jerusalém), foi descoberto em 1888.
CORNÉLIO TÁCITO
(nascido em 52-24 a.C.): Historiador romano, governador da Ásia (112 A.D.). Ao
escrever sobre o governo de Nero, afirmou que “Christus, o que deu origem ao
nome cristão, foi condenado à morte por Pôncio Pilatos, durante o reinado de
Tibério; mas, reprimida por algum tempo, a superstição perniciosa irrompeu
novamente, não apenas em toda a judéia, onde o problema teve início, mas também
em toda a cidade de Roma” (Anais XV.44).
LUCIANO DE SAMOSATA:
Escritor satírico do Séc. II. Se referiu aos cristãos relacionando-os às
sinagogas da Palestina e ao referir-se a Cristo, afirmou: “...o homem que foi
crucificado na Palestina porque introduziu uma nova seita no mundo...Além
disso, o primeiro legislador dos cristãos os persuadiu de que todos eles seriam
irmãos uns dos outros, após terem finalmente cometido o pecado de negar os
deuses gregos, adorar o sofista crucificado e viver de acordo com as leis que
ele deixou” (O Peregrino Passageiro). Samosata também menciona os cristãos em
sua obra “Alexandre, o Falso Profeta”, seções 25 e 29.
SUETÔNIO (120 A.D.):
Historiador judeu, oficial da corte do Imperador Adriano. Afirmou: “Como os
judeus, por instigação de Chrestus (uma outra forma de escrever Christus),
estivessem constantemente provocando distúrbios, ele os expulsou de Roma” (Vida
de Cláudio, 25.4). E também que “Nero infligiu castigo aos cristãos, um grupo
de pessoas dadas a uma superstição nova e maléfica” (Vida dos Césares, 26.2).
PLÍNIO SEGUNDO,
PLÍNIO O JOVEM: Foi governador da Bitínia (Ásia Menor, 112 A.D.) e escreveu ao
imperador Trajano no intuito de obter orientações de como tratar os cristãos.
Ele disse, sobre os cristãos, que “os fez amaldiçoarem a Cristo, o que não se
consegue obrigar um cristão verdadeiro a fazer”. Mais a frente, ele menciona os
cristãos que estavam sendo julgados: “Eles afirmavam, no entanto, que sua única
culpa, seu único erro, era terem o costume de se reunirem antes do amanhecer
num certo dia determinado, quando então cantavam responsivamente os versos de
um hino a Cristo, tratando-o como Deus, e prometiam solenemente uns aos outros
a não cometerem maldade alguma, não defraudarem, não roubarem, não adulterarem,
nunca mentirem, e a não negar a fé quanto fossem instados a fazê-lo” (Epístolas
X.96).
TALO, O HISTORIADOR
SAMARITANO: É um dos primeiros não judeus a mencionar Cristo (52 A.D.), mas
seus escritos se perderam, sendo que temos apenas citações dele oriundas de
outros escritores, como Júlio Africano (220 A.D.), cristão: “Talo, no terceiro
dos livros que escreveu sobre a história, explica essa escuridão como um
eclipse do sol – o que me parece ilógico”. Para esta afirmação e a seguinte,
abaixo, vejam Mateus 27:45; Marcos 15:33; Lucas 3:1; 23:44.
FLÊGÃO, UM HISTORIADOR DO PRIMEIRO SÉCULO:
Suas “Crônicas” também se perderam, mas um trecho desta obra, também mencionado
por Júlio Africano, afirma que “durante o tempo de Tibério César, ocorreu um
eclipse do sol durante a lua cheia” (7/IIB, seção 256, fl6, p. 1165).
OS TALMUDES JUDEUS:
“...e penduraram-no na véspera da Páscoa”. Os títulos “Ben Pandera” (o Ben
Pantere) e Jeshu Ben Pandera” dados a Jesus podem ser um jogo de palavras com a
expressão grega “panthenos”, ou seja, “nascido de uma virgem”, chamando-O,
então, de “filho de uma virgem”. Há comentários na Baraila sobre Jesus como
sendo Yeshu (de Nazaré) e que já havia uma ameaça que Ele poderia ser
apedrejado por ter praticado magia e desviado Israel (Talmude Babilônico,
Sanhedrim 43a).
A ENCICLOPÉDIA
BRITÂNICA: A Edição de 1974 desta enciclopédia renomada, utilizou 20.000
palavras em sua descrição de Jesus, oriundas de inúmeros relatos não bíblicos
sobre Ele, muito mais do que o número de palavras empregadas para outros
personagens históricos de outras religiões. Uma das declarações da enciclopédia
foi que “esses relatos independentes comprovam que nos tempos antigos até mesmo
os adversários do cristianismo jamais duvidaram da historicidade de Jesus...”
FLÁVIO JOSEFO
(nascido em 37 A.D.): Conhecido historiador judeu. Em Antiguidades (18.3.3),
ele afirmou:“Nessa época havia um homem sábio chamado Jesus. Seu comportamento
era bom, e sabe-se que era uma pessoa de virtudes. Muitos dentre os judeus e de
outras nações tornaram-se seus discípulos. Pilatos condenou-o à crucificação e
à morte. E aqueles que haviam sido seus discípulos não deixaram de segui-lo.
Eles relataram que ele lhes havia aparecido três dias depois da crucificação e
que ele estava vivo (...) talvez ele fosse o Messias, sobre o qual os profetas
relatavam maravilhas” (versão árabe, a mais confiável).
JESUS
CRISTO NOSSO REDENTOR
Deus mandou fazer apenas uma arca, Deus ofereceu apenas
uma opção ao homem. Ele não mandou fazer varias arcas, uma frota de arcas. Ele
disse a Noé: “Faze uma arca”(Gn.6:14A). ”Há um só Deus e um só Mediador entre
Deus e os homens”(ITm.2:5). Nada e ninguém
foi salvo fora da arca. Deus havia estabelecido a arca como meio de
proteção e refugio. Noé foi salvo porque Deus lhe deu ordens para construir uma
arca, e ele obedeceu. “Obedecer é melhor do que sacrificar” (ISm.15:22). Assim
como a longanimidade de Deus esperava nos dias de Noé, assim também hoje Deus
não quer que alguns se percam: “Não retarda o Senhor a sua promessa, como
alguns a julgam demorada: pelo contrário, ele é longânímo para convosco, não
querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento.”(2
Ped.3:9). Em Noé só havia uma arca, e esta só possuía uma porta, assim também
só há uma arca de salvação hoje. Ela foi consumada na cruz do calvário com o
Senhor Jesus Cristo, nosso Deus e redentor, que se fez pecado pôr nós e fez a
paz entre o homem e o seu criador. ”Aquele que não conheceu pecado, ele o fez
pecado pôr nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus.”(2 Co.5:21).”E que
havendo feito a paz pelo sangue da sua cruz, pôr meio de seu sangue reconciliou
consigo mesmo todas as cousas, quer sobre a terra, quer nos céus. E a vós
outros também que outrora éreis estranhos e inimigos no entendimento pelas
vossas obras malignas”(Col.1:20,21). “Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos
fez um, tendo derrubado a parede da separação que estava no meio, a
inimizade”.(Ef.2:14). Ele também proclamou a paz. “E vindo, evangelizou paz a
vós outros que estáveis longe, e paz também aos que estavam perto ”(Ef.2:17).
“Pôr esse tempo,
dirigiu-se Jesus da Gáliléia para o Jordão, a fim de que João o batizasse. Ele,
porém, o dissuadia, dizendo: Eu é que preciso ser batizado pôr ti, e tu vens a
mim? Mas Jesus lhe respondeu: Deixa pôr enquanto, porque assim nos convêm
cumprir toda a justiça: então ele o admitiu.”(Mat.3:13-15). O batismo de Jesus não era para arrependimento.
Era um sinal de que Jesus se colocava do lado da minoria dos fiéis e que dava
seu apoio à obra de João. Além disto, era, a unção sacerdotal de Jesus, o
cumprimento da cerimônia descrita em Êx.29:4-7. Jesus foi batizado, depois do
povo para manifestar também sua identificação com os pecadores arrependidos e
assinalar sua consagração à obra que Deus lhe entregara(Jo.17:4).Tornando assim
nossa justiça Rm.5:1-2). Nosso amado salvador tinha então trinta anos, quando
começou seu ministério, o Filho foi, em tudo, obediente. Se aquele que é o
nosso exemplo precisou cumprir toda justiça, antes do inicio de seu sagrado
ministério, também nós todos precisamos. Pedro apóstolo diz “...deixou-nos o
exemplo, que sigamos suas pisadas.”(I Ped.2:21). O batismo cristão não é uma
ordenança de origem apostólica. Foi o próprio Senhor Jesus quem o estabeleceu
como um dos elementos da grande Comissão dada aos discípulos. Pôr tanto está
embasado na autoridade daquele que o instituiu, depois de haver realizado o
trabalho de reconciliação e Ter sido aprovado pelo Pai, mediante a ressurreição
dentre os mortos. Agora os discípulos seriam enviados ao mundo para pregar o
Evangelho a todas as nações e trazer o povo ao conhecimento do Senhor Jesus
como o Salvador prometido. Aquele que aceitassem, através da Fé, deveriam então ser batizados como sinal de terem entrado
numa nova relação espiritual, mediante o novo nascimento, e de estarem
dispostos a viver de acordo com as leis do reino de Deus. ”Porventura ignorais
que todos os que fomos batizados na sua morte? Fomos, pois, sepultados com ele
na morte pelo batismo; para que; como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos
pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida”(Rm.6:3,4).
“Ide portanto, fazei discípulos de todas as nações”. E acrescentou: “Quem crer
e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado”(Mc.16:16). O
batismo é, portanto, uma ordenação de Nosso Senhor Jesus Cristo. O batismo não
é necessário, em absoluto, para a salvação. Em outras palavras: uma pessoa que
aceitou a Cristo como Senhor e Salvador está Salva, quer tenha ou não recebido
o batismo. Devemos observar que em Marcos 16.16. a ênfase dada pôr Cristo recai
sobre o ato de crer e não sobre o de ser batizado. Prova disto é que o Senhor
Jesus disse que “ quem não crer será condenado”, sem mencionar o batismo.
Contudo, o batismo é obrigatório para todas as pessoas que estão dentro do
pacto. O Senhor Jesus e os apóstolos falaram do batismo sempre como uma
obrigação, nunca como uma opção. Havendo o homem decaído de seu estado de
inocência e pureza, Deus revelou-lhe seu plano de Salvação. Neste plano eterno,
a Salvação é dada ao homem pela graça, mediante a Fé em Cristo. As principais
bênçãos deste pacto da graça são: a regeneração pôr obra do Espírito Santo, a
justificação pela Fé, a adoção de Filhos – a garantia da ressurreição dos
mortos é a vida eterna. E o batismo significa e sela todas estas bênçãos. A
arca é um símbolo de Cristo, e era o único meio que serviria de salvação antes
do dilúvio começar a desabar na terra. E o Senhor Jesus Cristo é o único
salvador que Deus tem dado para todo o mundo. “E não há salvação em nenhum
outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens,
pelo qual importa que sejamos salvos”(At.4:12). “Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o
caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão pôr mim”(Jo.14:6).
Cristo é portanto a única porta de
salvação, e quem quiser escapar dos rigores do inferno basta vir a Jesus e
entrar em seu plano salvador. Ele mesmo afirmou: “Se alguém entrar pôr mim
salvar-se-á”(Jo.10:9). Através de Jesus Cristo alcançamos a salvação,
propiciada pela autoridade do seu sangue “não pôr meio de sangue de bodes e de
bezerros, mas pelo seu próprio sangue, entrou no santo dos santos, uma vez pôr
todas, tendo obtido eterna redenção..., muito mais o sangue de Cristo que, pelo
Espírito eterno, a si mesmo se ofereceu sem mácula a Deus, purificará a nossa
consciência de obras mortas para servirmos ao Deus vivo! Pôr isso mesmo, ele é
o Mediador da nova aliança a fim de que, intervindo a morte para remissão das
transgressões que havia sob a promessa da eterna herança aqueles que têm sido
chamados”(Heb.9:12,14,15).”No qual temos a redenção, pelo seu sangue, a
remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça”(Ef.1:7). Lucas 1:5-17 > “Tenho pois muitos empreendido pôr em ordem a
narração dos fatos que entre nós se cumpriram, segundo nos transmitiram os
mesmos que os presenciaram desde o princípio, e foram ministros da Palavra,
pareceu-me também a mim conveniente descrevê-los a ti, ó excelente Teófilo, por
sua ordem, havendo-me já informado minuciosamente de tudo desde o princípio;
para que conheça a certeza das coisas de que já estás informado.
Existiu,
no tempo de Herodes, rei da Judéia, um sacerdote chamado Zacarias, da ordem de
Abias, e cuja mulher era das filhas de
Aarão; e seu nome era Isabel. E eram ambos justos perante Deus, andando sem
repreensão em todos os mandamentos e preceitos do Senhor. E não tinham filhos,
porque Isabel era estéril, e ambos eram avançados em idade. E aconteceu que,
exercendo ele o sacerdócio diante de Deus, na ordem de sua turma, segundo o
costume sacerdotal, coube-lhe em sorte entrar no templo do Senhor para oferecer
o incenso. E toda a multidão do povo estava fora, orando, à hora do incenso; e
um anjo do Senhor lhe apareceu, posto em pé, à direita do altar do incenso. E
Zacarias, vendo-o, turbou-se e caiu temor sobre ele. Mas o anjo lhe disse:
Zacarias, não temas, porque a tua oração foi ouvida, e Isabel, tua mulher, dará
à luz um filho, e lhe porás o nome de João; e terás prazer e alegria, e muitos
se alegrarão no seu nascimento, porque será grande diante do Senhor, e não
beberá vinho, nem bebida forte, e será cheio do Espírito Santo, já desde o
ventre de sua mãe; e converterá muitos dos filhos de Israel ao seu Deus, e irá
adiante dele no espírito e virtude de Elias, para converter os corações dos
pais aos filhos, e os rebeldes à prudência dos justos; com o fim de preparar ao
Senhor um povo bem disposto.” Nossa intenção é tentar trazer aos leitores, o
máximo de informações sobre esse assunto de tamanha importância, tentando
colocar em perspectivas os acontecimentos que ANTECEDERAM O DIA DE PENTECOSTES,
conforme registro de Atos 2:38. Logo após a ressurreição de JESUS, a Bíblia diz
que Ele se apresentou vivo, com muitas e infalíveis provas, sendo visto pelos
discípulos e outros seguidores por um espaço de 40 dias e falando a respeito do
Reino de Deus, Atos 1:3. A Bíblia nos relata que Jesus apareceu aos seus
discípulos e seguidores pelo menos umas 10 vezes após a sua ressurreição e em
outra ocasião a mais de 500 pessoas, conforme registros nos evangelhos e com a
confirmação de Paulo em I Cor. 15:5 a 7.
Durante
esses encontros JESUS fazia questão de lembrá-los das coisas que lhes havia
ensinado enquanto ainda estava com eles.Após ter-lhes trazido à memória todas
as passagens que falavam a seu respeito a Bíblia diz que JESUS ABRIU-LHES O
ENTENDIMENTO PARA COMPREENDEREM AS ESCRITURAS, e ordenou-lhes que se pregasse
em SEU NOME(singular), A SALVAÇÃO, O ARREPENDIMENTO E A REMISSÃO DOS PECADOS.
Ler Lucas 24:45-47.No versículo 47 está claro "EM SEU NOME"...Atos
4:12 diz "EM NENHUM OUTRO HÁ SALVAÇÃO, PORQUE TAMBÉM DEBAIXO DO CÉU NENHUM
OUTRO NOME HÁ DADO ENTRE OS HOMENS PELO QUAL DEVAMOS SER SALVOS".
Em Jo.
5:43 Jesus, confirmando a sua "DEIDADE" disse: EU VIM EM NOME DE MEU
PAI...E EM SUA ORAÇÃO DE INTERCESSÃO POR NÓS (JO 17:6) EU MANIFESTEI O TEU NOME
AOS HOMENS... referindo-se a Ele.
Todos os
apóstolos, inclusive Paulo BATIZAVAM EM NOME DE JESUS (At 2:37-38) E ouvindo
isto, ... perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos, que faremos varões
irmãos?...Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em NOME DE JESUS
CRISTO, para perdão dos pecados e receberá o dom do Espírito Santo.
Sabemos
que Paulo não estava com os apóstolos, quando Jesus deu as instruções finais
sobre o batismo, conforme Mat 28:19 e Luc 24:47.Todavia vemos Paulo batizando
EM NOME DE JESUS, conforme I Cor 1:14.Resta-nos uma pergunta: QUEM INSTRUIU
PAULO E LHE DEU ESTA REVELAÇÃO?Vale a pena lembrar que o evangelho que Paulo
recebeu não foi de homem algum, mas de várias revelações diretamente de Jesus,
conforme Gal 1:11 e 12 e II Cor 12:1, a este apóstolo Deus revelou o
"mistério da igreja" (ver Ef 3:5).Com toda essa autoridade, ele ainda
nos exorta em I Cor. 14:37 – Se alguém se considera profeta ou espiritual,
reconheça que as coisas que vos escrevo são mandamentos do Senhor.Ele ainda nos
diz: "E tudo quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei-o em nome do
SENHOR JESUS..."Col 3:17
Paulo nos
lembra que tudo o que sabemos sobre Jesus e seus ensinamentos são porque
estamos edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, sendo Jesus
Cristo a principal pedra de esquina.Ef 2:20
Jesus nos
alerta em Mar 7:7...Mas em vão "me adoram" ensinando doutrinas que
são preceitos de Homens".Vale a pena lembrar que a história nos conta que
até o quarto século, a igreja batizava EM NOME DE JESUS, porém o método do
batismo foi mudado no Concílio de Nicéia (da igreja católica Romana, no ano 325
DC) mudando com isso o batismo em nome de Jesus, para as manifestações de Deus:
PAI, FILHO E ESPÍRITO SANTO.Ora essas expressões são as quais Deus se
manifestou para concluir o PLANO DE REDENÇÃO da raça humana ou seja Deus se
manifestou como PAI (criador), como FILHO (do nascimento de Jesus até a sua
ascensão) e através do ESPÍRITO SANTO (da ascensão até o presente
momento).Jesus foi enfático quando disse: EU E O PAI SOMOS UM.
DEUS LAVA OS PÉS DOS
SEUS APÓSTOLOS
Tendo
Jesus participado da Última Ceia com os apóstolos, tirou o manto e cingiu uma
toalha ao redor da cintura. Depois, despejou água numa bacia e começou a lavar
e secar, um a um, os pés dos apóstolos. (Ver 13:4-5.)Quando Jesus Se aproximou
de Simão Pedro, este perguntou por que o Senhor lhe estava lavando os pés.
Jesus explicou a Pedro que ele não compreenderia o motivo naquele instante,
somente mais tarde. Disse Pedro: "Nunca me lavarás os pés".
Respondeu-lhe Jesus: "Se eu te não lavar, não tens parte comigo"
(13:8). Pedro retrucou-lhe: "Senhor, não só os meus pés, mas também as
mãos e a cabeça" (13:9). Jesus explicou-lhe que era preciso apenas lavar
os pés (ver 13:10).Jesus disse aos apóstolos que nem todos estavam limpos, pois
Ele sabia quem o trairia (ver 13:10-11).Ao terminar de lavar os pés dos
apóstolos, Jesus disse: "Ora, se eu, Senhor e Mestre, vos lavei os pés,
vós deveis também lavar os pés uns aos outros. Porque eu vos dei o exemplo,
para que, como eu vos fiz, façais vós também" (13:14-15)
PÃO ASMO
Como deve
ser o «pão» da Santa Ceia que representa o Corpo Santo de Nosso Senhor Jesus,
com fermento ou sem fermento (asmo)? Este é um dos nossos principais assuntos.
O assunto em foco tem como objetivo, desmascarar (e ao mesmo tempo ensinar) a
idéia enganosa de muitos que dizem que o «pão da Santa Ceia» não precisa ser
necessariamente «sem fermento». Porém, vamos provar ao contrário, por fundamentos
bíblicos, como também de forma lógica e coerente que, a Santa Ceia deve ser com
«pão asmo». Na verdade, o uso sobre o tipo de pão que dever ser comido na Santa
Ceia, não tem sido a preocupação da maioria dos cristãos atuais. Entretanto, é
bom ressaltar que, por causa dessa ignorância, a Igreja perde aos poucos a sua
identidade. Para àqueles que não sabem; dizemos, há uma mui grande diferença
entre uma Santa Ceia celebrada com «pão fermentado» e a outra celebrada com
«pão sem fermento»!
A questão
sobre o tipo de pão da Ceia do Senhor Jesus, somente terá um resultado
concreto, após respondemos as «quatro perguntas» essenciais, que são relativas
aos princípios bíblicos, conforme relacionadas abaixo:
Que o
tipo de pão que os judeus comiam na Ceias pascais. Memorizando: Como já tivemos
oportunidade de ver em ocasião anterior, as Festas da Páscoa e a dos Pães
Asmos, como o próprio nome já diz, era proibido o uso do fermento. Qualquer
substância semelhante à levedura, capaz de produzir fermentação em massa de pão
ou líquido e qualquer coisa fermentada tinha que ser removida dos lares dos
israelitas, fora do alcance dos seus olhos (Êx 12.18-20; 13.6,7). Portanto,
fica bem claro, que a Ceia pascal dos judeus, era servida com «pães asmos».
Vede ☞ «A Festa dos Pães Asmos».
Que tipo
de pão Jesus instituiu como Símbolo de Seu Corpo. Diz a Bíblia, que enquanto
comiam o cordeiro pascal, Jesus tomou o pão, deu graças, partiu-o e deu aos
discípulos dizendo: «Isto é o meu corpo, que por vós é dado; fazei isso em
memória de mim» (Luc 22.19). O pão que Jesus instituiu como o símbolo de Seu
Corpo, era um dos «pães asmos» que fazia parte da Ceia pascal. Jesus usou este
tipo de pão (asmo) para instituir a Sua Ceia, não porque não houvesse
disponível na ocasião, um outro tipo de pão, mas, é porque Seu Corpo Santo,
somente seria bem representado, por um «pão asmo». Outrossim, de mostrar que a
Santa Ceia, ou a Páscoa Cristã, é a continuação da Páscoa judaica, porém, é
claro, com um caráter muito mais relevante (Col 2.16,17; Heb 10.1).
Por que
será que o Novo Testamento nada diz sobre o pão da Santa Ceia? Alguém já
escreveu dizendo que «nós não celebramos a Ceia do Senhor com pão asmo é porque
não há nenhuma ordem expressa para pão asmo no Novo Testamento». Aparentemente,
isso parece ser uma resposta convincente, principalmente, para aqueles que
procuram achar um respaldo bíblico para o pão fermentado. Este tipo de resposta,
faz com que muitos se acomodem com o tradicional «pão com fermento», como
símbolo do Corpo «Santo» de Jesus Cristo. Todavia, tal escritor não disse,
talvez por esquecimento, que também não há no Novo Testamento, nenhuma ordem
expressa para «pão fermentado» na Ceia do Senhor Jesus Cristo. Pelo fato do
N.T. nada falar ou ordenar a respeito do tipo de pão que devia ser preparado
para a Santa Ceia, isto não significa que Jesus tenha deixado o pão como sendo
uma opção de escolha, ou seja, que podemos escolher o tipo de pão da Santa Ceia
como assim o desejarmos, se é com fermento ou sem fermento. Os que assim
pensam, estão muito equivocados. Ao contrário do que se pensa, existe sim, uma
norma na Bíblia para o «pão asmo» na Santa Ceia. Embora, não haja no N.T.
alguma ordem direta sobre o tipo de pão da Santa Ceia, porém, não podemos
classificar isso como uma omissão dos escritores. Porque se o NT se cala sobre
isso, é porque tem motivos, ou melhor, é porque não houve necessidade para tal.
E, Isto é explicado pelos seguintes quesitos:
Primeiro:
É preciso considerar que, os primeiros cristãos, eram pessoas (os apóstolos,
etc.) que recentemente haviam saídas do judaísmo (judeu-cristãos), e, com isso
estavam habituadas com o preparo dos elementos da Páscoa, no qual incluía o
preparo dos «pães asmos» (Lc,22.8-13). Pois, isso era uma tarefa a qual faziam
todos os anos. Este é o primeiro fato, que dispensou os escritores do N.T. de
escrever sobre o tipo de pão que deveria ser comido na Ceia do Senhor Jesus.
Tendo em vista que o mesmo tipo que era comido na Ceia da Páscoa, deveria ser
comido na Santa Ceia. Então, é obvio que não precisavam falar sobre isso.
Segundo:
Os novos cristãos, que recentemente haviam deixado o judaísmo, tinham em mente,
o que significava para eles o «fermento», e, que seu uso na Páscoa e na Festa
dos Pães Asmos era extremamente proibido por Yahweh, sob pena de punição
(Êx.12.20;13.6,7). Por isso, permitir a mudança de «pão sem fermento» para «pão
com fermento», mesmo em se tratando da Páscoa da Nova Aliança, era algo que
eles não fariam de maneira alguma e também não aceitariam tal coisa (1 Co.5.7).
Além disso, seria um ato de afronta para com a Palavra do Senhor Yahweh; sendo
assim, acabariam prontamente rejeitando a Ceia do Senhor Jesus, «por causa do
fermento».
Terceiro:
O que pão da Páscoa realmente ganhou, na ocasião da instituição da Ceia do
Senhor Jesus, foi uma «nova significação»; «Isto é o meu corpo...», enquanto,
que a substância do pão deveria (e deve) permanecer a mesma para a Santa Ceia.
Portanto, caso houvesse qualquer mudança neste sentido, é óbvio que tanto Jesus
com os escritores do N.T., falariam a respeito. Agora, é válido em dizer, que
há na verdade sólidas evidências sobre o «pão sem fermento» no N.T. Porém, tal
resultado, como estamos vendo, tem como base a Páscoa judaica e não objeções
sem fundamentos. Pois, como vamos entender o Novo Testamento se desprezarmos o
Antigo Testamento? A «refeição comum» (ou «Ceia ágape») era realizada com pão
asmo (Atos 2.42).
O
Simbolismo do «fermento» na Bíblia. Fermento heb seor, «pão levedado» (Deut.16.4).
O Fermento nas Escrituras é usado freqüentemente para simbolizar o pecado, a
impureza, o mal, a corrupção, a hipocrisia, a falsa doutrina e por fim, tudo o
que o contamina e corrompe o homem (Mat 16.6,11 e referências). Os escritores
rabínicos, freqüentemente usavam o fermento como símbolo do mal e da corrupção
hereditária do homem (Êx.12.8,15-20). O Talmude judaico diz: «A levedura
representa o impulso maldoso do coração». O fermento era associado com
corrupção, mesmo na mente de povos da antigüidade que não eram hebreus. Por
exemplo, Plutarco, escritor e filósofo grego (46-126 a.C.), descreveu o
fermento como «a própria descendência da corrupção, que corrompe a massa com a
qual é misturada». Por conseguinte, o uso do fermento e do mel eram proibidos
nas ofertas de manjares (cereais), bem como nas Festas da Páscoa e dos Pães
Asmos, também todas as ofertas de bolos ou pães, postas sobre o altar de
Yahweh, tinham que ser feitos com farinha «sem fermento» (Lev.2.1-16;
10.12,13).
Os usos
figurados do fermento, no N.T., refletem muito do ponto de vista antigo sobre o
mesmo como «corrupto e corruptor». Jesus fez advertências contra o fermento dos
fariseus, dos saduceus e dos herodianos (Mat 16.6; Marc 8.15). O fermento dos
fariseus era; a hipocrisia e sua preocupação com o exibicionismo (Mt. 23.14,16;
Lc.12.1); o dos saduceus; o cetismo e a ignorância culpável (Mt.22.23,29); e
dos herodianos: a malícia e a sua astúcia política (Mt. 22.16-21; Mc. 3.6). As
duas passagens paulinas onde ocorre a palavra fermento, sustentam esse ponto de
vista (1 Co.5.6-13, Gl.5.9), sendo que a primeira delas faz o contraste entre o
«fermento da maldade e da malícia» e «os asmos da sinceridade e da verdade»;
quando Paulo relembra a nova significação da Antiga Festa Judaica, e diz:
«Cristo nosso cordeiro pascal foi imolado por nós» (vs.7).
Alguns
dizem que celebrar a Santa Ceia, com «pão asmo» não é necessário, porque a Ceia
é uma comemoração espiritual (1 Co.11.24). Na verdade, a Santa Ceia, é uma
comemoração espiritual, uma das Festas mais espirituais da Igreja de Jesus Cristo.
Porém, é bom lembrarmos que, ela é representada por elementos literais, no
caso, o pão e o cálice (Mt.26.26-28). Todavia, por ser uma comemoração
espiritual, isto não significa que podemos desprezar os elementos que
representam os ideais deste ato sagrado, isto é, misturando o «santo» com o
«profano», 1 Co.10.21.
Celebrar
a Ceia com pão fermentado é «não discernir o corpo de Cristo», ou considerá-lo
como um corpo manchado pelo pecado. Comer um pão fermentado com símbolo do
Corpo Santo de Jesus é algo completamente inadmissível, isto pode ser chamado
de «violação da santidade do Corpo de Jesus», Nosso Salvador (Sl.16.10). Em
suma, como o Corpo de Jesus «não pode ser violado por ninguém», ainda que haja
tentativas, conscientes ou não. Quando a ceia é celebrada com este tipo de pão
(fermentado), não pode (e não é) de maneira alguma ser considerada como a «Ceia
do Senhor Jesus», pois, não tem nenhuma relação com o Corpo Santo de Jesus.
O valor
de um símbolo se determina pela sua capacidade de conceituar a realidade
espiritual. Logo assim, como o pão representa o Corpo de Cristo, têm que ser
«pão asmo», isto é, sem a corrupção da fermentação, isto é válido também para o
«vinho» que representa o incontaminado Sangue de Cristo, só pode ser mais bem
representado por «suco de uva não-fermentado» (1Pe.1.18,19). Uma vez que as
Escrituras declaram explicitamente que o Corpo e o Sangue de Cristo não
experimentaram a corrupção (Sl.16.10; Atos.2.27; 13.37; Hb.9.14). Esses dois
elementos são corretamente simbolizados por aquilo que não é corrompido e nem
fermentado. Portanto, seria contraditório usar na Ceia do Senhor Jesus um
símbolo da maldade, isto é, contendo levedura ou fermentação, se considerarmos
os objetivos dessa ordenança, bem como as exigências bíblicas para dela
participarmos. É correto orar para o pão da Santa Ceia?: É algo muito comum em
nossos dias fazer «uma oração pelo pão» (aliás, pelos pães) antes de partir e
distribuir aos participantes da Ceia. Mas, será que foi isso mesmo que Jesus
nos mandou fazer? Sempre deparamos com esta cena nos púlpitos; «vamos orar pelo
pão (ou pelos pães como preferimos dizer), este é um simples pão, mas, depois
de orado, ele passa a ser o símbolo do corpo de Cristo!». Podemos chamar essa
oração de «oração da transformação». Mas, acontece que não há alguma verdade
nisso e nenhum fundamento bíblico. Basta você conferir abaixo:
Para o
pão não se ora, mas se «dá graças»; é por isso, que a Ceia do Senhor Jesus
também é chamada de eucharistia (gr.), que significa «ação de graças». Assim,
portanto, é um ato de ação de graças, pelas bênçãos e pela salvação da parte de
Nosso Senhor Jesus, proveniente de Seu sacrifício (Mt.26.27; Mc.14.23;
Lc.22.19; 1Co.11.24). Digamos uma «oração de agradecimentos», mas não de
«transformação». Isto porque desde o momento em que a massa está sendo
preparada para se fazer o pão asmo da Ceia, o mesmo já estará representando o
Corpo de Cristo. Pois, na verdade, ele deve ser feito para ser o símbolo do
Corpo de Cristo e, não para outros fins de consumo. Jesus disse: «Este é o meu
corpo», Ele apenas deu graças pelo pão (se bem que Mateus fala que Ele abençoou
o pão antes de parti, mas, é porque Ele estava dando uma nova significação ao
pão, então, é óbvio que tinha que abençoar antes de partir e distribuir aos
discípulos) de apresentá-lo como o símbolo de Seu Corpo (Lc.22.19). Ficando
patente que, não há qualquer necessidade ou respaldo bíblico em que se deve
orar pelo pão, como é de costume. Orar pelo pão, com o pretexto de que ele se
transforma no símbolo do Corpo de Cristo, é uma pura ilusão; pois, como que um
«pão fermentado», pode ser o símbolo do Corpo «Santo» de Jesus Cristo?
O Preparo
do Pão da Santa Ceia: O pão asmo da Santa Ceia, que representa o Corpo Santo de
Cristo, não pode ser preparado por qualquer pessoa. O preparo do pão asmo para
a Santa Ceia, é um serviço sagrado, por isso, deve ser preparado por pessoas
consagradas, preparadas e, acima de tudo, têm que ser pessoas escolhidas pelo
Espírito Santo, no caso, aquelas nomeadas por Ele, para fazer este tipo de
Serviço, isto é, que é o preparo do «pão asmo» como também o «suco de uvas».
Outro fato também muito importante se diz a respeito à quantidade de pão que
deve conter na Santa Ceia do Senhor Jesus. Deparamos que é comum celebrar a
Ceia com vários pães. É que muitos na verdade até pensam que a Ceia pode ser
celebrada com vários pães, tendo como justificativa o grande número de
participantes, e com isso, precisam de vários pães. Esta justificativa é
enganosa. Pois, como que «vários pães fermentados» podem simbolizar um «Único e
Santo Corpo» de Jesus Cristo?
DEUS É ÚNICO
Há várias
passagens nas escrituras que ensina que há um só Deus verdadeiro. Muitos
ensinam uma outra doutrina, e a palavra do Senhor nos declara que se alguém ensina outra doutrina e não se
conforma com as sãs palavras do Senhor Jesus Cristo é soberbo (1Timóteo 6,3).
Eis aqui alguns versículos provando que Deus é único:
"E o
Espírito do Senhor" (Gn.1,2)
"Eu
Sou o que Sou" (Êx.3,14)
"Eles
serão o meu povo e eu serei o seu Deus" (Lv.26,12)
"Ouve
Israel, o Senhor nosso Deus, é o único Senhor" (Deuteronômio.6,4)
"Quem
guiou o Espírito do Senhor" (Is.40,13) "Eu, eu sou o Senhor, e fora de
mim não há Salvador" (Is.43,11)"Eu sou o primeiro e eu sou o
último" (Is.44,6) Mais referências:Is.42,6; Is.43,12;
Jl.2,27;Jo.8,58;Rm.3,30/ Gl.3,20;Hb.1,8; Ap.1,8;Ap.1,17 e 18; Ap.4,2. Podemos
reparar nos versículos que Deus diz a frase "EU SOU", e também diz
"EU SOU O PRIMEIRO E EU SOU O ÙLTIMO", aqui mesmo diz que não há
outro Deus além dele, referência com Is.43,10 que diz que antes dele nenhum
deus se formou e depois dele nenhum haverá, ele somente é o único Deus.
DEUS É O PAI
Deus se
manifesta de muitas formas no meio de nós, e ele manifestou-se três vezes para
salvar o homem do pecado e ser liberto para alcançar a salvação. Vamos ler em
Is.44,24: "Assim diz o Senhor, teu Redentor, e que te formou desde o
ventre: Eu Sou o Senhor que faço todas as coisas, que estendo os céus e espraio
a terra por MIM mesmo". Olhe meu amado irmão para este versículo, aqui diz
que ele sozinho fez os céus e sozinho fez a terra, para ele mesmo. Eis aqui
Deus como Pai! Pai porque é Criador de todas as coisas e é a parte divina de
Deus, eis aí amados irmãos o que Deus fez pra salvar o homem. Criou todas as
coisas, criou o homem a sua imagem e semelhança, tudo para sermos seus filhos,
ele é o Pai. Mas, o homem não tem dado crédito, e por sua vez, despreza as
criações de Deus, o nosso Pai da Eternidade. Mais
referências:Is.9,6;Is.43,10;Is.44,6; Fp.2,11; 2ºTs..2,16
DEUS É O FILHO
Como as
profecias do VELHO Testamento e o ensino do NOVO Testamento demonstram que o
Messias judaico é Deus. Se existe uma doutrina de grande importância no
cristianismo, essa é a doutrina da natureza de Cristo - Sua divindade e
humanidade. É somente nesta axiomática doutrina que está edificada a fé cristã.
As Escrituras cristãs, compostas por 66
livros do Velho e Novo Testamentos, enfatizam a necessidade de um Redentor para
os homens que estão em pecado. Todos
eles estão mortos, perdidos e sob a ira de Deus, à espera do julgamento final
pelos seus pecados, a não ser que o Salvador os resgate. Esse Salvador não é apenas um bom mestre, um
homem sábio, como alguns supõem. O Redentor da Bíblia cristã é o próprio Deus,
que toma na carne a forma humana e morre pelos pecados do Seu povo. “Pelo novo
e vivo caminho que ele nos consagrou, pelo véu, isto é, pela sua carne,” Hb.10:20. Ele é o único homem-Deus, uma Pessoa com duas naturezas não
misturadas, mas unidas. Não existe religião alguma com a Divindade de um Redentor
e a complexidade das duas naturezas do Messias. Sim, existiram muitas religiões
de mistério na antiguidade, as quais, de um modo ou de outro, enfatizaram uma
divindade ou um semideus, vindo para salvar os homens, ou ajudá-los de várias
maneiras. Porém nenhuma delas enfatizou a divindade suprema de um Deus
Todo-Poderoso, o qual tomou a forma humana, para salvar do horror de Sua
própria ira alguns que estavam mortos em ofensas e pecados. Neste ponto, Jesus
Cristo permanece exclusivo. Maomé, Krishna, Buda, e outras figuras religiosas
jamais fizeram as afirmações que Cristo fez. Eles jamais afirmaram ser Deus. O
Senhor Jesus Cristo foi o único homem que afirmou ser Deus e manteve essa
afirmação, sempre e sempre. No decorrer desta exposição veremos que os escritores
bíblicos afirmaram constantemente que o seu Salvador era Deus em carne. Maomé,
Krishna, Buda e outras figuras religiosas, mantiveram todos a afirmação de serem mais iluminados do que os
outros, ou divinamente tocados, mas nunca que eram Deus. Como poderiam fazê-lo?
Como poderiam eles comprovar suas afirmações? Porventura eles podiam
ressuscitar os mortos? Podiam transformar água em vinho? Podiam andar sobre o
mar? Não! Somente Jesus Cristo e unicamente Cristo, afirmou ser Deus. É
inegável um novo testemunho bíblico ao
fato histórico de que Jesus Cristo, o único Redentor dos homens, é Deus.
Somente Ele fez essa afirmação e o registro bíblico torna isso constantemente
conhecido.
EXEMPLOS DA DIVINDADE DO MESSIAS NO VELHO
TESTAMENTO
Começo
usando algumas profecias do Velho Testamento, a fim de provar que o Messias
vindouro era Divino. Ele não era especial de alguma maneira abstrata, mas o
próprio Deus. O servo sofredor de Isaías 53 não é apenas um homem que morre na
cruz. Esta seria uma morte sem significação alguma, pois muitos outros homens
já haviam morrido crucificados, muito antes de Jesus Cristo vir à Terra. Em vez
disso, as profecias do Velho Testamento confirmam enfaticamente e provam a
divindade do Messias como Deus.
Primeiro,
numa nota preliminar, é importante salientar que o finito não pode conter o
infinito. Seres humanos não compartilham dos atributos incomunicáveis de Deus,
em hipótese alguma. Seres humanos não podem ser infinitos, eternos, imutáveis,
etc. Eles são criaturas limitadas e não podem se tornar Deus, nem tomar os Seus
atributos. Com o Messias, isso também é verdade. Contudo, Deus pode
adicionar-se à natureza humana, sem misturar Sua divindade com a humanidade.
Essa ligação é feita sem a mistura das duas naturezas. A natureza humana
continua a ser humana e a natureza divina, sempre divina, embora numa só
pessoa. O Filho de Deus possui duas naturezas. É uma Pessoa com duas naturezas.
A completa união desta natureza é um mistério, mas essencial e necessário,
conforme a Bíblia ensina. As Escrituras atestam este fato numa variedade de
exemplos. Menciono aqui que Deus não pode compartilhar Sua divindade na
natureza da humanidade do homem. Isto é importante, quando se consideram os
versos referentes ao unigênito Filho do Pai e provas idênticas. Deus não pode
criar outro Deus, nem um homem pode se tornar Deus. Dizer isso é deixar de
pensar, penetrando no reino da fantasia,mitologia. Não estamos falando de Zeus
ou Hermes, figuras fantásticas criadas, os quais são homens com extraordinários
poderes (como os super-heróis da Tv). Em vez disso, estamos falando de um ser.
Deus não pode compartilhar o Seu Ser com criatura alguma. Ele só pode
compartilhar o Seu Ser dentro de Si mesmo. Veremos, então, que Jesus Cristo é
Deus e que o Filho de Deus é a imagem do Deus invisível. Co.1:15, E que embora
tendo uma natureza humana. Só se pode ver o Pai em Jesus Cristo. “Se vós me
conhecêsseis a mim, também conheceríeis a meu Pai; e já desde agora o
conheceis, e o tendes visto.”;“ Disse-lhe Jesus: Estou há tanto tempo convosco,
e não me tendes conhecido, Filipe? Quem me vê a mim vê o Pai; e como dizes tu:
Mostra-nos o Pai?” Jo.14:9.“ Jo.14:7 “Eu
e o Pai somos um.” ;Jo.10:30 O Pai Espírito Santo, único Deus. Contudo, tornou se numa das mais
fantástica, corajosa, poética, amável, inacreditável,superação Deus sendo
gerado num ovulo tomando forma de Filho
tomou a natureza humana, como o homem Jesus - Que, sendo em forma de Deus, não
teve por usurpação ser igual a Deus,Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma
de servo, fazendo se semelhante aos homens;E, achado na forma de homem,
humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz” Fp.2:6-8.
Aqui, A Bíblia comprova que isto é verdade? Sim, ela o faz e de forma poderosa.
No Velho Testamento existe uma porção de Escrituras que testificam que o
Messias judeu que haveria de vir é Deus. Para os israelitas, o Messias
profetizado seria o próprio Deus. Temos aqui algumas das mais memoráveis
Escrituras que foram registradas. A primeira é Sl,2:6-12, no qual acontece um
diálogo profético entre Deus e o Seu Filho unigênito: "Eu, porém, ungi o
meu Rei sobre o meu santo monte de Sião. Proclamarei o decreto: o SENHOR me
disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei. Pede-me, e eu te darei os gentios por
herança, e os fins da terra por tua possessão. Tu os esmigalharás com uma vara
de ferro; tu os despedaçarás como a um vaso de oleiro. Agora, pois, ó reis,
sede prudentes; deixai-vos instruir, juízes da terra. Servi ao SENHOR com
temor, e alegrai-vos com tremor. Beijai o Filho, para que se não ire, e
pereçais no caminho, quando em breve se acender a sua ira; bem-aventurados todos
aqueles que nele confiam."Vemos aqui que o Senhor gera o Seu Filho. Esta é
a geração do Filho pelo Pai. Então, o Filho deve ser adorado, pois
"beijar" significa "dobrar os joelhos diante". Se o Filho
não for adorado, Ele ficará zangado e levará os homens a perecer em seus caminhos.
O Filho fica irado, e o único meio de escapar é NELE confiar para o livramento.
Como poderiam o Filho e o Senhor ter essas qualidades? A resposta é que o
Senhor é o Filho, e o Filho é o Senhor, pois nenhum mero homem seria
profetizado dessa maneira. Somente Deus pode acender Sua ira por causa da falta
de adoração ao Seu Divino Ser. O Sl.110:1, também atesta o diálogo entre Deus
falando a si mesmo, ofícios. Posições e manifestações de um único Deus. Davi
escreve: "Disse o SENHOR ao meu Senhor: Assenta-te à minha mão direita,
até que ponha os teus inimigos por escabelo dos teus pés." Jesus usa isso
lindamente contra os fariseus, quando indaga como poderia o Messias ser o
Senhor de Davi e o seu filho ao mesmo tempo? A palavra aqui deve ser observada.
A tradução literal diz: "Yahweh disse ao meu Adonai." O termo
"Yahweh" corresponde ao nome de Deus, literalmente declarando "Eu
Sou" o Deus todo poderoso, infinito Espírito Santo. Sempre que a
designação Yahweh é usada na Bíblia em todo o Velho Testamento, ela se refere
ao "Grande Eu Sou". O título "Adonai" é usado para designar
a suprema posição de Deus como "Senhor" o Deus encarnado o homem
Jesus Cristo. Então, Yahweh está falando para Adonai. Vemos aqui Deus falando
para Deus. O escritor de Hebreus usa este Salmo diversas vezes para designar o
ofício do Messias como o Sumo Sacerdote da ordem de Melquisedeque. Esta
promessa, ou pacto, feito por Deus para Deus como o Messias é terrivelmente
destrutiva para os que não crêem nos ofícios e manifestações do único Deus.
Aqui, o Messias é, pelo pacto, destinado à função Messiânica, como o Sumo Sacerdote
de uma melhor aliança. “De outra maneira, necessário lhe fora padecer muitas
vezes desde a fundação do mundo. Mas agora na consumação dos séculos uma vez se
manifestou, para aniquilar o pecado pelo sacrifício de si mesmo.” Hb.9:26. Dn.7:13
- é também um verso muito importante, onde
encontramos o título "Filho do Homem", não como um título de
humanidade, mas de deidade: "Eu estava olhando nas minhas visões da noite,
e eis que vinha nas nuvens do céu um como o filho do homem; e dirigiu-se ao
ancião de dias, e o fizeram chegar até ele." Duas figuras são apresentadas
nesta visão, uma do Ancião de Dias e uma do Filho do Homem, que vinha nas
nuvens do céu, ou a glória shekiná do céu. Quem quer que seja o Filho do Homem,
Ele é Divino. De fato, Ele é tão brilhante em Sua glória, que brilha em Si
mesmo como as nuvens do céu. Compactas nuvens de glória de brilho divino
ilustram ante o Ancião de Dias, quando o Filho do Homem entra na Corte Divina e
os livros do julgamento são abertos. Como veremos, a designação favorita de Jesus a Si Mesmo é
este título: Filho do Homem. Ele certamente sabe que é o divino Filho do Homem,
que compartilha a glória de Deus. De fato, Ele resplandece com o brilho da
glória de Deus. Em Miquéias 5:2 encontramos a profecia do local de nascimento
do Messias. Mas ela não apenas marca o local do nascimento da humanidade de
Cristo, como também marca a dupla natureza de que Aquele que vai nascer é
eterno: "E tu, Belém Efrata, posto que pequena entre os milhares de Judá,
de ti me sairá o que governará em Israel, e cujas saídas são desde os tempos
antigos, desde os dias da eternidade." Os dias do Messias são de
'eternidade'. Ao Messias são atribuídos incomunicáveis atributos divinos - como
a eternidade ou a natureza do que é eterno. Somente Deus é eterno e, contudo, vemos
que o Messias é o próprio Eterno, no seu oficio. Zc.13:7 - também designa o Messias com o
título divino de Deus Todo-Poderoso. Quando Cristo estava no jardim com Seus
discípulos e foi preso, cumpriu-se a profecia de que o pastor seria ferido e as
ovelhas se dispersariam: "Ó espada, desperta-te contra o meu pastor, e
contra o homem que é o meu companheiro, diz o SENHOR dos Exércitos. Fere ao
pastor, e espalhar-se-ão as ovelhas; mas volverei a minha mão sobre os
pequenos." A chave aqui é "volverei a minha mão sobre os pequenos".
O Senhor está falando de Si mesmo. Ele é o pastor que vai estender Sua mão
sobre os pequenos (irmãos judeus) e os juntará para trazê-los de volta. Ele é o
Messias e também o Senhor. Uma das profecias mais específicas referindo-se ao
Messias é Isaías 9:6 - referindo-se ao advento do Messias como um menino
nascido e, em seguida, a designação que Lhe é dada: "Porque um menino nos
nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se
chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade,
Príncipe da Paz." Aqui, o Messias é chamado de Maravilhoso! Por quê? Uma
resposta pode ser encontrada em Juízes 13, onde encontramos a narrativa do
nascimento de Sansão. Os pais de sansão, Manoá e sua mulher, encontram-se com o
Anjo do Senhor. Após longa conversa sobre o nascimento de Sansão, Manoá
pergunta o nome do anjo. A resposta se encontra em Juízes 13:18: "E o anjo
do SENHOR lhe disse: Por que perguntas assim pelo meu nome, visto que é
maravilhoso?" O nome do anjo é Maravilhoso! Em geral, os anjos têm nomes
como Gabriel ou Miguel. Contudo, esse anjo tem um nome maravilhoso demais para
mencionar. Após a partida do anjo, Manoá faz uma importante declaração,
conforme Juízes 13:22: "E disse Manoá à sua mulher: Certamente morreremos,
porquanto temos visto a Deus." O anjo do Senhor, cujo nome é Maravilhoso,
é Deus. Isso nos esclarece, quando consideramos Isaías 9:6. O Messias é Deus e
o Seu Nome é Maravilhoso. Contudo, a profecia de Isaías não pára aqui. O
Messias não apenas é chamado Maravilhoso, como Deus, mas também é chamado Deus
Poderoso. Se essa designação não for bastante explícita, a profecia também O
chama de Pai da Eternidade. O Messias não é apenas o Redentor terreno, mas o
Deus Poderoso, Pai da Eternidade. Pai da Eternidade é a designação que Cristo
dá a Deus, nos evangelhos. O Messias é chamado Deus nesse verso profético de
Isaías, por três vezes: uma vez, sutilmente, como Maravilhoso. Uma vez,
explicitamente, como Deus Poderoso e uma vez como o Pai da Eternidade. Portanto,
o Messias é Deus! Junto com Is.9:6, como uma amada profecia referente ao
advento, vem a profecia do Emanuel, de Is.7:14: "Portanto o mesmo Senhor
vos dará um sinal: Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, e chamará
o seu nome Emanuel." Mateus interpreta o nome Emanuel corretamente, em Mt.1:23,
como sendo 'Deus conosco'. A profecia referente à narrativa do nascimento de
Cristo, conforme designada e interpretada por Mateus, um meticuloso
contabilista e coletor de impostos, diz que Cristo é Deus. Sim, o Cristo
nascido de uma virgem é Deus! Outra profecia referente a Cristo é Jr.23:5-6:
"Eis que vêm dias, diz o SENHOR, em que levantarei a Davi um Renovo justo;
e, sendo rei, reinará e agirá sabiamente, e praticará o juízo e a justiça na
terra. Nos seus dias Judá será salvo, e Israel habitará seguro; e este será o
seu nome, com o qual Deus o chamará: O SENHOR JUSTIÇA NOSSA. O descendente
levantado a Davi será um Renovo justo. O Messias virá da linhagem de Davi e
será exaltado como Deus. Ele também será chamado "O Senhor, Justiça
Nossa." Essa designação é dada exclusiva e literalmente a Deus, como
"Yahweh Tsidkenu". O Messias não somente é exaltado como Deus, mas
também é chamado "O Senhor Justiça Nossa". O Messias é Yahweh. O
Messias é Deus! Outra profecia que apresenta
o Messias como Senhor é Mq.3:1: "EIS que eu envio o meu mensageiro, que
preparará o caminho diante de mim; e de repente virá ao seu templo o Senhor, a
quem vós buscais; e o mensageiro da aliança, a quem vós desejais, eis que ele vem,
diz o SENHOR dos Exércitos." Vemos aqui que o Messias é identificado como
"O Senhor", o qual virá ao Seu templo. Ele é o Mensageiro da Aliança
e o Servo eleito em quem Deus se compraz. Mas Ele é o próprio Deus. Mc.1:2,
confirma esse verso de Malaquias, quando atesta a vinda de João Batista:
"Como está escrito nos profetas: Eis que eu envio o meu anjo ante a tua
face, o qual preparará o teu caminho diante de ti." O mensageiro vem e, em
seguida, vem o Senhor. Lucas também diz isso, em Lc.1:76: "E tu, ó menino,
serás chamado profeta do Altíssimo, porque hás de ir ante a face do Senhor, a
preparar os seus caminhos." Lucas registra que João Batista será o profeta
que preparará o caminho do Altíssimo, o Senhor que virá ao Seu templo. O
Messias é o Altíssimo Deus. Estas profecias são apenas uma seção de cruzamento
entre aqueles que falam do Messias como sendo divino. Mas cada um deles credita
o Messias como Deus. O Messias, ou o Cristo, que virá é o Senhor Deus do céu e
da terra. As projeções das Escrituras do Velho Testamento respaldam este
assunto. Isso é inegável, visto como o Novo Testamento confirma as projeções do
Velho Testamento como o fato histórico na vida de Jesus Cristo.
PASSAGENS
SELECIONADAS DO NOVO TESTAMENTO QUE PROVAM QUE JESUS É DIVINO
O Novo Testamento
não deixa qualquer dúvida sobre Cristo ser o Messias ou que o Messias é Deus.
Jesus falou isso de Si mesmo e os apóstolos falaram sobre Jesus, mesmo depois
que Ele subiu ao céu, e em todas as cartas do Novo Testamento dirigidas às
igrejas. Negar esse fato é reinterpretar a mensagem da Bíblia, desprezando o
próprio texto - algo que a maioria das pessoas que odeia a Cristo faz. Examinar
o texto e tratar honestamente com o mesmo é ver a divindade de Jesus Cristo
como o único verdadeiro Deus. Em Jo.1:1-3:
"No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.
Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem
ele nada do que foi feito se fez." O Verbo aqui mencionado é Cristo. João
utiliza uma efetiva designação do Logos Eterno, a fim de que sua audiência
gentia/romana ficasse convencida de que o Verbo Eterno, o Eterno Logos, era
Aquele que desceu do céu. Esta seria, e de fato foi, uma ferramenta efetiva no
ensino aos gentios aristotelianos e platônicos sobre o Único Deus Verdadeiro.
Vemos aqui que o Verbo Eterno é o próprio Deus. O texto grego não permite uma
tradução de "um Deus", mas somente de "Deus". As
Testemunhas de Jeová assassinaram o texto grego aqui e também negaram a sua tradução
nos versos seguintes. Por exemplo, se o texto diz "um Deus", então
essa tradução deveria ser usada no restante do capítulo. A mesma construção
usada no verso 1 é também usada mais 13 vezes no capítulo, referindo-se ao
próprio Yhwh(Jeová). Ora, se as Testemunhas de Jeová traduzem o verso 1 como
"um deus", então deveriam traduzir os demais 13 versos sobre Yhwh(Jeová)
com sendo Ele "um deus". Contudo elas não o fazem porque isso iria
prejudicar a sua falsa ambição teológica. Elas simplesmente negam que Jesus
Cristo é Deus, traduzindo horrivelmente o verso 1 e depois traduzindo
corretamente o restante da passagem, visto como esta se refere a Yhwh(Jeová).
Esta é uma interpretação satânica, a fim de negar a divindade do Verbo. Em vez
disso, o Verbo é Deus, vindo de Deus e Criador de todas as coisas. Ele é o
eterno Verbo de Deus, o exato Logos do próprio Deus, o qual veio à Terra em
forma de homem, a fim de salvar Seu povo. Depois, na mesma passagem de João 1,
encontramos o verso 14 declarando: "E o Verbo se fez carne, e habitou entre
nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e
de verdade." Ora, João não apenas afirma que o Verbo é Deus, mas explica
que o Verbo mantém toda a glória do Pai, pois é o unigênito Filho de Deus. O
Verbo desceu do céu, habitou entre os homens, e Sua glória, a glória somente de
Deus, brilhou entre os homens, por algum tempo. Sabemos disso, visto como esse
Verbo eterno era a forma do próprio Deus, conforme Fp.2:6-7 explica: "Que,
sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas
esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos
homens." Paulo está falando de Jesus Cristo. O Messias é Deus, por isso
Ele não achou que era usurpação ser igual a Deus. Ser igual a Deus é ser Deus.
Pensem sobre os atributos de Deus e na incomunicável natureza dos Seus
atributos. Somente Deus pode se igualar a Si mesmo. Mas Deus tomou a forma de
homem e foi feito à semelhança de homens, para salvar os homens dos seus
pecados.
Paulo não
confunde as palavras sobre Deus manifestado em carne de homem, quando diz em
1Tm.3:16: "E, sem dúvida alguma, grande é o mistério da piedade: Deus se
manifestou em carne, foi justificado no Espírito, visto dos anjos, pregado aos
gentios, crido no mundo, recebido acima na glória." Quem foi manifestado
em carne? Foi Deus. Não foi um ser semelhante a Deus, mas o próprio Deus. Deus
tomou a forma de servo. Adotou em Si mesmo uma nova natureza, que antes não
havia adotado: uma natureza humana. Sabemos que Jesus Cristo é o Salvador dos
cristãos. Sabemos, por inúmeras passagens do Novo Testamento, que os apóstolos
acreditavam que "Em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu
nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos."
(Atos.4:12). Isto é axiomático para os apóstolos - Jesus é o Salvador. É o Seu
sacrifício que salva os homens. Em Atos.20:28, vemos o registro de Lucas sobre
a obra de Cristo ser atribuída ao próprio Deus: "Olhai, pois, por vós, e
por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para
apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue."
Esse "Ele" é o próprio Deus. Ele comprou a igreja com Seu próprio
sangue. Deus tem sangue? Sim, Ele tem sangue pela natureza humana de Jesus
Cristo. Ele morre e o seu sangue é considerado como o sangue de Deus. Eles são
sinônimos. Desse modo, os cristãos são remidos da condenação eterna pelo sangue
do próprio Deus. Lucas descreve a obra de Jesus como aquela que é feita por
Deus. Isso é verdade porque Jesus é Deus e todos os Seus apóstolos o sabiam. De
outro modo, teria sido blasfêmia honrar um simples homem mortal por uma obra que
somente Deus poderia fazer. No Livro de Hebreus vemos o escritor citando muitas
passagens do Velho Testamento, comprovando a divindade do Messias como Deus. Em
Hb.1:8-9, diz o escritor: "Mas, do Filho, diz: Ó Deus, o teu trono
subsiste pelos séculos dos séculos; cetro de eqüidade é o cetro do teu reino.
Amaste a justiça e odiaste a iniqüidade; por isso Deus, o teu Deus, te ungiu
Com óleo de alegria mais do que a teus companheiros." Aqui, ele está
citando o Sl.45:7: "Tu amas a justiça e odeias a impiedade; por isso Deus,
o teu Deus, te ungiu com óleo de alegria mais do que a teus companheiros."
Vemos aqui Deus o eterno Espírito de profecia falando consigo mesmo. O Ungido
tem um trono e este é o Trono de Deus. O escritor de Hebreus está provando que
Cristo é maior do que Moisés e maior do que os anjos, o que teria sido um
choque para os neoplatonistas, contra os quais ele está escrevendo. Os
platonistas acreditavam em um supremo, único e perfeito Ser. Esse
"Único" tem emanações que fluem do Seu ser perfeito para os serem
inferiores, isto é, Moisés, os anjos e até mesmo os mestres como Jesus. Mas o
autor de Hebreus prova que o Messias é o Único, o próprio Deus eterno, superior
a Moisés e a todos os anjos. Uma das últimas provas gerais do Novo Testamento
para a divindade de Cristo encontra-se em Lc.22:48, em que Judas trai o Filho
do Homem. Lembrem-se que o título "Filho do Homem" é usado 80 vezes
por Cristo, somente nos evangelhos. Esta é a Sua auto designação favorita.
"E Jesus lhe disse: Judas, com um beijo trais o Filho do homem?" Os
homens têm-se traído uns aos outros com resultados catastróficos... Mas neste
caso, Judas, um homem, trai o Filho do Homem. Nessa colocação histórica, o
maligno e rebelde servo do pecado trai o próprio Deus. Judas cuspiu na face
Daquele que Daniel descreve como vindo sobre as nuvens do próprio céu. Isso
leva a traição de Judas ao infinito grau de malignidade! Teria sido melhor para
Judas que ele não tivesse nascido, para depois trair o Filho do Homem com um
beijo. Ironicamente, o salmista havia dito que devemos beijar o Filho para que
Ele não se zangue e pereçamos no caminho. Judas beijou o Filho de um modo perverso
e por isso está no inferno, pagando esse pecado, agora e por toda a eternidade.
DESIGNAÇÕES DO NOVO
TESTAMENTO A JESUS CRISTO, QUE SÃO ATRIBUÍDAS AO DEUS DO VELHO TESTAMENTO
No Novo
Testamento são interpretadas à luz do Velho Testamento como ações realizadas
por Deus, porém atribuídas a Cristo. a Divindade do Messias. A tentação contra
o Senhor pelos israelitas no deserto é registrada inúmeras vezes: Nm.14:22:
"E que todos os homens que viram a minha glória e os meus sinais, que fiz
no Egito e no deserto, e me tentaram estas dez vezes, e não obedeceram à minha
voz..." Em Nm.21:5-6, lemos: "E o povo falou contra Deus e contra
Moisés: Por que nos fizestes subir do Egito para que morrêssemos neste deserto?
Pois aqui nem pão nem água há; e a nossa alma tem fastio deste pão tão vil.
Então o SENHOR mandou entre o povo serpentes ardentes, que picaram o povo; e
morreu muita gente em Israel." Os israelitas desafiaram Deus e as
serpentes foram o meio de o Senhor os castigar. No Novo Testamento, Paulo nos
admoesta a não tentarmos a Cristo. Em seguida, ele liga o evento a Cristo, em 1
Co.10:9: "E não tentemos a Cristo, como alguns deles também tentaram, e
pereceram pelas serpentes." Que não tentemos Cristo agora, a fim de não
seguirmos os israelitas que tentaram a Cristo. Sua frase é "como alguns
deles também tentaram", referindo-se aos patriarcas e aos israelitas, que
tentaram Deus. Para Paulo tentar Deus é como tentar Cristo, visto como ambos
são exatamente o mesmo Deus. Outra passagem do Novo Testamento à luz das
profecias do Velho Testamento encontra-se em Hb.110-11: "E: Tu, Senhor, no
princípio fundaste a terra, e os céus são obra de tuas mãos. Eles perecerão,
mas tu permanecerás; e todos eles, como roupa, envelhecerão..." Esta é uma
descrição do Messias, Jesus Cristo. É uma citação da obra de Deus citada no Sl.102:26:
"Eles perecerão, mas tu permanecerás; todos eles se envelhecerão como um
vestido; como roupa os mudarás; e ficarão mudados." Aqui vemos novamente a
obra de Deus considerada como obra de Cristo, no Novo Testamento. Em Jo.12:40-41,
diz a Escritura: "Cegou-lhes os olhos, e endureceu-lhes o coração, a fim
de que não vejam com os olhos, e compreendam no coração, e se convertam, e eu
os cure. Isaías disse isto quando viu a sua glória e falou dele." Isso mesmo
Isaías disse, quando falou Dele e de Sua glória. João está citando Is.6:9-10.
Essa visão veio a Isaías no capítulo 6: "Então disse ele: Vai, e dize a
este povo: Ouvis, de fato, e não entendeis, e vedes, em verdade, mas não
percebeis. Engorda o coração deste povo, e faze-lhe pesados os ouvidos, e
fecha-lhe os olhos; para que ele não veja com os seus olhos, e não ouça com os
seus ouvidos, nem entenda com o seu coração, nem se converta e seja
sarado." Aquele que é santo, santo, santo e se assenta no trono é Cristo,
conforme João diz em sua inspirada palavra. Esta é a significação da visão de
Isaías. Os anjos aparecem nessa visão dizendo: "Santo, Santo, Santo é o
SENHOR dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória." (verso 3).
Esse Deus Todo-Poderoso é Jesus Cristo, conforme Jo.12:40-41. Em Is.45:23,
lemos: "Por mim mesmo tenho jurado, já saiu da minha boca a palavra de
justiça, e não tornará atrás; que diante de mim se dobrará todo o joelho, e por
mim jurará toda a língua." Isso é copiado pelo apóstolo Paulo, em Rm.14:11:
"Porque está escrito: Como eu vivo, diz o Senhor, que todo o joelho se
dobrará a mim, e toda a língua confessará a Deus." Esse ato do joelho se
dobrar será feito pelos homens diante do Senhor e esse Senhor é Jesus Cristo.
Paulo atribui o dobrar o joelho dos homens a Jesus Cristo, visto que,
"como eu vivo" e "a mim", estão falando da Redenção de Deus
em Cristo. Uma das clássicas ofertas do evangelho encontra-se em Mt.11:28:
"Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos
aliviarei." Nesta graciosa ordem, Jesus diz que os homens devem ir a quem?
Ele diz: "a mim", isto é, ao próprio Jesus. Em Is.45:22, Jesus toma
emprestadas as palavras do profeta: "Olhai para mim, e sereis salvos, vós,
todos os termos da terra; porque eu sou Deus, e não há outro." 'Olhai para
mim' em ambas as passagens são frases paralelas. Jesus afirma sua chamada no
evangelho, como Deus afirma sua chamada em Isaías. Deus é a única fonte de
salvação – e Jesus é Deus! No texto supra citado, vemos Cristo creditar as
palavras de Deus a Si mesmo. Em Rm.10:13, Paulo escreve a mesma coisa,
referindo-se à Redenção em Cristo: "Porque todo aquele que invocar o nome
do SENHOR será salvo." Em Joel 10:32, o profeta declara: "E há de ser
que todo aquele que invocar o nome do SENHOR será salvo; porque no monte Sião e
em Jerusalém haverá livramento, assim como disse o SENHOR, e entre os
sobreviventes, aqueles que o SENHOR chamar." A Jesus é novamente dado o
mesmo e igual peso em Sua obra e palavras, que é dado a Deus. Somente Deus pode
ser glorificado dessa maneira, a fim de que o resultado não seja a blasfêmia.
Paulo assegura que as palavras em Joel são, do mesmo modo, as palavras de
Cristo. Aos olhos de Paulo, Cristo é Deus. Paulo também afirma isso em Ef.4:8-9:
"Por isso diz: Subindo ao alto, levou cativo o cativeiro, e deu dons aos
homens. Ora, isto ele subiu que é, senão que também antes tinha descido às
partes mais baixas da terra?" Ele está citando o Sl.68:18: "Tu
subiste ao alto, levaste cativo o cativeiro, recebeste dons para os homens, e
até para os rebeldes, para que o SENHOR Deus habitasse entre eles." O
salmista está falando das obras de Deus; literalmente, "Yahweh
Elohim". Paulo,em seguida, toma essa designação e a interpreta como a obra
de Cristo em Sua ascensão ao céu. Na obra redentora de Cristo, Ele dá dons aos
homens e leva o cativeiro (os que morreram no pecado) cativo (agora livres em
Cristo). A obra de Deus é novamente atribuída a Cristo.Por que será que todos
esses versos das profecias e idéias do Novo Testamento atribuem as obras de
Deus a Jesus Cristo? Para quem trata fielmente com o texto, logo claramente é
visto que Jesus Cristo é Deus. Ele realiza a mesma obra de Deus e faz a mesma
chamada feita por Deus à salvação, visto como somente Deus pode agir dessa
maneira. Como isso é possível? Vamos mostrar como isso é possível, na próxima
seção, que comprova que Jesus, em seus vários nomes, poder e atitudes, é Deus.
NOMES, PODER E
ATRIBUTOS DIVINOS APLICADOS A CRISTO
O nome
significa muito na Bíblia. A designação de um nome pode ser essencial na
identificação da pessoa, ou de um evento ou tempo especial. Por exemplo,
"Icabode" foi o nome dado a uma criança nascida no Velho Testamento,
quando Arca da Aliança foi capturada pelos filisteus, quando o sumo sacerdote
Eli morreu. Esse nome significa "Foi-se a glória". Significativo?
Certamente. Desse mesmo modo, o nome de Cristo vai mostrar o Seu caráter e o
Seu Ser. Em 1Jo.5:20, Jesus é chamado o verdadeiro Deus e a vida eterna:
"E sabemos que já o Filho de Deus é vindo, e nos deu entendimento para
conhecermos o que é verdadeiro; e no que é verdadeiro estamos, isto é, em seu
Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna." Isso
poderia ser mais explícito? Jesus é o verdadeiro Deus. Paulo afirma isso em Rm.9:5,
onde ele chama Jesus Cristo de "Deus bendito eternamente": "Dos
quais são os pais, e dos quais é Cristo segundo a carne, o qual é sobre todos,
Deus bendito eternamente. Amém." Jesus é o Deus bendito eternamente."
Em Tt. 2:13, Paulo chama Jesus de "grande Deus e nosso Salvador". Ele
diz: "Aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do
grande Deus e nosso Salvador Jesus Cristo." Em Jo.20:28, Tomé faz a
confissão: "E Tomé respondeu, e disse-lhe: Senhor meu, e Deus meu!"
Jesus não é somente Senhor; Ele também é Deus! Em Jo.8:58-59, encontramos uma
acirrada discussão entre os fariseus e Jesus. Esse debate faz aumentar o ódio contra Cristo por parte dos judeus. Diz o
texto: "Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que antes que
Abraão existisse, eu sou. Então pegaram em pedras para lhe atirarem; mas Jesus
ocultou-se, e saiu do templo, passando pelo meio deles, e assim se
retirou." Por que eles lançaram mão de pedras para apedrejá-lo? Porque
sabiam exatamente o que Jesus estava dizendo. Jesus estava afirmando ser Aquele
que havia libertado os israelitas do Egito. Ele era o "Eu Sou", que
havia falado a Moisés, conforme Êx.3, na sarça ardente. Isso fica mais forte,
quando nos lembramos da discussão anterior com eles, em Jo.5:17-19, em que
Jesus faz algumas declarações que os judeus não puderam suportar: "E Jesus
lhes respondeu: Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também. Por isso,
pois, os judeus ainda mais procuravam matá-lo, porque não só quebrantava o
sábado, mas também dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus.
Mas Jesus respondeu, e disse-lhes: Na verdade, na verdade vos digo que o Filho
por si mesmo não pode fazer coisa alguma, se o não vir fazer o Pai; porque tudo
quanto ele faz, o Filho o faz igualmente." Jesus faz o mesmo que o Pai
faz. Isso porque Ele é Deus e pode realizar as mesmas obras do Pai. Ele está em
pé de igualdade com o Pai e pode realizar as mesmas ações do Pai. Se Ele não
fosse Deus não poderia dizer isso. Os judeus entenderam perfeitamente e por
isso quiseram matá-lo. Em seguida, vem o incidente em que Jesus declarou
ostensivamente que Ele era o "Eu Sou", ou o próprio Yahweh. Deus é
glorioso. Somente Ele é gloriosíssimo e possui uma glória que somente Ele
conhece. Isso é parte Dele. Ele não a divide com os outros. Em Jo.17:5, Jesus
diz: "E agora glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória
que tinha contigo antes que o mundo existisse." Jesus já possuía a glória
divina, antes mesmo que o mundo existisse. Essa glória só pôde ser atribuída a
Cristo porque Ele é " O Deus bendito eternamente".Em Jo.1:1-3, Jesus
é apresentado como possuindo o atributo da eternidade: "No princípio era o
Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio
com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito
se fez." Ele é o verbo que estava com Deus desde o princípio. Isto
significa que Ele é eterno. Ele é também o Criador pode criar tudo do nada. Seu
poder criador comprova a Sua Onipotência. Ele tem os mesmo atributos de Deus
porque é Deus. Em Mt.18:20, a onipresença é atribuída a Jesus: "Porque,
onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio
deles." Isso não significa que a humanidade de Cristo esteja presente em
toda parte, pois assim Ele não seria realmente humano. Sua humanidade seria
predominante em Sua Divindade. Ou então Sua Divindade seria negada, caso fosse
misturada à Sua humanidade. Nos dois casos, atribuir uma mistura de Suas duas
naturezas seria cair numa heresia nada ortodoxa. Em vez disso, sua Divina
Natureza como Deus está presente em toda parte. Ele pode estar no meio do Seu
povo, quando dois ou mais se reúnem em Seu Nome. Como poderia Ele estar no meio
de tantas igrejas em determinados dias, se Ele não fosse Deus? Cristo não apenas é onipresente, como outra
designação teológica lhe é atribuída - imanência. Em Jo.3:13, lemos: "Ora,
ninguém subiu ao céu, senão o que desceu do céu, o Filho do homem, que está no
céu." Este verso é muito rico. Jesus não é simplesmente Aquele que veio do
céu, mas, em Sua divindade, Ele permanece no céu. A frase "que está no
céu" demonstra a imanência do Ser Divino. Não apenas o Filho Divino está
andando na Terra, em Sua natureza humana, mas, ao mesmo tempo, Ele continua
enchendo o céu como o Deus imanente de todas as eras. Visto como Jesus Cristo é
Deus, Ele é, necessariamente, Todo-Poderoso. Tanto Apocalipse 1:8,18 como
11:17, mostram que a Jesus são atribuídos atributos de onipotência: "Eu
sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, que é, e que era, e que
há de vir, o Todo-Poderoso." "E o que vivo e fui morto, mas eis aqui
estou vivo para todo o sempre. Amém. E tenho as chaves da morte e do
inferno." "Dizendo: Graças te damos, Senhor Deus Todo-Poderoso, que
és, e que eras, e que hás de vir, que tomaste o teu grande poder, e
reinaste." Jesus tem as chaves da morte e do inferno, o que significa ser
Ele o Todo-Poderoso Senhor sobre a morte. O único que pode ter esse poder é
Deus. Deus é o Senhor Todo-Poderoso que controla o inferno e a morte. Jesus
pode se levantar sozinho de entre os mortos, estando no comando dos que estão
mortos e no inferno, como o Senhor Todo-Poderoso. Em Jo.5:17, DEUS CONOSCO Jesus é 100% Homem e 100% Deus,Jesus é
apresentado como tendo os mesmo atributos do Pai: "E Jesus lhes respondeu:
Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também." Ele trabalha do mesmo
modo que o Pai. Novamente, se Ele está realizando as obras do Pai e fazendo a
Si mesmo igual para realizar as mesmas obras do Pai, Ele deve ser Deus para
conseguir isso. Suas obras têm a mesma qualidade das obras do Pai. Os judeus
odiavam essas palavras porque sabiam que Ele estava se fazendo igual a Deus.
Por quê? Porque Jesus é Deus e eles simplesmente odiavam esse fato. Os
evangelhos também registram que Jesus é onisciente. O Filho de Deus comunicou à
natureza humana o conhecimento que a natureza divina possuía, em alguns casos.
Não completamente, mas em variadas porções. Isto só poderia ter sido possível
porque Jesus é Deus. E não é que os escritores achassem que Ele conhecia
algumas coisas, mas todas as coisas, algo que somente Deus poderia conhecer.
Vemos isso em Jo.1:48: "Disse-lhe Natanael: De onde me conheces tu? Jesus
respondeu, e disse-lhe: Antes que Filipe te chamasse, te vi eu, estando tu
debaixo da figueira." Pedro Lhe diz em Jo.21:17: "Tu sabes todas as
coisas." Jesus conhecia detalhes específicos que somente Deus poderia
conhecer. Por exemplo, em Ap.2:3-4 Ele diz: "E sofreste, e tens paciência;
e trabalhaste pelo meu nome, e não te cansaste. Tenho, porém, contra ti que
deixaste o teu primeiro amor." Como poderia Jesus conhecer todas essas
obras sobre a igreja de Éfeso? Ele teria de ser onisciente, a fim de perscrutar
o coração, a fim de conhecer a sua paciência, trabalho e perseverança - para
não mencionar sua disposição referente ao amor por Ele. Jesus conhece todas as
coisas porque é Deus. O autor de Hebreus também escreve que Jesus, o Filho, é
imutável – Ele nunca muda. Hb.1:11-12 diz: "Eles perecerão, mas tu
permanecerás; e todos eles, como roupa, envelhecerão, e como um manto os
enrolarás, e serão mudados. Mas tu és o mesmo, e os teus anos não
acabarão." Em Hb.13:8 lemos: "Jesus Cristo é o mesmo, ontem, e hoje,
e eternamente." Ele é o mesmo e Seus anos nunca chegarão ao fim. Ele
permanece eternamente. Ele pode permanecer eternamente porque é Deus. Isso não
significa que Ele não atingisse a idade nem crescesse em Sua natureza humana.
Em vez disso, significa que Cristo, sendo o Divino Filho de Deus, em Sua
Divindade jamais mudará. Jesus não
somente é Deus, mas Paulo descreve sua imagem exclusiva como o Único a conter
toda plenitude da Divindade corporalmente. Cl.2:9 diz: "Porque nele habita
corporalmente toda a plenitude da divindade." Quem quiser ver Deus, basta
olhar para Cristo. Ele é a imagem do Deus vivo e essa imagem e perfeição são
manifestadas somente Nele, porque Ele é Deus. Nenhum homem poderia jamais
afirmar isso - e nenhum, a não ser Jesus Cristo, fez isso. Por que nenhum homem
o fez? Porque simplesmente não poderia respaldar sua afirmação através do seu
ser. Nenhum homem poderia ressuscitar a si mesmo da morte, nem manter as chaves
da morte e do inferno, porque não é todo-poderoso, nem onisciente, nem
onipresente. Mas Cristo afirmou isso, respaldou suas afirmações e tudo isso Lhe
foi atribuído, constantemente, pelos autores do Novo Testamento.Sendo Deus,
Jesus Cristo respalda cada afirmação e age como Deus - pois é o Criador. Cl.1:16-17
diz: "Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na
terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam
principados, sejam potestades. Tudo foi criado por ele e para ele. E ele é
antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele." Este texto
é muito rico. Ele criou todas as coisas, sem importar o que sejam: até os
principados e potestades (que podem se referir aos seres angélicos) foram
criados por Ele e também para Ele, para darem toda a glória, louvor e honra que
seu Nome merece. Mas Paulo não pára ai. Ele diz que todas as coisas subsistem
pelo Seu poder. A Terra, os céus, o universo poderiam cair, se Cristo não os
sustentasse pelo poder de Sua vontade onipotente. Todas as coisas subsistem
NELE, foram criadas por Ele e para Ele. Jesus também é Aquele que elege os homens
para a salvação. Em Jo.13:18, Ele elege os apóstolos e condena o traidor Judas:
"Não falo de todos vós; eu bem sei os que tenho escolhido; mas para que se
cumpra a Escritura: O que come o pão comigo, levantou contra mim o seu
calcanhar." Judas não foi escolhido e por isso foi apontado como aquele
que levantaria o calcanhar contra o Ungido. Em 1 Tm.6:15-16, Jesus é chamado de
Senhor dos senhores: "A qual a seu tempo mostrará o bem-aventurado, e
único poderoso SENHOR, Rei dos reis e Senhor dos senhores; aquele que tem, ele
só, a imortalidade, e habita na luz inacessível; a quem nenhum dos homens viu
nem pode ver, ao qual seja honra e poder sempiterno. Amém." Ele é o
Potentado, significando que é o Todo-Poderoso... Somente Deus pode viver
"na luz inacessível". Isso é atribuído a Cristo. Ele é o Deus eterno
que habita na luz inacessível. Jesus tem o poder de revelar ou esconder a
salvação dos homens. Isso comprova Sua Divindade porque em todo o Velho
Testamento, Deus é o único com poder para salvar e condenar. Mt.11:26-27 diz:
"Sim, ó Pai, porque assim te aprouve. Todas as coisas me foram entregues
por meu Pai, e ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai,
senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar." Quando Cristo
quer revelar a salvação, Ele o faz e se quiser escondê-la de outros homens, Ele
o fará. A razão pela qual Ele pode declarar ou esconder a salvação é porque Ele
é Deus. Ele tem o direito de dar a vida, quando o deseja, conforme Jo.5:21:
"Pois, assim como o Pai ressuscita os mortos, e os vivifica, assim também
o Filho vivifica aqueles que quer." Ele não faz isso com todos. Ele
ressuscita apenas os eleitos. Como poderia um mero homem mortal ressuscitar
outro homem? Somente Deus tem este poder
Jesus é Deus. Visto como Cristo é onisciente, Ele pode responder as orações dos
santos, o que somente Deus pode fazer. Jo.14:13 diz: "E tudo quanto
pedirdes em meu nome eu o farei, para que o Pai seja glorificado no
Filho." (2 Co.12:8-9) Como poderia um homem finito conhecer todas as
orações dos discípulos, quando eles oram em toda parte e em diversas horas?
Impossível, a não ser que Jesus seja Deus. Ele não somente revela a salvação aos homens e
responde as orações, mas também perdoa pecados. Somente Deus pode perdoar pecados.
As passagens de Mt.9:6; Mc.2:9-10 e Lc.5:24 respaldam isso. Ele pode perdoar
pecados e somente Deus pode fazer isso: "Ora, para que saibais que o Filho
do homem tem na terra autoridade para perdoar pecados (disse então ao
paralítico): Levanta-te, toma a tua cama, e vai para tua casa." Aqui os
judeus ficaram admirados de quem seria esse homem que podia perdoar pecados.
Por isso Ele lhes perguntou: "Qual é mais fácil? dizer ao paralítico:
Estão perdoados os teus pecados; ou dizer-lhe: Levanta-te, e toma o teu leito,
e anda?" (Mc.2:9) Para demonstrar Sua Divindade, Ele realizou as duas
coisas, ambas impossíveis aos homens e somente possíveis a Deus. Em todo o
Velho Testamento, Deus ordena que os homens olhem para Ele, a fim de serem
salvos e que depositem sua confiança Nele. Ele estendeu Sua mão a um povo
rebelde, todo o tempo. Houve os que mantiveram sua fé e creram em Deus.
Contudo, no Novo Testamento Jesus é o objeto da fé. Em Jo.14:1, Ele diz:
"Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim."
Ele se coloca igual a Deus. A mesma crença que o povo tinha em Deus deveria
agora ser dada a Ele. Crer em Deus é crer em Cristo, pois ambos são o mesmo
Deus. Seu poder é tão imenso e espantoso que Jesus pode chamar os homens para
fora do túmulo, conforme lemos em Jo.5:28-29: "Não vos maravilheis disto;
porque vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz. E
os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida; e os que fizeram o mal
para a ressurreição da condenação." Jesus tem tal poder sobre a morte que,
o som de Sua voz, pode convocar os cadáveres em decomposição a atenderem Sua
voz. E o Seu poder, no último dia, é registrado como sendo tão grande que esse
dia não será igual a nenhum outro, conforme Mt.24:20-21: "E orai para que
a vossa fuga não aconteça no inverno nem no sábado; porque haverá então grande
aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco há
de haver." Ele vai voltar em poder e glória. O sol, a lua e as estrelas
cairão do firmamento e Sua glória brilhará em todo o seu esplendor. Sua glória
será tão radiante que o brilho do sol vai parecer insignificante.
A ADORAÇÃO DADA A
CRISTO COMPROVA QUE ELE É DEUS
Adorar a
Deus é tão importante que o Senhor gasta tempo, em toda a Bíblia, explicando
como isso deve ser feito. Em Êx.20:1-7, "Então falou Deus todas estas
palavras, dizendo: Eu sou o SENHOR teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da
casa da servidão. Não terás outros deuses diante de mim. Não farás para ti
imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em
baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás a elas nem as
servirás; porque eu, o SENHOR teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a
iniqüidade dos pais nos filhos, até a terceira e quarta geração daqueles que me
odeiam. E faço misericórdia a milhares dos que me amam e aos que guardam os
meus mandamentos. Não tomarás o nome do SENHOR teu Deus em vão; porque o SENHOR
não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão." Aqui, encontramos o
objeto, os meios e a maneira de adorar. Somente Deus deve ser adorado e nenhum
outro deus deve ser tolerado. Adorar outros deuses é provocar a ira de Deus
contra o pecador rebelde. Deus é enfático e explícito ao dizer que nenhum outro
deus deve ser adorado porque Ele é o único Deus vivo e verdadeiro de todas as
eras. Todos os outros deuses não passam de ídolos mudos. Em Deut.6:13-16,
Moisés diz: "O SENHOR teu Deus
temerás e a ele servirás, e pelo seu nome jurarás. Não seguireis outros deuses,
os deuses dos povos que houver ao redor de vós; porque o SENHOR teu Deus é um
Deus zeloso no meio de ti, para que a ira do SENHOR teu Deus se não acenda
contra ti e te destrua de sobre a face da terra. Não tentareis o SENHOR vosso
Deus, como o tentastes em Massá." Deus
fica irado quando Seu povo se desvia para adorar os falsos deuses. Sua ira se
acende como um fogo. Juízes 2:12 diz: "E deixaram ao SENHOR Deus de seus
pais, que os tirara da terra do Egito, e foram-se após outros deuses, dentre os
deuses dos povos, que havia ao redor deles, e adoraram a eles; e provocaram o
SENHOR à ira." Quando isso acontece, o Senhor envia o julgamento sobre o pecado
do Seu povo. Em Jr.1:16 e 7:18 lemos: "E eu pronunciarei contra eles os
meus juízos, por causa de toda a sua malícia; pois me deixaram, e queimaram
incenso a deuses estranhos, e se encurvaram diante das obras das suas mãos...
Os filhos apanham a lenha, e os pais acendem o fogo, e as mulheres preparam a
massa, para fazerem bolos à rainha dos céus, e oferecem libações a outros
deuses, para me provocarem à ira." O povo de Deus deve desprezar os deuses
estranhos dos pagãos, como fizeram os amigos de Daniel, segundo lemos em Dn.3:18:
"E, se não, fica sabendo ó rei, que não serviremos a teus deuses nem
adoraremos a estátua de ouro que levantaste." Paulo observa que existe um
só Deus verdadeiro, em 1 Co.8:5-6: "Porque, ainda que haja também alguns
que se chamem deuses, quer no céu quer na terra (como há muitos deuses e muitos
senhores), todavia para nós há um só Deus, o Pai, de quem é tudo e para quem
nós vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós
por ele." Tudo isso é mostrado para que saibamos que somente Deus deve ser
adorado. Adorar qualquer outro que não seja o Deus vivo e verdadeiro é quebrar
a Lei do Senhor e desobedecer-Lhe com o hediondo pecado da rebelião. Também é
importante lembrar que Deus não divide a Sua Glória com outro deus. Is.42:8
diz: "Eu sou o SENHOR; este é o meu nome; a minha glória, pois, a outrem
não darei, nem o meu louvor às imagens de escultura." Somente é aceitável
adorar o Deus verdadeiro e nenhum outro. Mesmo assim, Jesus é sempre adorado em
todo o Novo Testamento e até mesmo do Velho Testamento, por meio da profecia.
Este fato é notável por duas razões: 1) Jesus permitiu ser adorado, o que
significa que Ele é Deus e sabia disso; 2) Somente Deus deve ser adorado e
centenas de Escrituras sobre este assunto o comprovam. Ele compartilha da
glória divina. Deus só divide Sua glória com Ele. Se Jesus não é Deus, então
exatamente neste ponto toda a fé cristã desmorona e se transforma em nada. Jesus
diz aos Seus discípulos que eles deveriam crer em Deus como o seu objeto de fé.
Contudo, em Jo.14:1 Ele diz: "Não se turbe o vosso coração. Credes em
Deus, crede também em mim." Crer em Deus é um ato de adoração e confiança em
Seu Nome. Jesus ordenou que creiamos Nele como cremos em Deus. O elemento de fé
é o mesmo. Nesta confiança, Jesus é exaltado. A profecia do Velho Testamento
referente ao Filho, no Sl.2:12 pode ajudar: "Beijai o Filho, para que se
não ire, e pereçais no caminho, quando em breve se acender a sua ira;
bem-aventurados todos aqueles que nele confiam." Os que confiam no Filho
são chamados de bem-aventurados. Ele deve ser beijado [isto é, adorado de
joelhos] e Nele devemos confiar porque Jesus é Deus. Jesus Cristo deve ser
honrado da mesma maneira como o Pai, conforme é demonstrado em Jo.5:23:
"Para que todos honrem o Filho, como honram o Pai. Quem não honra o Filho,
não honra o Pai que o enviou." Ambos devem ser adorados, o que não seria
legítimo, se Jesus não fosse Deus. Se isso acontecesse estaríamos dando honra a
um simples homem mortal, uma honra que é devida somente a Deus.Não apenas os
homens devem adorar ao Senhor Jesus, mas também os anjos são ordenados a
fazê-lo, conforme Hb.1:6: "E outra vez, quando introduz no mundo o
primogênito, diz: E todos os anjos de Deus o adorem." De fato, todos os
anjos, homens e criaturas são comandados a dobrar os joelhos para adorá-Lo,
conforme Fp.2:9-11: "Por isso, também Deus o exaltou soberanamente, e lhe
deu um nome que é sobre todo o nome; para que ao nome de Jesus se dobre todo o
joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda a língua
confesse que Jesus Cristo é o SENHOR, para glória de Deus Pai." Também lemos em Ap.5:13: "E ouvi toda a
criatura que está no céu, e na terra, e debaixo da terra, e que está no mar, e
a todas as coisas que neles há, dizer: Ao que está assentado sobre o trono, e
ao Cordeiro, sejam dadas ações de graças, e honra, e glória, e poder para todo
o sempre". O Cordeiro, Jesus Cristo, deve ser adorado para todo o sempre!
Porque Jesus é Deus! Ele sempre foi adorado: um leproso o adorou, conforme Mt.8:2:
"E, eis que veio um leproso, e o adorou, dizendo: Senhor, se quiseres, podes
tornar-me limpo." Em Mt.9:18, vemos que um líder o adorou:
"Dizendo-lhes ele estas coisas, eis que chegou um chefe, e o adorou,
dizendo: Minha filha faleceu agora mesmo; mas vem, impõe-lhe a tua mão, e ela
viverá." Em Mt.28:9,17, após Sua ressurreição, as mulheres O adoraram:
"E, indo elas a dar as novas aos seus discípulos, eis que Jesus lhes sai
ao encontro, dizendo: Eu vos saúdo. E elas, chegando, abraçaram os seus pés, e
o adoraram. E, quando o viram, o adoraram e alguns duvidaram." (A idéia de
que alguns duvidaram é inacreditável!). Os demônios O adoraram, como aconteceu
com o possesso gadareno: "E, quando viu Jesus ao longe, correu e adorou-o."
(Mc.5:6) No caminho de Emaús, dois discípulos O adoraram, conforme Lc.24:52:
"E, adorando-o eles, tornaram com grande júbilo para Jerusalém." Até
mesmo o cego de nascença, quando O encontrou, O adorou: "Ele disse: Creio,
Senhor. E o adorou." Jesus permitiu que os homens O adorassem e admitiu
essa adoração. Essa era uma razão para um israelita ser apedrejado e por isso
os judeus quiseram apedrejar Jesus. Demônios, anjos, leprosos, gentios, judeus,
Seus próprios discípulos e outros O adoraram. Sempre e sempre vemos que Jesus
foi adorado e todos os que O adoraram agiram corretamente. Ele merecia essa
adoração porque Jesus é Deus!
A PRÉ-EXISTÊNCIA DE
JESUS CRISTO
A natureza
pré-existente de Jesus. Aqui vemos que Jesus, sempre existiu. Ele não é um ser
criado na natureza de Sua Divindade como Filho, mas Ele mesmo usou Sua
Divindade para criar a carne de Jesus Cristo. A Bíblia não apóia o arianismo
nem apóia a doutrina de Filho eterno de Deus, Jesus não é o primeiro ser
criado, mas o único Ser auto-suficiente, o Deus que sempre existiu, o Deus
único e eterno,infinitamente. Em Jo.3:13 vemos que o Filho sobe e desce do céu:
"Ora, ninguém subiu ao céu, senão o que desceu do céu, o Filho do homem,
que está no céu." Conforme Sua imanência, vemos que Sua origem é "do
céu" e que do céu Ele "desceu". Isso é reiterado em Jo.6:38:
"Porque eu desci do céu, não para fazer a minha vontade, mas a vontade
daquele que me enviou." Se isso não fosse verdade, Jesus teria dito que
nasceu de Maria e José, a fim de fazer a vontade do Pai que O enviou. Ele ainda
atesta que ninguém viu o Pai, exceto Ele: "Não que alguém visse ao Pai, a
não ser aquele que é de Deus; este tem visto ao Pai." (Jo.6:46) Isso
mostra que Jesus sabia de Sua natureza divina, e que Ele estava com o Pai,
antes da formação do mundo. Somente Ele viu o Pai e sua residência com o Pai é
atestada em Jo.6:62. Aqui Jesus sobe ao céu, de onde veio: "Que seria,
pois, se vísseis subir o Filho do homem para onde primeiro estava?" Ora,
se estas palavras não são bastante claras, o Eterno Logos do Evangelho de João
diz aos judeus: "Vós sois de baixo, eu sou de cima; vós sois deste mundo,
eu não sou deste mundo." (Jo.8:23) Se esta declaração fosse falsa, todo o
cristianismo e todos os cristãos, desde o tempo de Cristo até agora, estariam
participando de uma farsa. Eles iriam apresentar-se como sendo o povo mais
estúpido e ignorante de todos os tempos. Em vez disso, os discípulos jamais se
abstiveram dessa declaração porque bem conheciam a verdade da mesma. Não
somente Cristo havia comprovado isso, como eles também a haviam testemunhado a
divindade Dele no Monte da Transfiguração. Sua afirmação permanece, de ter Ele
residido com o Pai, segundo Jo.8:42: "Disse-lhes, pois, Jesus: Se Deus
fosse o vosso Pai, certamente me amaríeis, pois que eu saí, e vim de Deus; não
vim de mim mesmo, mas ele me enviou." Ele tinha uma íntima relação com o
Pai, o que comprova a Sua eterna Divindade... Também em Jo.16:28, lemos:
"Saí do Pai, e vim ao mundo; outra vez deixo o mundo, e vou para o
Pai." Como o Pai é Deus, Jesus saiu do Pai, a teofania, a imagem do
Espírito eterno, infinito e invisivel do Pai e regressou à exclusiva relação
com Ele, isso comprova, maravilhosamente, a Sua existência eterna, como o único
Deus. Se Jesus Cristo não é Divino, então o Pai também não o é, pois ambos são
UM.
Nesta
breve exposição o leitor com inteligência
espiritual não pode duvidar das afirmações das profecias referentes a Cristo;
dos escritores da Bíblia e dos seus testemunhos sobre Cristo; dos registros
daqueles que se opunham a Cristo (os quais queriam matá-Lo por causa de suas
afirmações); dos que O adoraram e das afirmações do próprio Cristo. A verdade é
que as profecias da Bíblia, os discípulos, os ouvintes, os seguidores, os
oponentes e as palavras do próprio Cristo (pelas quais seremos julgados) apontam
para o inegável fato de que todos sabiam que Jesus Cristo é Deus. Eles O
odiavam por causa disso ou então O adoravam. Jesus sabia que Ele é Deus. Ele
confirmou isso através de Suas palavras, ações e testemunho da verdade. Ninguém
pode chamar Cristo de "um bom Mestre". Essa é a voz de quem não é
inteligente. Jesus Cristo não é "um bom Mestre" nem um "Homem
Moral". Isso não está em questão. Você pode fazer apenas uma escolha: ou
Ele é o Senhor do Céu e da Terra, o Justo Juiz do mundo, ou então Ele não passa
de um lunático, um louco, um enganador pior do que o diabo. Como você vai
decidir chama- lo? Fica evidente, que
muita coisa não foi apresentada e algumas esquecida. Parecia-me que em muitos
pontos eu fui repetitivo e monótono. Eu até pensei em retirar alguns pontos
aqui exposto, em consideração ao leitor e pela possibilidade de ter usado
idéias cíclicas e recorrentes. Mas foi isso exatamente o que eu tentei fazer.
Os que acham que Jesus foi apenas um bom Mestre ou um exemplo de moralidade,
não estão levando em conta os registros bíblicos. As Escrituras afirmam
continuamente a Divindade de Cristo. Este é um fato inegável no registro
bíblico. Em vez disso, a Bíblia é o registro da própria revelação de Deus aos
homens, para que esses homens perdidos em seus pecados possam possa buscar,
esperançosamente, o Redentor dos homens, o homem-Deus, Jesus Cristo. O
testemunho de Jesus Cristo como Deus é o único meio pelo qual importa que
sejamos salvos da futura ira divina (Atos 4:12). A ira do Cordeiro será
horrenda contra os que estão perdidos. Eles correrão para as montanhas,
implorando que os montes caiam sobre eles, para se livrarem da ira do Cordeiro.
Contudo, o Senhor colocou ao alcance de todos um meio para os que desejam
escapar da destruição que os aguarda. A
resposta se encontra em Jesus Cristo, o Deus de todas as eras. Que olhem para
Ele todos os quadrantes da Terra, para serem salvos... (Porque Jesus Cristo é
Deus!) Por esta razão, mediante o pecado do homem, Deus se manifestou novamente
para salvar o homem, Deus olhou desde os céus e não viu um justo sequer
(Sl.14,2) e ali em Jo.1,14 vimos o que ele fez: "E o Verbo se fez carne e
habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai,
cheio de graça e de verdade". Olha que coisa gloriosa, Deus se fez carne e
veio como homem aqui na terra, Deus como Deus não podia nascer, portanto
habitou no ventre de uma virgem e veio a esta terra, leiamos em Is.9,6:
"Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado esta
sobre os seus ombros, e o seu nome será Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte,
Pai da Eternidade, Príncipe da Paz". Meus amados se lermos e meditarmos
neste versículo vemos que é a profecia sobre a vinda de Jesus. Aqui Jesus é
chamado de Deus Forte e Pai da Eternidade. Viu, o Pai é o Filho na parte
humana. Deus se fez Filho pra salvar seu povo, em uma profecia de Is.7,14 ali
esta escrito que a virgem conceberia, daria a luz um filho e chamaria de
Emanuel, ali em Mt.1,23 a seguir diz que Jesus é o Emanuel, que quer dizer DEUS
CONOSCO, olha que coisa maravilhosa, o Filho é Deus conosco. A Bíblia é clara
ao dizer que Deus é único. Diz irmãos, Deus seria incoerente? NÃO! Aí esta o
próprio Deus que sendo o Pai ele próprio se fez Filho em carne para ele próprio
nos salvar de todo pecado. DEUS É ÚNICO. Ele veio a esta terra como homem, mas
jamais deixou de ser o único Deus.
Mt.8,23 ao 27/ Mt.14,22 ao 33;Jo.3,13;Jo.8,58;Jo.10,30;Jo.14,6 ao 10;Jo.
20,27 e 28. E Jesus como homem orou nos dando exemplo, pois sendo em forma de
Deus não teve por usurpação ser igual a Deus, mas aniquilou-se a si mesmo
tomando a forma de homem e sendo obediente até a morte e de cruz (Fip,2, 6 a
8). Portanto Jesus nos deu exemplo e como homem orou, mas ele como Deus escuta
as orações (Jo.14,14). Mais referências: Lc.1, 34 e 35;Ef.4, 4 ao 6;Fp.2, 5 ao
11; Cl.1, 15 a 17;Cl.2,9;2ª Co.5,19;2ª Ts.2,16;1ª Tm.3,16;1ª
Tm.6,14;Tt.2,13;Hb.1,8/ Hb.13,8;Ap.1,8; Ap.1,17 e 18;Ap.4,2;Ap.17,14.
DEUS É O ESPIRITO
SANTO
Aqui está
Deus se manifestando pela terceira vez para salvar o homem, ele é o Pai, ele
próprio se fez carne e foi chamado de Filho aqui na terra, e ele mesmo é o
Espírito Santo. A palavra do Senhor nos declara em Efésios 4,4 que há um só
Espírito, Deus é Espírito (Jo.4,24 e 2 Co.3,17), porém muitos confundem e dizem
que Deus é um e o Espírito Santo é outro, ora a bíblia nos ensina que há um só
Espírito, como que seria dois? Estaria a palavra de Deus errada? Não. O
Espírito Santo é o próprio Deus na criação, quando Deus como homem estava na
terra (o Espírito estava na matéria humana), e é o próprio Deus hoje nos
dirigindo. Vamos ler em Jo.14,17: "O Espírito da verdade, que o mundo não
pode receber, porque não o vê nem o conhece: mas vós o conheceis, porque habita
convosco, e estará em vós".Olha que Jesus disse, ele diz que o Espírito da
verdade o mundo não conhece, mas os apóstolos a qual estavam com ele conhece
porque habitavam com eles e estará neles. Olha, vamos meditar, quem habitava com os apóstolos? JESUS. E quem
estaria neles? JESUS. Viu, quem habitava com os apóstolos era Jesus e ele falou
que estaria neles. Que maravilha irmão, JESUS CRISTO É DEUS, não podemos
separar isso em naturezas distintas, o próprio Deus manifestou-se três vezes
pra salvar o homem, como Pai, como Filho e como Espírito Santo, não há distinção
aqui, pois bem, podemos ver que Jesus é a Porta. Ele é a porta das ovelhas. E
notem que fala agora da Porta Aberta. O que é isto senão uma revelação de Si mesmo?
E esta Revelação está aberta para trazer-nos força, para iluminar a Palavra e
glorificar Seu Nome. Foi no meio das duas últimas eras que a revelação da
Deidade de Jesus Cristo floresceu diante de nós. Sim, sabíamos que Ele era
Deus. Quem mais poderia ser, nosso Salvador? Mas saber que Ele somente era
Deus, ou Deus sozinho, que Ele era o Alfa e o Ômega, que este “Jesus era tanto
Senhor como Cristo - tornando-O Senhor Jesus Cristo, o Pai, o Filho e o
Espírito Santo, todos uma Pessoa – MISTÉRIO que tinha sido perdido desde as
primeiras eras da igreja, mas que agora estamos vendo novamente. A revelação de
Quem Ele era tinha voltado. Verdadeiramente a Divindade não é um Deus trino com
uma personalidade, porque exige-se personalidade para formar uma pessoa. Se há
somente Uma personalidade, há somente uma pessoa. Mas os que crêem em três
pessoas têm uma Divindade de três deuses e são culpados da quebra do primeiro
mandamento. Mas a revelação da Divindade está de volta. Ora, a verdadeira
igreja pode edificar em força novamente. Depois de todo este tempo ela
finalmente sabe Quem seu Senhor é. Novamente nós estamos batizando no Nome do
Senhor Jesus exatamente, assim como eles faziam no Pentecostes. "E
escreverei sobre ele o nome de meu Deus, e o nome da cidade de meu Deus”. E
qual é o Nome de Deus? Bem, Ele é Deus conosco, ou Emanuel, mas este não foi o
nome dado a Ele. “Chamarás o Seu Nome Jesus”. Jesus disse: “Eu vim em nome de
meu Pai e vós não me recebestes”. Por conseguinte o Nome de Deus é Jesus,
porque este é o Nome no qual Ele veio. Ele é o Senhor Jesus Cristo. E qual é o
nome que uma mulher recebe quando ela se casa? Ela recebe o nome do homem seu
marido. Será o Seu nome que será dado para a noiva quando Ele a recebe para Si
mesmo. E vi um novo céu, e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a
primeira terra passaram, e o mar já não existe. E eu, João, vi a santa cidade,
a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada
para o seu marido.E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o
tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu
povo, e o mesmo Deus estará com eles e será o seu Deus. E Deus limpará de seus
olhos toda a lágrima; e não haverá morte, nem pranto, nem clamor, nem dor;
porque já as primeiras coisas são passadas. Ap.21:1 - 4. Quão maravilhoso!
Todas as promessas de Deus cumpridas. Tudo se passará como anunciado. A
transformação será completada. O Cordeiro e Sua Noiva estarão estabelecidos
para todo sempre nas perfeições de Deus. Descrevê-lo? Quem é capaz de fazê-lo?
Ninguém. Pensam sobre isto? Sonham sobre
isso? Lêem o que diz a Palavra sobre isso? Sim, nós podemos dizer tudo isso, no
entanto nós podemos conhecer somente uma parte infinitésima disto até que se
torne realidade na primeira ressurreição. "E escreverei o Meu novo Nome
sobre ele”. Meu novo nome. Quando tudo se tornar novo, então Ele tomará sobre
Si um novo Nome e este Nome será o Nome da Noiva também. Qual é este nome,
ninguém ousa fazer conjecturas. Teria de ser uma revelação do Espírito dada
conclusivamente de modo que ninguém ousassem negá-la. Porém sem dúvida Ele
deixará esta revelação para o dia quando Ele desejar anunciar este nome. É
suficiente sabermos que será muito mais sublime do que jamais podemos imaginar.
mas o PRÓPRIO DEUS SE MANISFESTANDO COMO QUER E NA HORA QUE QUER, este Deus
poderoso que sendo o todo poderoso se fez homem para com seu sangue nos
purificar, esta provado, JESUS CRISTO É O ÚNICO E VERDADEIRO DEUS, E NÃO HÁ
OUTRO, SOMENTE ELE É DEUS, ÚNICO, ÚNICO, ÚNICO.
Que a sua paz esteja
convosco, saudações em 1ª Pedro 5,14.
O BATISMO EM NOME DE
JESUS
MATEUS.28:19
- PORTANTO IDE, ENSINAI TODAS AS NAÇÕES, BATIZANDO-AS EM "NOME"DO
PAI, DO FILHO E DO ESPÍRITO SANTO.
ATOS.2:38
- E DISSE-LHES PEDRO: ARREPENDEI-VOS E
CADA UM DE VÓS SEJA BATIZADO EM "NOME DE JESUS CRISTO", PARA PERDÃO
DOS PECADOS ;E RECEBEREIS O DOM DO ESPÍRITO SANTO.
REFERÊNCIAS
BÍBLICAS SOBRE O BATISMO
MAT.16:19
- Jesus falando a Pedro: EU TE DAREI AS CHAVES DO REINO DOS CÉUS, E TUDO O QUE
LIGARES NA TERRA, SERÁ LIGADO NOS CÉUS E TUDO O QUE DESLIGARES NA TERRA SERÁ
DESLIGADO NOS CÉUS.
Esta
passagem se deu a mais ou menos uns 10 dias antes da crucificação de Jesus.
Todos nós sabemos que nos lábios de Jesus não havia variação de palavras ou
engano.Jesus sabia do grande significado que teria a próxima comemoração do dia
de Pentecostes, que se realizaria em aproximadamente 60 dias.Neste dia Ele deu
a Pedro a honra de ser o "homem" na Terra, que daria a ordem para a
descida do Espírito Santo, acontecimento de extrema importância, que mudaria o
mundo dali para frente.Pedro o fez, quando disse: "ARREPENDEI-VOS E CADA
UM DE VÓS, SEJA BATIZADO EM NOME DE JESUS, PARA PERDÃO DOS PECADOS E RECEBEREIS
O DOM DO ESPÍRITO SANTO".
Ora,
seria impossível que nesse momento tão importante para Deus, na conclusão do
Plano da Redenção, que Pedro e os demais apóstolos tivessem "errado"
ou cometido algum engano ao expressar-se dessa maneira, não batizando em Nome
do Pai, Filho e Espírito Santo, e sim apenas EM NOME DE JESUS.Sabemos que Jesus
deixou a responsabilidade a Pedro, e sabemos que o Senhor não se enganava e sua
profecia se cumpriu como Ele desejava que se cumprisse.
NOVE REGISTROS SOBRE
O BATISMO EM "NOME DE JESUS"
MAT.28:19PORTANTO
IDE, ENSINAI TODAS AS NAÇÕES, BATIZANDO-AS "EM NOME DO PAI, FILHO E DO
ESPÍRITO SANTO".
Jesus
aqui não deu esta instrução a seus discípulos como sendo uma fórmula, e sim
como sendo uma ORDEM, ou seja, Ele quis dizer: vão e ensinem ao povo, que Eu
sou o "PAI, o FILHO E o ESPÍRITO SANTO".Por isto batizaram EM NOME DE
JESUS.Ora, Ele não podia se contradizer, pois alguns dias antes haviam aberto o
ENTENDIMENTO para compreenderem suas "palavras" e ordenou-lhes que
este batismo deveria ser feito, invocando O SEU NOME, conforme LUCAS 24: 44 A
49.
ATOS.2:38
- E DISSE-LHES PEDRO:ARREPENDEI-VOS E CADA UM DE VÓS SEJA BATIZADO EM NOME DE
"JESUS CRISTO", PARA PERDÃO DOS PECADOS;E RECEBEREIS O DOM DO
ESPÍRITO SANTO.
A
"ordem" que os discípulos receberam em Mt.28:19, foi cumprida e
exatamente 10 dias após, no dia de PENTECOSTES, os "judeus"foram
batizados em NOME DE JESUS, e 3 mil almas se converteram.
ATOS.8:12-16
- MAS, COMO CRESSEM EM FILIPE QUE LHES PREGAVA DO REINO E DEUS E DO NOME DE
"JESUS CRISTO" SE BATIZAVAM, TANTO HOMENS COMO MULHERES...(PORQUE
SOBRE NENHUM DELES TINHA AINDA DESCIDO; MAS SOMENTE ERAM BATIZADOS "EM
NOME DE JESUS").
Aqui
Filipe(o diácono) vai à cidade de Samaria por ocasião da perseguição de Saulo
aos cristãos, e ali começa fazer maravilhas e prodígios que atraiu toda a
cidade e os samaritanos foram batizados EM NOME DE JESUS.
ATOS.10:42-48
- E NOS MANDOU(JESUS) PREGAR AO POVO E TESTIFICAR QUE "ELE"É O QUE
POR DEUS FOI CONSTITUÍDO, JUIZ DOS VIVOS E DOS MORTOS.A ESTE DÃO TESTEMUNHO
TODOS OS PROFETAS, DE QUE TODOS OS QUE " NELE"CRÊEM RECEBERÃO O
PERDÃO DOS PECADOS "PELO SEU NOME"...E MANDOU QUE FOSSEM BATIZADOS EM
"NOME DO SENHOR".
Nesta
passagem, é relatado a conversão e batismo de "Cornélio" o primeiro
gentil de Cesaréia, homem da corte italiana. No versículo 43, Pedro faz
referência aos seus ouvintes que seus PECADOS SERIAM PERDOADOS, PELA INVOCAÇÃO
DO NOME DE JESUS.
ATOS.19:1-7
- E SUCEDEU QUE, ENQUANTO APOLO ESTAVA EM CORINTO, PAULO TENDO PASSADO POR
TODAS AS REGIÕES SUPERIORES, CHEGOU A ÉFESO;E ACHANDO ALI ALGUNS
DISCÍPULOS...MAS PAULO DISSE:CERTAMENTE JOÃO BATIZOU COM O BATISMO DO
ARREPENDIMENTO, DIZENDO AO POVO QUE CRESSE NO QUE APÓS ELE HAVIA DE VIR, ISTO
É, EM "JESUS CRISTO".E OS QUE OUVIRAM, FORAM BATIZADOS "EM NOME
DE JESUS".
Aqui se
faz referência ao batismo de Apolo e da igreja que está em Éfeso. Apolo de
Alexandria era varão eloqüente e poderoso nas escrituras, conhecendo somente o
batismo de João. Quando Apolo falava com ousadia na Sinagoga, ouviram-no
"Priscila e Áquila", que o levando consigo lhe declarou com mais
pontualidade o caminho do Senhor; ver Atos 18:26.Em I Cor. 1:12 faz-se menção
de Apolo entre outros, dando preferência para certos pregadores, e Paulo faz
uma referência ao BATISMO, ver I Cor 1:15. Paulo trabalhou com Apolo em Éfeso,
ver I Cor.16:12.A última menção que se faz a Apolo é em Tito 3:13, onde Paulo
pede cuidados especiais aos doutores da lei (Zenas e Apolo).Apolo e os da
igreja de Éfeso foram batizados EM NOME DE JESUS CRISTO.
ATOS.22:16
- E ATOS.9:1-18 - E AGORA POR QUE TE
DETÉNS? LEVANTA-TE E BATIZA-TE E LAVA OS TEUS PECADOS, INVOCANDO O NOME DO
SENHOR.
A
conversão de Saulo (Paulo) está registrada em Atos 9:1 a 18.Nesta passagem
Lucas relata que Paulo se converteu e foi batizado, porém nela não está
explícito "O NOME DE JESUS", mas em Atos 22: 1 a 21, Paulo faz sua
defesa perante o Tribuno de Roma, e sua conversão é contada em detalhes, e ao
chegar o momento do batismo, ele diz que LAVOU OS SEUS PECADOS INVOCANDO O NOME
DE JESUS.
ROM.6:3 -
OU NÃO SABEIS QUE"TODOS QUANTOS FOMOS"(Paulo também se incluiu)
BATIZADOS EM JESUS CRISTO, FOMOS BATIZADOS NA SUA MORTE?
Paulo
está em Roma e faz uma explanação da graça redentora de Jesus, falando da
importância de manter a fé em JESUS, crendo na justificação pelo seu
"SANGUE", para lavar nossos pecados em qualquer circunstância e cita
que ele e os da igreja de Roma foram lavados e purificados quando
"INVOCARAM"o nome de Jesus pela ocasião do Batismo.
GAL.3:27
- PORQUE "TODOS QUANTOS FOSTES BATIZADOS" EM CRISTO JÁ VOS
REVESTISTES DE CRISTO.
Paulo faz
uma comparação entre a "LEI E A GRAÇA", dizendo que a lei é impotente
para salvar, porém ela tem a função de conduzir o HOMEM aos pés de Jesus,
através da sua GRAÇA MARAVILHOSA e cita que todos da igreja dos Gálatas foram
batizados EM NOME DE JESUS.
CL.2:12 -
SEPULTADOS COM "ELE" NO "BATISMO", "NELE"TAMBÉM
RESSUSCITASTES PELA FÉ NO PODER DE DEUS, QUE O RESSUSCITOU DOS MORTOS.
Ao fazer
uma comparação Paulo diz que os da igreja de Colossos foram
"circuncidados" não com o corte da carne, mas com o corte feito no
coração, quando aceitaram Jesus e lavaram os seus pecados mencionando O NOME DE
JESUS NO BATISMO.
I COR.1:12-13;I
COR.6:11 - QUERO DIZER COM ISTO, QUE CADA UM DE VÓS DIZ: EU SOU DE PAULO, EU
SOU DE APOLO, EU DE CEFAS E EU DE CRISTO.ESTÁ CRISTO DIVIDIDO? FOI PAULO
CRUCIFICADO POR VÓS? OU FOSTES VÓS BATIZADOS EM NOME DE PAULO?PARA QUE NINGUÉM
DIGA QUE FOSTES BATIZADOS EM MEU NOME (vers. 15)Em I Cor 6:11. MAS HAVEIS SIDO
LAVADOS, MAS HAVEIS SIDO JUSTIFICADOS EM NOME DO SENHOR JESUS, E PELO ESPÍRITO
DO NOSSO DEUS.
Paulo
fala à igreja de Corinto, e faz menção que alguns irmãos estão fazendo distinções
entre pregadores (ver.13). Qual a razão de Paulo ter feito a menção do Batismo
em seu nome?Ele está justamente comparando que quando você segue os
ensinamentos de alguém, você obrigatoriamente LEVA O NOME DO SEU REDENTOR.Este
é o motivo pelo qual disse no ver. 13: Está Cristo dividido? Foi Paulo
crucificado por vós? Fostes batizados em nome de Paulo?Ele encerra o assunto
lembrando aos membros da igreja de Corinto, que eles foram LAVADOS,
SANTIFICADOS E JUSTIFICADOS, QUANDO FORAM BATIZADOS EM NOME DE JESUS (I Cor
6:11).Portanto senhores apóstolos do século 21, se os senhores têm pretendido
usar o titulo de apóstolos sobre os senhores e seus ministérios e não crêem na
unicidade de Deus e não batizam em o NOME DO SENHOR JESUS CRISTO, saibam os
senhores que estão mentido e falando mentira para seus ouvintes e fiéis.
O QUE JESUS ORDENOU,
SEUS DISCÍPULOS FIZERAM:
Ide por
todo o mundo... - Marcos 16:152 - Pregue o evangelho a todas as criaturas... -
Marcos 16:153 - Ensinem a todas as nações... - Mateus 28:194 - Batizem em
NOME... - Mateus 28:195 - Observem tudo o que eu lhes tenho ordenado - Mateus
28:19
VALE
LEMBRAR QUE, ALÉM DE IR, PREGAR, ENSINAR, FORAM MANDADOS A "BATIZAR".
A Bíblia
nos mostra claramente: TODOS OS BATISMOS REGISTRADOS FORAM "EM NOME DE
JESUS".
QUE A
BÊNÇÃO DO CONHECIMENTO E DO DISCERNIMENTO DO SENHOR ESTEJA SOBRE VOCÊ.
Atos.17:11
– Ora, estes eram mais nobres do que os de Tessalônica, porque receberam a
palavra com toda avidez, examinando diariamente as Escrituras para ver se estas
coisas eram assim. Conseqüentemente a teologia unicista não pode ser analisada
somente pelo desenvolvimento histórico do movimento moderno unicista; devem ser dada atenção séria aos textos bíblicos
que tem induzido o reaparecimento persistente dentro da Cristandade. Este
trabalho identificará os dogmas distintos da teologia unicista da perspectiva
de um Pentecostal unicista, e apresenta
sua base bíblica, e
compara-o com o trinitarianismo.
A doutrina unicista pode ser apresentada sucintamente em duas propostas: (1) um só Deus
indivisível sem distinção de
pessoas; (2) Jesus Cristo é toda a
plenitude da Divindade encarnada. Todos os títulos da Deidade podem ser
aplicados a Ele e todos aspectos da
personalidade divina estão manifestados nele este é o monoteísmo Radical e base
da teologia monoteísta. É um conceito
radical simplesmente declara, Deus é absolutamente e indivisivelmente UM. Não
ha distinções ou divisões essencial em sua natureza eterna. Todos os nomes e
títulos da Deidade, tais como Elohim, Yahweh,
Adonai, Pai, Verbo, e Espírito Santo referem-se a UM e ao mesmo Ser. E não hã nenhuma terminologia trinitariana - de pessoas, ou qualquer pluralidade
associada com Deus,e se aceita somente uma pluralidade de atributos, títulos,
papeis, manifestações, ofícios, modos de atividades, ou relacionamentos com o homem.
Esta é a posição histórica do judaísmo. Tanto crentes unicistas como judeus encontram
a expressão clássica desta citação em Deut.6:4:"Ouve, Israel, o SENHOR
nosso Deus é o Único SENHOR." Muitas outras passagens no Antigo
Testamento, particularmente em Isaias,
afirma o monoteísmo estrito e são
interpretadas literalmente de modo a excluir qualquer pluralidade na Deidade. Por exemplo:
"...antes de mim deus nenhum se formou, e depois de mim nenhum haverá. Eu,
eu sou o SENHOR, e fora de mim não ha salvador . " (Is.43:10- 1 1). "
. . .eu sou Deus, e não hã outro,
eu sou Deus, e não ha outro semelhante a mim." (Is.46:9).
Nenhuma passagem no Antigo Testamento declara explicitamente a doutrina trinitariana. Se a triplicidade é uma parte
essencial da natureza de Deus, Ele não revelou isto para seu povo escolhido. Se o trinitarianismo é o único aspecto chave
da natureza de Deus totalmente desconhecida no Antigo Testamento e revelada no
Novo Testamento que Deus e uma trindade,
então Abraão, o pai dos fieis de todas épocas, não compreendeu a natureza da
Deidade a quem ele adorava. Os crentes unicistas dão as seguintes explicações
para as passagens do Antigo Testamento que os trinitarianos citam quando aludem
hã trindade. O uso da palavra plural Elohim, não denota uma pluralidade de
pessoas, mas é uma maneira característica para expressar a grandeza ou majestade
na linguagem hebraica. O uso do plural divino na frase, ''Façamos o homem a
nossa imagem" pode ser examinado de varias maneiras: (1) Deus conversando
com os anjos (corno os judeus explicam); (2) Deus tomando conselho com a Sua própria
vontade (como em Ef.1:11); (3) um pronome simplesmente no plural que concorda
com o substantivo plural Elohim; (4) um plural
de majestade ou literário; ou (5)
uma referência profética a manifestação futura do Filho de Deus. É importante
notar que em cumprimento a este versículo, Deus criou Adão como uma pessoa, com
um corpo, mente, personalidade, espírito e vontade. Dando referências ao
Filho numa alusão profética do homem
Cristo, apontando para a manifestação futura de Deus em carne, em referências
ao Espírito de Deus, a Palavra de Deus, e a sabedoria de Deus não significa uma
pluralidade de pessoas, assim como quando se fala do espírito, da palavra, ou
sabedoria de um homem. Todas as teofanias do Antigo Testamento podem
facilmente ser vista como manifestações do único Deus, que é onipresente, onipotente.
Enquanto a expressão, "o anjo do SENHOR" aparentemente é uma teofania
em muitas passagens, ocasionalmente a frase denota um anjo literal distinguido
de Deus. As atribuições a Deus de partes
do corpo humano antropomorfismo, já que
o único corpo físico permanente
de um Deus que é Espírito é o de Jesus Filho de Maria. Freqüentemente os
trinitarianos explicam que as
passagens monoteístas usadas para
mostrar a unicidade, meramente falam da harmonia perfeita,
e da união dentro da trindade, e excluem uma pluralidade de divindades falsas, mas não uma pluralidade de
pessoas no verdadeiro Deus. No entanto, nem os escritores bíblicos
e nem os seus leitores originais entenderiam assim. Além disso, este ponto de vista permitiria o
politeísmo total, pois muitas divindades distintas poderiam viver em
perfeita harmonia e união na crença pagã da época. Os trinitarianos sugerem que
a palavra hebraica usada para descrever a unicidade de Deus echad, que pode significar
UM em harmonia. Entretanto, também pode
significar unicidade numérica absoluta, e é usada desta maneira muitas vezes
nas Escrituras. E deve ser interpretada assim quando refere-se a Deus, ou então
não excluiria o politeísmo como as passagens em questão claramente pretendem.
Até a importância que echad conota uma união de coisas plurais, significa a
união dos atributos múltiplos de Deus. Mudando para o Novo Testamento, os
expoentes da unicidade enfatizam a importância de exegeta na luz do contexto e
cultura. Os oradores e escritores originais eram judeus estritamente monoteístas
que não tinham pensado em introduzir uma nova e dramática revelação de
pluralidade na Divindade. Nem escritores nem leitores pensavam nessas categorias
trinitarianas, pois tanto a doutrina e a terminologia não eram se quer
cogitadas. A crença na deidade Absoluta em Jesus Cristo, para os monoteísta
se identificam na encarnação do único Deus, baseando-se em
uma interpretação literal de Cl.2:9-10, que diz, "Porquanto nele habita corporalmente
toda a plenitude da Divindade. Também nele estais aperfeiçoados. Ele o cabeça de todo principado e
potestade." Todos os nomes e títulos da
Deidade - assim como Yahweh, Pai
e Espírito Santo- podem ser aplicados propriamente a Jesus. Jesus não é a
mera encarnação de uma pessoa de uma suposta trindade, mas a encarnação de todo
o caráter, qualidade e personalidade do único e indivisível Deus. A fé
monoteísta afirma em termos fortes que Jesus Cristo é Deus, o mesmo Deus do
Antigo Testamento e sustenta que os escritores do Novo Testamento
tencionavam isto quando chamavam Jesus de Deus. Isto é, o único, somente
o Deus do Antigo Testamento se encarnou como Jesus Cristo. "Deus estava em Cristo reconciliando consigo
o mundo" (2Co.5:19). Para usar a terminologia bíblica, Jesus é
a imagem do Deus invisível, Deus
manifesto em carne, nosso Deus e Salvador, é a expressa imagem da substância de
Deus. W. A. Criswell, Pastor da Primeira Igreja Batista de Dallas, Texas, e que
no passado foi presidente da Convenção Batista do Sul, descreveu a deidade de
Cristo em termos idênticos aos usados
pelos monoteísta, nos seus sermões expositivos sobre o Apocalipse: “
Infelizmente existem pessoas que pensam que no céu verão três pessoas ou três
Deuses. Se você pensa que verão três Deuses, então o que os mulçumanos dizem
acerca de você e verdade, e que o seu vizinho Judeu diz acerca de você é
verdade. E que seu outro vizinho testemunha de Jeová diz acerca de você é
verdade também Você não é um monoteísta,
você é um politeísta. Você crê numa
multiplicidade de Deus, plural”. Deut.4:6 " Ouve, Israel, o SENHOR nosso
Deus é o único SENHOR." Conhecemos
Deus como nosso Pai, conhecemos Deus como nosso Salvador e conhecemos Deus pelo
Seu Espírito em nossos corações. Mas não ha três Deuses. O verdadeiro Cristão é
um monoteísta. Hã um Deus. "Eu e o Pai somos um. " "Quem me vê
a mim, vê o Pai." É o Senhor
Deus quem fala. É Ele a quem João viu quando voltou- se. O único Deus que você verá é o Senhor Deus a
quem João viu na visão do candelabro.
O único Deus que você sentirá é o Espírito do Senhor Deus em seu
coração. O único Deus que existe; é o grande Pai de todos nós. O único Senhor
Deus, é o Senhor Jesus Cristo. No Antigo Testamento nós o chamamos de Yhwh(Jeová).
No Novo Testamento, a Nova Aliança, nós O chamamos de Senhor Jesus Cristo. Hoje, o único grande
Deus, apresenta-se em autoridade e em juízo e em dignidade judicial entre suas
Igrejas, velando por nós. "Eu vi um
semelhante um grande símbolo místico o Filho do homem." É o próprio Senhor
Deus que vê, pois Cristo Jesus é o Deus do Universo. Não veremos três Deus no
céu. Nunca pense que na gloria nós
veremos Deus 1, 2 e 3. Não! Somente hã um Senhor Deus. Nós o conhecemos como
nosso Pai, nos o conhecemos como nosso Salvador, não hã outros"
(João.14:17-18). "O Senhor é o
Espírito" (2 Corintios.3: 17). O Espírito Santo é o Espírito do
Filho é o mesmo Espírito de Jesus
Cristo (Gl.4:6; Fp.1:19). O Novo Testamento atribui as seguintes obras tanto a Jesus como ao Espírito Santo: mover sobre os antigos profetas, ressuscitar o corpo de Cristo, ser o Consolador, dar palavras aos
crentes na hora da perseguição, interceder, santificar, e habitar nos crentes. Apesar de não rejeitar o
trinitarianismo, Lewis Smedes
reconheceu, "A experiência do Espírito é a experiência com o Senhor. Na
época atual, o Senhor é o Espírito... O Espírito é Jesus, o que foi assunto,
operando na terra.. . O Espírito é Cristo em sua função redentora... Isto
sugere que nos não cumprimos o propósito bíblico ao insistir que o Espírito é como
uma pessoa que é separada da pessoa cujo
nome é Jesus. "Finalmente, os que ensinam a unicidade identificam Jesus
como aquele que se
assenta no trono celestial, ao
comparar a descrição de Jesus em Apocalipse Cap.1 com o daquele assentado no
trono em Ap.4: 2, ira notar que
"Deus e o Cordeiro" é um só ser em Ap.22:3-4. Conforme Bernard Rarnm,
os trinitários são ambíguos quanto ao fato de verem um ser divino ou três seres
divinos no céu, mas os crentes unicistas rejeitam firmemente qualquer versão de
três seres visíveis isto é tríteismo. Deus Pai, Deus Filho, e Deus Espírito
Santo. Crer na unicidade não significa negar o Pai, o Filho, e Espírito
Santo. Unicidade simplesmente oferece definições não trinitária
para estes termos bíblicos. O titulo de
Pai refere- se ao papel de Deus como pai de toda a criação, Pai do Filho
unigênito, Pai de todos de todas criatura e é o Pai do crente nascido de novo.
O titulo de Filho refere-se a encarnação de Deus. pois o homem Cristo foi
literalmente concebido pelo Espírito de
Deus(Espírito de Cristo) (Mt.1:18-20;Lc.1:35). O titulo de Espírito Santo descreve a
característica fundamental da natureza
de Deus. A santidade forma a base de seus atributos morais, e enquanto a
espiritualidade forma a base dos seus atributos Divino. O titulo
especificamente refere-se a Deus em atividade, particularmente Seu trabalho de
ungir, regenerar, e habitar no homem.
Portanto, a unicidade afirma
os múltiplos papéis e funções
descritos pelos termos Pai, Filho e Espírito Santo. No entanto, diferente do
trinitarianismo, ela nega que estes três títulos reflitam uma triplicidade essencial na natureza de Deus e afirma que
todos os títulos
aplicam-se a Cristo simultaneamente. Os termos podem também ser
entendido na revelação de Deus ao homem: Pai refere-se a Deus em seu
relacionamento familiar com o homem; O Filho refere-se
a Deus manifestado em carne; e Espírito refere-se a Deus em atividade.
Por exemplo, um homem pode ter três relacionamentos significativos ou funções -
assim como administrador, professor, e conselheiro - e ainda ser uma só pessoa
no pleno sentido da palavra. Deus não
define-se e nem limita-se a uma triplicidade
essencial. Como já vimos, a natureza
divina de Jesus Cristo o Filho de Deus é identificado como o Pai e o Espírito Santo. Além do mais, o Pai e o
Espírito Santo são identificados como um único e o mesmo ser: o termo Espírito
Santo descreve o que o Pai é. O Espírito Santo é literalmente o Pai de Jesus,
desde que Jesus foi concebido pelo Espírito Santo. A Bíblia chama o Espírito
Santo o Espírito de Yhwh(Jeová), o Espírito de Deus e o Espírito do Pai. A
Bíblia atribui muitas das obras de Deus, o Pai, ao Espírito também, assim como
ressuscitar Cristo e habitar, consolar, santificar e ressuscitar os santos.Os
que ensinam a unicidade oferecem as
seguintes explicações para passagens do Novo Testamento muitas vezes usadas
para demonstrar a existência de uma
Trindade. Referências no plural ao Pai e o Filho simplesmente fazem distinção
entre a deidade e a humanidade de Cristo. Outras referências a Deus no plural fazem
distinção entre varias manifestações, atributos, papéis ou relacionamento que o
único Deus tem.Por exemplo, 2 Co.13:13 descreve três aspectos, atributos, ou
obras de Deus - graça, amor, e comunhão - e
os liga com nomes ou títulos que correspondem mais diretamente
com estas qualidades - Senhor Jesus
Cristo, Deus, e Espírito
Santo. Assim também, em I Pedro.1:2 menciona a presciência de Deus Pai,
a santificação do Espírito, e o sangue de Jesus. O batismo de Cristo não
pretendia apresentar aos judeus devotos e
espectadores uma doutrina nova radical de pluralidade na Divindade,
mas significativa unção autorizada de Jesus como o
Messias. Uma compreensão correta da onipresença de Deus dissipa qualquer noção que a voz celestial e
a pomba requerem pessoas separadas. A descrição de Cristo do Espírito Santo com
o "outro Consolador" em Jo.14 indica uma diferença de forma ou de
relacionamento, isto é, Cristo em Espírito
antes do que em carne. Jo.17, fala da
união do homem Cristo com o Pai. Como um homem, Cristo era um com Deus em
mente, propósito e vontade, e nós podemos ser um com Deus neste sentido.
Entretanto, outras passagens ensinam que Cristo é um com Deus num sentido que
nós não podemos ser, porque Ele é o próprio Deus. Dizer que Jesus está a mão direita de Deus não significa uma
posição física de dois seres com dois corpos, pois Deus é um Espírito e não tem um corpo físico
fora de que era Jesus Cristo, imagem do Deus invisível,Ci.1:15. A Deidade e
teofania (corpo visível) de Deus, mas se
tornou humilde e obediente até a morte. A visão daquele sobre o trono e do
Cordeiro em Apocalipse 5 é apenas simbólica. Aquele que se assenta no trono representa
toda a Deidade, enquanto o Cordeiro representa o Filho em Seu papel de sacrifício
perfeito humano. O Filho conforme temos visto, os expoentes da
unicidade explicam que o termo
Filho fala da manifestação do único Deus em carne.. Deus se manifestou em carne.
Isto não implica que o corpo imortal glorificado de Cristo deixaria de existir,
mas que a obra de mediador e o reinado do Filho
findará este papel do Filho e será imergido pela grandeza de Deus, que permanecerá em seu papel original como Pai, e
Criador, e Soberano de todas as coisas.
"E, quando todas as coisas lhe estiverem sujeitas, então também o mesmo
Filho se sujeitará àquele que todas as coisas lhe sujeitou, para que Deus seja
tudo em todos." 1Co.15:28. Os crentes
unicistas enfatizam as
duas naturezas de Cristo, usando
este fato para explicar as referências no plural ao Pai e Filho contidas nos
Evangelhos. Como Pai, Jesus as vezes agia e falava de Sua auto-consciência
divina; como Filho Ele algumas vezes agia e falava de Sua autoconsciência
humana.14 As duas naturezas nunca entravam em conflito, porque elas estavam
unidas em uma só pessoa. Apesar de darem
ênfase as duas naturezas de Cristo, os
que ensinam a unicidade dão inadequada
atenção a muitas áreas da cristológia. Alguns tem feito declarações que parecem
de Apolinário (que defendia o adocianismo,
ou seja que Jesus foi adotado a posição
de Filho de Deus; por um ato de Deus),
pois deixam de definir e usam termos com precisão, mas estudiosos da unicidade
rejeitaram opressivamente esta implicação. A unicidade,se desenvolve e cuidadosamente,
pode ser vista como compatível com a formulação Cristológica do Concilio de Calcedônia, isto é que ( Cristo tem
duas naturezas completas (100% Deus e
100% Homem) deidade e humanidade - mas é somente uma pessoa. Entretanto. os crentes unicistas não se
baseiam nos credos para formulações doutrinárias, mas baseiam-se apenas nas
Escrituras, que revelam a plena
deidade de Cristo, a plena humanidade de Cristo, e a união essencial e total de deidade e
humanidade na Encarnação . Em alguns casos, os crentes unicistas tem tomado
posições Cristológicas não somente inconsistente com a Calcedônia, mas também com a
sua própria posições na unicidade. Por exemplo, alguns tem explicado o clamor de Cristo na
cruz, "Deus meu, Deus meu porque me
desamparaste?" como sinal que o Espírito de Deus deixou Jesus naquele momento.
Este ponto de
vista não apenas destrói a união da pessoa de Cristo, mas também afeta a
crença em sua deidade absoluta. E mais
consistente ver isso como expressando a
punição que Cristo sofreu quando Ele
tomou sobre si os pecados do mundo.
Ele de fato provou a morte por
todos os homens; Ele
sentiu a separação total de Deus que o pecador sentira na eternidade.
Entre os meios unicistas existem varias opiniões acerca da possibilidade de
Cristo pecar. Uma aplicação consistente de princípios da unicidade indicaria que Cristo era irrepreensível. As
vezes, alguém diz que Jesus conscientizou- se da sua deidade ou
tornou-se plenamente divino em algum momento de sua vida adulta,
como por exemplo em Seu batismo. Esta posição é inconsistente com as doutrinas
unicistas do Filho gerado, e da absoluta deidade de Cristo, é portanto
rejeitada pelo movimento. Os que ensinam a unicidade dão as seguintes explicações
para duvidas levantadas com respeito a sua doutrina do Filho. De acordo com Hb.1 :2, Deus
criou o mundo através do Filho.
Certamente, o Espírito (Deus) que estava
no Filho era também o Criador do mundo. Esta passagem também pode indicar
que baseou a inteira obra da criador sobre a futura
manifestação do Filho. Deus na Sua
presciência sabia que o homem pecaria, mas Ele também sabia que através do
Filho o homem poderia ser salvo e poderia cumprir o propósito original de
Deus na criação. Outros exemplos
de comunicação, conversação ou expressão de amor entre Pai e Filho são explicados como comunicação entre
as naturezas divina e humana de Cristo.
Se usado para demonstrar uma distinção de pessoas, eles estabeleceriam
centros de consciência separado na Divindade, que é de fato politeísmo. O Logos
estava com Deus, não como uma pessoa
separada mas o próprio Deus que é
– não parte de Deus e pertencente
a Deus. Assim como um homem e sua
palavra. Na plenitude do tempo Deus colocou carne no Logos; Ele expressou a si
mesmo em carne. Teologia do Nome a Unicidade da forte ênfase a doutrina do nome
de Deus como expressado tanto no Antigo como no Novo Testamento. Para as
pessoas dos tempos bíblicos: "o nome é uma parte da pessoa, uma extensão
da personalidade do individuo. "Especificamente, o nome de Deus representa
a revelação da sua presença, caráter, poder e autoridade. No Antigo Testamento,Yahweh
(Jeova) era o nome redentor de Deus e o
nome singular pelo qual Ele distinguiu-se
dos deuses falsos. Todavia, no Novo Testamento, os que ensinam a unicidade afirmam que Deus acompanhou a revelação de si próprio
em carne com um novo nome. Este nome é Jesus como já temos vistos, que inclui e
toma o lugar de Yahweh, pois literalmente significa Yahweh - Salvador, ou Yahweh é Salvação. Apesar de outros levarem o nome Jesus,
o Senhor Jesus Cristo é o único que realmente é o que o nome descreve.
Enquanto os trinitarianos vêem o nome Jesus como o nome humano de Deus
Filho, os crentes unicistas vêem este
nome como o nome redentor do Único Deus no Novo Testamento e na Nova Aliança que
tem o poder e a autoridade que a igreja necessita. Eles apontam para estas
passagens das Escrituras: "Se pedirdes
alguma coisa em meu nome, eu o farei"
Jo.14:14. "E não ha salvação em
nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado
entre os homens, pelo qual importa que
sejamos salvos" Atos.4:12. "Por meio de seu nome, todo o que nele crê
recebe remissão de pecados" Atos.10:43. "Pelo que também Deus o
exaltou sobremaneira. e lhe deu o nome que esta acima de todo nome, para que ao nome de Jesus
se dobre todo joelho, nos céus, na terra
e debaixo da terra"
(Fp.2:9-10. "E tudo o que fizerdes. seja em palavras. seja em ação, fazei-o
em nome do Senhor Jesus. dando por ele graças a Deus Pai." (Cl.3:17. Eles
notaram que a Igreja Primitiva orava, pregava, ensinava, curava os enfermos, operava
milagres, expulsava demônios, e
batizava no nome de Jesus. 0 nome
de Jesus não e uma formula mágica; ele só tem efeito através da fé em Jesus e
com um relacionamento com Ele. Todavia o Cristão deve usar o nome de Jesus falando em oração e no batismo, como uma expressão externa de fé
em Jesus e obediência a Palavra de Deus. Fórmula para o Batismo nas águas à
teologia do Nome e a rejeição do trinitarianismo exige o uso de uma formula
batismal Cristologica. A Unicidade ou crentes que assim crêem, ensina que o
batismo nas águas deve ser administrado
invocando o nome de Jesus. Geralmente, os títulos de Senhor ou Cristo, são usados
como uma identificação adicional, como foi feito no Livro dos Atos. expoentes
da unicidade mostram que cada vez que a Bíblia descreve a formula usada em um
batismo, sempre descreve o nome de Jesus (Atos 2:38; 8: 16; 10:48; 19:5; 22:
16). Alem destes relatos históricos no
Livro de Atos, as epistolas usam muitas
alusões a formula batismal do nome de Jesus (Rm.6:4; I Co.1:13;Gl.3:27;
Cl.2:12). Mt.28:19 tem uma atenção especial, porque é a única passagem bíblica que possivelmente
poderia ser interpretada como uma alusão a qualquer outra formula. E é explicado como segue: A gramática do versículo denota um nome
singular. Sendo que Jesus é ao mesmo tempo Pai, Filho e Espírito Santo, e sendo
que Ele veio em nome de Seu Pai e enviara o Espírito Santo em Seu nome, Data
vênia o único nome de Mt.28:19, tem que ser Jesus. Muitos trinitários
reconhecem que o nome é singular e
identificam-no como Yahweh. Crentes Unicistas mostram que o nome salvador de Deus no Novo
Testamento não é Yahweh mas Jesus. O
contexto exige uma formula Cristológica. De fato, Cristo disse, "Eu tenho
toda a autoridade, portanto ide e fazei discípulos, batizando-os em meu
nome." Outra vez, muitos estudiosos trinitários reconhecem a forca deste
argumento. Conseqüentemente argumentam que este versículo não relata a máxima
verba (palavra exata) de Jesus, mas que é uma paráfrase usada por Mateus ou
mesmo uma mudança litúrgica feita por copistas. E importante notar que Eusébio
muitas vezes citou este versículo perante o Concilio de Nicéia, dizendo
"em meu nome." Outros trinitários propõem que a igreja originalmente não via este versículo
como uma formula batismal. Para crentes unicistas que aceitam as
palavras de Mt.t,28:19 como estão, isto não apresenta um problema textual; eles vêem as palavras
existentes como uma descrição da formula do nome de Jesus. Os relatos paralelos da Grande Comissão em Mc.16 e Lc.24, ambos
descrevem o nome de Jesus. A Igreja Primitiva, que incluía Mateus, cumpriu as
instruções de Cristo, batizando em nome de Jesus. Enquanto historiadores da
Igreja de um modo geral concordam em que
a formula original do batismo era realmente
"em o nome de Jesus," nem todos os
trinitárianos concordam que esta
frase bíblica denota invocar oralmente o nome de Jesus. Os que ensinam a unicidade
acham que sim porque: Esta é a
maneira mais natural e literal de ler. Em Atos.22:16, Ananias falou para Paulo
invocar o nome do Senhor no batismo. Atos.15:7 e Tg.2:7, indicam que o nome de Jesus
foi invocado por cristãos em virias ocasiões especificas. Neste ultimo versículo, (The
Amplified Bible) (A Bíblia Amplificada
versão no inglês) identifica isto como o batismo nas águas. Quando os
discípulos oravam, impunham as mãos sobre os doentes, e expulsavam demônios
"em nome de Jesus. Portanto, ao contrário de outros Pentecostais, os
Pentecostais unicistas vêem o batismo do Espírito Santo como uma parte integral
de receber a Cristo. Para eles não e um novo encontro com outro membro da
trindade, nem uma segunda ou terceira pessoa "obra de graça," mas é
uma parte da vida nova em Cristo. Em contradição ao trinitarianismo, a unicidade
afirma que: (1) Deus é indivisivelmente UM em numero, e nele não hã distinção
de pessoas; (2) A Divindade não é
mistério; (3) Jesus é a absoluta plenitude da Divindade; Ele é ao mesmo tempo
Elohim, Yahweh, Pai, Filho e Espírito
Santo; (4) O Filho de Deus foi gerado segundo a carne e não existiu
desde a eternidade passada como Filho -
este termo apenas refere-se encarnação de
Deus em Cristo; (5) O Logos (Verbo) não é uma pessoa separada, mas a mente,
pensamento, plano, atividade ou
expressão do Pai; (6) Jesus é o nome de Deus revelado no Novo Testamento e representa salvação, poder e
autoridade de Deus; (7) 0 batismo nas águas deve ser administrado para invocar
oralmente o nome do Senhor Jesus Cristo
como parte da fórmula batismal; e (8) os crentes definitivamente só verão um
ser divino nos céus que é o Senhor Jesus Cristo. A doutrina da unicidade não
destrói nenhuma doutrina essencial ao
Cristianismo, desde a
autoridade única da
Escritura da expiação substituinte até
justificação pela fé. De fato, os
crentes unicistas afirmam
que a sua doutrina sustenta o Cristianismo bíblico de
três maneira especificas: (1) A Unicidade de Deus restabelece a terminologia
bíblica e os padrões bíblicos de pensamento sobre o assunto da Divindade, estabelecendo claramente o Cristianismo do
Novo Testamento como herdeiro espiritual do judaísmo do Antigo Testamento; (2)
Ela defende a
absoluta a deidade de Jesus Cristo, revelando Sua verdadeira identidade;
(3) Ela dá ênfase bíblica no nome de
Jesus, colocando o
poder do Seu nome disponível ao crente. Em resumo, para eles a doutrina
da unicidade é um elemento crucial na restauração da fé bíblica e do poder
apostólico."Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas,
sendo o próprio Jesus Cristo a principal pedra de esquina". Ef,2:20
DEUS É ABSOLUTAMENTE
E INDIVISIVELMENTE
Simplesmente
declara, Deus é absolutamente e indivisivelmente um. Não há distinções ou
divisões em sua natureza eterna, Todos os nomes e títulos da Deidade, tais como
Elohim, Yahweh, Adonai, Pai, Verbo, Espírito Santo referem-se a UM e o mesmo
SER, ou - em terminologia trinitariana de uma pessoa. Qualquer pluralidade
associada com Deus é somente uma pluralidade de atributos, títulos, papéis,
manifestações, modos de atividades, ou relacionamentos do homem. Esta é a
posição histórica de judaísmo. Tanto crentes Unicistas como judeus encontram a
expressão clássica desta fé em Deut.6:4: “Ouve, Israel, o SENHOR nosso Deus é o
único SENHOR”. Muitas outras passagens no Antigo Testamento, particularmente em
Isaias, afirma o monoteísmo estrito e são interpretadas literalmente de modo a
excluir qualquer pluralidade na Deidade. Por exemplo: “... antes de mim deus
nenhum se formou, e depois de mim nenhum haverá. Eu, eu SOU o SENHOR, e fora de
mim não salvador.” (Is.43:10-11). “... eu sou Deus, e não há outro, eu sou
Deus, e não há outro semelhante a mim." (Is.46:9). Nenhuma passagem no
Antigo Testamento declara explicitamente a doutrina trinitariana; Nenhuma doutrina
não pode ser derivada de uma exegese de
somente textos do Antigo Testamento. Se a triplicidade é uma parte essencial da
natureza de Deus, Ele não revelou isto para Seu povo escolhido. Se correto, o
trinitarísmo é o único aspecto chave da natureza de Deus totalmente
desconhecida no Antigo Testamento, mas revelada no Novo Testamento. Se Deus é
uma trindade, então Abraão, o pai dos fiéis de todas épocas, não compreendeu a natureza da Deidade
a quem ele adorava. Os crentes unicistas dão as seguintes explicações para as
passagens do Antigo Testamento que os trinitarianos citam quando aludem à
trindade. O uso da palavra plural Elohim, não denota uma pluralidade de
pessoas, mas é uma maneira característica para expressar a grandeza ou
majestade na linguagem hebraica. O uso
do plural divino na frase. “Façamos o homem à nossa imagem" pode ser
examinado de várias maneiras (1) Deus conversando com os anjos (como os judeus
explicam); (2) Deus tomando conselho com a Sua própria vontade (como em Ef.1:
11): (3) um pronome simplesmente no plural que concorda com o substantivo
plural Elohim; (4) um plural de majestade ou literário: ou (5) uma referência
profética à manifestação futura do Filho de Deus. E importante notar que, em
cumprimento a este versículo, Deus criou Adão como uma pessoa, com um corpo,
mente, personalidade, espírito e vontade. (Gn.1:27) - E criou Deus o homem à
sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. (sempre se referindo no singular) Referenciais
ao Filho são profético do homem Cristo, apontando para a manifestação futura de Deus em carne.
Referências ao Espírito de Deus, a Palavra de Deus e a sabedoria de Deus não
significa uma pluralidade de pessoas, assim como quando se fala do Espírito, da
palavra, ou sabedoria de um homem. Todas as teofanias do Antigo Testamento
podem facilmente ser vista como manifestações do único Deus, que é onipresente,
onipotente. Enquanto a expressão, “o anjo do SENHOR” aparentemente é uma
teofania em muitas passagens, ocasionalmente a frase denota um anjo literal
distinguido de Deus. As atribuições a Deus de partes do corpo humano é
antropomorfismo, já que o único corpo físico permanente de um Deus que Freqüentemente os trinitarianos explicam que
as passagens monoteísticas usadas para mostrar a Unicidade meramente falam da
harmonia perfeita e da união dentro da trindade, e excluem uma pluralidade de
divindades falsas; mas não uma pluralidade de pessoas no verdadeiro Deus. No
entanto, nem os escritores bíblicos e nem os seus leitores originais entenderam
assim. Além disso, este ponto de vista permitiria o politeísmo total, pois
muitas divindades distintas poderiam viver em perfeita harmonia e união. Os trinitarianos
sugerem que a palavra hebraica usada para descrever a Unicidade de Deus é
echad, que pode significar um em harmonia. Entretanto, também pode significar
unidade numérica absoluta, e é usada desta maneira muitas vezes nas Escrituras.
E deve ser interpretada assim quando refere-se a Deus, ou então não excluiria o
politeísmo como passagens em questão, claramente pretendem. Até a importância
que echad conota uma união de coisas plurais, significa a união dos atributos
múltiplos de Deus.
Mudando
para o Novo Testamento, os expoentes da unicidade enfatizam a importância de
exegetas na luz do contexto e cultura. Os oradores e escritores originais eram
judeus estritamente monoteístas que não tinham pensado introduzir uma nova e
dramática revelação de pluralidade na Divindade.Nem escritores nem leitores
pensavam em categorias trinitarianas, pois tanto a doutrina e a terminologia da
trindade ainda não haviam Sido formuladas sugerida. Muitas passagens do Novo
Testamento confirmam o monoteísmo do Antigo Testamento. Nenhum dos testamentos
usa a palavra trindade, ou associa a palavra três ou a palavra pessoas com a
Deidade de maneira significativa. A única passagem que usa a palavra pessoa
(hypostasis) (substância) em relação a Deus é Hb.1 :3, onde diz que o Filho é a
expressa imagem da sua pessoa (Edição Revista e Corrigi da) - literalmente
"substancia" - não uma pessoa ou substância separada de Deus.
Enquanto os trinitarianos reconhecem que a sua doutrina da Divindade é um
mistério para mentes humanas que são finitas. Os adeptos da unicidade sustentam
que a unicidade de Deus não é mistério, porém é claramente revelada na
Escritura para aqueles que crerem. Para estes, o verdadeiro mistério da Divindade
é a Encarnação (1 Tm.3:16), e que tem sido revelado. Avaliando a posição da unicidade,
é interessante notar as conclusões da The New Catholic Encyclopedia: "Há o
reconhecimento da parte de exegetas e teólogos bíblicos... que não se deve
falar de Trinitarianismo no Novo Testamento sem sérias qualificações... a
exegese do Novo Testamento já provou que tanto as formas de expressão quanto a
maneira de pensar é característica do desenvolvimento patrístico e os concilios
teria sido algo desconhecido para as mentes e cultura dos escritores do Novo
Testamento". Do mesmo modo, o teólogo Protestante Emíl Brunner escreveu. A
própria doutrinaria da Trindade,
entretanto, não é uma doutrina Bíblica e este fato não é por acaso, mas por
necessidade. É o produto de reflexão teológica acerca do problema... A doutrina
eclesiástica da Trindade não é somente o produto de genuíno pensamento Bíblico,
mas também o produto de especulação filosófica, o que é distante do pensamento
Bíblico.
A DEIDADE ABSOLUTA DE
JESUS CRISTO
Os
teólogos unicistas identificam Jesus Cristo como a encarnação do único Deus,
baseando-se em uma interpretação literal de Cl.2:9-10 que diz, "Porquanto
nele habita corporalmente toda a plenitude da Divindade. Também nele estais
aperfeiçoados, Ele é o cabeça de todo principado e potestade.” Todos os nomes e títulos da Deidade — assim
como Yahweh, Pai e Espírito Santo - podem ser aplicados propriamente a Jesus.
Jesus não é a mera encarnação de uma segunda pessoa de uma Trindade, mas a encarnação de
todo o caráter, qualidade e personalidade do único e indivisível Deus. A unicidade
afirma em termos fortes que Jesus é Deus, o mesmo do Antigo Testamento, e
sustenta que os escritores do Novo Testamento tencionavam isto quando chamavam
Jesus de Deus. Isto é, o único e somente Deus do Antigo Testamento se encarnou
como Jesus Cristo. “Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo” (2 Co.5:19).
Para usar a terminologia bíblica, Jesus é a imagem do Deus invisível. Deus
manifesto em carne, nosso Deus e Salvador, e a expressa imagem da substância de
Deus. W. A. Críswell, pastor da Primeira Igreja Batista de Dallas. Texas, e que
no passado foi presidente da Convenção Batista do Sul, descreveu a deidade de
Cristo em termos idênticos aos usados pelos crentes que Crêem na unicidade, nos
seus sermões expositivos sobre o Apocalipse. Freqüentemente, não entendo as
pessoas que pensam que no céu verão três Deuses.Dizia se você pensa que verá
três Deuses no céu, então o que os Muçulmanos dizem acerca de você é verdade, e
que o seu vizinho Judeu diz acerca de você é verdade. Você não é um monoteísta,
você é um politeísta. Você crê numa multiplicidade de Deus, plural. “Ouve,
Israel, o SENHOR nosso Deus é o único SENHOR. Conhecemos Deus como nosso Pai,
conhecemos Deus como nosso Salvador e conhecemos Deus pelo Seu Espírito em
nossos corações. Mas não há três Deuses. O verdadeiro Cristão é um monoteísta.
Há um Deus”. Eu e o Pai somos um.” “Quem me vê a mim, vê o Pai.” É o Senhor
Deus quem fala. É Ele a quem João viu quando voltou-se. O único Deus que você
verá é o Senhor Deus a quem João viu na visão do candelabro. O único Deus que
você sentirá é o Espírito do Senhor Deus em seu coração. O único Deus que
existe: é o grande Pai de todos nós. O único Senhor Deus. é Cristo. No Antigo
Testamento nós O chamamos de Yahweh (Jeová).
No Novo Testamento, a Nova Aliança, nós O chamamos de Senhor Jesus Cristo.
Hoje, o único grande Deus, apresenta-se em autoridade e em juízo e em dignidade
judicial entre suas Igrejas velando por nós. “Eu vi um semelhante (um grande
símbolo místico) a Filho de homem o
próprio Senhor Deus que virá, pois Cristo Jesus é o Deus do Universo. Não
veremos três Deus no céu. Nunca pense que na glória nós veremos Deus Nº 1 e
Deus Nº 2 e Deus Nº 3. Não! Somente há um Senhor Deus. Nós O conhecemos como
nosso Pai, nós conhecemos como nosso
Salvador, nós o conhecemos como o Espírito Santo em nossos corações. Há um Deus
e este é o grande Deus, que foi chamado no Antigo Testamento, Yahweh (Jeová),
e, no Novo Testamento manifestado em carne, é chamado de Jesus. o Príncipe dos
céus, aquele que virá.
A UNICIDADE ATRIBUI A
JESUS TODOS OS TÍTULOS DA DEIDADE
Jesus é o
Yahweh do Antigo Testamento. Isto é
estabelecido ao examinar muitas declarações do Antigo Testamento concernentes a
Yahweh que o Novo Testamento atribui a Jesus. Por exemplo, em Is.45:23 Yahweh disse.
“Diante de mim se dobrará todo o joelho, e jurará toda língua, mas em Rm.14:10-11
e Fp.2:10-l1, Paulo aplica esta profecia à Cristo. O Antigo Testamento descreve
Yahweh (Jeová) como Todo Poderoso. Eu sou, único Salvador. Senhor dos senhores,
Primeiro e Ultimo, único Criador, único Santo, Redentor, Juiz, Pastor e Luz; no
entanto o Novo Testamento atribui todos estes títulos ao Senhor Jesus Cristo.
JESUS É O PAI. “E O
SEU NOME SERÁ... DEUS FORTE, PAI DA ETERNIDADE,”
(Is.9:6).
“Eu e o Pai somos um" (João 10:30). “O Pai está em mim, e eu estou no Pai”
(Jo.10:38). Quem me vê a mim, vê o Pai” (Jo.14:9). Jesus é o Pai os vencedores
(Ap.21:6-7), e Ele prometeu não deixar os Seus discípulos órfãos (Jo.14:18). A
Bíblia atribui muitas obras a ambos, tanto ao Pai como a Jesus: ressuscitar o
corpo de Cristo, enviar o Consolador, atrair os homens a Deus, responder
orações, santificar crentes e ressuscitar os mortos. O Espírito Santo é
literalmente O Espírito que estava em Jesus Cristo. “ 0 Espírito da verdade..,
habita convosco, e estará em vós. Não vos deixarei órfãos, voltarei para vos
outros" (Jo.14:17-18). “O Senhor é o Espírito"
(2 Co.3:17).
O Espírito Santo é o Espírito do Filho e o Espírito de Jesus Cristo (Gl.4:6;
Fp.1:19). O Novo Testamento atribui as seguintes obras tanto a Jesus como ao
Espírito Santo: mover sobre os antigos profetas, ressuscitar o corpo de Cristo,
ser o Consolador, dar palavras aos crentes na hora da perseguição, interceder,
santificar, e habitar nos crentes. Apesar de não rejeitar o trinitarianismo,
Lewis Smedes reconheceu. “A experiência
do Espírito é a experiência com o Senhor. Na época atual, o Senhor é o
Espírito.., O Espírito é Jesus, o que foi assunto, operando na terra... O
Espírito é Cristo em sua função redentora... Isto sugere que nós não cumprimos
o propósito bíblico ao insistir que o Espírito como uma pessoa que é separada
da pessoa cujo nome é Jesus. Finalmente, os que ensinam a Unicidade identificam
Jesus como Aquele que se assenta no trono celestial, ao comparar a descrição de
Jesus em Apocalipse 1 com o daquele assentado no trono em Apocalipse 4, e notar
que "Deus e o Cordeiro” é um só ser em Ap.22:3-4. Conforme Bernard Ramm,
os trinitários são ambíguos quanto ao fato de verem um ser divino ou três seres
divinos no céu, mas os crentes Unicistas rejeitam firmemente qualquer noção de
três seres visíveis como triteismo.
PAI - FILHO -
ESPÍRITO SANTO
Crer na
Unicidade não significa negar o Pai, o Filho, e Espírito Santo. Ela
simplesmente oferece definições não trinitária para estes termos bíblicos. O
título de Pai refere-se ao papel de Deus como Pai de toda a criação, Pai do
Filho unigênito e Pai de todo o crente nascido de novo. O título de Filho
refere-se à encarnação de Deus, pois o homem Cristo foi literalmente concebido
pelo Espírito de Deus (Mt.1:18-20; Lc.1:35). O título de Espírito Santo
descreve a característica fundamental da natureza de Deus. A santidade forma a
base de Seus atributos morais, enquanto a espiritualidade forma a base dos Seus
atributos não morais. O título especificamente refere-se a Deus em atividade,
particularmente Seu trabalho de ungir, regenerar, e habitar no homem. Portanto,
a Unicidade afirma os múltiplos papéis e funções descritos pelos termos Pai,
Filho e Espírito Santo. No entanto, diferente do trinitarianismo, ela nega que
estes três títulos reflitam uma triplicidade essencial na natureza de Deus e
afirma que todos os títulos aplicam-se a Cristo simultaneamente. Os termos podem também ser entendido na
revelação de Deus ao homem: Pai refere-se a Deus em seu relacionamento familiar
com o homem; Filho refere-se a Deus manifestado em carne; e Espírito refere-se
a Deus em atividade. Por exemplo, um homem pode ter três relacionamentos
significativos ou funções - assim como administrador, professor, e conselheiro
- e ainda ser uma só pessoa no pleno sentido da palavra. Deus não define-se e
nem limita-se a uma triplicidade essencial. Como já vimos, a natureza divina de
Jesus Cristo o Filho de Deus é identificado como o Pai e o Espírito Santo. Além
do mais, o Pai e o Espírito Santo são identificados como um único e mesmo ser:
o termo Espírito Santo descreve o que o Pai é, O Espírito Santo é literalmente
o Pai de Jesus, desde que Jesus foi concebido pelo Espírito Santo. A Bíblia
chama o Espírito Santo o Espírito de Yahweh (Jeová), o Espírito de Deus e o
Espírito do Pai. A Bíblia atribui muitas das obras de Deus o Pai ao Espírito
também, assim como ressuscitar Cristo e habitar, consolar, santificar e
ressuscitar os santos. Os que ensinam a Unicidade oferecem as seguintes
explicações para passagens do Novo Testamento muitas vezes usadas para
demonstrar a existência de uma Trindade. “O Deus e Pai de nosso Senhor Jesus
Cristo:” denota um relacionamento de aliança assim como " o Deus de
Abraão.” Isto serve para nos lembrar das promessas que Cristo conquistou como
um homem sem pecado, promessas do “Deus de Jesus Cristo,, que estão disponíveis
àqueles que têm fé em Cristo. O kenosis
de Cristo descrito em Fip.2:6-8 não significa que Cristo se esvaziou dos atributos
divinos, como onipresença, onisciência e onipotência, senão Cristo seria
meramente um semi-deus. O Espírito de Cristo reteve todos os atributos da
deidade mesmo quando Ele manifestou todo o Seu caráter em carne. Esta passagem
somente referem-se às limitações de Cristo imposta nele relativa a Sua vida
humana. O kenosis foi uma rendição voluntária de glória, dignidade e
prerrogativas divinas, não uma abdicação de Sua natureza divina. A união de
deidade e humanidade que era Jesus Cristo, era igual a Deus e procedia de Deus,
mas se tornou humilde e obediente até a morte. O termo Filho fala da
manifestação do único Deus em carne. Eles afirmam que Filho pode referir-se à
natureza humana de Cristo somente (como em “o Filho morreu”) ou à união de
deidade e humanidade (como em “o Filho voltará à terra em glória”). Entretanto,
eles insistem que o termo não pode ser usado quando separado da encarnação de
Deus; nunca pode apenas referir-se à deidade. Eles rejeitam o termo Deus
Filho,” não bíblico, a doutrina do Filho eterno, e a doutrina da geração
eterna. A frase “o Filho unigênito” não refere-se ao fato que o Filho foi
gerado do Pai, por uma geração espiritual inexplicável, mas refere-se à
concepção miraculosa de Jesus no ventre da virgem pelo Espírito Santo.Para
estabelecer o princípio da existência do Filho, os crentes Unicidade indicam as
seguintes passagens das Escrituras: "Descerá sobre ti o Espírito Santo e o
poder do Altíssimo te envolverá com a sua sombra; por isso também o ente Santo
que há de nascer será chamado Filho de Deus” (Lc.1:35).“Vindo, porém, a
plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a
lei” (Gl.4:4). “Tu és meu Filho, eu hoje te gerei” (Hb.1:5). Eles apontam para
o tempo em que o papel distinto do Filho terminará, quando o propósito redentor
para o qual Deus se manifestou em carne não existirá mais. Isto não implica que
o corpo imortal glorificado de Cristo deixará de existir, mas que a obra de
mediador e o reinado do Filho findarão. O papel do Filho será imergido pela
grandeza de Deus, que permanecerá em Seu papel original como Pai. Criador. e
Soberano de todas as coisas. “Então o próprio Filho também se sujeitará àquele
que todas as coisas lhe sujeitou, para que Deus seja tudo em todos” (1 Co.15:28).
Os crentes Unicistas enfatizam as duas naturezas de Cristo, usando este fato
para explicar as referências no plural ao Pai e Filho contidas nos Evangelhos.
Como Pai. Jesus as vezes agia e falava de Sua auto-consciência divina: como
Filho Ele algumas vezes agia e falava de Sua autoconsciência humana. As duas
naturezas nunca entravam em conflito, porque elas estavam unidas em uma só
pessoa. Apesar de darem ênfase às duas naturezas de Cristo, os que ensinam a
Unicidade têm dado inadequada atenção à muitas áreas da Cristologia. Alguns têm
feito declarações que parecem de Apolinário que defendia o adocianismo, ou seja que Jesus foi adotado à posição de Filho de
Deus: por um ato de Deus],pois deixam de definir e usam termos com precisão,
mas estudiosos da Unicidade rejeitaram opressivamente esta implicação. A
Unicidade se desenvolveu cuidadosamente, pode ser vista como compatível com a
formulação Cristológica do Concílio de Calcedânia, isto é, que Cristo tem duas
naturezas completas — deidade e humanidade — mas é somente uma pessoa.
Entretanto, os crentes Unicistas não se baseiam nos credos para formular
posições doutrinárias, mas baseiam-se apenas nas Escrituras, que revelam a
plena deidade de Cristo, a plena humanidade de Cristo, e a união essencial e
total de deidade e humanidade na Encarnação. Em alguns casos, os crentes
Unicistas têm tomado posições Cristológicas não somente inconsistente com a
Calcedônia, mas também com a sua própria posição na Unicidade. Por exemplo,
alguns têm explicado o clamor de Cristo na cruz, “Deus meu. Deus meu porque me
desamparaste?” como sinal que o Espírito de Deus deixou Jesus naquele momento.
Este ponto de vista não apenas destrói a união da pessoa de Cristo, mas também
afeta a crença em sua deidade absoluta. E mais consistente ver isso como expressando
a punição que Cristo sofreu quando Ele tomou sobre Si os pecados do mundo. Ele
de fato provou a morte por todos os homens; Ele sentiu a separação total de
Deus que o pecador sentirá na eternidade. Entre os meios Unicistas existem
várias opiniões acerca da possibilidade de Cristo pecar. Urna aplicação
consistente de princípios da Unicidade indicaria que Cristo era irrepreensível.
As vezes, alguém diz que Jesus conscientizou da Sua deidade ou tornou-se
plenamente divino em algum momento de Sua vida adulta, como por exemplo em Seu
batismo. Esta posição é inconsistente com as doutrinas Unicistas do Filho
gerado. e da absoluta deidade de Cristo. e é portanto rejeitada pelo movimento.
Os que ensinam a Unicidade dão as seguintes explicações para dúvidas levantadas
com respeito à Sua doutrina do Filho. De acordo com Hb.1:2, Deus criou o mundo
através do Filho. Certamente. o Espírito (Deus) que estava no Filho era também
o Criador do mundo. Esta passagem também pode indicar que baseou a inteira obra
da criação sobre a fritura manifestação do Filho. Deus na Sua presciência sabia
que o homem pecaria, mas Ele também sabia que através do Filho o homem poderia
ser salvo e poderia cumprir o propósito original de Deus na criação. Hb.1:6, o Filho é chamado de primogênito ou
primeiro a nascer. Uma interpretação deste versículo segundo Ário diria que
Deus criou um Filho divino antes de qualquer coisa que Ele criou, porém isto
não é inconsistente com a teologia da Unicidade, e este movimento rejeita
firmemente qualquer forma de Arianismo. O Filho é o primogênito no sentido da
humanidade: (1) Ele é o Filho primogênito e o unigênito. tendo sido concebido
pelo Espírito; (2) A Encarnação existiu na mente de Deus desde o princípio e
formou a base para todas as ações subseqüentes; (3) Como homem. Jesus é o
primeiro a vencer o pecado, e é portanto O primogênito da família espiritual de
Deus; (4) Como homem. Jesus é o primeiro a vencer a morte, e é portanto o
primogênito da ressurreição; (5) Somente como primogênito tem a posição de
preeminência. Jesus também é o cabeça de toda a criação e da igreja. Jesus existiu antes da Encarnação, não como
Filho eterno mas como o eterno Espírito de Deus. O Filho foi enviado do Pai,
mas esta terminologia simplesmente indica que o Pai estava colocando em ação o
plano preexistente em um certo momento, e que o Filho foi divinamente apontado
para concluir uma tarefa específica. Do mesmo modo. João Batista foi um homem
enviado por Deus, mas ele não existiu antes da sua chegada ao mundo. As orações
de Cristo representam a luta da vontade humana, submetendo-se à vontade divina.
Elas representam Jesus orando de Sua auto-consciência humana e não da divina,
pois Deus não precisa orar. Assim podemos explicar outros exemplos da
inferioridade do Filho em poder e conhecimento. Se estes exemplos demonstram
uma pluralidade de pessoas, eles estabelecem a subordinação de uma pessoa à
outra, ao contrário da doutrina trinitariana de igualdade. Outros exemplos de
comunicação, conversação ou expressão de amor entre Pai e Filho são explicados
como comunicação entre as naturezas divina e humana de Cristo. Se usado para
demonstrar urna distinção de pessoas; eles estabeleceriam centros de
consciência separado na Divindade, que é de fato politeísmo. O Logos (Verbo) de
João 1, não é equivalente ao título Filho na Teologia Unicista como é no
trinitarianismo. O Filho está limitado à Encarnação, mas o Logos não está. O
Logos é a auto-expressão de Deus, “a maneira de Deus de auto revelar-se” ou
“Deus se expressando.” Antes da Encarnação, o Logos era o pensamento
inexpressado ou o plano na mente de Deus, e era real como nenhum pensamento
humano pode ser, devido a perfeita presciência de Deus, e no caso da
Encarnação, devido a predestinação de Deus. No princípio, o Logos estava com
Deus, não como uma pessoa separada mas com o próprio Deus — parte de Deus e
pertencente a Deus, assim como um homem e sua palavra. Na plenitude do tempo
Deus colocou carne no Logos; Ele expressou a Si mesmo em carne. Teologia Do Nome. A Unicidade dá farte ênfase
à doutrina do nome de Deus como expressado tanto no Antigo como no Novo
Testamento. Para as pessoas dos tempos bíblicos, “o nome é uma parte da pessoa,
uma extensão da personalidade do individuo”. Especificamente, o nome de Deus
representa a revelação da Sua presença, caráter, poder e autoridade. No Antigo
Testamento, Yahweh (Jeová) era o nome redentor de Deus e o nome singular pelo
qual Ele distinguiu-se dos deuses falsos. Todavia, no Novo Testamento, os que
ensinaram a Unicidade afirmam que Deus acompanhou a revelação de Si próprio em
carne com um novo nome. Este nome é Jesus, que inclui e toma o lugar de Yahweh,
pois literalmente significa Yahweh — Salvador, ou Yahweh é Salvação. Apesar de
outros levarem o nome Jesus, o Senhor Jesus Cristo é o único que realmente é o
que o nome descreve. Enquanto os trinitarianos vêem o nome Jesus como o nome
humano de Deus Filho, os crentes Unicistas vêem este nome como o nome redentor
de Deus no Novo Testamento, que tem o poder e a autoridade que a igreja necessita.
Eles apontam para estas passagens das Escrituras: “Se pedirdes alguma coisa em
meu nome, eu o farei” (Jo.14:14). “E não há salvação em nenhum outro, porque
abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual
importa que sejamos salvos” (Atos 4:1 2). “Por meio de seu nome, todo o que
nele crê recebe remissão de pecados” (Atos 10:43). “Pelo que também Deus o
exaltou sobremaneira, e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao
nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra” (Fp.2:9-10).
“E tudo o que fizerdes, seja em palavras, seja em ação, fazei-o em nome do
Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai.” (Cl.3:17). Eles notam que a
Igreja Primitiva orava, pregava, ensinava, curava os enfermos, operava
milagres, expulsava demônios e batizava no nome de Jesus. O nome de Jesus não é
uma fórmula mágica: ele só tem efeito através da fé em Jesus e de um
relacionamento com Ele. Todavia o Cristão deve usar o nome de Jesus falando em
oração e no batismo, como uma expressão externa de fé em Jesus e obediência à
Palavra de Deus.
OS “EM CRISTO”
RECEBEM TODAS AS BÊNÇÃOS QUE CRISTO FACILITOU DIANTE DE DEUS
- CRISTO
COMO NOSSO REPRESENTATIVO -
Rm. 5.8
Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós
ainda pecadores.
Rm 8.1
Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que
não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito.
Rm. 8.34
Quem é que condena? Pois é Cristo quem morreu, ou antes quem ressuscitou dentre
os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós.
Rm. 8.37
Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos
amou.
I Co. 5.7
Alimpai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como
estais sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós.
Gl. 3.13
Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque
está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro;
Ef 1.3
Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com
todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo;
Ef 2.6 E
nos ressuscitou juntamente com ele e nos fez assentar nos lugares celestiais,
em Cristo Jesus; 13 Mas agora em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe,
já pelo sangue de Cristo chegastes perto.
Ef. 5.2 E
andai em amor, como também Cristo vos amou, e se entregou a si mesmo por nós,
em oferta e sacrifício a Deus, em cheiro suave.
Hb. 6.20
Onde Jesus, nosso precursor, entrou por nós, feito eternamente sumo sacerdote,
segundo a ordem de Melquisedeque.
Hb. 9.24,
28 Porque Cristo não entrou num santuário feito por mãos, figura do verdadeiro,
porém no mesmo céu, para agora comparecer por nós perante a face de Deus; 28
Assim também Cristo, oferecendo-se uma vez para tirar os pecados de muitos,
aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação.
Hb.
10.19-23, Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no santuário, pelo sangue de
Jesus, 20 Pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou, pelo véu, isto é,
pela sua carne, 21 E tendo um grande sacerdote sobre a casa de Deus, 22
Cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé, tendo os
corações purificados da má consciência, e o corpo lavado com água limpa, 23
Retenhamos firmes a confissão da nossa esperança; porque fiel é o que prometeu.
I Pe.
2.21 Porque para isto sois chamados; pois também Cristo padeceu por nós,
deixando-nos o exemplo, para que sigais as suas pisadas. (I Pe. 4.1).
I Jo.
3.16 Conhecemos o amor nisto: que ele deu a sua vida por nós, e nós devemos dar
a vida pelos irmãos.
Is.
53.4-12: 4 Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as
nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e
oprimido. 5 Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por
causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e
pelas suas pisaduras fomos sarados. 6 Todos nós andávamos desgarrados como
ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho; mas o SENHOR fez cair sobre ele
a iniqüidade de nós todos. 7 Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a sua
boca; como um cordeiro foi levado ao matadouro, e como a ovelha muda perante os
seus tosquiadores, assim ele não abriu a sua boca. 8 Da opressão e do juízo foi
tirado; e quem contará o tempo da sua vida? Porquanto foi cortado da terra dos
viventes; pela transgressão do meu povo ele foi atingido. 9 E puseram a sua
sepultura com os ímpios, e com o rico na sua morte; ainda que nunca cometeu
injustiça, nem houve engano na sua boca. 10 Todavia, ao SENHOR agradou moê-lo,
fazendo-o enfermar; quando a sua alma se puser por expiação do pecado, verá a
sua posteridade, prolongará os seus dias; e o bom prazer do SENHOR prosperará
na sua mão. 11 Ele verá o fruto do trabalho da sua alma, e ficará satisfeito;
com o seu conhecimento o meu servo, o justo, justificará a muitos; porque as
iniqüidades deles levará sobre si. 12 Por isso lhe darei a parte de muitos, e
com os poderosos repartirá ele o despojo; porquanto derramou a sua alma na
morte, e foi contado com os transgressores; mas ele levou sobre si o pecado de
muitos, e intercedeu pelos transgressores.
OS “EM
CRISTO” RECEBEM TUDO QUE CRISTO RECEBE DIANTE DE DEUS
I Jo 4.17
Nisto é perfeito o amor para conosco, para que no dia do juízo tenhamos
confiança; porque, qual ele é, somos nós também neste mundo.
Lc 22.29
E eu vos destino o reino, como meu Pai mo destinou, 30 Para que comais e bebais
à minha mesa no meu reino, e vos assenteis sobre tronos, julgando as doze tribos
de Israel.
Rm 5.10
Porque se nós, sendo inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu
Filho, muito mais, tendo sido já reconciliados, seremos salvos pela sua vida.
Rm 5.17
Porque, se pela ofensa de um só, a morte reinou por esse, muito mais os que
recebem a abundância da graça, e do dom da justiça, reinarão em vida por um só,
Jesus Cristo.
Rm 8.17
E, se nós somos filhos, somos logo herdeiros também, herdeiros de Deus, e
co-herdeiros de Cristo: se é certo que com ele padecemos, para que também com
ele sejamos glorificados. Gl. 3.29; 4.7
Rm. 8.37
Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos
amou.
I Co.
3.22 Seja Paulo, seja Apolo, seja Cefas, seja o mundo, seja a vida, seja a
morte, seja o presente, seja o futuro; tudo é vosso, 23 E vós de Cristo, e
Cristo de Deus.
Ef.1.6
Para louvor e glória da sua graça, pela qual nos fez agradáveis a si no Amado,
OS “EM CRISTO”
ESTARÃO ONDE CRISTO É.
Jo .12.26
Se alguém me serve, siga-me, e onde eu estiver, ali estará também o meu servo.
E, se alguém me servir, meu Pai o honrará.
II Tm.2.11
Palavra fiel é esta: que, se morrermos com ele, também com ele viveremos; 12 Se
sofrermos, também com ele reinaremos; se o negarmos, também ele nos negará; 13
Se formos infiéis, ele permanece fiel; não pode negar-se a si mesmo.
Jo 14.3 E
quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim
mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também.
Ap 3.21
Ao que vencer lhe concederei que se assente comigo no meu trono; assim como eu
venci, e me assentei com meu Pai no seu trono.
A
suficiência da obra de Cristo não depende em nosso entendimento desta obra.
Todavia, a nossa satisfação dessa obra depende muito em nosso entendimento. Por
entendermos tão pouco da obra de Cristo por nós temos pouco conforto nas
tribulações.
Não busca
satisfação nas nossas próprias tentativas de viver a vida Cristã, ou nas
emoções da vida cristã. Essas coisas não são as que satisfazem a Deus, ou O
Nosso Salvador. Ele Se satisfaz com o trabalho da Sua própria alma (Is. 53.11,
Ele verá o fruto do trabalho da sua alma, e ficará satisfeito;). Não devemos
ser satisfeitos com nada menos do que Aquele que satisfaz o Pai.
Não busca
comunhão na própria vida cristã, nem nas emoções agradáveis dela. A nossa
verdadeira “comunhão é com o Pai, e com seu Filho Jesus Cristo.”, I Jo. 1.3.
Não aceita nada menos do que comunhão com o Pai através de Cristo.
NOMES DE CRISTO CRISTO
NA BÍBLIA
Podemos aprender muito sobre os atributos e a
obra de uma personagem bíblica observando os nomes que este recebe na Bíblia.
Jesus é o tema central da Bíblia dai a sua pessoa e obra ocuparem grande parte
dela. A maneira como a Palavra de Deus refere-se a Jesus têm muito a ver com o
nosso tema sobre a sua pessoa e obra. Deus têm exaltado a Jesus "acima de
todo o principado, e poder, e potestade, e domínio, e de todo o nome que se
nomeia, não só neste século, mas também no vindouro" {Efé.1:21}. Queremos
aproveitar as referências Bíblica que relatam essas qualidades para que pela
paciência e consolação das Escrituras tenhamos esperança" {Rm.15:4}.
A SEMENTE DA MULHER
"E
porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente;
esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar."
A
primeira referência a pessoa de Cristo na Bíblia encontra-se em Gênesis 3:15,
num contexto de profecia. O escritor de Hebreus diz que Gn.3:15 refere-se a
Cristo como uma esperança para aqueles que caíram em pecado no jardim do Éden.
A esperança é forte pois foi dito que Cristo faria a vontade de Deus sendo O
Salvador. Os que primeiro caíram em pecado já podiam esperar a Satanás. Fica
claro que Cristo será ferido pela descendência de Satanás quando a Bíblia diz
que a semente de Satanás ferirá o calcanhar daquele que vêm da mulher. Satanás
feriu o calcanhar de Cristo, na cruz, na Sua crucificação. Cristo seria
vitorioso. Deus diz a Satanás: a semente da mulher "ferirá a tua
cabeça". Isto Cristo fez quando ressuscitou {I Co.15:57}!
A batalha
de Ap.12:7 começou em Gn.3:15 com Miguel e seus anjos combatendo o dragão e
seus anjos. Satanás e a sua descendência querem acusar, cegar, perturbar,
cirandar como trigo, descordar, enganar, esbofetear, impedir, laçar, opor e
tentar os que são de Deus. Quando a Palavra de Deus é estudada torna-se
possível ver a obra contra a descendência de Cristo nas ações de Satanás. Nos
crentes precisamos resistir o maligno {Tg.4:7}, lutar contra suas hostes
espirituais nos lugares celestiais {Ef.6:12}, apagar os seus dardos inflamados
{Ef.6:16} e ser vigilantes em relação a suas artimanhas que visam nos tragar {I
Ped 5:8,9}. É uma verdadeira batalha. Se você não conhece a batalha contra o
pecado, é porque você ainda não renasceu. Os que renasceram têm uma nova
natureza, e, essa nova natureza batalha contra o pecado que habita em nós {Rom
7:23; Gál. 5:17} e nos leva para à vitória {I Jo.4:4; Fl.4:13; Jo.16:33; Rm.8:37}.
Quando a
Bíblia especifica "sua semente" fica claro que esta semente não vêm
de qualquer descendência humana mas refere-se a semente que vêm da mulher. O
Salvador viria através de mulher "dando à luz filhos" {I Tim.2:15}
até que Deus enviou seu Filho, "nascido de mulher" {Gál. 4:4}. Este
veio e é nascido de uma virgem {Is.7:14}, não contraiu a corrupção que a
humanidade herda nascendo "de mulher"{Jó.25:4}, proveniente do homem
{Rm.5:12. Cristo veio através da mulher, e mesmo Seu corpo tendo vindo de
mulher, a semente juntamente com a Sua natureza divina são provenientes de
Deus, "do Espírito Santo" {Mt.1:20; Lc.1:35}.
Cristo é
a semente e caiu na terra para morrer com a finalidade de dar muitos frutos {Jo.12:24}.
Cristo é realmente divino. I Pe.1:23 refere-se a Ele como a semente
incorruptível e que agora "é viva, e permanece para sempre". Através
da vida de Cristo podemos ver a relação que existe entre a glória e a aflição.
Agora, Cristo têm toda a glória mas passou por todas as aflições. Sim, até
mesmo a morte {Hb. 2:9,10}. Isso é uma lição para nós. Se a nossa vida Cristã é
cheia de aflições no mundo, devemos deixar que elas operem em nossa carne a
morte, para que possamos participar da glória, tendo mais da imagem de Cristo
refletida em nossa vida. A pessoa de Cristo é a semente e precisou morrer para
que desse fruto; para que tivéssemos vida. É necessário que morramos também a
nós para que a Sua vida seja mais evidente em nós aqui na terra {II Co.12:9,10}.
Você já
conhece a "semente da mulher"? Essa semente que caiu e morreu
significa algo para você pessoalmente? Você já morreu a si mesmo por causa dEle?
Essa mensagem precisa ser semeada aos outros. Fará você a sua parte {Sl.126:6;
Ecl.11:6}?
RENOVO
Zc.6:12,
"Eis aqui o homem cujo nome é RENOVO; ele brotará do seu lugar, e
edificará o templo do SENHOR." (Veja também Zc.3:8) O nome RENOVO é uma
palavra que significa em português: ramo novo, que cresce do topo de uma árvore
recém-cortada, e do qual se origina uma nova árvore, e em hebraico, literalmente
ou figurativamente, um broto. Uma das principais razões para ser chamado de
RENOVO é devida a distinção existente no relacionamento com aqueles que estão
cortados de Deus. Os judeus, vez após vez, desobedeceram as leis que Deus
estabeleceu para eles cumprissem, buscaram outros deuses, profanaram lugares
santos e, em geral, esqueceram-se de seu Deus Santo e Amoroso. Em muitos casos,
Deus trouxe aflições, perseguição, escravidão e pragas para que o seu povo
voltasse a ter comunhão com Ele {Ezequiel 22:8-16; 36:21-32}. Deus levou a
Cristo dentre os que estavam cortados. Deus trouxe a Cristo dentre os Judeus,
que não O receberam {João 1:11}, para salvar o que se havia perdido {Lucas 19:10}.
A
situação dos judeus têm muito em comum conosco, os gentios, que estamos
separados da comunidade de Israel e estranhos às alianças da promessa (Efés
2:12). Cristo foi O homem entre a humanidade pecadora "para salvação de
todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego" (Rom 1:16).
Dessa forma Cristo é o RENOVO.
Se você
está se sentindo cortado e separado de Deus, saiba que o meio para voltar a
Deus é Cristo. "Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vêm ao
Pai, senão por mim." João 14:6.
Uma das
razões pela qual Cristo é chamado de RENOVO é o fato de Ele ser novo, diferente
e especial para Deus. Até chegar o tempo de Cristo Deus usava e levantava
outros tais como patriarcas, Juízes e profetas. Foi profetizado que Cristo
viria como algo diferente; viria de Deus, sendo o próprio Deus, aquele que
brotaria como "um rebento do tronco de Jessé" Is,11:1. Ele viria a
ter o Espírito do SENHOR sobre ele, "o espírito de sabedoria e de
entendimento, o espírito de conselho e de fortaleza, o espírito de conhecimento
e de temor do SENHOR." Is.11:2. Este RENOVO pede atenção, pois Ele será o
juiz, conhecido como o "Renovo justo" Jr.23:5; Ap.19:15,16, pois ele
exercerá juízo e justiça fielmente Is.11:4,5; Ap.19:11-21}. O reinado de
justiça e de vitória será de fato no milênio {Isa 11:6-16; Ap.20:1-6,mas, para
os que conhecem a verdade, convém estarem preparados para serem julgados por
Ele Hb. 4:13. Ninguém é como Cristo, o RENOVO, precioso diante de Deus Is.53:2.
Este RENOVO é especial e têm uma obra singular a fazer. Ele já se tornou
especial para você? Têm produzido efeitos em você a nova vida recebida de Deus?
Outra
razão pela qual Cristo é chamado o RENOVO está no fato dEle explicitar como
será o seu agir. Cristo brotará do seu lugar dentre os homens e "edificará
o templo do SENHOR" Zc.6:12-13. O templo do Senhor é feito por Cristo. As
profecias geralmente têm confusão ao redor delas. Essa confusão é devida ao
fato de as profecias poderem ser interpretadas de duas maneiras: literalmente
ou espiritualmente. É difícil saber quando usar uma maneira ou outra. Uma regra
é interpretar as profecias literalmente, se possível, e, se o contexto suportar
tal interpretação. Não possível a interpretação literal então deve ser usada a
interpretação espiritual. Em muitos casos as profecias podem ser interpretada
literal e espiritualmente. Cristo cumprirá a profecia de Zc.6:12, tanto literal
quanto espiritualmente. Literalmente Cristo terá o seu templo real e terá seu
verdadeiro reino durante o milênio, no futuro Zc.6:13; Ap.20:1-6.
Espiritualmente, nós somos o templo onde Cristo reina neste presente tempo I
Co.6:19; II Co.6:16-18. Deste templo:
Cristo é
o fundamento - I Co.3:11 - SEJA FEITA NELE PELA FÉ!
- Os ministros da Palavra são os arquitetos - I
Co.3:10 - ESCUTAI OS!
- Os crentes, pela fé, são as pedras vivas - I
Pe.2:5 - SEJAM UNIDOS!
- O
templo têm um propósito particular - I Pe.2:5 - SEJA ATIVO EM OBEDIÊNCIA!
Sendo o
RENOVO Cristo também brotará e crescerá a fim de ser a "videira
verdadeira" (João,15:1-8). Muitas vezes Jesus comparou a obra de Deus na
terra ao homem que plantou uma vinha, (Mt. 20; Mc 12: Luc 20) sendo Deus o
lavrador desta vinha. Deus têm dado uma vinha às mãos dos homens para eles a
cultivarem e para que eles trabalhem enquanto é dia, para que tenha frutos
{almas salvas e obras de justiça} no dia da visitação {segunda vinda}. Podemos
aprender com isso que há um trabalho a ser feito e só é aceito o que Ele manda
que façamos (João 4:24, "em espírito e em verdade"; Mat. 28:19,20).
Não convém que seus ceifeiros inventem ou manipulem o que Deus mandou que
fizessem. Os ceifeiros verdadeiros só precisam obedecer (João 15:10, "Se
guardardes os meus mandamento, permanecereis no meu amor; do mesmo modo que eu
tenho guardado os mandamentos de meu Pai, e permaneço no seu amor."; I Cor
4:2). Você está cultivando a vinha de Deus? Deus é seu lavrador? Você está
trabalhando tendo a obediência que convém a glória de Deus?
Se Cristo
é o RENOVO de Deus para nós, então somos as varas (João 15:1-8). Somos feitos
varas pela Palavra de Cristo (Tiago 1:21). Nós como zambujeiros, somos
enxertados para que sejamos participantes da raiz e da seiva da oliveira (Rom
11:17). Nessa posição temos uma nova natureza (II Cor 5:17). Sendo enxertados,
passamos a ter novos desejos, novo fruto e nova aparência. Na verdade nós nos
tornamos como a videira (Rom 8:29). Não se trata de uma reforma, porem uma
regeneração (Tito 3:5) Não é uma nova filosofia, porém um arrependimento. É uma
nova atitude de Deus e nosso sobre o pecado. Somos tirados de um e enxertados
no outro. Tendo sido enxertados no RENOVO temos uma nova posição. Se a raiz é
santa, "também os ramos o são (Rom 11:16). Diante de Deus, os ramos que
estão enxertados na oliveira verdadeira, são santos e da mesma composição que
Cristo (Rom 8:17). Por isso convém vivermos santos diante dos homens!
O RENOVO,
que é precioso para Deus também é precioso para você? Ele têm agido dentro do
teu coração? Você têm a vinha de Deus no seu coração? Está trabalhando na vinha
onde Deus é o lavrador? Você está sendo fiel para com Deus, naquilo que Ele têm
te dado para usar na vinha dEle? Você já têm uma nova natureza, já sabe como é
ser enxertado pelo RENOVO na videira verdadeira? Está vendo a santidade que
este RENOVO produz naqueles que fazem parte dEle? Os de fora podem ver a sua
santidade?
EMANUEL
Is.7:14;
Mt.1:23
"e
dará à luz um filho, e chamará o seu nome Emanuel."
"...
E chamá-lo-ão pelo nome de EMANUEL, que traduzido é: Deus conosco."
Através
do nome EMANUEL podemos ver alguns atributos maravilhosos da pessoa e da
natureza de Cristo. A obra principal do Filho de Deus também é conhecida pelo
nome Emanuel. Queremos ver Cristo na sua glória examinando este nome que é
usado tanto no Velho Testamento quanto no Novo Testamento.
O
primeiro fato que nos chegado nome EMANUEL é devido a sua natureza e pessoa: a
Sua divindade. O nome Emanuel significa, "Deus conosco", o que a própria
Palavra de Deus nos relata. Cristo é chamado "Deus" e de jeito nenhum
essa qualidade deve ser menosprezada. Cristo é diferente de todo o mais que
pode ser imaginado ou visto na terra ou no céu. Cristo é "Deus".
Cristo é tão Deus que o próprio Pai O chamou por Deus (Heb 1:8 -Téos - O Deus
Verdadeiro no grego; Sl.45:6,7. Eloím - o Deus Verdadeiro em hebraico) e é um
título que o escritor inspirado Judas concorda ao usar (Judas 25 -Téos). Os nomes
que Isaías listou em Is.9:6 apontam à natureza divina de Cristo pois Ele só
pode preencher todos os atributos dos nomes sendo Deus. Cristo é tão Deus que
também foi chamado por Jeová (J. 2:32; Atos 2:21,36; Rm.10:9,13). Por isso o
Apostolo Paulo diz em Ef.1:21 que Cristo está "acima de todo o principado,
e poder, e potestade, e domínio, e de todo o nome que se nomeia, não só neste
século, mas também no vindouro;" pois Cristo é "Deus".
É uma
preciosidade o fato de Cristo ser Deus e "Deus conosco". Cristo
"se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do
unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade." (João 1:14). Cristo não é
Deus conosco apenas para nos fazer companhia. O fato de Cristo estar conosco
mostra a obra de Cristo. Cristo está conosco para ser o que precisamos.
Precisamos de alguém como nós para estar conosco. Precisamos de alguém como nós
mas que satisfaça a Deus completamente. Cristo está conosco, como nós, mas está
conosco como Deus. Se Cristo não estivesse entre nós, continuaríamos separados
de Deus e seus inimigos. O nome EMANUEL é usado justamente para mostrar a obra
de Cristo, que é estar entre o homem e Deus, sendo o mediador (Isaías 8:8; I Tim
2:5).
Nessa
qualidade de EMANUEL Cristo continua conosco (Mat.. 28:20; Atos 18:9,10; II Tim
4:22). Cristo continua sendo Deus eternamente (Rom 9:5; I Tim 3:16) e continua
sendo o mediador de todos que estão confiando nEle (I João 2:1,2).
Cristo é
EMANUEL para você? Você já chegou a conhecer Ele pela fé? Conhece a Sua obra
como mediador pessoalmente? Use continuamente essa posição de Cristo que é
tanto Deus conosco como nosso mediador.
ROSA DE SAROM, E
LÍRIO DOS VALES
Cantares
2:1-4
O livro
de Cantares de Salomão é repleto de linguagem simbólica. As vezes difícil para
se entender. Uma coisa é verdadeiramente revelada pelo livro: o amor de Cristo
por Sua igreja, e o amor da igreja por Cristo. Sem estas verdades o livro
torna-se sem significado e sem utilidade na Bíblia. É difícil saber quem está
elogiando quem pelo livro, e em muitas passagens pode ser tanto um quanto o
outro. A nossa passagem pode se referir a Cristo ou a igreja. Também podem ser
os dois, veremos como Cristo é uma Rosa e um Lírio.
Primeiramente,
como Cristo pode ser igual a uma flor? Quais aspectos de flor têm Cristo?
Beleza e Fragrância - Cristo é precioso para o
Pai (Mat. 3:17; 17:5; João 12:28; Zacarias 11:10, Chamado "Graça"). O
crente para o Senhor Jesus é lindo (Deut 32:10). O Salvador para o Cristão é
formoso (Sal 90:14-17). Cristo produz no crente a fragrância do amor e obras
agradáveis em um mundo de corrupção e destruição (Fil. 4:18; Rom 12:1,2).
- Sensibilidade
- Cristo é meigo (Isa 42:2,3; Mat. 12:20; Luc 4:18-21); sabe ouvir um coração
quebrantado (Sal 51:17) sarando-o (Sal 147:3); apascenta suavemente os seus
cordeirinhos (Isa 40:11; João 8:7-11; Mat. 11:28,29). Os que conhecem a
sabedoria de Cristo sabem que Ele é tratável (Tiago 3:17,18; II Cor 2:7-11).
- Primazia
- Cristo é excelente para o Pai (Prov 8:23-30; Fil. 2:9,10). Cristo é especial
para o cristão (Sal 73:23-28; 89:6) e essa primazia é o que leva o crente a
abandonar os prazeres temporários proporcionados pelo pecado (Heb 11:24-27,
35-38; II Cor 12:10).
- Frutífera
- Assim como a função da flor é produzir a semente e o fruto, o crente é fruto
de Cristo e um fruto delicioso (Gal 5:22; Prov 8:17-21).
- Reprodução
- Somos fruto de Cristo e natureza de fruto é que ele produz mais fruto (João
15:1-5,16; Rom 7:4; Mar 4:20; Sal 92:12-15).
Cristo é uma flor mas não uma flor qualquer. Ele
é a rosa de Sarom e o lírio das vales, "o primeiro entre dez mil"
(Cantares 5:10)
Especificamente
Cristo é como uma rosa:
- Presente
no jardim - mostrando a sua humanidade. Cristo é o mais excelente entre outros,
pois está entre outros e veio como homem para dentre os homens com a finalidade
de conhecer os espinhos da vida. Assim como uma rosa que cresce entre o adubo
orgânico produz uma flor mais fragrante, Cristo entre os pecadores foi feito pecado
diante de Deus para que fosse o Salvador que satisfaz um Deus justo e santo,
assim deu um doce aroma pela eternidade a aqueles que vêm a Deus por Ele (Heb
7:25)
- Rosado
(Cantares 5:10) - mostrando que Seu sangue será dado em sacrifício pelos
pecadores (Rom 5:6-8)
-Rosa de
Sarom - Cristo é uma rosa rosada, fragrante e especial, pois Ele é comparado a
uma rosa entre muitas outras, a de Sarom. Sarom é um lugar entre as montanhas
da Palestina e do Mar Mediterrâneo que mostra a sua beleza e superioridade entre
todas as flores que florescem em tais lugares verdes.
Especificamente
Cristo é como um Lírio:
- Branco
(Cantares 5:10) - mostrando a Sua divindade, pureza e justiça (Sal 85:11; Apoc
1:13-18)
- Lírio
dos Vales - mostrando a Sua superioridade entre os anjos e os homens (Heb
1:2-4). Nos vales, mesmo havendo maior umidade para a planta crescer, também há
mais perigos de animais e de homens, Cristo vence a todos. Em meio a
perseguição, aflição, trevas e perigos, Cristo é "formoso de sítio"
(Sal 48:1,2; Isa 57:15) pois em Cristo somos "absolvidos da
iniquidade" (Isa 33:24).
- Alegria
- Assim como as flores trazem um ar de felicidade ao lugar onde estão presentes
(Sal 16:11), contemplar a Cristo traz gozo (Fil. 4:8,9; Jer 15:16)
Estas são algumas das maneiras pelas quais
Cristo é a Rosa de Sarom e o Lírio dos Vales. Você têm visto a beleza da Sua
santidade? Têm experimentado o gozo e a alegria que vêm da justiça de Cristo?
Ele é superior a todos os outros prazeres que o mundo oferece a você? Esta Flor
em ti está produzindo perfume e fruto? Precisa ser adubado com mais aflições e
a mão sabia do Lavrador para que dê mais fruto (Tiago 1:2-4; João 15:1,2)? Que
Cristo possa ser precioso para você ao ponto que Ele também seja apreciado
pelos outros ao seu redor.
GLÓRIA E UNIÃO
Zacarias
11:7-14
Nesta passagem temos duas palavras que parecem
operar conjuntamente. Há outras palavras que também são assim na Bíblia
("graça e verdade" [João 1:17], "espirito e verdade" [João
4:24], "graça e paz" [II Ped 1:2]). Mesmo as profecias podendo ser
interpretadas com diferentes pontos de vista tomaremos o conteúdo do capítulo
em consideração. O capítulo está tratando com os impenitentes de Israel e as
duas varas, Glória e União, que serão desfeitas diante da rebelião do povo. Deus
tinha dado essas duas varas para o cuidado do povo, mas o povo obstinado não
quis ser submisso ao que Deus deu para o seu bem. Então as varas foram
quebradas para o povo não ter mais esse cuidado de Deus. As varas representam o
cuidado especial que Deus têm para com o povo de Israel. Podemos entender com
isso, para o nosso proveito, que a relação de comunhão entre Cristo e o Seu
povo também pode ser quebrada pela desobediência. Neste contexto queremos ver o
porquê as varas Graça e União são nomes adequados para Cristo.
GRAÇA
A palavra graça quer dizer beleza, agrado e
favor ou glória. A qualidade da pessoa de Cristo ébeleza. Esta beleza é
interior pois Cristo, de vista, não tinha boa aparência (Isa 53:2). O Espírito
de Deus estava sobre Cristo e era a beleza do Seu ministério (Lucas 4:18,19). O
Espírito de Deus é quem traz deliciosos e lindos frutos da graça também às
nossas interiores (Gal 5:22). O pecado só traz destruição, medo, corrupção,
contenda, ira, e morte (Sal 38:3; Isa 48:22; Rom 6:23; Gal 5:19-21). Mas, para
os que estão em Cristo e obedecendo a Ele, conhecem as belezas que vêm dEle.
Esses frutos de obediência são a "salvação da minha face" (Sal 42:11;
67:2 "salvação traduzida nestes casos significa prosperidade, bonança,
vitória ou salvação de Deus), a saúde física e espiritual (Prov 3:8; 4:22;
16:24) e uma mente moderada (II Tim 1:7). Uma vez que o crente conhece bem essa
beleza de Cristo não se satisfaz com nada menos que isso. O pecado pode nos
enganar nos levando a pensar que o prazer momentâneo é duradouro mas a
realidade logo vêm e ficamos desgostosos das ervas amargosas, desejando outra
vez voltar a ver a "formosura do SENHOR" sobre nós (Sal 27:4; 90:17).
Cristo é a graça do crente. Quanto mais se aprende de Cristo mais se pode o
obedecer. Quanto mais se obedece a Cristo mais se têm a Sua formosura. Para ter
essa beleza é necessário ter Cristo. Para cuidar dessa beleza é necessário
obedecer a Sua Palavra. Pode-se pensar em Cristo pois Ele é puro, verdadeiro,
justo, amável e de boa fama (Fil. 4:8,9). Você está tendo essa beleza de Cristo
na sua vida ou a beleza de Cristo têm sido removida da sua vida pela sua
desobediência?
A graça mostra não só as qualidades de Cristo
e o que imputa aos que confiam e obedecem a Ele mas também a natureza da Sua
obra. A obra de Cristo é graça, pois a graça e a verdade vieram por Jesus
Cristo (João 1:14). Cristo é a graça de Deus a nós. Por Cristo vir a nós já
mostra o amor de Deus em graça (João 3:16). Por Cristo obedecer a Seu Pai
salvando os pecadores se vê a graça de uma maneira particular na Sua pessoa
(Rom 5:8). Através da salvação Cristo torna-se o pastor das ovelhas e é pronto
a dar a sua vida por elas mesmo elas não sendo sempre obedientes (João 10:11).
Ele é o conforto para o crente e dá a Si mesmo para as Suas ovelhas comerem
(João 6:55,63). Ele é o maná do céu, o pão da vida (João 6:32-35) e a água viva
(João 4:10,11; 7:38). A Sua obra de graça se dá devido as ovelhas serem
perfeitas e obedientes. Ele é a benção às ovelhas em graça. Cristo veio morrer
pelas ovelhas mesmo elas sendo pecadoras (Rom 5:6-8). Isto é a graça em ação.
Pela sacrifício de Cristo, as ovelhas podem entrar e sair e achar pastagens de
amor, paz e gozo (João 10:9; Sal 23:2-5). Deus têm dado Cristo ao Seu povo para
apascentar, interceder por Ele (Heb 7:25) mediar por ele (II Tim 2:5,6) e
preparar um lugar para ele (João 14:1-3). Os que estão em Cristo podem dar
graças a Deus pelo cuidado que Deus têm com a vara chamada GRAÇA pois pela
graça são abençoados sobre maneira por Ele. É um pecado se os crentes
desrespeitarem essa vara que Deus têm dado para o seu próprio bem. Você conhece
a beleza da obra de Cristo na sua vida? Essa beleza está removida da sua
consciência (II Ped 1:8,9)? Você pode retornar a ter a beleza de Cristo na sua
vida pela confissão dos pecados e o deixar do pecado que quebrou tal comunhão
com Deus (I João 1:9; Prov 28:13).
UNIÃO
A palavra
união quer dizer promessa séria ou significa o verbo atar? Cristo é a união que
Deus têm dado ao Seu povo tanto em relação a sua pessoa quanto pelo sua obra.
Na Sua
pessoa podemos ver que Cristo é a união pois está atado a Deus. Cristo é o
próprio Deus (Sal 45:6,7; Heb 1:8; Isa 9:6; Judas 25), Deus conosco (Isa 7;14;
Mateus 1:23), Jeová (Joel 2:28-32; Atos 2:16; 16:31) e assim é unido a Deus.
Pela obra da Sua pessoa o pecador ata-se a Deus, une-se a Deus por Cristo, para
todo o sempre (Efés 2:11-16; João 10:28,29; Rom 8:38,39).
A obra de
Cristo também mostra que Ele é união. Pela obra de Cristo a promessa do Pai é
dada ao Seu povo (Heb 9:15). A salvação por Cristo foi prometida em Gênesis
3:15 até antes da fundação do mundo (Efés 1:4). Cristo é a União entre Deus é o
pecador arrependido pois Ele riscou a cédula que era contra nós, cravando-a na
cruz (Col 2:14; Efés 2:13-16) não havendo mais separação. Por Cristo, o crente
é atado ao Pai tanto que nunca existiu, não existe e nunca existirá quem possa
nos desatar do Pai (Rom 8:38,39). Sim, somos salvos eternamente (Heb 5:9).
Quando o
crente despreza a obra de Cristo na sua vida, não querendo ser conforme a Sua
imagem (Rom 8:29) ele produz uma quebra na comunhão com Deus que a obra de
Cristo têm realizado por ele. Quando o crente recusa a seguir a Palavra de Deus
como a sua única regra de vida, as promessas de bênçãos são quebradas para com ele
até que o pecado seja confessado (Prov 28:13). Tanto o povo de Israel chegou a
esse ponto (sem ser quebrados de Deus eternamente - Rom 11:1. A filiação não
foi quebrada mas a comunhão.) quanto os crentes que insistem nas suas ações de
desobediência (Mat. 18:15-18; Rom 8:35-39).
Graça e a
paz vos sejam multiplicadas, pelo conhecimento de Deus e de Jesus nosso Senhor!
II Pedro
1:2
O FUNDAMENTO
i Co.3:11
"Porque
ninguém pode pôr outro fundamento além do que já está posto, o qual é Jesus
Cristo."
Quando pensamos em um "fundamento",
pensamos em algo forte, básico ou primordial. Todas destas idéias estão
incluídas quando a Bíblia usa a palavra "fundamento" referindo-se a
Cristo. Além destas idéias entendemos por meio do versículo acima que Cristo
não é apenas forte, básico e primordial mas o único forte, básico e primordial.
Cristo é o fundamento forte pois Cristo é o
único Deus sábio (Judas 25) o Deus forte (Isa 9:6) Jeová (Joel 2:32; Atos 2:21;
16:31). Por Cristo ser Deus Ele têm poder para perdoar o pecado, dar a vida e
torná-la novamente (João 10:18). Por Cristo "os cegos vêem, e os coxos
andam; os leprosos são limpos, e os surdos ouvem; os mortos são ressuscitados,
e aos pobres é anunciado o evangelho" (Mat. 11:5) e todos os que confiam
nEle são salvos (Atos 16:31). Por Cristo ser o fundamento forte não é admitido
qualquer outro fundamento junto dEle, nem o que é próprio da igreja (seja os
seus ofícios, ordenanças ou propósito), de apostolo ou de anjo (Gal 1:8). Ele é
o que está posto e ninguém pode pôr outro além dEle.
Cristo é o fundamento básico e principal.
Cristo é a "Principal pedra da esquina" (Efés 2:20) da edificação que
têm material de construção, os crentes são "pedras vivas"(I Ped
2:5,6). Os que crêem não são confundidos, mas os que não crêem, a pedra
principal da esquina torna-se uma pedra de tropeço e rocha de escândalo (I Ped
2:7,8). Se a nossa fé está posta sobre "esta pedra" de Cristo, (Mat.
16:18) mesmo tendo obras na carne que sofrem detrimento durante o julgamento
por Cristo, (II Cor 5:10) seremos salvos (I Cor 3:15) pois temos o principal.
Cristo é o primeiro fundamento porque somente
por Ele se pode começar um relacionamento com Deus. Não há comunhão entre Deus
e o pecador sem haver Cristo, e só Cristo, no meio. Cristo é O mediador (I Tim
2:5,6) entre Deus e o homem. É só pelo sangue de Cristo o que estava longe pode
chegar perto (Efés 2:13; I Ped 1:18,19). O pecador pode ter obras, igreja,
intenções, filosofias, tradição, cerimonia, boa família, mas sem Cristo tudo
isso é como trapos de imundícia (Isa 64:6; Rom 7:18; Fil. 3:9; Apoc 3:17,18).
Sem haver Cristo primeiramente, Deus não vê o pecador com olhos de amor e
perdão (Tito 3:3-6).
Cristo é o único que agrada a Deus pois
ninguém pode ir ao Pai sem Cristo (João 14:6). Cristo é o único em quem Deus se
agrada (Mat. 17:5), a única porta (João 10:7), o único que é um com o Pai (João
10:30), o único nome pelo qual devemos ser salvos (Atos 4:12) e o que determina
se temos a vida eterna ou se não veremos a vida (João 3:36). Cristo é o único que
venceu o pecado, a lei e a morte (I Cor 15:54-57; Apoc 19:11-20:6). Por isso
"ninguém pode pôr outro fundamento do que já está posto, o qual é Jesus
Cristo."
Você está crendo em Cristo? Não confunda a fé
em Cristo com religião, boa obra ou sentimento. Tenha Cristo. Se você está em
Cristo e seguro, ou se está fora de Cristo a pedra que é preciosa por Deus um
dia vêm para esmagar os que não têm a sua fé posta nela (Apoc 19:13-15). Venha
já e creia em Cristo como seu salvador!
O SOBERANO - ACIMA DE
TUDO
Ef.1:21
"Acima
de todo o principado, e poder, e potestade, e domínio, e de todo o nome que se
nomeia, não só neste século, mas também no vindouro;"
Por Cristo ser o Filho de Deus muitos usam a
lógica e pensam que Cristo é menor ou inferior ao Pai. Mas, o que o homem pensa
não é a realidade. A verdade é que o próprio Deus Pai chama o Seu Filho de Deus
e este nome indica um Deus Triuno (Heb 1:8; Sal 45:6,7). Cristo, mesmo sendo
Filho, têm todos os atributos de Deus: santidade - Heb 4:15, eternidade - João
1:1,2; 8:58, onipotência - João 1:3; Mat. 11:27, onisciência - Mat. 27:18; João
2;25; 13:11 (a não ser o que o Pai esconde do Filho - Mat. 24:36). Cristo, de
posição, é O Filho eterno, mas na qualidade de Cristo é Deus. Cristo nunca, com
a Sua mente divina, achou que era errado "ser igual a Deus" (Fil.
2:6). Os que crêem na Sua Palavra não devêm pensar nada menos.
Muitos
pensam, também, que pelo fato de Cristo ser feito homem Ele se tornou inferior
ao Soberano Deus. É verdade que Cristo, como homem e por causa da paixão da
morte, nasceu de mulher e sob a lei (Gal 4:4) para ser feito homem, uma posição
um pouco inferior a que os anjos ocupam (Heb 2:9). Para que fosse o Salvador do
pecador, Jesus "esvaziou-se a Si mesmo" (Fil. 27) da qualidade de Deus
para também ser homem. Cristo não foi forçado a ser feito carne mas
"humilhou-se a Si mesmo" (Fil. 2:8). Cristo veio ser obediente até a
morte para poder ser o Salvador dos pecadores que o Pai havia dado a Ele (João
6:37; 17:2,6,9,11,24). Mas, em meio a toda a sua condescendência (rebaixamento
voluntário) (João 6:38) nunca deixou Jesus de "ser igual a Deus"
(Fil. 2:6; João 10:30). Cristo, na carne, nunca, em nenhuma parte, foi menos do
que Deus e isso fica claro quando consideramos os seguintes feitos revelados na
Palavra de Deus:
- Como
homem Jesus se cansou (João 4:6) mas como Deus Ele dá descanso para os que vêm
a Ele (Mat. 11:28-30);
- Como
homem Jesus sofreu sede (João 19:28) mas como Deus Ele dá água da fonte de água
que salta para a vida eterna (João 4:14);
- Como
homem Cristo teve fome (Mat. 4:2) mas como Deus Ele partiu os pães e saciou a
fome das multidões (Mat. 14:19-21) e como Deus Cristo é o pão da vida (João
6:48).
- Como
homem Jesus foi tentado em tudo mas como Deus, Ele ficou "sem pecado"
(Heb 4:15);
- Como
homem, Cristo usou um barco para se transportar de um lado do mar ao outro, mas
como Deus até o vento e o mar lhe obedeceram (Mar 4:39-41) e até mesmo andou
por cima do mar (Mat.. 14:25);
- Como
homem Cristo morreu, mas como Deus Ele ressuscitou (João 10:18) vencendo a lei,
o pecado e a morte (I Cor 15:54-57).
Sem a menor duvida, Cristo, na carne e na
terra, era como Ele mesmo disse, "Eu e o Pai somos um" (João 10:30).
Cristo
foi mesmo obediente em tudo, até a morte (Fil. 2:8) e com isto satisfez por
completo o Deus Pai (Isa 53:11). Cristo foi exaltado soberanamente e posto à
direita de Deus Pai nos céus (Fil. 2:9; Efés 1:20). Cristo não é limitado pelo
corpo e pela posição de homem mas agora plenamente na posição de Deus e assim
ACIMA DE TUDO! Ele têm uma posição de honra e glória que é difícil para a mente
humana perceber no seu total. Mas não há necessidade de se preocupar: Cristo
está ACIMA DE TUDO! Qualquer principado (dignidade de príncipe), ou poder (ter
faculdade de ou ter possibilidade de), ou potestade (dominação, autoridade ou
senhorio) ou nome é menor que Cristo (Efés 1:21). A Cristo é dada exaltação
soberana "para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão
nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda a língua confesse que Jesus
Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai" (Fil. 2:9-11). Por Cristo ser
o agrado do Deus Pai em tudo, "todo aquele que nEle crê não pereça, mas
tenha a vida eterna" (João 3:16). Por Cristo estar ACIMA DE TUDO há a
salvação de qualquer pecador! Aquele que está ACIMA DE TUDO intercede
eternamente pelo seus (Heb 7:25), segurando-os Sua mão (João 10:28), com Deus
Pai os aperfeiçoando até ao dia de Jesus Cristo, a obra que o próprio Pai
começou (Fil. 1:6). Não há morte, nem vida, nem anjos, nem principados, nem
potestades, nem o presente, nem o porvir, nem altura, nem profundidade, nem
alguma outra criatura que pode nos separar do amor de Deus que está em Cristo,
o ACIMA DE TUDO (Rom 8:38,39). Por isso o crente está seguro! Os que estão
naquele que está ACIMA DE TUDO têm a confiam que Deus pode "fazer tudo
muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder
(Cristo) que em nós opera" (Efés 3:20; Fil. 4:13). Por isso o crente pode
ser vitorioso! Por Cristo estar ACIMA DE TUDO o crente pode ser santificado
pois aquele que confessa tudo a Deus é perdoado e purificado pelo sangue de
Cristo (I João 1:9; I Ped 1:18,19). Não há pecado nenhum, nem desobediência
nenhuma por parte do crente que pode frustrar o proposto do ACIMA DE TUDO que
veio padecer "para levar-nos a Deus" (I Ped 3:18). Por isso o crente
em Cristo é confiante e feliz!
Um aviso
para os que estão confiando em algo além de Cristo Jesus para a sua justiça.
Deus só aceita os que vêm a Ele por Cristo (João 14:6). Ninguém satisfez a Deus
da mesma forma que Cristo Jesus. Ninguém é exaltado soberanamente senão Cristo
Jesus. Confiar em outro ser além de Jesus Cristo ou confiar em outro e também
nEle é o mesmo que não ter a salvação que vêm de Deus, pois tudo foi sujeitado
unicamente aos pés de Cristo. Unicamente Cristo está ACIMA DE TUDO.
O CORDEIRO DE DEUS
"como
um cordeiro foi levado ao matadouro, e como a ovelha muda perante os seus
tosquiadores, assim ele não abriu a sua boca." Isaías 53:7
"Eis
o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo." João 1:29
"E,
vendo passar a Jesus, disse: Eis aqui o Cordeiro de Deus." João 1:36
"E,
olhei, e eis que estava o Cordeiro sobre o monte Sião", Apoc 14:1
Assim que
o pecado entrou no mundo, foi necessária a morte de um inocente que agradava a
Deus em favor ao verdadeiro culpado. Para cobrir a nudez que o pecado
evidenciou em Adão e Eva o SENHOR Deus fez túnicas de peles, e os vestiu. Assim
Deus mostrou a morte de um inocente para cobrir um culpado (Gên. 3:21). O
primeiro sacrifício com animal relatado na Bíblia foi o que Abel fez oferecendo
os primogênitos das suas ovelhas. O SENHOR atentou para o sacrifício do animal
em contraste ao sacrifício de Cain que ofertava frutos da terra. Em Gênesis
22:7,8 há um exemplo do costume do povo de Deus que usava cordeiros em seus
holocaustos, assim entende-se a profecia que Cristo seria o "Cordeiro de
Deus". Isaque acha estranho fazer um holocausto apenas com fogo e lenha
então Abraão profetiza dizendo, "Deus proverá para Si o cordeiro para o
holocausto". Assim era o costume de adoração entre o povo de Deus e é
visto que a única razão para o povo de Israel pedir ao Faraó permissão para
sair do Egito era "para que sacrifiquemos ao SENHOR nosso Deus." (Êx.
3:18). Um sacrifício, um inocente em lugar do culpado, é o que agradou o Senhor
desde o começo, e Ele não muda (Mal 3:6). Se qualquer culpado espera ser aceito
pelo eterno e santo Deus, têm que ser através do sacrifício do inocente pelo
culpado. Essa é maneira que o justo Juiz ordenou.
Um
sacrifício de animais mostrava seriedade nas promessas também entre os homens.
Em Gênesis 31:54, para firmar em público diante de Deus e os homens o
compromisso que Jacó e Labão tinham feito "ofereceu Jacó um
sacrifício". O significado do sacrifício de um animal em muito nos ensina
doutrinas básicas de Deus e da salvação por Cristo. Podemos entender que a
morte é necessária para pagar o pecado (Ezeq 18:20; Rom 6:23); o inocente
pagará pelo culpado e Deus pode, pela maneira que Ele estipulou, ser agradado.
Entendemos também que é necessáriaobediência perfeita para que Deus aceite o
sacrifício dado (ver o exemplo de Caim, Gên. 4:2-4; Heb 11:4, e de Cristo, Fil.
2:8). Qualquer animal para o sacrifício não serve. Até mesmo o tipo, a idade e
sexo do animal têm sido determinados por Deus. A maneira como o sacrifício deve
ser feito e oferecido também são estipulados por Deus. O sacrifício da páscoa
dá um exemplo bem claro para este estudo.
Em Êxodo
12 a páscoa foi instituída pela ordem de Deus antes mesmo do seu povo sair do
Egito. As qualificações para o sacrifício eram um cordeiro, um macho, sem
macula, tomado entre as ovelhas ou as cabras, de um ano de idade (Êx. 12:5). A
cerimônia do sacrifício também tinha que ser observada. Para ser aceito, o
cordeiro era guardado do décimo até ao décimo quatro dia, sacrificado a tarde e
o seu sangue era um sinal para o Senhor não ferir ninguém na casa onde havia o
seu sangue posto na porta. A sua carne deveria ser assada no fogo, com pães
ázimos, e comida com ervas amargas. Nada dele deveria ser comido cru, nem
cozido em água, a sua cabeça e os pés com a sua fressura. Nada podia ser
deixado até o amanhecer. Os próprios participantes daquela primeira páscoa
também precisavam preencher algumas qualificações. Os que comiam na páscoa
tinham que estar vestidos para viajar e tinham que comer apressadamente (Êx.
12:6-11). Tudo isso o povo deveriam obedecer e tudo disso significava algo
sobre Cristo e os o que seguem (Heb 1:1).
Quando
João clamou, "Eis aqui o Cordeiro de Deus", todos os tipos e símbolos
tinham que ser cumpridos em Cristo. Durante a vida de Cristo, e especialmente
na sua morte, a profecia de Isaías foi cumprida (Isa 53:7; Mat. 26:61-63; I Ped
2:22,23). Jesus era o sacrifício dado por Deus(João 3:16; Isa 28:16; 42:1; I
Ped 2:4). Cristo era do tipo certo pois era "de Deus" tomado entre o
povo (João 1:11, "o que era seu"; Mat. 26:45, "Filho do
homem") e guardado aparte até que foi "chegada a hora" certa
(João 17:1). Cristo era o sacrifício de Deus sem mácula (II Cor 5:21; Heb 4:15;
I Ped 2:22) e precioso diante de Deus (I Ped 1:19) como foi precioso o cordeiro
de um ano. Assim como a páscoa foi sacrificada à tarde, Jesus também foi
crucificado à tarde (Mat. 27:46; Mar 12:34; Luc 23:44; João 19:14) e a aspersão
do seu sangue é o sinal que Deus respeita (Heb 9:14; 12:24). Quem têm o sangue
de Cristo em seu coração nunca verá a morte mas já passou da morte para a vida
(João 5:24; II Tess 1:10; I João 1:7). A morte de Cristo é acompanhada pela
tristeza e o sofrimento da mesma maneira que a carne da páscoa era assada no
fogo e comida com ervas amargas (Mat. 26:37-44, "começou a entristecer-se
e a angustiar-se muito"; II Cor 7:10, "tristeza segundo Deus opera
arrependimento para a salvação). Assim como nenhuma parte da carne da páscoa deveria
ficar para depois, nada do corpo de Cristo foi deixado além da hora prevista
pois ressuscitou no terceiro dia (Mat. 28:1-6, "Ele não está aqui")
exatamente como foi profetizado (Mat. 16:21). Os que "comem" de
Cristo pela fé (João 6:55,63; Rom 1:17, "o justo viverá da fé") comem
se preparando para peregrinar (Rom 6:4, para andar "em novidade de
vida"; I Ped 2:11,12) honestamente entre os gentios até o "dia da
visitação" de igual modo os Israelitas comiam a páscoa vestidos para
viajar naquela mesma hora. Também há uma certa pressa para que o pecador seja
salvo, não deixando para outra hora a salvação que é tão necessária (Atos
17:30; Heb 3:7-11). O crente é um peregrino mas a vinda de Cristo é iminente,
pode acontecer logo, com pressa trilhe o seu destino olhando para Jesus que
logo virá (Heb 12:1,2; I Tess 5:2; II Ped 3:10).
Cristo é
o "Cordeiro de Deus", a "nossa páscoa" (I Cor 5:7) em todas
as maneiras. É proveitoso observarmos que Cristo cumpriu completamente todos os
tipos e símbolos do sacrifício da páscoa sendo feito sacrifício por nós na sua
própria pessoa (I Ped 2:24). Não foi a igreja o sacrifício, nem as suas
ordenanças. Não foi uma obra de obediência por algum homem outro que é o
sacrifício suficiente por nossos pecados. Tenha a plena certeza de estar confiando
somente em Cristo para a salvação completa dos seus pecados pois somente Cristo
agrada a Deus (João 12:28; Isa 53:11). Cristo é o Justo pelos injustos e leva
para Deus os que estão nEle (I Ped 3;18). Cristo é o "Cordeiro de
Deus". Pela fé, Ele também é o seu?
A PALAVRA DE DEUS O
VERBO
"No
princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus."
João 1:1
"E o
Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do
unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade." João 1:14
"O
que era desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o
que temos contemplado, e as nossas mãos tocaram da Palavra da vida" I João
1:1
"Porque
três são os que testificam no céu: o Pai, a Palavra, e o Espírito Santo; e
estes três são um." I João 5:7
"E
estava vestido de uma veste salpicada de sangue; e o nome pelo qual se chama é
a Palavra de Deus." Apoc 19:13
Somente
Deus trata o homem com imensa misericórdia (Êx. 34:6,7). O homem, mesmo sendo a
criação superior a toda a criação, sendo feito a imagem de Deus (Gên. 1:26;
2:7), é rebelde contra o seu Criador (Deut 31:27), pecador (I João 3:4; 5:17),
de dura cerviz (Sal 78:40), de coração endurecido (Mar 8:17; Êx. 7:14) e
inimigo de Deus (Rom 8:7). Mesmo Deus sendo digno de receber toda a honra,
glória, e poder por ter criado todas as coisas para Ele mesmo (Apoc 4:11; Rom
11:36) o homem não quer receber o conhecimento de Deus (Rom 1:28), quer amar
mais as trevas do que a Luz (João 3:19) e não quer vir a Deus (João 5:40;
12:37-41). Enquanto o homem natural tiver opção ele sempre escolherá andar
guiado pelos desejos da sua carne, fazendo a vontade da carne e dos
pensamentos, pois essa é a natureza do seu coração enganoso. Mesmo assim, Deus
mostra ao homem a Sua misericórdia dando-lhe a chuva, o sol e as condições de
sobrevivência. Se Deus trata o homem a não ser em justiça e não com sua ira
isso deve-se a sua imensa misericórdia (Lam 3:22; Sal 74:10).
Deus fez
mais do que cuidar das necessidades na vida passageira do homem. Deus têm Si
manifestado exteriormente pela natureza (Rom 1:20) e interiormente à
consciência do homem (Rom 2:14). Alem disso, Deus têm Si comunicado com o homem
de maneira que Ele mesmo pode ser visto, tocado, ouvido, manuseado,
testificado, conhecido (I João 1:1-3), estudado, crido e glorificado (I Tim
3:16). Deus têm feito essa comunicação ao homem pecador por misericórdia (Efés
2:4-7) através da Sua Palavra, o Seu Filho Unigênito, Jesus Cristo (João 1:14).
Cristo é
a comunicação real de Deus e por isso é denominado o Verbo (João 1:1) ou
melhor, a Palavra de Deus (Apoc 19:13). Sendo a Palavra, Cristo é uma
comunicação. O que Deus quer que o homem entenda, Ele mostra com Sua expressão
ou manifestação. Cristo é a expressão pela qual Deus fala a nós (Heb 1:1-3) e
Deus realmente manifesta-se completamente por Cristo (João 14:9; 17:6). Deus se
comunica com o homem revela a Sua grandíssima misericórdia. Deus comunica-se
com o homem pecador através do Seu Filho e revela um infinito amor e
misericórdia (João 3:16, "de tal maneira"; I João 3;1, "quão
grande amor"). Saiba que se Deus nos deu o que havia de mais precioso
diante dEle (Prov.8:30) com o propósito de se comunicar com o homem pecador,
nenhum outro meio pode ser aceito (João 14:6). Não são aceitas hoje visões,
sonhos ou opiniões; nem de anjo ou de apostolo (Gl.1:8). Nada daquilo que pode
ser interpretado como igual ou além da comunicação de Cristo é aceito por Deus.
Deus falou-nos nestes últimos dias pelo Filho (Hb.1:1). Não há dominação,
visível ou invisível, ou potestade, que existe ou possa existir, ou qualquer
outra criatura que se tornou ou que pode se tornar que tomará o lugar da
comunicação de Deus. Cristo está, antes de todas as coisas (Col 1:17), acima de
todas as coisas (Efé.1:21) e vencedor para todo o sempre (Apoc 19:13-15). Quem
despreza a Palavra que Deus têm dado, despreza verdadeiramente a Deus (João
12:47-50; 14:24). Não podemos achar que a experiência finita humana pode se
igualar ou superar a Palavra do infinito Deus. Não podemos sugerir pela nossa filosofia
que aquilo que os espíritos podem nos comunicar têm preeminência sobre a
comunicação divina de Deus. Tudo deve se submeter à comunicação de Deus, ou a
Cristo. Cristo é o Verbo dado por Deus em misericórdia. Cristo é um com Deus (I
João 5:7; João 1:18, "está no seio do Pai").
Cristo é
a Palavra de Deus. Cristo, em Si, é Deus. Através dos nomes que a Bíblia dá a
Jesus sabemos que Ele é a Palavra de Deus. A Jesus é dado o nome Jeová (Joel
2:32 - Atos 2:21,36; 16:31; Jer 23:5,6), Deus Forte (Isa 9:6), único Deus sábio
(Judas 24), Deus bendito (Rom 9:5), Deus (Isa 45:22,23 - Fil. 2:10; Sal 45:6 -
Heb 1:8), e o verdadeiro Deus (I João 5:20). Qualquer pessoa que queira se
igualar a Cristo, aos patriarcas {como Moisés} ou aos profetas {como Elias}
receberá do Deus Pai dura repreensão, "Este é o meu amado Filho, em quem
me comprazo; escutai-O". Através dos atributos que a Bíblia mostra de
Cristo sabemos que Ele é a Palavra de Deus. Cristo é o criador (Gên. 1:26; João
1:3; Col 1:16,17; Heb 1:2), soberano (Sal 138:2; João 3:31; Efé.1:21; Fil.
2:9-11; Col 1:17,18; "Todo-Poderoso" Ap.1:8), eterno (Isa 9:6,
"Pai da eternidade"; Heb 1:10-12; Ap .1:8, "que é, e que era, e
que há de vir"), imutável (Hb.1:12); onipresente (Mat. 28:20, "e eis
que Eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos.") e
onisciente (João 13:7; 16:30, "Agora conhecemos que sabes tudo, e não
precisas de que alguém te interrogue."; 21:17, "Senhor, tu sabes
tudo" ). Todos estes atributos testificam que Cristo é Deus pois são
atributos de Deus. Cristo verdadeiramente é o Verbo divino. Pelos feitos de
Cristo também sabemos que Ele é divino pois alem da criação, a redenção é
efetuada por Cristo (I Cor 1:30; Efés 1:7; Heb 9:12). Cristo é quem
administrará o juízo no último dia, (Judas 1;15, "para fazer juízo contra
todos") pois foi profetizado do "trono de Davi e no seu reino"
que Cristo virá "com juízo e com justiça" (Isa 9:7; João 8:16,
"E, se na verdade julgo, o meu juízo é verdadeiro"). Ninguém, além de
Deus, têm um "cetro de equidade" (Heb 1:8) e este título Deus diz é
do Seu Filho. Podemos também afirmar que Cristo é a Palavrade Deus pois a
adoração dada a Ele é adoração devida à divindade. Por Cristo cremos para ser
salvos (Atos 16:31) e em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo devemos
ser batizados (Mat. 28:19). Se Deus derramou tais bênçãos no Filho, devemos
dirigir as nossas vidas por tal comunicação divina.
Deus em
misericórdia têm operado com o homem. Esta misericórdia se vê em Cristo quem
Deus deu em amor ao mundo. Por Cristo, Deus têm se manifestado ao mundo, agora
e para sempre. Se desprezamos a Cristo em qualquer ponto, estamos desprezando a
Deus. Se ignoramos um pouco a Bíblia, ou desobedecemos uma parte dela, estamos
ignorando a Deus e desobedecendo a Ele.
Imagine
se Deus não tivesse deixado uma comunicação para o homem saber o que Ele
deseja. O homem seria refém da sua própria mente limitada e do seu coração
enganoso. Superstições correriam livremente e a criação de filosofias diversas
sobre o divino e como agradá-lo nunca teriam fim. Medo, temor e ignorância
seriam normal. Se Deus não nos tivesse dado a Sua comunicação. Mas Deus deu-nos
a Sua comunicação. Ela é clara, cheia de amor, graça e verdade. A comunicação
de Deus para com o homem é Cristo Jesus, o Filho de Deus. Quem não se submete à
esta comunicação responderá a Deus. Submeta a sua vida à Palavra de Deus.
MARAVILHOSO
Isaías
9:6, "Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado
está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso..."
A palavra
"Maravilhoso" em hebraico significa extraordinário, surpreendente,
difícil de entender, admirável ou até assombroso quando consideradas as ações
de julgamento e redenção em relação a Cristo. A profecia de Isaías descreve
Cristo como sendo as mil maravilhas, ou seja, primoroso e excelente.
Assim são
as qualidades de Cristo. Essa qualidade de Cristo ser maravilhoso pode ser
vista através das experiências daqueles que já se encontraram com Ele na sua
glória. Quando Deus falava com seu povo por meio de visões ou de sonhos ou até
mesmo verbalmente, o efeito era assombroso. Moisés "encobriu o seu rosto,
porque temeu olhar para Deus" (Êx. 3:6). Ezequiel caiu sobre o seu rosto
(Eze 1:28). Daniel não tinha mais força e caiu sobre o seu rosto "num
profundo sono" e depois pode se levantar tremendo (Dan 10:8-19). Assim
descreveu Habacuque sua reação ao se deparar com a glória de Deus,
"ouvindo-o eu, o meu ventre se comoveu, à sua voz tremeram os meus lábios;
entrou a podridão nos meus osso, e estremeci dentro de mim" (Hab. 3:16).
Cristo é Deus, porque as mesmas reações foram relatados na Bíblia na presença
da glória de Cristo. Quando os servidores que foram mandados para prender a
Jesus voltaram com as mãos vazias eles se desculparam dizendo, "Nunca homem
algum falou assim como este homem" (João 7:46). A fascinação que Cristo
exercia os impressionou grandiosamente. A qualidade que Cristo têm de ser
admirável provocou uma mulher dentre a multidão levantar a sua voz e dizer,
"Bem-aventurado o ventre que te trouxe e os peitos em que mamaste"
(Luc 11:27). Cristo era maravilhoso para ela. Quando Paulo encontrou a Cristo
pessoalmente ele caiu em terra e tremeu atônito ao ponto de ficar cego a partir
dai ficou três dias sem ver, sem comer e sem beber (Atos 9:3-9). Cristo era
maravilhoso para ele. A reação de falar com Jesus era tanto quanto o próprio
Deus Pai, pois Cristo é a Palavra de Deus e assim, maravilhoso. Quando João viu
a Jesus extraordinariamente ele caiu como morto aos Seus pés (Apoc 1:13-17).
Também foi assim com aqueles que vieram com Judas Iscariotes para prender a
Jesus (João 18:5,6). Até ao morrer, Cristo foi maravilhoso. O centurião que
estava presente na crucificação de Cristo ficou surpreendido com o prodígio da
majestade de Cristo pois Marcos 15:39 diz, "E o centurião, que estava
defronte dele, vendo que assim clamando expirara, disse: Verdadeiramente este
homem era o Filho de Deus." A assombrosa qualidade de Cristo foi
maravilhosamente destacada neste centurião. Se a Bíblia revela que os casos
verídicos de encontros com o maravilhoso Deus provocaram tais reações, podemos
saber que qualquer pessoa que !encontra? a Jesus hoje também terá as mesmas
reações pois Cristo não deixou de ser maravilhoso. Cristo não mudou (Heb 13:8).
É verdade que Satanás é um enganador e pode até se transformar em anjo de luz
(II Cor 11:14) mas em nada se compara a Cristo Maravilhoso. Se você testemunha
conhecer a Cristo pessoalmente como seu Salvador, não é necessário um encontro
como estes mencionados, mas uma coisa é certa, "se alguém está em Cristo,
nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo."
(II Cor 5:17). Como é o testemunho da sua vida? Conhece este Cristo
maravilhoso? Precisa se encontrar com o Salvador maravilhoso? Ele disse,
"Vinde a Mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e Eu vos
aliviarei." (Mateus 11:28). E venha pela fé, já.
As obras
de Cristo também mostram que Ele é maravilhoso. João Batista na prisão
precisava de uma confirmação. Ele pediu que dois dos seus discípulos trouxessem
um testemunho da autenticidade de Cristo. Jesus enviou estes dois para dizerem
o que tinham visto e ouvido: "que os cegos vêem, os coxos andam, os
leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos ressuscitam e aos pobres
anuncia-se o evangelho. E bem-aventurado é aquele que em Mim se não
escandalizar." (Luc 7:22,23). Os milagres de Cristo falaram alto de sua
qualidade de ser maravilhoso. De certo, João deixou de ter dúvidas. As obras de
Cristo mostraram nitidamente que Ele era digno de admiração, Nicodemos procurou
a Jesus "porque ninguém pode fazer estes sinais ... se Deus não for com
ele." (João 3:2). As obras de Cristo eram maravilhosas porque eram obras
de Seu Pai (João 4:34; 5:19; 9:4). A obra de Cristo têm sido feita na sua vida?
A sua vida está sendo um testemunho da grandeza que Cristo? Não é possível
andar na carne habitualmente e ter o Maravilhoso Cristo em seu coração.
CONSELHEIRO
Isaías
9:6, "Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado
está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: ... conselheiro ..."
Colossenses
2:3, "Em quem estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da
ciência"
A palavra
hebraica usada em Isaías 9:6 significa avisar, consultar ou dar conselho
(Strong?s). Para que alguém possa dar conselho, este precisa conhecer bem a
situação e até saber mais da situação ao ponto de poder de ajudar resolvê-la. O
nome "conselheiro" aponta para a sabedoria de Cristo e sendo sábio,
Ele pode nos avisar sobre cada uma das nossas situações. Imagine cada um dos
bilhões de pessoas que existem no mundo. Considere que cada um têm a sua
personalidade particular. Cada um têm a suas necessidades em horas diferentes
dos outros. Cristo é conhecido como conselheiro pois Ele pode avisar e dar
conselho a todos particularmente e a todos ao mesmo tempo. Ele conhece bem os
pensamentos dos homens, sim, conhece bem todas as coisas (João 2:25; 21:17). A
Palavra de Deus têm estes conselhos e quando cada pessoa a lê, pode ser
aconselhada conforme a sua particularidade naquele momento. Cristo é a Palavra
de Deus, e Ele é o "Conselheiro". Você têm avaliado a Sua sabedoria
recentemente?
A
sabedoria de Cristo é vista na maneira como Ele criou o mundo. Cristo é
apontado como "por quem" Deus "fez também o mundo" (Heb
1:2; João 1:3). Não só criou o mundo, mas também sustenta o mundo continuamente
(Col 1:17, "todas as coisas subsistem por Ele."; Atos 17:26-28; Heb
1:3). Para que alguma coisa criada continue existindo sem precisar ser
melhorado de vez em quando, pode ser vista a sabedoria de quem a fez. O mundo
hoje continua assim como foi criado há milhares de anos e para isso não foi
necessário ser levado devolta para o laboratório para ser repensado. Sim, mesmo
com os efeitos da destruição do homem, o mundo ainda reproduz e se purifica,
continua apesar do homem. Olhando para o equilíbrio que o mundo têm declara-se
a glória, a sabedoria de Quem o fez (Sal 19:1-11). O homem poder descobrir os
segredos da criação e usá-los para o seu bem, já é uma misericórdia de Deus.
Cada grão precisar ser cultivado da sua própria maneira testifica a grande
sabedoria de Cristo o conselheiro (Isa 28:23-29).
Na
relação da redenção, Cristo é mencionado como sendo o "conselho de
paz" no Seu reino (Zac 6:13). Através dos avisos da Palavra de Deus
podemos conhecer a nossa situação pecaminosa e de rebeldia contra o Santo Deus.
Pela obra do Espírito Santo fomos levados a crer em Cristo, o Filho de Deus
como nosso Salvador, e desde aquele momento Cristo têm sido feito por Deus a
nós, "sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção;" (I Cor
1:30). Agora tendo uma nova natureza por Cristo (II Cor 5:17) podemos discernir
espiritualmente e completamente "com todos os santos, qual seja a largura,
e o comprimento, e a altura, e a profundidade" pois "temos a mente de
Cristo" (I Cor 2:12-16; Efés 3:18). Tendo Cristo como nosso irmão (Mat.
12:48-50) podemos "alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos
ajudados em tempo oportuno" (Heb 4:16) pois em Cristo "estão
escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência" (Col 2:3). Cristo
é o "único Deus sábio" (Judas 1:25) e com esta capacidade Ele vêm
advogar pelos Seus que pecam (I João 2:1). Que bênçãos têm os que vêm a Deus
por Ele. Você têm chegado perto de Deus por Cristo recentemente para conhecer a
grandeza da Sua plenitude?
• O conselho que Cristo dispensa é para
todos os que querem ouvir. Cristo avisou os pecadores para se arrependerem; Ele
animou as almas de crêem nEle; aconselhou os cansados a virem a Ele para
acharem descanso; os famintos e sedentos para terem comida; os que eram curados
e perdoados, os aconselhou para não pecarem mais; e Ele avisou seus seguidores
a fazerem a todos como eles gostariam que os outros fizessem a eles; a se
comportarem de uma maneira modesta e humilde; a levar afronta e perseguições com
alegria; a amarem uns aos outros; e a orar ao Seu Pai, em Seu nome, por todas
as coisas que precisariam: e agora Ele dá ao Seu povo conselho pelo ministério
da Palavra, qual é o conselho de Deus, o produto da Sua sabedoria, um relatório
do Seu conselho e concerto eterno, uma declaração da vontade de Deus e de
Cristo; na qual Cristo aconselha os pobres de espírito a virem a Ele para ter
as riquezas, os sem roupa para serem vestidos, os ignorantes para terem a luz
espiritual e o conhecimento para os que estão perecendo sem salvação; Cristo
aconselha os que confiam nEle a estarem nEle e isso, pelas verdades dEle; O
conselho de Cristo é saudável e propicio, forte, sincero e fiel; é sábio e
prudente, e livremente dado; e no qual, sendo confiado, sempre têm êxito pleno:
Cristo é o Conselheiro no céu pelos Seus; Ele aparece lá na presença do Pai
pelos Seus; representa as Suas pessoas, e apresenta as suas petições; responde
pessoalmente por todas as ofensas contra eles; e como Advogado deles, roga a
sua causa; e pede pelas bênçãos que Deus quer dar para eles, as quais eles
mesmos precisam; por tudo isso Cristo é qualificado abundantemente, sendo o
único Deus sábio (Judas 1;25), o ancião de dias (Dan 7:22), o Pai do Seu povo;
e como Mediador (I Tim 2:5,6), a Sabedoria de Deus (I Cor 1:30), em Quem
esconda todas os tesouros da sabedoria e da ciência (Col 2:3), e em Quem o
Espírito da sabedoria e entendimento, e de conselho e poder repousa (Isa 11:2).
(Gill, Online Bible, Isa 9:6).
Por
Cristo ser "o Conselheiro" o Salmista declara, "... àqueles que
buscam ao SENHOR bem nenhum faltará." (Sal 34:10). Você tem achado o
conselho deste SENHOR?
DEUS FORTE
Isaías
9:6, "Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado
está sobre os seus ombros se chamará os seus nome: ... Deus Forte ... "
Cristo
não é nada menos do que "Deus". Este não é um nome que Ele tomou para
Si só mas um nome que o Seu Pai O deu. O anjo do Senhor veio a José em sonho e
disse que o que acontecia era o que havia sido dito "de parte do Senhor,
pelo profeta" e o nome do menino que logo nasceria seria "EMANUEL,
que traduzido é: Deus conosco". Freqüentemente os Salmos davam profecias
ao povo, que procurava informações sobre o Messias. O Salmo 45 é um destes.
Quando o escritor de Hebreus, pela inspiração, usa o trecho dos versículos 6,7
de Salmos 45, ele cita que Deus está falando do próprio Filho. Nesta passagem
Deus chama o Seu Filho deDeus (Heb 1:8,9). Por isso Cristo podia afirmar,
"Eu e o Pai somos um" (João 10:30). Muitas pessoas gostam de dizer que
Jesus quis dizer nessa passagem que Ele e o Pai eram um em propósito, ou
mensagem, ou ainda citam outra forma. É interessante notar que as pessoas que
receberam a mensagem entenderam muito bem que Cristo, pelas Suas palavras, quis
dizer que Ele, sendo homem, fazia Se Deus a Si mesmo (João 10:33). Cristo era
igual a Deus mas não por usurpação e nós não devemos ter receio ao chamá-lo de
Deus. Podemos afirmar, juntamente com Isaías (Isa 9:6; 45:21), Jeremias (Jer
23:6), Oséias (Oséias 1:7), Tomé (João 20:28), Paulo (Rom 9:5; I Tim 3:16) e
João (I João 5:20), que Cristo é o verdadeiro Deus bendito, Yahweh (Jeová).
A
força de Cristo pode ser vista através daquilo que Ele têm feito. Sabemos que
Cristo esteve ativo desde a criação do mundo pois João nos diz que "todas
as coisas foram feitas por Ele, e sem Ele nada do que foi feito se fez"
(João 1:3) uma afirmação que o escritor de Hebreus repete dizendo que Deus Pai
pelo Filho "fez também o mundo" (Heb 1:2; Efés 3:9; Col 1:16,17). A
obra da salvação é comparada à obra da criação (II Cor 4:6) e as duas obras
mostram CRISTO É O DEUS FORTE
Na
criação a vontade de Deus esteve ativa primeiramente para criar. "No
principio Deus..." (Gên. 1;1). Deus não procurava licença de algo ou
alguém para fazer a Sua vontade. Não existia algo ou alguém além de Deus quando
Ele decidiu criar o mundo. Paulo deixa uma pergunta no ar que ainda não foi
respondida e nem vai ser respondida nunca pois ninguém foi o Seu conselheiro
(Rom 11:33-36). Em relação a salvação acontece a mesma coisa. II Coríntios 4:6
diz, "Porque Deus ...", mostrando que a primeira obra da salvação foi
dEle. É verdade que Deus compadece de quem Ele compadece e têm misericórdia de
quem Ele têm misericórdia, sem pedir licença, permissão ou o direito de alguém
(Rom 9:15,16). Se hoje existe alguém que ama a Deus, saiba que foi Deus que o
amou primeiro (I João 4:10,19). Se hoje existe alguém salvo saiba que foi por
causa da obra excelente, mas misteriosa, da eleição de Deus (João 15:16;
1:12,13) e essa obra foi feita bem antes que o homem existisse, sim antes da
fundação do mundo (Efés 1:4). Um Deus com a capacidade de fazer algo do nada;
só pela Palavra mandar "haja luz; e houve luz" (Gên. 1:3) é O mesmo
"quem resplandeceu em nossos corações, para iluminação do conhecimento da
glória de Deus, na face de Jesus Cristo." (II Cor 4:6).
Na
criação, a vontade de Deus não só foi ativa primeiramente para criar, pois só
havia trevas para receber a Sua obra (Gên. 1:2). O coração do homem é igual
pois "amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram
más." (João 3:19). A profundidade dessas trevas é entendida quando Deus
olhou dos céus para os filhos dos homens, para ver se havia algum que tivesse
entendimento e buscasse a Deus. O que Deus não viu revela a profundidade das trevas
que o homem ama. O relatório de Deus era que "desviaram-se todos e
juntamente se fizeram imundos: não há quem faça o bem, não há sequer um"
(Salmos 14:2,3). Sem a obra de Deus na vida do homem, o homem continuaria em
trevas e a amá-las. Na obra da salvação é Deus que resplandece nos corações
para a iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus
Cristo." (II Cor 4:6). Deus têm assim operado no seu coração?
O que
Cristo criou, Ele sustenta (Col 1:17; Heb 1:3) e isso apesar das obras de destruição
do homem em toda a parte do mundo. Um dia faz declaração a outro dia
continuamente (Sal 19:2); e o sol continua no seu curso que é desde uma
extremidade dos céus até à outra extremidade e nada se esconde do seu calor
(Sal 19:6); durante milênios o fogoso respirar das ventas do cavalo é terrível
(Jó 39:18-25); as riquezas da sabedoria e da ciência de Deus são eternamente
profundas (Rom 11:33) e isso testemunha que Algo sustenta tudo, e Este Algo é
Cristo. A sustentação da salvação testemunha da mesma força deste DEUS FORTE.
Assim como a continuação do sol mostra o poder e glória de Deus também a vereda
dos justos brilha mais e mais até ser dia perfeito e isso testemunha como
Cristo sustenta o que Ele mesmo começou (Prov 4:18) Essa salvação Cristo aperfeiçoará
até ao dia de Jesus Cristo (Fil. 1:6). O homem que confia em Cristo não têm
nada a temer. Cristo não é só o Autor da nossa fé mas também é o seu consumador
(Heb 12:2). Cristo vive sempre a interceder pelos Seus (Heb 7:25) e a
intercessão de Cristo têm o ouvido do Pai (Mat. 17:5). Cristo satisfez tudo o
que o Pai lhe pediu e por isso é conhecido como sendo "a causa da eterna
salvação" (Heb 5:9). Para o crente em Cristo não há o medo de perder a
salvação. O que o crente em Cristo têm é certeza (Fil. 1:6; II Tim 1:12). Você
têm esta salvação que é segura por Cristo?
Tudo
quanto Cristo tinha feito foi vista por Deus e Ele mostrou a Sua aprovação
dizendo que "era muito bom" (Gên. 1:31). A salvação mostra a glória
de Deus da mesma forma e Deus fica completamente satisfeito com todos que estão
em Cristo (Isa 53:10). Temos uma salvação gloriosa e uma salvação que produz
obras gloriosas para nós (Efés 2:8-10). Há uma maravilhosa luz para testificar
(I Ped 2:9), vida eterna para gozar (João 3:16), paz com Deus que glória na
esperança da glória de Deus para experimentar (Rom 5:1-8), nenhuma condenação
para nos separar de Deus (Rom 8:1) e perfeita preparação para o serviço de Deus
para ter (II Tim 3:15,16). Tudo isso pelo Cristo que é DEUS FORTE..
Você já
têm esta obra feita por Cristo pela misericórdia de Deus? Se desejar, Ele quer
que você a busque (Isa 55:1-6). Todos os que vêm a Deus por Jesus Cristo são
misericordiosamente aceitos. Venha já a Deus por Cristo, o Deus Forte!
PAI DA ETERNIDADE
Isaías
9:6, "Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado
está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: ... Pai da Eternidade"
Como é
Cristo, o Filho, considerado Pai? Mesmo o Pai e o Filho sendo um (João 10:30) e
quem vê o Filho vê o Pai (João 12:44,45) eles não são a mesma pessoa na
trindade, mas pessoas distintas. Cristo está com o Pai (I João 1:2) e enviado
pelo Pai (João 3:17) e nós chegamos ao Pai pelo Filho (João 14:6) isso mostra
que são pessoas distintas.
Mas
Cristo é considerado Pai quando se entende que Ele é o autor da fé (Heb 12:2).
Cristo é o Pai de um novo testamento, pois "a graça e a verdade vieram por
Jesus Cristo" (João 1:17). Neste Novo Testamento, Cristo estabeleceu a Sua
igreja (Mat. 16:18), com as doutrinas e as ordenanças. Cristo é a cabeça da Sua
igreja, e neste aspecto, é Pai. Pelo fato de Cristo cumprir a lei e obedecer a
tudo para termos a vida eterna (João 10:10; 14:6) Ele é chamado o PAI DA
ETERNIDADE.
risto
também é chamado por Pai devido a Sua obra para com os salvos. Ele veste os
seus (Gên. 3:21), sim, com a Sua salvação (Isa 61:10), Seu sangue (Apoc 1:5) e
com a Sua própria justiça (II Cor 5:21). Esta vestimenta é assim como a de uma
noiva, com turbante sacerdotal (Isa 61:10) que faz com que os Seus sejam
lavados com a água da palavra para serem sem mácula, nem ruga, nem coisa
semelhante, mas santos e irrepreensíveis (Efés 5:25-27). Cristo cuida dos seus
com amor de Pai. Ele guia os Seus pelas veredas da justiça, em pastos verdes, e
mansamente a águas tranqüilas (Sal 23:2,3). Os Seus não precisam espanto nenhum
pois Ele guarda a alma de todo o mal para que possam entrar e sair livremente e
achar pastagens (Sal 121:7,8; João 10:9). A mesa preparada por Ele, até mesmo
na presença dos inimigos, é como uma casa de banquete (Cantares 2:4). A mesa
está farta bem preparada com alimentação cheia de graça. A água é a água viva
que torna uma fonte que salta para a vida eterna (João 4:14) e o pão que Ele
fornece é a Sua própria carne, que é a vida eterna (João 6:53,54,63). Verdadeiramente
o Seu estandarte sobre os Seus é o amor (Cantares 2:4). Cristo é o Pai pois Ele
promove os Seus à posições de honra. Ele se deu a Si mesmo por nossos pecados,
para nos livrar do presente século mau (Gal 1:4) ao ponto de sermos herdeiros
de Deus (Rom 8:17). Em Cristo somos salvos com uma eterna redenção (Heb 9:12)
amando nos sempre com um amor eterno (Jer 31:3). Cristo têm sido um Pai aos
Seus e ainda está pronto para amparar todos os que estão prontos a vir a Ele
(Mat. 11:28). Você já conhece a bênção que é conhecer a Cristo como Pai?
Cristo é
chamado Pai da Eternidade por ser eterno. Ele é o mesmo ontem, hoje e será
eternamente (Heb 13:5). Cristo, desde o principio, está com Deus (João 1:1;
17:24), sim, Cristo existe antes de todas as coisas (Col 1:17; Prov 8:22) e
nunca poderá morrer outra vez mas é vivo para todo o sempre e têm as chaves da
morte (Apoc 1:18). Por Cristo há a vida eterna (João 3:16; 10:28) pois o
aumento deste principado e da paz não haverá fim (Isa 9:6). Quem está em Cristo
têm a vida eterna, e além disso, têm o cuidado de um amoroso Pai. Você conhece
este Salvador pessoalmente? Você o conhece intimamente e como Pai da
Eternidade?
PRÍNCIPE DA PAZ
Isaías
9:6, "Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado
está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: ... Príncipe da Paz."
Através
de Cristo vêm a paz, a paz verdadeira, eterna, honrosa, exaltada e soberana.
Cristo é chamado por "Príncipe" por ser notável e nobre. Cristo é
chamado príncipe "da Paz" pois esse é seu fruto, reino e natureza.
Sem o
"Príncipe da paz não há paz, pois o homem, sem Cristo, têm só condenação
diante de um Deus justo e poderoso (Isa 57:21; João 3:36).
A Bíblia
mostra dois príncipes. Um é o "Príncipe da Vida" - Cristo (Atos
3:15), e o outro é o "príncipe das potestades do ar" (Efés 2:2), o
"príncipe deste mundo" - Satanás que opera nos filhos da
desobediência e é julgado (João 16:11). Um leva para vida eterna, pois é o
"Príncipe da Paz" e o outro leva para morte eterna, pois é o
"príncipe dos demônios" (Marcos 3:22).
Por
Cristo ser chamado "Príncipe" podemos entender que Ele têm as
qualidades de um príncipe. Por Ele ser chamado "Príncipe da Paz"
podemos entender que Ele têm as qualidades de um príncipe reto e justo. O
título de "Príncipe" significa responsabilidade (Ezeq 45:17), honra
(I Reis 11:34; 14:7; Jó 31:37; Atos 5:31), poder (Gên. 32:28) e soberania (Num
16:13; Êx. 2:14).
A
responsabilidade de Cristo é servir (Mat. 20:28) e salvar os seus (João
12:27,47; Luc 19:10) fazendo assim toda a vontade do Seu Pai (João 4:34; 17:4).
Cristo é honrado como "Príncipe da Paz", pois está elevado à essa
posição por Deus (Atos 5:31) sendo obediente em tudo (Fil. 2:8,9). Cristo têm
poder de príncipe por ser Filho de Deus (Mat. 1:23, "Deus conosco") e
por isso têm a vitória sobre a morte, o mal, o pecado e o príncipe das trevas,
satanás (I Cor 15:55,57; Heb 2:14; 9:26). As qualidades pessoais de Cristo
mostram que Ele é o "Príncipe da Paz."
Cristo é
o Príncipe "da Paz" por ser onisciente. Cristo sabe todas as coisas
(João 21:17) e assim proporciona paz. Ele sabe qual é a exata medida da
necessidade em cada momento e a situação dos Seus (Heb 4:14-16). Por ninguém
saber mais do que Ele, os que confiam nEle podem viver com contentamento porque
Ele prometeu, "Não te deixarei, nem desampararei." (Heb 13:5) e
Cristo será assim eternamente, "ontem, e hoje, e eternamente" (Heb
13:8). Por Cristo ser onisciente Ele é o "Príncipe da Paz".
Cristo
também é o Príncipe "da Paz" por ser onipotente. Cristo não teme ser
usurpado por algo que mude a eficácia da Sua obra. Por Ele ser onipotente pode
"salvar perfeitamente os que por Ele se chegam a Deus" (Heb 7:25) e
proporciona paz aos que confiam nEle. A obra que Deus começou em todos os que
estão escondidos em Cristo será aperfeiçoada (Fil. 1:6) e a nenhum dos Seus
faltará bem algum (Salmos 23:1). Por Cristo ser onipotente Ele é o
"Príncipe da Paz."
Cristo
também é o Principie "da Paz" por ser onipresente. Cristo não é
limitado a um lugar ou a uma hora, está sempre presente com o Seu poder. Quando
Cristo está presente, Ele freqüentemente traz a Sua paz (João 20:19-21). A Sua
presença está prometida pois Ele mesmo a prometeu, "e eis que Eu estou
convosco todos os dias, até a consumação dos séculos" (Mat. 28:20). Nada pode
nos separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor, nada pode
nos separar de Cristo ("para que onde Eu estiver estejais vós
também", João 14:3). Por Cristo ser onipresente, Ele é o "Príncipe da
Paz".
Cristo é
o "Príncipe da Paz" por ser santo junto com os Seus outros atributos.
Ninguém convence a Cristo de nenhum pecado (João 8:46). Cristo não conheceu
pecado (II Cor 5:21). Por ser santo, os seus atributos operam com justiça,
retidão e são equilibrados em amor. Os que conhecem o "Príncipe da
Paz" não precisam temer que o poder seja usado de uma maneira injusta, ou
que o Seu amor será menos do que limpo. As promessas de Cristo para os Seus,
não só serão cumpridas por Seu poder como também serão cumpridas pelo fato que
não cumpri-las seria um defeito na Sua santidade. Por Cristo ser santo Ele é o
"Príncipe da Paz."
Pela
falta de conhecimento e poder, por ser limitado a um lugar e por ser pecado,
Satanás não têm paz e não pode fornecer paz a não ser aquela falsa paz que está
embutida ao gozo temporário do pecado (Heb 11:25). Os que seguem o
"príncipe deste mundo" serão julgados juntamente com ele no juízo
final sendo atormentados para todo o sempre (Apoc 20:11-15). Por isso é
verdadeiro Isaías 57:21, "Não há paz para os ímpios, diz o meu Deus."
Os que estão
em Cristo conhecem a paz e conhecerão a paz enquanto Ele permanecer, e Ele é
eterno. Para entrar em Cristo é necessário se arrepender dos pecados e ter fé
em o Senhor Jesus Cristo, que é Aquele que derrubou a parede de separação que
estava entre o pecador e Deus, "fazendo a paz" (Efés 2:13-16).Você já
conhece a Cristo, o "Príncipe da Paz"? Continue crescendo na graça e
no conhecimento de Cristo (II Ped 3:18) pois quanto mais você descobre dEle,
mais paz conhecerá.
MISTÉRIO DA PIEDADE
I Timóteo
3:16, "E, sem dúvida alguma, grande é o mistério da piedade: Deus se
manifestou em carne, foi justificado no Espirito, visto dos anjos, pregado aos
gentios, crido no mundo, recebido acima na gloria."
Por
Cristo ser divino, há muito mistério sobre a sua vida a ser discutido. Não há
muito sobre a sua vida humana e divina, obras milagrosas, sabedoria perfeita
que pode ser explicada usando somente a lógica humana. A vide de Cristo vai
muito além da mente humana por isso Cristo é referido como o
"mistério" da piedade. Todas as palavras, doutrinas, feitos e o
próprio exemplo de Cristo, quando entendidos pela fé, enfatizam a necessidade
da piedade em todas as suas partes, interiores e exteriores. Por isso Cristo é
referido como o "mistério" da piedade.
Tudo que
se refere a Cristo envolve piedade. Para remir os que estavam sob da lei,
Cristo nasceu de mulher, sob a lei (Gal 4:4). Os que estavam longe de Deus,
pelo sangue de Cristo, podem se aproximar (Efés 2:13), sim, tão perto que podem
ser chamados "filhos de Deus", "herdeiros de Deus, e
co-herdeiros de Cristo" (Rom 8:16,17). Para que o pecador seja piedoso
diante de Deus, Deus enviou Seu Filho Jesus Cristo para morrer. Foi o Justo
pelos injustos (I Ped 3:18). Deus dar tão grande salvação, aos que merecem
eterna condenação e tormento no inferno, é um "mistério".
Cristo é
Deus "na carne". Deus é Espírito e não têm corpo como o homem (João
4:24), mas Deus se manifestou por Cristo. Cristo é "a expressa imagem da
Sua pessoa" (Heb 1:3). A maneira como Deus pode se manifestar em uma carne
finita é um mistério. Por Cristo ser Deus manifestado em carne o anjo falou a
José que Cristo deveria receber o nome Jesus. Isso para cumprir a profecia de
que todos O chamariam EMANUEL, que traduzido é: "Deus conosco" (Mat.
1:19-23). A maneira como o Deus eterno, soberano, onipotente, onisciente,
onipresente, criador do mundo e do universo pode se manifestar num corpo finito
de uma criança judia, numa família pobre, numa cidade pequena; numa criança que
fora submissa a pais finitos e pecadores e viver sem provocar grandes notícias
públicas por uns trinta anos é um mistério. Mas o mistério não faz com que a
verdade seja menos real.
Cristo
foi "justificado no Espírito", isso quer dizer, mostrado justo e
inocente. Em o nascimento de Jesus o Espírito Santo operou misteriosamente.
Mesmo Cristo nascendo de mulher pecadora e, assim com corpo humano, Ele era
infinitamente piedoso. O Espírito Santo garantiu a santidade de Cristo (Lucas
1:34,35). Um mistério que nem mesmo Maria compreendeu, mas aceitou pela fé
(Lucas 1:38). Todos os salvos aceitam este fato com a mesma fé. Os que pregam
diferente devêm ser considerados como "falsos profetas" e com o
"espírito do anticristo (I João 4:1-3). Em o batismo de Jesus o Espírito
Santo operou, testificando que Ele era verdadeiramente o Filho de Deus (Mat.
3:13-17). O crente batizado, da maneira neo-testamentária, mostra a piedade, a
salvação, que recebe de Deus por Cristo (Rom 6:5). A salvação é uma obra divina
dada a nós pelo Espírito Santo, testificando de Jesus a nós (Tito 3:4-7) e o
batismo simboliza esse mistério. Em a tentação de Jesus o Espírito Santo
apresentou Jesus justo e inocente diante de Satanás e do mundo (Mat. 4:1-11).
As obras de Cristo aconteceram pela unção do Espírito Santo(Atos 10:38; Mat.
12:28; Lucas 4:16-21) e foram suficientes para mostrar "que Jesus é o
Cristo, o Filho de Deus" (João 20:30,31). Cristo também foi ressuscitado
pelo Espírito Santo e isso mostra que todos os que confiam em Cristo
ressuscitarão assim como Ele pelo mesmo Espirito (Rom 8:11). Todos os que
confiam em Cristo pela fé são justificados diante de Deus (João 3:35,36). Tudo
isso é um mistério, mas graças a Deus é um "mistério da piedade".
Cristo
foi "visto pelos anjos" como parte do "mistério da
piedade". Antes da Sua encarnação, Cristo "era cada dia as
delicias" do Pai (Prov 8:30) com os anjos o adorando (Heb 1:6). Na
encarnação, os anjos estavam presentes "louvando a Deus" (Luc
2:13,14). Agora, estando "à destra de Deus, tendo subido ao céu" têm
os anjos sujeitos a Ele (I Ped 3:22) e eles o louvam eternamente (Apoc
5:11,12). Cristo possui tanta piedade, que os anjos cantam e louvam pela
eternidade sem chegar à metade da expressão que é esse "mistério de
piedade".
O
"mistério da piedade" se expressa diferentemente quando se entende
que Deus "manifestado na carne" e "justificado no Espírito"
e "visto dos anjos" foi "pregado aos gentios". O que os
gentios têm para que mereçam tal benção? Os gentios estavam tão confortados com
as trevas que amaram mais as trevas do que a luz de Cristo (João 3:19). Os
gentios estavam "sem Cristo, separados da comunidade de Israel, e
estranhos às alianças da promessa, não tendo esperança, e sem Deus no
mundo" (Efés 2:12) e estavam contentes assim. Os gentios não entenderam a
Deus, nem buscaram a Deus. Eles todos se extraviaram e juntamente se fizeram
inúteis. Os gentios não tinham o temor de Deus diante de seus olhos (Rom
3:10-18), mas mesmo assim, pelo "mistério da piedade" Cristo foi
"pregado aos gentios" (Exemplos: O eunuco - Atos 8:26-40, Cornélio -
Atos 10:1-48, e nós nos confins da terra - Mat. 28:18-20). Para que você
conheça o "mistério da piedade" não o procure entender. Clame a Deus
pela fé, crendo nas promessas de Deus para que Ele faça de você piedoso por
Cristo, o "mistério da piedade".
O
"mistério da piedade" não só deve ser pregado aos gentios mas
"crido no mundo". O que o Deus Santo viu para dar tal consideração ao
homem? Assim como o Salmista perguntou, também temos que perguntar, "Que é
o homem mortal para que te lembres dele? E o filho do homem, para que o
visites?" (Sal 8:4). Para que Deus amasse tal podridão (Isa 1:6), com
tantas iniquidades e para que sejamos restituídos a glória de Deus (Isa 64:6;
Rom 3:23), o "mistério da piedade" verdadeiramente têm que estar
presente. O mistério gloriosamente presente é Cristo, o "mistério da
piedade". Cristo é o mediador entre o Deus Santo e o homem pecador (I Tim
2:5,6). Para que o pecadores chegue a crer é um mistério. Estes estão
satisfeitos com os falsos deuses (Atos 17:16), com a concupiscência da carne,
dos olhos e da soberba da vida (I João 2:16). Mas o "mistério da
piedade" veio para fazer a vontade do Seu Pai (Heb 10:9) e operar de tal
maneira que fosse "crido no mundo". Você faz parte deste mundo que
crê nEle?
O
"mistério da piedade" não pára na beleza da crença para a salvação.
Cristo "foi recebido acima na gloria" e onde Ele estiver, estejais
vós nEle (João 14:1-4). A promessa é, e têm que ser aceita pela fé pois é um
mistério, pois assim como Cristo foi aceito "em cima" serão todos os
Seus, na Sua vinda (I Cor 15:23).
Pela fé
em Cristo, somos feitos piedosos diante de Deus. Seguindo os mandamentos de
Cristo, misteriosamente nos tornamos piedosos no mundo.
Como está
a sua vida? Precisa crer em Cristo pela fé? Precisa morrer a si e obedecer mais
a Ele? Que Deus te abençoe ao ponto que o "mistério da piedade" seja
claramente visto pelo mundo na sua vida.
JESUS
Mateus
1:21, "E dará à luz um filho e chamarás o seu nome JESUS; porque Ele
salvará o seu povo dos seus pecados."
"Jesus"
é um nome usado aproximadamente 942 vezes no Novo Testamento e vêm de uma
palavra hebraica usada 281 vezes no Velho Testamento. No Novo Testamento o nome
é Jesus. No Velho Testamento, o nome é Josué (Strong?s; Velho Testamento #3091;
Novo Testamento # 2424).
É um excelente
estudo fazermos uma comparação entre os dois homens que têm o mesmo nome. Há
muitos similares entre os dois. Talvez um estudo futuro possa cuidar deste
assunto mas queremos hoje estudar outro aspecto do nome "Jesus".
O nome
"Jesus", como foi dito, vêm de uma palavra hebraica. Essa palavra
hebraica significaJeová é a salvação. Por isso o anjo falou a José, em Mateus
1, o filho que o Espírito Santo gerou se chamará JESUS, "porque Ele
salvará o seu povo dos seus pecados." (Mat. 1:21). O nome
"JESUS" significa o mesmo que Josué, Jeová é a salvação.
QUEM TÊM JESUS TÊM
JEOVÁ E A SALVAÇÃO
Pelo
nome podemos ver que JESUS é Jeová. No Velho Testamento, o nome Jeová e a
palavra "SENHOR" são usadas intimamente pois as duas significam a
mesma coisa (#3068, Jeová = O que existe; o nome próprio do único e verdadeiro
Deus. Esta palavra é usada mais de 5,500 vezes no Velho Testamento). Muitas
vezes quando "Jeová" ou "SENHOR" são usadas no Velho
Testamento, referem-se a Jesus do Novo Testamento. Pelo nome então podemos entender
que Jesus é Jeová. Gênesis 2:4 diz: "que o SENHOR Deus fez a terra e os
céus". Colossenses 1:16, no Novo Testamento, diz em referência a Jesus,
"Porque nEle foram criadas todas as coisas que há nos céus e na
terra..." mostrando que o SENHOR ou Jeová do Velho Testamento é o Jesus do
Novo Testamento. Por isso o filho de Deus chama-se Jesus. JESUS é Jeová. Em
Deuteronômio 10:17, em uma clara referência ao Deus Pai, é usado o nome
"Senhor dos senhores". Este mesmo nome é usado pelo Cordeiro, Jesus
Cristo, em Apoc 17:14; 19:16 (Ver também Jer 23:5,6). Não foi nenhum deslize ou
significado oculto quando próprio Jesus disse em João 10:30, "Eu e o Pai
somos um." Ele quis dizer o que o nome !JESUS? significa: YAHWEH É A SALVAÇÃO.
Em muitas
passagens, o Deus é Espírito (João 4:24), são usadas palavras que representam
formas e ações com os homens. Nestes casos pode ser a própria pessoa de Jesus
porque a referência diz claramente que foi o "SENHOR". Por exemplo
Gênesis 18:1 diz que o "SENHOR" apareceu a Abraão (e a Isaque em Gên.
26:24). Deus, que é Espírito, só pode aparecer se tiver forma. Deus se mostra
em corpo por Jesus Cristo. Por isso Ele será chamado EMANUEL, que traduzido é
Deus conosco (Mat. 1:23). É dito que o SENHOR "encontrou" a Moisés (Êx.
4:24) mas ninguém têm visto "O Filho unigênito, que está no seio do Pai,
{e}esse O revelou" (João 1:18). JESUS, o SENHOR, foi quem encontrou a
Moisés. Jesus disse em João 12:45, "quem me vê a mim, vê aquele que me
enviou". Verdadeiramente, JESUS é Jeová que é a salvação.
Quem têm
Jesus Cristo têm a salvação. O Velho Testamento profetizando diz que depois que
o Espírito do Deus for derramado sobre toda a carne, "todo aquele que
invocar o nome do SENHOR será salvo" (Joel 2:28-32). O Novo Testamento
mostra que este !SENHOR? é JESUS. Atos 2, no dia de Pentecostes, quando o
Espírito Santo foi derramado, Pedro prega Jesus Cristo usando as próprias
palavras de Joel para dizer que JESUS é este SENHOR (Atos 2:16-21,36) e por
JESUS só o pecador pode ser salvo (Atos 2:37,38). Por JESUS significar Jeová
ele era a salvação para aqueles que estavam arrependidos dos seus pecados
creram e foram salvos com uma eterna salvação mostrando tal salvação pelas suas
vidas (Atos 2:40-42).
E você,
está confiando em JESUS? Para você Ele é Jeová, a salvação? Só por Ele alguém
pode ir ao Pai. (João 14:6). "Aquele que crê no Filho têm a vida eterna;
mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele
permanece." (João 3:36). Como está contigo e JESUS?
JESUS
também é Jeová pois Ele é a imagem de Deus. Deus é Espírito e não têm corpo
como homem (João 4:24). Como pode um Espírito ter uma imagem? Pela operação de
Deus isso fica claro. Deus se revelou como quis, através de Cristo (João 1:18).
JESUS é tão perfeitamente a imagem de Deus que também é chamado a "imagem
do Deus invisível" (Col 1:15). Por isso JESUS é Jeová.
Temos que
ter muito cuidado com aqueles que querem dizer que Jesus não é o Jeová. Eles
estão em cooperação com o próprio "deus deste século", Satanás, que
opera para cegar "os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não
resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de
Deus." (II Cor 4:4). Não dê atenção a aqueles que dizem que JESUS não é
Jeová. Ele é Jeová e o Seu próprio nome diz a verdade. Qualquer diminuição
desta verdade é um outro evangelho e quem prega, ensina, representa ou coopera
com tal doutrina falsa, é anátema (Gal 1:8; Apoc 22:18,19).
Quem têm
JESUS, têm a salvação, pois JESUS significa " Yahweh (Jeová) é a
salvação". Você já está nEle?
A beleza
do nome de Jesus é vista pelas bênçãos que Ele proporciona. A salvação se dá
somente por JESUS. JESUS faz o pecador arrependido se tornar a "justiça de
Deus" (II Cor 5:21), salvo (Atos 16:31), remido (Apoc 5:9; Gal 3:13; 4:5),
justificado (Atos 13:39) e glorificado (Rom 8:17,30). Aquele que se considera o
príncipe dos pecadores pode ser salvo por JESUS (I Tim 1:15). Aquele que vê os
seus pecados como escarlata ou vermelho como o carmesim, por Jeová que é a
salvação, estes se tornarão brancos como a neve e como a lã branca (Isa 1:18).
Por JESUS o que estava sem Deus no mundo, não tendo esperança e separado da
comunidade de Israel já se aproximou (Efés 2:12-18). Não é uma boa posição
judicial que o pecador recebe de Cristo mas uma posição familiar. Por JESUS, O
Jeová que é salvação, o pecador que crê, torna-se filho de Deus, e logo
herdeiro, herdeiro de Deus, e co-herdeiro de Cristo (Rom 8:14-17). Quem vêm a
Deus pelo único mediador entre Deus e o homem (I Tim 2:5,6), é adotado
imediatamente (Gal. 4:4-7). Através das bênçãos que vêm de Jesus Ele comprova
que Jeová é a salvação. Note bem isso, se JESUS significa Jeová é a salvação
podemos concluir que não é a igreja a salvação, nem um sacrifício do homem ou
aquilo que os homens podem sacrificar.
A sua
esperança de se estar limpo do seu pecado está firmada em o que? Se você
estiver firmado em algo além do que só JESUS, está correndo o perigo da
perdição eterna. Só por JESUS, Jeová que é a salvação, que qualquer pode ir ao
Pai (João 14:6; 3:36). Esteja em JESUS, e já.
PASTOR E BISPO
I Pedro
2:25, "Porque éreis como ovelhas desgarradas; mas agora tendes voltado ao
Pastor e Bispo das vossas almas."
As
Sagradas Escrituras comparam o nome de Jesus ao nosso estado anterior como
pecadores. O pecador era como uma ovelha desgarrada. O estado do pecador antes
da sua salvação mostra o quanto Cristo é PASTOR E BISPO das almas. A palavra
"PASTOR" aponta o cuidado dado às ovelhas, e a palavra
"BISPO" aponta para a responsabilidade que o Pastor têm para com as
ovelhas.
Para
entendermos bem o cuidado de Cristo como PASTOR antes da salvação do pecador
considere uma ovelha desgarrada. Desgarrar significa afastar, guiar fora do
caminho certo, rondar ou perambular. Metaforicamente a palavra significa ser
guiado da verdade para o erro, enganar; cortar ou cair da verdade. É usada para
descrever hereges. (#4105, Strong?s, Online Bible).
O
primeiro pecador, Adão, não caiu da verdade por ignorância ou engano mas pela
própria vontade. Mesmo sabendo quais seriam as conseqüências após comer o fruto
proibido ele escolheu cair e estar junto de Eva na transgressão (Gên. 3:6; I
Tim 2:14). Adão foi a primeira ovelha desgarrada. Depois desse pecado toda a
humanidade tornou-se inimigo de Deus, espiritualmente morta em pecados, incapaz
de conhecer a Deus, incapaz de agradar a Deus, com entendimento cego pelo deus
deste século, presa aos laços do diabo, fraca, sem esperança, sem Deus no
mundo, rebelde contra o testemunho interno e externo de Deus e com a ira de
Deus permanecendo sobre eles.
Mesmo o
homem sendo totalmente responsável pelas suas ações e um transgressor
legalmente condenado à morte eterna separado do Deus santo, Cristo, ainda
assim, age com amor especial para com aqueles que o Pai deu a Ele (João
6:39,40). Estas são as pessoas que as Escrituras especificam com o nome
especial: "minhas ovelhas". Com um amor que "excede todo o
entendimento" (Efés 3:19) estas ovelhas desgarradas (Isa 53:6; Eze 34:6),
rebeldes, sujas, com feridas, inchaços, chagas podres não espremidas, nem
ligadas, nem amolecidas com óleo (Isa 1:6) são buscadas e salvas pelo Senhor
DEUS através de Cristo, o PASTOR (Luc 19:10). Sendo dadas a Cristo na
eternidade passada (II Tim 1:9), a operação de Deus faz com que elas voltem ao
PASTOR (I Ped 2:25).
O PASTOR
ama efetivamente pois Ele traz todos os seus à salvação (João 10:27; 18:9; Heb
5:7-9), sendo Ele mesmo a porta do aprisco, ou melhor, o meio pelo qual eles
recebam uma nova natureza (João 10:9; II Cor 5:17; II Tim 2:5,6). Aqueles que
entram pelo PASTOR passam a ter tanto vontade quanto capacidade para de agradar
a Deus (Fil. 4:13) e conhecer a mente do Senhor (II Cor 2:16). Aquele que têm o
PASTOR como salvador têm paz, jamais terá inimizade contra Deus, e têm comunhão
aberta a qualquer hora do dia ou da noite com o Todo Poderoso (Efés 2:14-18)
alcançando misericórdia e achando graça, a fim der ser ajudado em tempo
oportuno (Heb 4:16).
Sendo
trazido à salvação, o cuidado do PASTOR continua, pois nada pode separar a
ovelha do Seu PASTOR (Rom 8:38-39). Durante toda a existência de Cristo, a
ovelha será ricamente abençoada com todas as bênçãos espirituais nos lugares
celestiais (Efés 1:3). Este amor por elas existe desde antes da fundação do
mundo (Efés 1:4) e vai até o fim (João 13:1). Deste amor nada; nem a tribulação,
ou a angustia, a perseguição, a fome, a nudez, o perigo ou a espada pode as
separar (Rom 8:35). Este tão grande amor é maior do que a morte (Cantares 8:7)
e as tribulação e as aflições vêm só para que as ovelhas sejam mais do que
vencedoras (Rom 8:37) e aperfeiçoadas em toda a boa obra (Heb 13:20,21).
O PASTOR
defenderá a sua ovelha de ataque pois Ele sempre estará com ela (Mat. 28:20;
Heb 13:5). Ele unge com óleo de alegria (graça) qualquer ferida permitida para
o bem da ovelha ou que possa trazer glória para Deus (Sal 45:7; Rom 8:28; II
Cor 12:9). Os pensamentos do PASTOR são bons e saudáveis apenas para os seus
(liberdade e alimentação - João 10:9) e ele está sempre pronto para dar a sua
vida pelas ovelhas (João 10:11). Sem dúvida, a realidade deste eterno amor no
coração e a experiência do Seu cuidado tão fiel e amoroso na vida, a ovelha
achada chega a ter inteira confiança nEle como é visto em Salmos 23, "O
SENHOR é meu pastor, nada me faltará."
Mas, este
cuidado e amor, essas promessas e bênçãos são só para as ovelhas que ouvirem a
Sua voz (João 10:27). Os lobos disfarçados de ovelhas (hipócritas) ou os bodes
não são conhecidos por Cristo como sendo Seus (Mat. 7:21-23).
A sua
natureza têm sido transformada pela obra de Deus vista pelo arrependimento dos
pecados e pela fé em Cristo? Você já têm renascido? Pode dizer que o Senhor é
seu PASTOR? Clame a Ele agora e Ele te ouvirá. Assim você será dEle, desde
agora e pela a eternidade. Se você conhece este PASTOR pessoalmente, Ele não
vale o nosso culto racional que é obediência absoluta? Que Deus te abençoe ao
ponto de você conhecer este PASTOR pessoalmente e diariamente.
Cristo
também é BISPO pois é responsável por aqueles que Deus têm dado a Ele. Um
bispo, no contexto bíblico, é um supervisor que têm a responsabilidade de
verificar se o negócio de outros está sendo feito corretamente (Strong?s #
1985). Cristo têm o nome de BISPO por ter a responsabilidade sobre as ovelhas
que são de Deus. A responsabilidade é fazer a vontade do Pai (Heb 10:9) para
com as ovelhas do aprisco divino. A vontade do Pai é que Cristo não só salve
mas também guarde as ovelhas que o Pai têm dado a Ele (João 6:37-40). A obra
salvadora de Cristo (João 6:37) é buscar e salvar o que se havia perdido (Luc
19:10; Ezequiel 34:15,16): os eleitos por Cristo antes da fundação do mundo
(Efés 1:3,4). A Sua obra é tambémguardar aqueles que vêm a Deus por Ele (João
6:39; Luc 15:4). O nome PASTOR mostra o cuidadousado ao fazer as Suas obras. O
nome BISPO revela a Sua responsabilidade de cumprir todas as Suas
responsabilidades para com o Pai.
Cristo
têm a responsabilidade de salvar "o Seu povo dos seus pecados" (Mat.
1:21) e nisso têm sido perfeitamente responsável (Heb 7:25). Cristo nasceu para
salvar aqueles que o Pai os deu (Mat. 1:21) e nisso é fiel (Heb 2:17). Por
estes Cristo viveu. Na Sua vida, foi batizado para "cumprir toda a
justiça" (Mat. 3:15), foi tentado em tudo, mas sem pecado (Heb 4:15),
cumpriu toda da lei (João 8:46; Fil. 2:8), e padeceu com o peso de viver no
mundo pecaminoso num corpo humano (tinha sede - João 19:28, canseira - João
4:6, conheceu agonia - Luc 22:44, padecimento - Heb 5:8 e choro - João 11:35),
tudo por Seus escolhidos (Heb 10:9; João 13:1; 17:24). Cristo também morreu
pelos muitos que o Pai os deu (Mat. 20:28; 26:28; Heb 9:28) segundo as
Escrituras (I Cor 15:3). A Sua morte foi dolorosa, o Justo pelos injustos, (I
Ped 3:18) mas satisfatória para Deus (Isa 53:11; Atos 1:9; Heb 12:2) trazendo
os seus muitos filhos à glória. Não há nada mais pendente no nascimento, na vida
ou na morte de Cristo. Ele é um fiel sumo sacerdote daqueles que são de Deus, e
pode expiar os pecados do povo (Heb 2:17). Mas Cristo não só morreu pelos Seus,
como também ressuscitou por eles (Rom 6:4; João 6:40) e têm a vitória por
completo (I Cor 15:54-57). Cristo é um BISPO fiel em que também
oracontinuamente pelos Seus (João 17:9,11,20; Heb 7:25). Em um dia glorioso,
Cristo virá para aqueles que o Pai têm dado para Ele cuidar (João 14:1-3; Heb
9:28). Os que confiam em Cristo não têm nada a temer pois nenhum daqueles que o
Pai os deu têm sido perdido (João 18:9) e nenhum nunca pode se perder (João
10:28). Desde o seu nascimento, a sua ida para o céu, até a sua volta Cristo
está comprometido a salvar os Seus amados (João 13:1; Apoc 1:5); os que Deus colocou
na Sua mão (João 10:29). Se você espera ter a salvação dos seus pecados, confie
pela fé em Cristo procurando a misericórdia de Deus. Não pode haver ninguém tão
amoroso e responsável quanto Cristo. Por Ele se pode ir a Deus (João 14:6; I
Tim 2:5,6).
Cristo
salva perfeitamente aqueles que Deus têm dado a Ele e também guarda a estes até
o dia perfeito (Fil. 1:6; II Tim 1:12; Heb 10:23). Que confiança têm as ovelhas
no cuidado Deste BISPO! Com Seu poder Ele guarda os Seus em obediência (Fil.
4:13), vivendo a interceder sempre por eles, (Heb 7:25; João 17:11,12)
advogando por eles quando pecarem (I João 2:1; Heb 9:24). A Sua palavra
alimenta-os (I Ped 2:2), lava-os(Efés 5:26; João 15:3), ensina-os, reprova,
corrige, instrui em justiça e prepara para toda a boa obra (II Tim 3:16,17).
Para nos apresentarmos diante de Deus irrepreensíveis, e com o Seu poder Ele
nos guarda de tropeçar (Judas 24) e nos guarda do maligno (II Tess 3:3; João
17:15).Como Cristo é o PASTOR nada falta para as Suas ovelhas, Cristo é responsável
para que nenhum daqueles que Ele guarda se perca (João 18:9) mas assegura que
todos os que Ele guarda venham a experimentar a vida eterna. Ele mesmo conserva
aqueles que o Pai O deu (Judas 1:1; João 10:28,29). O importante é vir a Deus
por Cristo, pois somente aqueles que vêm, e somente estes, de maneira nenhuma
serão lançados fora (João 6:37). Você já está em Cristo?
O PÃO DA VIDA
João
6:35, "E Jesus lhes disse: Eu sou o pão da vida; aquele que vêm a mim não
terá fome, e quem crê em mim nunca terá sede."
O povo,
que ainda não têm sido iluminado pelo Espírito de Deus, sempre procurará saciar
o corpo (Êx. 16:3; João 6:26). Jesus não nega a necessidade do corpo mas mostra
algo mais sublime: ele mesmo (Mat. 4:4; João 6:27).
O povo
religioso sempre quer receber o que Jesus é pelas obras que eles praticam (João
6:28). Jesus não nega a existência de obras no comer dEle, mas mostra que a
obra necessária é a fé, que vêm de Deus (João 6:29; Gal 5:22).
Jesus
Cristo é comparado ao maná no deserto (João 6:31), mas Jesus é melhor que o
maná.
O MANÁ
Físico e
Finito
Êxodo 16 CRISTO
Espiritual
e Eterno
João 6
1. Do céu - Êx. 16:4 1. Do céu - João
6:32, 58
1. Veio de manhã - Êx. 16:12 1. Cristo
é o começo - João 1:1; Apoc 1:8; 2:28; 22:16
1. Para a glória de Deus - Êx. 16:12; Deut
8:3 1. Sempre
dá glória a Deus - Efés 1:6; Fil. 2:10,11; Mat. 3:17; 17:5
1. Não era conhecido pelo povo - Êx. 16:15 1. Cristo
precisa ser declarado - Mat. 16:17; João 1:1,13; Atos 8:30; Rom 10:15;
1. Veio cada dia - Êx. 16:4,5, 35 1. Cristo
é infinito - Sal 1:2; 46:1; João 4:14; 15:4 "Estai em Mim"; Judas
1:25; Apoc 1:6, "para todo o sempre"; Col 2:6, "andai nEle"
1. Pequeno mas doce - Êx. 16:14,31,
"bolos de mel"; Num 11:8, "azeite fresco": puro, saudável. 1. Cristo
é meigo e puro - Mat. 12:20; João 8:46; Mat. 11:28-30; Tiago 3:13-18
1. Sempre suficiente - Êx. 16:16-18 1. Cristo
é suficiente - para ir a Deus: João 14:6; para ter a vida eterna: João 3:16;
para nunca perecer: João 10:27,28. Cristo é o "eu sou"; Mat. 28:19,
"todo poder no céu e na terra"; nada pode nos separar dEle, Rom
8:35-39; Judas 1:24,25
1. Benção só com obediência - Êx. 16:19,20 1. Benção
só com obediência - Tiago 2:14-26; Mat. 7:24-27; Cristo obediente: Fil. 2:8;
João 17:4
1. Pela vista - Êx. 16:15,
"vendo-a"; 16:16, "Colhei" 1. Pela fé - João 6:32,33; Rom 10:6-10; Efés
2:8,9
1. Sofrerá fome outra vez, morrerá - João
6:58. Tinha fome outra vez pelo "pão" (coisas do corpo, desta vida) 1. Nunca
terá fome, nem morrerá - João 6:35, 58: Os que comem o "pão
verdadeiro" não terão fome outra vez pelas coisas desta vida, II Tim 6:6;
Fil. 4:11
1. Durante a peregrinação só - Josué 5:12 1. Sustenta
agora e para sempre - João 6:35; Mat. 26:29; Apoc 19:9; 22:2
1. Por causa da misericórdia de Deus -
Neemias 9:19-21. Não foi por obrigação que Deus operou. Se fosse, não seria
misericórdia. 1. Por causa do amor de Deus - João 3:16; I João 4:19; Efés 2:4-7.
Deus não é obrigado a abençoar os rebeldes e os seus inimigos para os trazer a
comer dEle, nem sustentar os fracos em espírito, mas faz em amor.
1. Aviso: Quando você tira os olhos das
bênçãos do Senhor, até mesmo as bênçãos enjoam - Números 11:1-10 1. Aviso:
Não deixe o seu primeiro amor - Apoc 2:4; Não se canse do sabor do fruto do
Espírito e não se acostume ao tempero da carne; não despreze as obras do SENHOR
e o andar pela fé. Há muito e perder e há muito e ganhar (galardoes) - I Cor
3:11-15
O povo
comum procura a satisfazer somente o corpo, mas Cristo é mais sublime, Ele
satisfaz o coração. O povo quer fazer obras , mas Cristo determina que confia
na obra de Deus. O coração só terá satisfação verdadeiramente quando crer pela
fé em Cristo e procurar crescer nEle. Essa satisfação só será conhecida se
continuar andando nEle.
VOCÊ
JÁ COMEU DE CRISTO PELA FÉ?
Confie e
alegre-se nEle sempre. Não pare de comer dEle, não perca o amor por Ele. Assim
Ele sempre será glorificado na sua vida e você sempre será abençoado por Ele.
Quando
Cristo partiu o pão entre os dois discípulos no caminho à Emaús, no partir do
pão com Cristo, seus corações ardiam de alegria e entendimento (Lucas
24:13-32). Fará bem para os nossos corações se abrirmos a palavra e comermos do
PÃO DA VIDA (Jer 15:16), e isso, continuamente.
CRISTO
Mateus
1:16, "E Jacó gerou a José, marido de Maria, da qual nasceu JESUS, que se
chama o Cristo."
João
1:41, Este achou primeiro a seu irmão Simão, e disse-lhe: Achamos o Messias
(que, traduzido, é Cristo).
Os nomes
!Cristo? e !Messias? andam juntos na Bíblia pois os dois significam a mesma
coisa: ungido. O nome Cristo e usado 529 vezes no Novo Testamento (#5547,
Strong?s). O nome Messias é usado duas vezes no Velho Testamento, Daniel
9:25,26 (#4899, Strong?s) e duas vezes no Novo Testamento João 1:41; 4;25 (#
33:23, Strong?s). Cristo é a tradução em grego para o nome Messias em hebraico.
Por isso os dois nomes andam juntos.
Podemos
entender o significado dos nomes se entendermos o significado da palavra
!ungir?. O verbete !ungir? como um verbo transitivo direito significa: 1. Untar
com óleo ou com ungüento; 3. Aplicar óleos consagrados a; sagrar; 4. Dar posse
a, por meio de unção; investir de autoridade por meio de unção, sagração, ou
outra cerimonia que a confere. Como verbo transobjetivo. significa : investir
(em autoridade ou dignidade); sagrar (Dicionário Aurélio Eletrónico).
Autoridade e dignidade foram investidas em Cristo. Cristo foi consagrado e
recebeu posse de algo por alguém que têm tal direito de conferir tais posições
e privilégios. Olhando pela Bíblia vemos que a unção foi um sinal dos dons do
Espírito Santo e que foi conferido aos profetas (Isa 6:1-9), sacerdotes (Êx.
30:30) e reis (Saul, I Sam 10:1; Davi, 16:13; Salomão, I Reis 1:39, Way of Life
Encyclopedia), Cristo é tudo isso e melhor (profeta maior - Mat. 12:41;
sacerdócio eterno - Heb 7:22-28; rei dos reis - Mat. 12:42; Apoc 19:16).
Entendemos
que Cristo é o sagrado de Deus sabendo que Ele é o eleito do SENHOR, (Isa 42:1)
quer dizer, o escolhido de Deus (Mat. 12:18-21, Luc 23:35), aquele em quem Deus
se compraz (Mat. 3:17; 12:18; 17:5). Deus pôs sobre Cristo o Seu Espírito (Isa
42:1; João 1:32-34) e isso de forma corpórea, como pomba (Luc 3:22) e sem
medida (João 3:34). Não só foi conferido o Espírito Santo a Cristo, mas também
o Espírito permanece continuamente pois as Escrituras dizem que o Espírito
Santo repousou sobre Ele (Isa 11:2; Mat. 3:16; João 1:32). O salmista
manifestou que o Filho de Deus é o ungido (Sal 2:2). Os profetas também
afirmaram que Cristo é o Ungido de Deus (Isa 11:1-5; Dan 9:24-26). O próprio
Cristo revelou que Ele era o Ungido de Deus isso na Sua pregação em Nazaré (Luc
4:18-21; Isa 61:1) e os membros da igreja em Jerusalém repetiram a mesma
verdade (Atos 4:25-28). O apóstolo Pedro pregou a mesma coisa (Atos 10:36-38)
completando o testemunho dado por todos os oficiais na Bíblia. Com a
manifestação do salmista, a afirmação dos Profetas, a declaração de Deus Pai, o
sinal do Espírito Santo, o testemunho de Cristo, a confirmação dos membros na
primeira igreja no Novo Testamento e a pregação dos apóstolos, podemos declarar
confiantes que Cristo é Ungido por Deus. Por isso podemos pregar a perfeita
salvação por Cristo abertamente. Foi isso que os apóstolos quiseram dizer
quando pregaram que em nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual
devemos ser salvos (Atos 4:12). Cristo é quem guarda os salvos eternamente
(João 10:28). Pode ser notado aqui que não há parente ou discípulo de Cristo,
homem bom ou mulher sincera ou qualquer ordenança da igreja que foi ungido por
Deus para ser "O Cristo do Senhor" (Luc 2:26).
Só Cristo
é O Ungido do Senhor. Quando misturamos a mensagem de Cristo a qualquer obra do
homem, profeta, anjo ou instituição religiosa fazemos pouco caso de Quem o
Eterno Deus separou e declarou para ser o Único pelo qual o homem vai ao Pai
(João 14:6). Pregar outro evangelho é o mesmo que transtornar {Alterar a ordem
do; pôr em desordem; desorganizar - Aurélio} o evangelho de Cristo (Gal 1:6-8).
A ênfase
que deve ser dada a Cristo é vista pelos nomes em conjunto com o título
"Cristo" pela Bíblia. Os anjos que testemunharam aos pastores de
Belém o nascimento de Jesus chamariam a Ele "o Salvador, que é Cristo, o
Senhor" (Luc 2:11). Quando Simeão, o homem justo e temente a Deus que
esperava a consolação de Israel, viu "O Cristo do Senhor" ele
proclamou, pelo Espírito, que este era "a tua salvação" (Luc
2:25-32). No tempo de Cristo escolher os seus discípulos, André disse a Simão e
a Pedro: "Achamos o Messias (que traduzido, é o Cristo)" (João 1:41).
Quando Jesus perguntou aos discípulos quem eles diziam que Ele era, Pedro
respondeu e falou "O Cristo de Deus" (Luc 9:20), ou "O Cristo, o
Filho do Deus Vivo" (Mat. 16:16; João 6:69, "do Deus vivente").
Marta, ao encontrar-se com Jesus no túmulo de Lázaro, declarou, "Sim,
Senhor, creio que tu és o Cristo, o Filho de Deus, que havia de vir ao
mundo." (João 11:27), uma declaração que os demônios também fizeram em
parte (Luc 4:41). Os homens de Samaria, depois de conhecerem a Jesus,
testemunharam que Jesus era "verdadeiramente o Cristo, o Salvador do
mundo." (João 4:42). Perante o Sinédrio, Jesus afirmou que Ele era "o
Cristo, Filho do Deus Bendito" (Mar 14:61,62). Na morte, Cristo não perdeu
a Sua glória de Ungido pois "o centurião e os que com ele guardavam a
Jesus, vendo o terremoto, e as coisas que haviam sucedido, tiveram grande
temor, e disseram: Verdadeiramente este era Filho de Deus." (Mat. 27:54).
Paulo, em suas epistolas nomeou a Jesus como o Filho de Deus, e nosso Senhor
(Rom 1:3,4; 6:23). Se os anjos, homens justos e tementes a Deus, os discípulos
que andaram junto com Jesus, os homens das cidades que foram convertidos, as
mulheres próximas a Jesus, e os apóstolos mostraram tal honra chamando Jesus, o
único Ungido de Deus, nós não devemos confundir o assunto de maneira nenhuma.
Jesus é o Cristo, o Único Autorizado e Consagrado por Deus.
As
bênçãos que temos por Cristo mostram até que ponto Cristo é o Ungido de Deus.
Os apóstolos pregavam Cristo (Atos 8:5) pois o evangelho (boas novas) é
"de Jesus Cristo" (Rom 15:19, 29). Por Cristo temos a salvação (Atos
15:11; 16:31; 20:21; Rom 5:11), a vida eterna(João 20:31), paz com Deus (Atos
10:36; Efés 2:13-18). Por Cristo somos feitos um com Deus(Efés 2:14-18), temos
o amor de Deus revelado a nós (Rom 5:8). Cristo é o fim da lei para justiçade
todo aquele que nele crê (Rom 10:4) e é O exemplo de como devemos andar (Rom
15:5, "segundo Cristo Jesus"). Tendo tais bênçãos e posições em
Cristo podemos concordar que Ele vale a exposição das nossas vidas ao perigo
pelo seu nome assim como os discípulos expuseram as suas (Atos 15:26). Agora
oramos por Cristo (Rom 1:8) e teremos as nossas obras julgadas diante do Seu
tribunal (Rom 14:10).
Cristo
recebendo tais ênfases e sendo por Ele que recebemos tantas bênçãos devemos dar
a adoração e o louvor que só a Ele merece (Apoc 5:12-14). Deus não dividirá a
Sua glória com nenhum outro (Isa 42:8). Se há alguém que pretende receber ou
presume dividir a autoridade ou dignidade que pertence somente a Cristo, então,
a ênfase é dada a quem Deus não consagrou e as Escrituras estão sendo
destorcidas para a própria destruição de quem pretende tal posição (II Ped
3:16; Gal 1:8). "Em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu
nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos."
(Atos 4:12).
Você está
em Cristo? Ele tem a posição merecida na sua vida? Como vai o seu louvor a
Deus? Você está apenas nAquele único que Deus ungiu (I Cor 3:11)?
SENHOR
Atos
2:36, "Saiba pois com certeza toda a casa de Israel que a esse Jesus, a
quem vós crucificastes, Deus o Fez Senhor e Cristo."
Apocalipse
17:14, "... e o Cordeiro os vencerá, porque é o Senhor dos senhores e Rei
dos reis; ..."
Existem
muitos que clamam, "Jesus é o Senhor". Ocorrem hoje em dia muitas
musicas que entoam a verdade que ninguém é Senhor senão Jesus. É quase uma moda
todos os religiosos terem adornos nos carros, interiores das casas, camisetas,
bijuteria, etc. que declaram o fato: JESUS É O SENHOR. A Bíblia também declara
este fato (Atos 2:36). Há uma doutrina religiosa e popular que ensina que
depois de ter Cristo como Salvador da alma é necessário colocar Ele como Senhor
da vida como se fosse possível dividir os atributos de Cristo em fases da nossa
vida.
Será que
todos que clamam abertamente o fato do senhorio de Cristo conhecem como é se
inteirar de Cristo, O Senhor, nas suas palavras, pensamentos, amores e hábitos
de viver (Fil. 2:10,11)? Será que existem exemplos bíblicos de pessoas que
conhecem a Cristo como Salvador e não como Senhor? Quais são os efeitos de
Jesus ser SENHOR? Todos os que cantam que Jesus é o Senhor, estarão com Cristo
no céu (Mat. 7:21,22)?
Antes de
estudarmos a verdade sobre o senhorio de Cristo convém definirmos algumas
palavras. Lembremos que existem duas maneiras de expressar senhor no Velho
Testamento (SENHOR, Senhor). Quando a palavra !SENHOR? é usada no Velho
Testamento ela significa Jeová, O que sempre existe (#3068). Quando a palavra
!Senhor? é usada no Velho Testamento ela significa o sentido de reinar, firme,
forte, senhor com autoridade e direito (#113, Strong?s). Veja Salmo 110:1 que
relata o Pai falando do Filho. O Pai é referido com a palavra
"SENHOR" e o filho por !Senhor?. No Novo Testamento a palavra grega
usada para !SENHOR?, ?Senhor? e !senhor? é a mesma. O significado da palavra
!Senhor? no grego é: aquele a quem alguém ou alguma coisa pertence sobre qual
ele têm poder de decidir; mestre (#2962, Strong?s). Veja Lucas citando Salmo
110:1 em seu evangelho (Lucas 20:41-44).
As Santas
Escrituras não deixam nenhuma dúvida que Cristo é o Senhor, tanto antes do Seu
nascimento quanto depois. O Velho Testamento fala de Jesus sendo !Senhor?. Além
do Salmo 110:1 temos Isaías que menciona Jesus como Senhor dizendo o que viu,
"O Senhor assentado sobre um alto e sublime trono:" que só pode ser
Jesus o chamado !Senhor?. Deus é espírito e nunca foi visto por ninguém mas sé
revela pelo Filho (João 1:18). Falando sobre Messias, Malaquias profetiza sobre
Jesus e usa o título de "Senhor" (Mal 3:1). O nome "Senhor"
não é usado somente por Jesus no Velho Testamento. No Novo Testamento,
Zacarias, o pai de João Batista, profetizou dizendo que a obra do seu filho
será "ir ante a face do Senhor, a preparar os seus caminhos;" (João
1:76), uma clara referência a Jesus (Mat. 3:3). Os anjos anunciaram o
nascimento de Jesus aos pastores em Belém dizendo, "vos nasceu hoje o
Salvador, que é Cristo, o Senhor" (Luc 2:11). Houve muitos que chamaram a
Jesus por Senhor: discípulos (Mat. 8:25), apóstolos (Luc 17:5), Paulo (Atos
9:5,6), os que foram tocados por Jesus (Mat. 18:6) e ainda será chamado Senhor
pelos não crentes juntamente com os crentes no último dia (Fil. 2:10,11).
Cristo é verdadeiramente o Senhor dos senhores (I Tim 6:15; Apoc 17:14; 19:16).
O próprio Deus O exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todos os
nomes (Fil. 2:9) pois Cristo foi feito mais excelente do que os anjos (Heb 1:4)
coroado de glória e de honra (Heb 2:9) e assentado à destra da majestade nas
alturas (Heb 1:3). Se Jesus é o Senhor que o Salmista reconheceu, os profetas
declararam, os anjos anunciaram, o povo de Deus identificou Quem O SENHOR Deus
exaltou, então devemos maior honra, respeito e obediência às suas Palavras. De
outra forma ele não seria o nosso Senhor (Luc 6:46). Entendendo essas
colocações, será que é possível de conhecer a Jesus somente como Salvador e não
como Senhor? É provável que: se Cristo não é o nosso Senhor também não seja o
nosso Salvador, pois ele não se divide.
Cristo é
o Senhor por direito de Criador. Foi Cristo que fez o mundo (João 1:1-3; Heb
1:2) e por isso Ele deve receber o louvor de tudo (Apoc 4:11; 5:12,13; Fil.
2:10,11). Cristo é o Senhor por direito de Redentor. Cristo nos adquiriu por
"bom preço" (I Cor 6:20) que não com coisas corruptíveis como prata
ou ouro mas Seu próprio sangue imaculado e precioso (Atos 20:28; I Ped 1:18.19;
2:9). Por Ele nos comprar devemos lealdade a Ele, tanto em espírito quanto no
corpo (I Cor 6:20). Cristo é o Senhor por direito de Esposo. Os crentes
obedientes a Jesus são considerados como uma esposa (Efés 5:22-30). Foi a
infidelidade dos membros da igreja em Corinto nesta relação que provocou em o
apóstolo Paulo à tristeza e provocou todos os ministros de Deus quando os
membros deram mais atenção às ocupações terrestres do que as celestiais (II Cor
11:2). Jesus tendo direito de Criador, Redentor e Esposo é devidamente adorado
louvado e de fidelidade suprema.
Mesmo
havendo muitos que dizem abertamente "Senhor, Senhor" (Mat. 7:21,22),
há poucos que sabem honrar a Jesus como Senhor nos seus íntimos. Uma coisa é
exteriorizar, é outra coisa é interiorizar. Uma das razões para que muitos
fiquem com a confissão exterior e não chegam a integrar-se às verdades é devido
a eles conheceram poucos fatos de Cristo como Senhor. Por anos esta multidão só
têm lido os evangelhos para saber do nascimento, da vida, da morte e da
ressurreição de Cristo. Estes não gastam muito tempo com o resto do Novo
Testamento para saber das Suas doutrinas. Sobre a separação da iniquidade, da
santidade na adoração, da obediência na igreja e no lar sabem pouco. Uma
maneira de viver com Jesus como Senhor é crescer no seu conhecimento (II Ped 3:18)
e isso pelas Epistolas (Pink).
É muito
mais fácil declarar pela pregação, canção e adorno um determinado fato do que
obedecer a realidade desse fato (Isa 48:1; Luc 6:46; Atos 19:13-18). As nossas
ações mostram a verdade das nossas declarações. Só honramos a Jesus como Senhor
quando obedecemos a Ele. Só os que fazem a vontade do Pai entrarão no reino dos
céus (Mat. 7:21; Rom 2:13). O fato é que a fé sem as obras é fé morta (Tiago
2:22-26). Somente o que é interiorizado pode ser expresso para o agrado de Deus.
A desobediência nega a Quem professamos conhecer (Tito 1:16). Interpretamos o
que confessamos pelo que fazemos. O que declara a nossa obediência sobre o
senhorio de Jesus?
O
problema em viver o fato de ter a Jesus como Senhor traz perseguição (II Tim 3:12)
e nunca é gostoso morrer. Todavia, em meio a perseguição a verdade de Cristo
ser o Senhor se manifesta. Nada pode se exaltar contra Ele pois todo o poder no
céu e na terra foi dado a Ele (Mat. 28:19; Efés 1:21). Por Cristo ser o Senhor,
podemos tudo (Fil. 4:13) e por Ele todas as nossas necessidades são supridas
(Fil. 4:19). Depois de Cristo sofrer a humilhação de viver como homem e até a
maldição de ser pendurado em uma cruz, Ele foi declarado Senhor para a glória
de Deus (Atos 2:36). Só depois de sofrermos por Seu nome podemos saber e
entender melhor a posição de glória que Deus deu a Cristo. Só pelo sofrimento e
pela necessidade de depender no Senhor é que deixamos o medo do homem (Sal
119:67). Achamos o cuidado que o Senhor têm por nós no nosso sofrer. Durante a
perseguição aprendemos a lançar sobre Ele toda a nossa ansiedade (I Ped 5:7).
Se não combatemos nunca saberemos vestir toda a armadura de Deus (Fil. 3:7-11).
Você está sendo perseguido? Aprenda com o senhorio de Cristo. Medita no Seu
exemplo, olhe para Sua paciência, veja a Sua vitória (Rom 8:28; Heb 12:2).
A PROPICIAÇÃO DOS
NOSSOS PECADOS
I João
2:2, "E ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos
nossos, mas também pelos de todo o mundo."
I João
4:10, "... e enviou seu Filho para propiciação pelos nossos pecados."
A obra
salvadora que Jesus Cristo fez diante de Deus para todos os que crêem é vista
na palavra "propiciação". Essa obra de propiciação é muito
importante, pois por ela, a justiça de Deus é demonstrada (Rom 3:25). Pela
propiciação Deus é tanto o justo quanto justificador daquele que têm fé em
Jesus (Rom 3:26).
Estando em pecado, o homem é inimigo (Rom 8:7)
e transgressor (I João 3:4) e por isso é condenado (João 3:19) e destituído da
glória de Deus (Rom 3:23). O pecador quebrou a lei santa de Deus e por isso,
selou a sua condenação imediata e eterna (Rom 3:10-20), a sua separação de Deus
(Efés 2:12) e morte espiritual (Efés 2:1) e física (Rom 5:12; 6:23; Heb 9:27).
É bom
lembrarmos que não foi Deus o transgressor. Os próprios pecados do homem geram
a separação entre ele e Deus (Gên. 2:7 - 3:16; Isa 59:1-12). O homem torna-se,
no mesmo instante, culpado e fraco (Rom 8:5-8). O pecador é culpado pelos seus
pecados pessoalmente, e devido os pecados, ele torna-se fraco para fazer
justiça diante do Deus ofendido.
Nessa situação desesperada é que Cristo como a
propiciação pelos pecados do povo de Deus torna-se revelador.
A palavra grega usada no Novo Testamento e
traduzida como "propiciação" em português significa expiação (#2434,
Strong?s). O verbo transitivo direito expiar de onde vêm a palavra expiação em
português significa: remir (a culpa), cumprindo pena; pagar. 2. Sofrer as
conseqüências de: 3. Sofrer, padecer. Como um verbo pronominal, purificar-se
(de crimes ou pecados) (Dicionário Aurélio Eletrónico, v. 2.0).
Deus é santo e fiel. Ele têm proferido sobre a
árvore do conhecimento do bem e do mal, "no dia em que dela comeres,
certamente morrerás" (Gên. 2:17). Através dos profetas Deus avisou
constantemente o povo, "a alma que pecar, essa morrerá." (Ezequiel
18:4,20). Por Deus ser justo, nenhum pecador pode viver.
Mas, nessa situação de pecado por parte do
homem e de santidade por parte de Deus, Deus enviou Seu Filho para a
propiciação (I João 4:10). Cristo nasceu sob a lei (Gal 4:4) e, em tempo, foi
feito pecado por nós (II Cor 5:21). Com o pecado do Seu povo sobre Ele Cristo
derramou Seu sangue. Todo o castigo que o pecado merecia; toda a morte que a
justiça de Deus pedia; a condenação completa que Deus exigia para o pecador -
foram feitas por Cristo. Ele é a propiciação, a expiação, quem paga as
conseqüências. Ele é o purificador dos nossos crimes diante de Deus.
Sendo
assim Cristo é a reconciliação, a concórdia, a redenção dos pecadores para com
Deus. Através de Cristo, a propiciação dos nossos pecados, Deus mostra a sua
justiça e por Cristo Deus vê como justificado aquele que tem fé em Jesus (Rom
3:26).
Para
entrar nessa benção que é ter Cristo, a propiciação dos seus pecados, é
necessária uma obra de Deus. Essa obra levará o condenado a aborrecer os
pecados e a clamar que Deus seja "propício" (Luc 18:13 -
"misericórdia", da palavra grega "propiciação" -
Concordância Fiel do Novo Testamento).
Você já
têm essa obra de Deus? Deseja tal obra? Peça a Deus até que Ele purifique a
você por Cristo, a propiciação dos pecados! Será mostrado aos outros o seu
arrependimento dos seus pecados e a sua fé em Cristo como a sua expiação.
Velho
Testamento haviam a mesma pregação. A arca da aliança tinha a propiciação que
simbolizava Jesus Cristo (Heb 9:5-15; Êx. 25:17-22; Lev 16:11-17). O
propiciatório ficava sobre o vaso de ouro, que continha o maná, a vara de Arão,
que tinha florescido e as tábuas da aliança (Heb 9:4) mostrando que Cristo, a
propiciação dos nossos pecados, é superior a tudo que houve antes dEle e que
Ele cumpriu tudo o que o tipificava.
Você já está em Cristo? Só por Ele há
remissão. Só por Ele Deus é tanto o justo quanto justificador dos nossos
pecados. Não confie em nada menos que Cristo, a propiciação dos nossos pecados.
AUTOR E CONSUMADOR DA
FÉ
Hebreus
5:9, "E, sendo consumado, veio a ser a causa da eterna salvação para todos
os que lhe obedecem;"
Hebreus
12:2, Olhando para Jesus, autor e consumador da fé..."
O crente têm tudo para dar graças a Deus por
Jesus Cristo. O começo e o fim da sua salvação está em Cristo Jesus. A fé não é
natural do próprio homem. Se alguém espera o fim da fé e a salvação da sua alma
(I Ped 1:9), deve dar toda a glória a Deus por Jesus Cristo. Cristo é a causa
da salvação (Heb 5:9).
É fato
que a fé salvadora não vêm do homem, pois, na carne, "não habita bem
algum" (Rom 7:18). O que controla as ações do homem é o seu coração (Mat.
15:18,19) e o coração do homem é enganoso "mais do que todas as coisas, e
perverso; quem o conhecerá?" (Jer 17:9). Por isso "não há ninguém que
entenda" (Rom 3:11). Se é necessário entender as coisas de Deus para ter a
fé para salvação, os pecadores em si, não têm esperança pois eles estão
"entenebrecidos no entendimento, separados da vida de Deus pela ignorância
que há neles, pela dureza do seu coração" (Efés 4:18). Por isso "não
há ninguém que busque a Deus" (Rom 3:11). Se dependesse do próprio homem
chegar a Deus pelo seu próprio poder, ele nunca chegaria pois os seus
pensamentos não são os de Deus (Isa 55:8) e ele é fraco devido pecado (Rom
5:6), não podendo agradar Deus em nada (Rom 8:8). Se o homem fosse só ignorante
e fraco talvez o caso fosse outro, mas o homem natural é rebelde e inimigo de
Deus. Deus teria a glória e o domínio de tudo mas o homem não deseja ter
conhecimento dos Teus caminhos. Ele grita, "Quem é o Todo-Poderoso, para
que nós o sirvamos?" (Jó 21:14,15) e "Que é senhor sobre nós?"
(Sal 12:4). Sim, devido o pecado, o homem têm se desviado pelo seu próprio
caminho (Isa 53:6). Se um destes for salvo, pode dar graças a Deus por Quem o
causou ter tal confiança: Jesus Cristo.
Devemos
frisar que há tipos diferentes de fé e estabelecer o fato que Jesus Cristo é o
autor e consumador de só um tipo de fé, aquela que salva. Existe fé histórica.
Essa fé acredita nos fatos históricos de um assunto. É a crença na existência
de Deus e que Jesus é o Filho de Deus. Até os demônios têm esta fé (Tiago 2:19)
assim como têm muitos religiosos (Mat. 5:20). Existe fé intelectual. Essa fé
não só reconhece os fatos sobre Deus como concorda que são verdadeiros. Há
muitos que querem inferir que só precisam "confessar que Jesus é o Filho
de Deus" para que Deus esteja nele, e Ele em Deus (I João 4:15; 5:1) sem
saber que a confissão verdadeira não vêm do intelecto mas sim do coração (Rom
10:9). Essa fé intelectual pode ser movida pelas emoções como aconteceu com
Simão, o mágico (Atos 8:9-24) e com os que comeram do pão que Jesus multiplicou
(João 6:26,27). Existe a fé do coração que é a fé salvadora. Essa fé é aquela
que Cristo causa (Heb 5:9) por dar um novo coração (Eze 36:26). Ele faz com que
a terra seja boa, ouça e entenda a semente incorruptível que é a Palavra (Mat.
13:23; I Ped 1:23). O eunuco tinha essa fé e por isso confessou como nos vemos
em Atos 8:37. O autor dessa fé é Jesus Cristo (Heb 12:2) (Pink).
A fé
salvadora é divina. É fruto do Espírito Santo (Gal 5:22), é dom de Deus (Efés
2:8,9). Devemos crer somente segundo a operação da força do Seu poder (Efés
1:17-20; João 6:64,65; 15:5). Crer nAquele que Deus enviou é obra de Deus (João
6:29) e nunca do homem. Se algum pecador pode dizer que já conhece a Jesus
Cristo como Senhor e declarar que Jesus é o filho de Deus, saiba este que ele
não nasceu assim pelo sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem,
mas de Deus (João 1:12,13). Graças a Deus por Jesus Cristo, pois Ele é o autor
da fé salvadora!
A quem é
dada essa fé salvadora? Se essa fé fosse dada a todos os pecadores, todos
seriam salvos pois a operação de Deus não leva apenas ao querer mas também o
efetuar (Fil. 2:13). Isso quer dizer que a obra de Deus é efetuada naqueles nos
que recebem tal fé. Todos os pecadores são chamados ao arrependimento (Atos
17:30) mas nem todos podem se arrepender. Só podem vir aqueles que o Pai
concede que venham (João 6:65). Só podem vir a Cristo quem o Pai traz (João
6:44). Todos são responsáveis, mas há poucos que podem (Mat. 22:14). Os que
recebem tal fé sempre chegam a crer no Evangelho, e estes que vêm, de maneira
nenhuma, serão lançados fora (João 6:37). Você já conhece essa fé? Cristo é o
seu autor.
Se esta
doutrina parece ruim, lembre-se que é pela misericórdia que Deus opera e não
pela justiça. Se fosse pela justiça, ninguém seria salvo, pois todos são
pecadores. Mas Deus, na Sua soberania, compadece de quem ele compadece e têm
misericórdia de quem ele quer ter misericórdia (Rom 9:15) e quem compreende a
mente do Senhor (Rom 11:33-36)? Deus, na ação do julgamento, não faz acepção de
pessoas (Rom 2:11; Col 3:25; I Ped 1:17), mas ao beneficiar com misericórdia,
Ele escolhe a quem Ele quer (João 15:16; Rom 9:11-16). O homem que não recebe
tal fé salvadora não está reclamando; ele está satisfeito com o seu pecado (Rom
3:11-18). O homem que recebe tal fé regozija na graça de Deus e dá a Ele toda a
glória (Efés 2:4-10). Se há um pecador que deseja crer no Senhor, creia já, até
procure que o Senhor ajude a sua incredulidade (Mar 9:24). Depois entenda
melhor essa fé que veio a ser causada por Jesus Cristo e Ele receberá toda a
glória.
Como é
dada essa fé? Deus opera de uma maneira soberana, sem forçar o homem, mas dando
a ele uma nova disposição para querer as coisas de Deus (Sal 110:3; Isa 26:12;
II Cor 3:3-5; Fil. 2:13). Num coração já regenerado por Deus (Tito 3:5), a
Palavra é levada e pregada. Pela operação da Palavra de Deus, a fé é dada ao
novo coração para que ele creia na mensagem (Rom 10:13; II Tess 2:13). Então é
manifestado o novo coração. Ele se arrepende do pecado e crê no Salvador tendo
assim a conversão. Assim a salvação é recebida e a vida espiritual se manifesta
num andar que agrada a Deus (II Cor 5:17).
A beleza
de Cristo ser o autor da fé está no fato de Ele também ser o seu consumador
(Heb 12:2). Aquele que começa a boa obra em nós a aperfeiçoa até o dia perfeito
(Fil. 1:6). Cristo, o único Deus sábio, nosso Salvador, é poderoso para nos
guardar do tropeço e apresenta-nos irrepreensíveis com alegria, perante a sua
glória. A Ele seja a glória e a majestade, o domínio e o poder, agora, e para
todo o sempre (Judas 24,25). A nossa fé é provada muitas vezes, mas isso para o
nosso bem (Tiago 1:3; Rom 8:28). Para a glória de Deus (Rom 8:29,
"conforme a sua imagem"; I Ped 1:6-9; 2:12). A provação da fé nunca
impedirá o crente de chegar ao seu fim, que é a salvação da alma (I Ped 1:9).
Cristo é o consumador da nossa fé, e, pela força do Seu poder, somos guardados,
na virtude de Deus para a salvação (I Ped 1:5; Mat. 28:18). A salvação que
Jesus Cristo causa é eterna (Heb 5:9; 9:12) e será revelada no último dia. Você
têm essa salvação causada e consumada por Jesus?
Só pode esperar
o fim da fé aquele que têm a Jesus como o seu autor, a causa, e o seu
consumador. Não aceite qualquer imitação emocional, intelectual ou histórica.
Examine se você está na fé ou não. É de grande valor ter essa fé da qual Jesus
é o autor e consumador.
NOSSA PAZ
Efésios
2:14, "Porque Ele é a nossa paz, o qual de ambos os povos fez um; e,
derrubando a parede de separação que estava no meio,"
Colossenses
1:20, "E que, havendo por Ele feito a paz pelo sangue da Sua cruz, por
meio dEle reconciliasse consigo mesmo todas as coisas..."
A condição natural do homem em relação a Deus
é de separação (Isa 59:1,2; Gên. 3:23,24). Estando separado, o homem sem Cristo
têm uma condição desesperadora. A Bíblia mostra tal homem fraco (Rom 5:6; Jer
13:23), pecador (Rom 5:8) e assim, sem esperança (Efés 2:12). Para que o povo
no Velho Testamento se lembrasse dessa condição continuamente eles eram
instruídos a oferecer "ofertas pacíficas" para Deus, e só através
delas, podiam ter as Suas bênçãos (Êx. 20:24; Lev 4:26). Judicialmente o homem
natural pode ser um cidadão exemplar mas para Deus ele é condenado e tem a ira
de Deus sobre ele permanecendo (João 3:18,19, 36). Fisicamente o homem natural
pode ser bonito e forte isso nos olhos do homem, mas é corrupto e tem doença maligna
aos olhos de Deus (Isa 1:6; Efés 2:1). Socialmente tal homem pode ter uma boa
posição, e ser um homem moral entre os seus semelhantes mas, ao mesmo tempo,
está longe de Deus (Efés 2:13). Religiosamente, o homem pode ser o
"príncipe dos judeus" como Nicodemos era ou praticante ao pé da letra
como eram os escribas e Fariseus, mas ainda ignorantes do reino de Deus (João
3:1-9; Mat. 15:1-9) e seus inimigos (Rom 8:7; Efés 2:15). Não é saudável pensar
que a situação do pecador sem Cristo é animadora.
"Não
há paz para os ímpios, diz o meu Deus", (Is.57:21).
Deus é que faz a diferença entre o pecador e
Ele. Por causa da Sua misericórdia, pelo Seu muito amor, deu o Seu Filho
Unigênito, Jesus Cristo, para vir ao mundo e ser feito pecado no lugar do homem
(II Cor 5:21). Por isso, quando Jesus nasceu em Belém, os anjos louvaram a Deus
dizendo, "Glória a Deus nas alturas, paz na terra, boa vontade para com os
homens" (Lucas 2:14). A misericórdia de Deus é a "boa vontade para
com os homens" e por causa de Quem Ele enviou, Jesus, há "paz na
terra". Cristo, pela profecia, era o "Príncipe de Paz" e tal
principado de paz não terá fim (Isa 9:6,7).
Cristo
veio ser a paz para o pecador que crê nEle. Ele cumpriu a lei que nos condena
(Mat. 5:17; Fil. 2:8) e Deus ficou completamente satisfeito (Isa 53:11; Mat.
28:18; Atos 1:9). Em Cristo, "A misericórdia e a verdade se encontraram; a
justiça e a paz se beijaram" (Sal 85:10). Cristo têm a vitória sobre a lei
que nos condena, sobre a morte que é o nosso destino (I Cor 15:55-57) e sobre
aquele que nos acusa diante dEle, o diabo (Heb 2:14). Cristo satisfaz a Deus
tanto que Ele nos dá uma "eterna redenção" (Heb 9:12) pois Ele
aniquilou o pecado pelo sacrifício de Si mesmo (Rom 5:8; Heb 9:26) e estará
vivo eternamente, vivendo sempre para interceder pelos seus (Heb 7:24,25)
perante a face de Deus (Heb 9:24). Pelo sangue de Cristo, derramado em favor
aos pecadores, os "que antes estáveis longe" podem chegar perto (Efés
2:13). E, estando perto, não há mais separação, mas presença e paz.
O
pecador, pela graça de Deus, mostra a sua fé em Cristo e se arrepende dos
pecados. O pecador arrependido é aceito por Deus graças a obra de Cristo e a
partir dai passa a haver paz. Por Cristo ser o único meio (João 14:6), e o
único mediador (I Tim 2:5,6) Ele têm o nome "nossa paz". Cristo é
essa paz (João 14:27; I Cor 1:3; Efés 2:14). Ele têm se tornado a sua?
POR QUE CRISTO
MORREU?
"Porque
também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para
levar-nos a Deus; mortificado, na verdade, na carne, mas vivificado pelo
espírito".
Este é um
universo sofredor. Sofrer é um fato mais patente em todos os lugares e entre
todas as classes. Não há classe isenta de sofrer. O rico sofre tanto quanto o
pobre; exaltado tão bem quanto o humilde. Os homens sofrem no corpo, na mente e
na alma. Se todos os corações sofredores pudessem ser colecionados e mostrados,
quem ia querer olhar tal cena? Os santos (salvos ou crentes) sofrem tanto
quanto os pecadores. Todo este sofrimento é um resultado poderoso da devastação
que pecado fez.
Mas nosso
texto fala do sofrimento de alguém que foi Justo. E a pergunta diante de nós é:
Por que Jesus Cristo sofreu? Por que Cristo morreu?
Negativamente.
1. Não
por ter sido vencido por seus inimigos. Os homens vencem e matam uns aos outros
desde os dias em que Caim matou Abel. E de acordo com as aparências, Cristo foi
perseguido à morte por seus inimigos. Onde quer que fosse ele era criticado,
caluniado e abusado. Do primeiro ao último sermão, os homens estavam
determinados para destruí-lo. Mas Jesus não morreu como uma vítima das
circunstâncias criadas por eles. "Respondeu Jesus: Nenhum poder terias
contra mim, se de cima não te fosse dado; mas aquele que me entregou a ti maior
pecado tem". João 19:11. "Ou pensas tu que eu não poderia agora orar
a meu Pai, e que ele não me daria mais de doze legiões de anjos"? Mateus
26:53.
2. Ele
não morreu para fazer Deus nos amar. Cristo não comprou o amor de Deus pelos
pecadores. Foi o amor que fez Cristo morrer por nós. "Porque Deus amou o mundo
de tal maneira que deu seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê
não pereça, mas tenha a vida eterna". João 3:16. Cristo foi o canal pelo
qual o amor de Deus nos alcançou. Sua morte foi a maneira pela qual Deus
mostrou seu amor por nós. O amor sempre faz algo para aqueles que são os
recipientes deste amor. O amor de Deus entregou Cristo nas mãos da Justiça, com
todos os nossos pecados sobre ele, e a Justiça o sentenciou à morte. O amor
levou Cristo ao tribunal da Justiça e clamou: "Ó espada, desperta-te
contra o meu pastor, e contra o homem que é o meu companheiro, diz o Senhor dos
Exércitos. Fere ao pastor, e espalhar-se-ão as ovelhas". Zacarias 13:7.
O amor de
Deus é soberano, não é um amor baseado num relacionamento, não é um amor por obrigação.
Positivamente.
1. A
morte de Cristo foi voluntária. Os injustos são os únicos punidos contra a
vontade. A Justiça não punirá o inocente contra a vontade dele. A morte de
Cristo foi o ato voluntário da vontade de Deus. Sua obediência até a morte não
foi uma obediência forçada, mas voluntária e amorosa. Cristo estava feliz por
morrer pelos pecadores. Foi amor tanto pelo Pai quanto por nós que o fez
morrer. Falando sobre sua morte, ele disse: "Ninguém ma tira de mim, mas
eu de mim mesmo dou; tenho poder para a dar, e poder para tornar a tomá-la.
Este mandamento recebi de meu Pai". João 10:18.
2. A
morte de Cristo foi expiatória e substituinte. Ele morreu, o justo pelo
injusto. Sacrifício é algo feito pelo interesse dos outros. Sacrifício é tirar
algo de si para dar aos outros. O sacrifício dói em quem o fez, mas ajuda quem
o recebe. A morte fez Jesus clamar: "Deus meu, Deus meu, por que me
desamparaste"? Mateus 27:46.
3. A
morte de Cristo teve um propósito. Havia um desígnio em sua morte. Ele não
morreu por acaso, isto é, sem qualquer objetivo definido aos resultados. Os
homens fazem muitas coisas assim. Mas Jesus Cristo teve um objetivo claro em
sua morte e também é capaz de assegurar os resultados. Nosso texto nos dá o
propósito pelo qual Cristo morreu: foi para levar-nos a Deus.
Os
homens, por natureza estão longe de Deus, Não é uma distância física entre nós
e Deus. A distância é moral, é de culpa. A Justiça de Deus nos olha com
desagrado, e assim aproximar-nos de Deus é receber o favor de sua Justiça. E
não há que nos possa reconciliar ao favor da Justiça de Deus menos que a morte
de Cristo. "Mas agora em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, já
pelo sangue de Cristo chegastes perto". Efésios 2:13.
4. A
morte de Cristo foi poderosa, o maior de todos os milagres. O poder de morrer é
o maior de todos os poderes.
(1).
Poderosa em sua natureza. Não poderia confiar em Cristo se ele fosse uma vítima
sem poder para livrar-se a si mesmo em sua morte. Se fosse Cristo somente uma
vítima em sua morte, ele nem poderia me ajudar em minha morte. Mas, Cristo
Jesus morreu com o propósito de salvar o pecador da morte.
(2).
Poderosa em seus efeitos. O sangue de Cristo não foi derramado em vão. Ele não
morreu à toa e por isso não ficará desapontado com os resultados de sua morte.
No Calvário, Cristo satisfez a lei da justiça de Deus no lugar do pecador
eleito. Ele morreu para levar-nos a Deus e por isso trará muitos filhos à
glória. O Príncipe da nossa salvação foi aperfeiçoado através do sofrimento!
Não aperfeiçoado no seu caráter essencial, mas sim oficialmente, como Salvador.
Jesus Cristo não tinha pecado e era perfeito mesmo, mas não podia ser um
Salvador perfeito sem morrer. "Na verdade, na verdade vos digo que, se o
grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só, mas se morrer, dá
muito fruto". João 12:24. Deus disse sobre seu Filho: "O meu servo, o
justo, justificará a muitos; porque as iniqüidades deles levará sobre si".
Isaías 53:11. Se Cristo no Calvário levou minhas iniqüidades, então minha
justificação é certa. Ele não levaria meus pecados e então deixa de mim
justificar. "E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o
bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu
propósito. Porque os que dantes conheceu também os predestinou para serem
conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre
muitos irmãos. E aos que predestinou a estes também chamou; e aos que chamou a
estes também justificou; e aos que justificou a estes também glorificou".
Romanos 8:28-30.
,
A IMPECABILIDADE DE
CRISTO
Por
favor, peço-lhes a sua gentileza que abram as suas Bíblias, para o livro aos
Hebreus, ao capítulo número quatro e versículo treze. Segurando esta referência
em suas Bíblias, também abram à primeira Epistola de Pedro capítulo número um e
versículo dezoito. Na epistola aos Hebreus capítulo quatro e versículo treze a
Escritura diz, !E não há criatura alguma encoberta diante dele; antes todas as
coisas estão nuas e patentes aos olhos daquele com quem temos de tratar. Visto
que temos um grande sumo sacerdote, Jesus, Filho de Deus, que penetrou nos
céus, retenhamos firmemente a nossa confissão. Porque não temos um sumo
sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém, um que, como
nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado?. I Pedro 1.18 diz, !Sabendo que não
foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa
vã maneira de viver que por tradição recebestes dos vossos pais, Mas com o
precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado, O
qual, na verdade, em outro tempo foi conhecido, ainda antes da fundação do
mundo, mas manifestado nestes últimos tempos por amor de vós?. Eu tenho dois
textos co-adjuntos com estes essa manhã: Hebreus 4.15, !Porque não temos um
sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém, um que,
como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado?. E também I Pedro 1.19,20, !Mas
com o sangue precioso de Cristo,? ! tratando da nossa redenção ! ?como de um
cordeiro imaculado e incontaminado? - e eu quero que considerem esses dois
versículos e mantê-los no seu pensamento.
Como
Pastor Smith falou ontem à noite, e como Pastor Laurêncio Justice o seguiu, eu
pensei algo e até comentei isto ontem à noite a estes colegas na saída: !se
vocês levassem as implicações necessárias e lógicas das suas mensagens à sua
devida conclusão ! quero dizer que se levassem os pensamentos abordados às
conclusões lógicas ! esta mensagem seria absolutamente desnecessária. Ninguém
que segui essas verdades às suas conclusões poderia duvidar a impecabilidade de
Cristo. Todavia, é um assunto que é precioso para nossa consideração. Eu sou
convicto que você não faz cristãos pela pregação do Cristianismo; você faz
cristãos por pregar Cristo. Cristãos amadurecem, mesmo que devemos ensiná-los
os princípios de comportamento piedoso. Certamente vocês entendem isso. Mas o
mistério de piedade não é piedade na nossa parte, mas é a piedade na Pessoa de
Jesus Cristo e crescemos como Cristãos pela aprendizagem crescente de Cristo,
como diz o tema desta conferência. E todas as outras coisas que deveríamos ser
ensinados e que devemos ensinar não têm a mínima importância até refletindo a
imagem do Cordeiro de Deus somos transformados na Sua imagem. Portanto doutrina
é importante. Estes pontos não são argumentações inúteis ou sendo contenciosos
em pontos doutrinários desnecessários; são verdades valiosas para nosso
crescimento na imagem do nosso Senhor Jesus Cristo.
IMPECABILIDADE:
O
significado em inglês da palavra impecável é: ser limpo, completo, consumado,
sem defeito (Nota do Tradutor: impecável em português: Não sujeito a pecar;
imaculável. Dicionário Aurélio Eletrônico - Século XXI ver. 3.0, nov 1999).
Você provavelmente já sabe que ninguém realmente pode construir uma doutrina
sem entender o significativo das palavras usadas na Escritura. Mas, não pode
corretamente construir uma doutrina apenas pelo significado de palavras. As
palavras isoladas não significam nada ! e eu não importo se for em grego ou
hebraica ou inglês ou qualquer outra ! as palavras não têm significado
definitivo fora do contexto em que se encontram, ou seja, a construção
gramatical das frases. Então, quando falamos sobre a impecabilidade de Cristo,
tratamos além de somente a Sua caráter quando perguntamos: Ele foi completo?
Ele era sem defeito? Mas estamos tratando da pergunta: Cristo poderia ter
pecado? Sei que este pode parecer algo acadêmico. Mas a realidade do assunto
enquanto tratamos disto, o ponto tratado é: a capacidade hipotética de Cristo.
Não há muita gente que afirmariam que Cristo pecou. Contudo eu lembro de um
homem que disse Cristo pecou o Seu primeiro pecado quando tinha doze anos na
ocasião que Ele não seguiu Seus pais de Jerusalém. Mais estúpido disso
impossível. Mas não existem muitos que afirmariam que Cristo realmente pecou ou
mesmo que Ele quase pecou, mas hipoteticamente dizem que poderia, então a afirmação do meu assunto hoje é que era
absolutamente, indubitavelmente impossível para Cristo a ter cometido pecado.
Agora você sabe do que eu estou falando. Sabemos o alvo da mensagem.
ARGUMENTOS PARA
PECABILIDADE
Então,
quais são as razões afirmadas por aqueles que afirmam pecabilidade? Os
argumentos que eu tenho ouvido vieram de uma lógica humana e afirmam isto: não
teria glória na Sua inocência. Em outras palavras, argumentam a Sua inocência.
Mas isto não é impecabilidade. Isto não é o que diz a doutrina Bíblica da
impecabilidade de Cristo. A doutrina vai além disso e afirma que Ele nem tinha
a capacidade. E eles dizem, !Mas se Ele não tivesse a capacidade, não teria
glória na Sua perfeição?. Isto quer dizer que Ele lutou contra todos os pecados
contra quais nós lutamos, e Ele venceu tal guerra. Louvado seja Deus! Temos a
salvação nEle porque Ele lutou e venceu. Basicamente, isto é o argumento. Eles
afirmarão que Ele foi tentado em todos os pontos como somos tentados, e se eles
experimentam tentações e, presta atenção aqui, eles reconheçam que ! segue o
meu pensamento cuidadosamente e não pula na frente de mim ! a capacidade de ser
tentado não só implica, mas prova que temos uma falha inata. E isto está
correto. Não é completa a argumentação, mas é correta até aquele ponto. Então
eles argumentam isto. Não só este, argumentariam que sem a capacidade a pecar,
ou em outras palavras, se Ele não tivesse a capacidade para pecar, a tentação
seria inexistente e Ele não poderia Se compadecer com as nossas fraquezas como
a Bíblia indica que Ele compadece. Eles também afirmam que se Ele não tivesse a
capacidade a pecar, Ele realmente não tinha uma natureza humana, porque junto
com a natureza humana há a capacidade de pecar. Pr. Justice claramente, também
Pr. Smith, os dois, introduziram este assunto ontem à noite quando trataram do
primeiro Adão e o último Adão. A diferença, ou o pensamento tratado aí por
Paulo é que não estamos tratando da natureza caída de Adão quando pregamos
sobre Cristo tornando carne. Mas eles não entendem isso.
Há
dezenas mais destas argumentações e, quero ser gentil quando digo que existem
alguns pregadores que estão alunos apurados da Bíblia que absolutamente afirmam
a pecabilidade de Cristo. Eu creio que eles são absoluto e inteiramente
errados. É a minha opinião que eles tenham tal posição é porque têm lido livros
demais antes que consultaram as suas Bíblias; ou seja, escolheram um livro
escrito por alguém influenciado pelos homens, como Pr. Justice mencionou ontem
à noite, que realmente duvidem a divindade de Cristo mas são eruditos e tenham
a capacidade boa para produzir um livro.
Os outros absorvem aquele erro antes mesmo a entender o que a Bíblia
ensina. Daqui para frente, lêem as suas Bíblias com uma mente preconceituosa.
Eu não quero ser menos do que gentil, mas creio que essa avaliação é correta.
PROBLEMAS COM
PECABILIDADE
Agora,
vamos examinar rapidamente alguns problemas com a idéia hipotética de
pecabilidade. Em outras palavras, eles dizem que Cristo hipoteticamente poderia
ter cometido pecado. E alguém outro dirá, !Bem, porque estamos estudando
assuntos hipotéticos?? Bem, em essência, este é um caso hipotético e creio que
o seu estudo é válido porque em quase todos os casos, o argumento não é que
Cristo pecou, mas que hipoteticamente poderia ter cometido pecado. Portanto
isso torna hipotético em si mesmo.
A PROFECIA
Agora,
deixa-me afirmar: qualquer pecado na parte de Jesus Cristo ! pense disto; é
somente lógica, mas não há nada errada com lógica ! qualquer pecado na parte do
Senhor Jesus Cristo violaria necessariamente centenas de profecias. Portanto a
Escritura seria anulada e o Senhor afirmou que a Escritura não pode ser
anulada, não pode ser anulada. Pensem das profecias que não seriam cumpridas se
o Senhor Jesus Cristo teria cometido pecado. Eu estou tratando o problema com a
hipótese que este povo apresentam. Não somente isto ! isto não é para confundi-lo,
mas segue o meu raciocínio comigo ! se a ação foi possível, ou seja, qualquer
ação de pecado, se fosse possível, necessariamente o evento ou a eventualidade
dela seria possível. Presta atenção: neste caso, não seria consumada a obra da
nossa salvação ! e está só consumada no Calvário ! mas ela seria indeterminada;
a obra da salvação seria incerta. Está me seguindo? Se fosse possível para
nosso Senhor ter cometido pecado, a certeza da salvação de todos os eleitos
seria em dúvida e incerta até que Ele de fato tornou vitorioso das tentações
que foram diante dEle. Em outras palavras, tal argumentação diria que a
salvação não foi feita até a cruz, mas a própria salvação era incerta até a
cruz. Não é a verdade? Qualquer outra conclusão é impossível, na minha opinião.
OS TIPOS DO VELHO
TESTAMENTO
Não
somente isto, tratando do Velho Testamento ! ou seja, por exemplo: milhares de
ovelhas imaculadas foram imoladas. Qual diferença seria se fossem imaculadas ou
não? Uma ovelha morta é simplesmente uma ovelha morta! O que? Com certeza, não!
O Senhor deu instruções exatas que este tinha que de ser um cordeiro do
primeiro ano, um macho sem mancha e sem mácula. Por que? Foi por causa de ser o
único tipo de cordeiro que poderia tirar os pecados dos filhos de Israel?
Nenhum cordeiro tirou seus pecados. Não é possível que o sangue de touros e
bodes tirassem pecados! Por que tinham que ser imaculados? Porque foram um
tipo, ou a figura, do Senhor Jesus Cristo. Se tivesse pecado nEle, todos
aqueles tipos, cada um sem exceção, teriam falhado. Isto é lógica hipotética.
Eu entendo isso. Mas o assunto em pauta é hipotético em essência.
O QUE É TENTAÇÃO?
Creio eu
que é importante que reservamos um tempinho para tratar dos usos da palavra
?tentado?. É necessário, pois tentação é muito importante neste assunto.
(Hebreus 4.15) Este grande sumo sacerdote que compadece-Se da nossas fraquezas
foi tentado em tudo como nós. E eu penso que justamente aqui é o problema, não
em definir a palavra corretamente, mas em nosso entendimento do próprio assunto
de tentação. O que é tentação? Tem sido sugerido por alguns que a palavra aqui
traduzida ?tentado? devia ser traduzida !provado?. Não fará diferença nenhum se
damos um novo nome ao veneno. Chamando o veneno de canja será a mesma. Trocando
?tentado? pela palavra !provado? não ajudaria pois a verdade é que !tentar?
significa: provar a fé ou virtude ou caráter pela indução a pecar. Isto é o que
estamos tratando.
TENTAÇÃO OBJETIVA
Tentação
é objetiva e subjetiva. Segue o meu raciocínio, por favor. Quero fazer isto tão
simples como posso, ou seja, o Diabo sai para tentar os homens e ele apresenta
diante deles atrativos para fazer o que é vil. Mas estes atrativos a fazer bem
ou mal, quaisquer que sejam, tem nenhum efeito a não ser em relação aquele que
está dentro daquele homem. Está pegando a idéia do que estou falando? A
natureza do homem vai ser o fator determinante se algo é uma tentação ou não.
Por exemplo, alguém se refere a um certo prato de comida e dirão, !Não é uma
tentação?? Todavia, aquele mesmo prato não é uma tentação a todos. Eu gosto de
espinafre; mas alguns não gostam de espinafre. Eu gosto muito de brócolis; meu
irmão mais velho não gosta de brócolis. Mas eu gosto de brócolis; mas existe
alguns que não são tentados pelo brócolis. Eu gosto de brócolis. Especialmente
quando tem muito queijo derretido nele. Está percebendo o que eu quero dizer?
Mas existem alguns que não são tentados pelo brócolis. Em outras palavras, a
nossa natureza faz a diferença. Sabe, existem pessoas que Deus entregou a um
sentimento perverso e estes são tentados pelos assuntos acerca da
homossexualidade. Mas contrariamente, eu me revolto, e posso tornar-me violento
até ferir alguém pela simples sugestão deste assunto. Quando era moço, de vinte
anos de idade, um homem sentou-se ao meu lado num cinema e começou a me tocar.
Eu conheci este homem e não tive idéia nenhuma que era dessa persuasão. Ele me
seguiu até o cinema e sentou-se ao meu lado. Eu virei a ele e afirmei
claramente: !Se você me tocar de novo, eu te mato." Este levantou-se e
saiu, que era uma boa idéia. Entende? Nem todos reagem desta maneira. Entendam,
eu tenho uma natureza pessoal que se revolta por tais coisas. Todavia, como
posso ser tentado por uma mulher, nunca posso ser tentado por um homem.
TENTAÇÃO SUBJETIVA
Agora o
assunto da tentação não é somente objetivo, mas subjetivo. O Diabo ronda e
procura objetivamente a tentar outros. Mas ele só pode incentivar ou somente
pode sujeitá-los a si mesmo somente na medida que houver uma natureza que possa
se submeter a tal provação. Está podendo seguir essa linha de lógica?
O Senhor
Jesus Cristo disse, !se aproxima o príncipe deste mundo, e nada tem em mim?.
Você pode afirmar o mesmo? Eu não posso. Amado, quando Satanás aparece, eu
preciso orar! Isto porque ele pode achar todo tipo de fraqueza e falha comigo.
Mas não no Senhor Jesus Cristo. Está vendo, quando a Bíblia afirma, !como nós,
em tudo foi tentado? ela se refere a todas estes atrativos que Satanás
apresenta diante nós, ele apresentou diante do Senhor Jesus Cristo. Mas! Existe
uma natureza caída dentro de nós que não existe no Senhor Jesus Cristo.
A NATUREZA DIVINA DE
CRISTO
E agora
chego a meu último e, creio eu, o ponto mais importante. Penso eu que a grande
lição necessário está no entendimento da natureza do Senhor Jesus Cristo.
Agora, quase todos que querem afirmar a pecabilidade de Cristo dirão: !Com
certeza, não cremos que Cristo pudesse ter pecado na Sua natureza divina. Mas
na Sua natureza humana que poderia ter cometido pecado." Este é o cerne do
seu argumento. A encarnação não incluía o esvaziamento da Sua divindade
imutável. Eu quero dizer disso de novo: A encarnação de Jesus Cristo em nenhuma
forma, negava a Sua divindade imutável. Temos que de ser cuidadosos em nosso
estudo, que sejam assuntos soteriológicos, proféticos, qualquer que sejam,
temos que de ser cuidadosos a relacioná-los à pessoa de Deus.
DEUS É IMUTÁVEL
Por
exemplo, a os que fiquem dizendo: !Deus olhou no futuro e viu quem seria
salvo." Por favor, amado, acorde! Deus não olha no futuro. Ele é
onipresente. Ele está em todo lugar em todo o tempo. Ele também não aprenda
nada pela observação como ?viu quem seria salvo? e baseado nisso fez uma
decisão. Se estes amados gastaram tempo com Deus entenderiam melhor. E quando
tratamos da divindade de Cristo, ou quando tratamos a natureza de Deus, devemos
entender que um dos grandes atributos de Deus é imutabilidade! Ele não só não
muda, como não pode mudar, pois Ele deve mudar para o melhor, que implicaria
que Ele era imperfeito antes da mudança; ou Ele deve mudar para o pior, que
implicaria que Ele tornou inferior à posição prévia. Ele tem que ser imutável
pela Sua natureza divina.
A UNIÃO DAS NATUREZAS
DE CRISTO
Agora, se
isto for verdadeiro, quando Ele se encarnou, é completamente impossível para
nós criarmos hipóteses que dizem que Ele poderia ter deixado ao lado qualquer
atributo da Sua divindade. Somente se for possível para Jeová morrer ! e isto
não é uma hipérbole ? somente na mesma medida que é possível o Jeová morrer,
pode mudar a Sua divindade. Agora, alguém vai argumentar: !Mas este não
importa, pois não estamos tratando a Sua pessoa como Deus, mas estamos tratando
a Sua pessoa como homem." Vou tratar disso daqui um pouco.
Com
certeza, eu não sou um perito de qualquer forma quando tratamos esta união
misteriosa (a união da natureza humana com a natureza divina) de Cristo. Às
vezes brincamos entre nós que essa união misteriosa é algo além da nossa
capacidade a entender, mas tal união é um fato. É um fato Bíblico. Neste homem
que chamamos Jesus Cristo é ?Deus conosco?, !Jeová conosco?. Isto é o que
verdadeiramente significa o Seu nome. Neste !Jeová conosco?, houve uma união da
natureza de Jesus Cristo como homem e a natureza de Jesus Cristo como Deus.
Houve uma união que não podemos ver, que não podemos tocar, que não podemos
analisar, que não podemos definir; mas ela existe. É inconcebível e é
anti-Bíblico que a natureza humana poderia de qualquer maneira violar a
natureza divina. Ela não podia de qualquer forma alterar a natureza divina pois
divindade é imutável. Estou enfático que isto não é possível. Então, quando
tratamos disto, usamos I Timóteo 3:16: !E, sem dúvida alguma, grande é o
mistério da piedade?. Como podemos aprender de Deus? !...Deus se manifestou em
carne, foi justificado no Espírito, visto dos anjos, pregado aos gentios, crido
no mundo, recebido acima na glória." Quem é o assunto aqui? Não está
tratando de um conceito ou mera manifestação de Deus! Está tratando uma Pessoa! Jesus Cristo.
Mas o
fato do assunto é que quando tratamos desta união, logo entendemos que ela vai
além da nossa capacidade de analisar, a defini-la completamente, entender
absolutamente tudo, mas mesmo assim, sabemos que existe uma união destas duas
naturezas. O Apóstolo Paul afirmou: !Assim que eu mesmo com o entendimento
sirvo à lei de Deus, mas com a carne à lei do pecado." De alguma forma,
Paulo estava confessando: !eu tenho uma personalidade dupla." Eu não gosto
de usar estes termos frequentemente pois hoje em dia os psicólogos fazem bastante
bagunça destes termos. Todavia freqüentemente ouvimos pessoas honestas dizerem:
!Parte de mim quer fazer isto, outra parte de mim quer fazer aquilo." Você
já sentiu assim? Sabe por quê? É porque você é a descendência de Adão. Mas não
é assim com Cristo. Ele não é descendência de Adão. Ele não tinha uma
personalidade dupla. Eu não tenho tempo para confirmar tudo, mas nunca houve um
momento na vida de Cristo quando parte dEle quis fazer uma coisa e parte dEle
uma outra. Nunca. Mesmo que fosse homem, mesmo que fosse Deus, não existia
conflito nEle. Não achará nada ao contrário nas Escrituras. Busque-o, acha-o, e
me mostre e eu pedirei desculpas. Mas você não descobrirá nada nas Escrituras
que apresenta Cristo em dúvida dizendo: !Eu não sei o que Eu vou fazer. Eu gostaria
de fazer isto, mas também Eu gostaria de fazer??. Não existe isso nEle. Há
união. É uma união misteriosa que vai além do meu entendimento. Ele era Deus
manifesto na carne.
A DIVINDADE NÃO PODE
SER COMPROMETIDA
Preste
bem a atenção e assenta isso como um princípio básico: deidade verdadeira não
se compromete. Mas eu não estou dizendo se ela for comprometida ela cessa a ser
deidade verdadeira. Existe uma diferença. Eu estou afirmando que deidade
legítima não pode ser comprometida. É infalível. É imutável. Ela entende todas
as eventualidades. Ela controla tudo. Está vendo, eu faço decisões que são
erradas e às vezes tenho circunstâncias em dúvida; e tenho decisões quando
quero fazer algo, mas às vezes tenho medo. Sabe por que? Porque existem tantas
eventualidades que eu não posso controlar. Mas a mesma não é verdadeira com
Deus. Existem tantas coisas cotidianas que eu não conheço, mas isto não é
verdade com Deus. E existem tantas coisas das quais eu estou incerto, mas isto
não é verdade com Deus. Você já fez algo e depois pediu desculpas? Deus nunca
faz isso. Está vendo? A própria natureza de Deus impede toda a argumentação
daqueles que promovem a possibilidade de Cristo a cometer pecado. Ele não é
descendente de Adão. Pastor Laurêncio Justice tratou bem o assunto disto ontem
à noite quando tratou da maneira que Cristo foi concebido no ventre de Maria.
E, eu não sou um cientista. Eu tenho ouvido muitos argumentos deste assunto e
eu estou maravilhado às vezes de algumas idéias apresentadas. Talvez seja do seu
conhecimento de um artigo de M. R. De Haan sobre a composição química do sangue
e multidões foram fisgados por este artigo. E eu até fiquei envergonhado quando
alguns dos meus colegas promoveram esta idéia. Eu quero lhe dizer algo
importante: tudo disso é além do nosso entendimento; e as afirmações que o M.
R. De Haan fez, nem eram de um ponto de vista médico. Não podem ser provadas de
um foco médico. Mas a verdade é que tudo disso é além de nós. Ele não foi da
geração de Adão; Ele foi o último Adão. 1Co 15.45: O último Adão em espírito
vivificante." Adão foi feito alma vivente e !o último Adão em espírito
vivificante?. Entende-se, existe uma diferença entre !vivente? e ?vivificante?.
Por exemplo, eu sou uma alma vivente.
Mas eu não sou nada vivificante pois
?vivificante? significa a capacidade ou envolvimento em ativar vida. Não um
?espírito vivificado? pois, isto seria igual à uma alma vivente, entende Cristo
não foi um espírito vivificado, mas um
espírito vivificante. Este é um gênero completamente diferente. Cristo é o
último Adão, Ele é Deus. Ele é feito na semelhança de Deus, até na Sua
humanidade. O tempo não me permitirá a abrir este assunto e eu não devo, pois é
um assunto diferente. Mas deixa me avançar a uma outra verdade. Adão ! preste
bem a atenção ? sendo uma criatura foi absolutamente dependente na graça de
Deus para manter a sua santidade. Eu estou sempre envergonhado quando escuto um
pregador Batista afirmar publicamente, !Adão foi criado inocente."
Obviamente Adão foi, e também foram todas as árvores no jardim e todos os
cachorros e os passarinhos e tudo demais. O que importa o fato que Adão foi
criado inocente? Dizem que Adão pecou porque Deus criou nele a capacidade de
fazer uma escolha. Este raciocínio iguala a afirmação que gatos sobem nas
árvores porque eles têm quatro pernas. Jumentas têm quatro pernas, também, mas
elas não sobem nas árvores. É um argumento estúpido. É lógica desarrazoada.
Adão foi criado positivamente santo. Como poderia Adão perder aquela santidade?
Me ajude aqui um pouco. Ele caiu por pecar? Ou ele pecou caindo ou porque ele
caiu? Agora, eu conheço a resposta desta porque a Bíblia me dá a razão, mas sem
a Bíblia eu não poderia lhe dar uma resposta. A Bíblia diz de Judas que se
desviou, ou seja pelo pecado o homem caiu (At 1.25; I Jo 3.4). Mas como pode um
homem não caído cometer iniqüidade? Ou, se olhasse de forma diferente, como
poderia ele ter caído sem pecar? Em outras palavras, você não pode descrever a
origem de pecado. A não ser que você afirma isto: Deus criou Adão com o
propósito de trazer a Ele um povo eleito que seriam salvos pelo sacrifício do
Senhor Jesus Cristo. Eu entendo que esta idéia entra na área de lapsarianismo e
entendo que a minha afirmação me colocaria do lado de supralapsarianismo, mas
realmente não me importa tanto um quanto o outro, pois creio que estamos
pensando além da nossa capacidade de raciocinar quando falamos deste assunto.
Por isso, se eu for errado nem mesmo me faça nervoso.
O PROPÓSITO DO
DECRETO ETERNO DE DEUS
Eu creio
que Deus reteve a graça de Adão para Se glorificar pela redenção que está em
Jesus Cristo. E eu creio que a Bíblia provaria isso se tivesse tempo a
desenvolvê-lo. A Bíblia confirmará isso. O cerne do assunto é que, como este
assunto desenrola, a queda de Adão foi decretado por Deus. Isto não quer dizer
que Adão não era culpado. O decreto não justifica o seu pecado, mas a sua queda
foi decretada por Deus. Se você não crê nisso, o problema é que você não
entende os desígnios de Deus. O decreto de Deus inclui todos os eventos que
virão a acontecer. Adão transgrediu porque foi decretado; por que o decreto de
Deus incluiu a queda? Porque Deus fazendo isso nos mostra que somos dependentes
totalmente na graça de Deus por tudo. Quero dizer, você cairia da graça depois
de ter entrado no Céu se não fosse a graça de Deus. Se não existisse a natureza
da graça não existiria a segurança eterna.
QUEM PECA SÃO OS
PECADORES
Preste
bem a atenção: Adão tornou um pecador por pecar. Você não torna um pecador por
pecar. Adão sim, mas você não. Você peca por ser pecador. Agora se segue este
princípio ? que você peca por ser um pecador; quer dizer, você faz o que você
faz por ser o que você é. Agora pergunto: como Cristo poderia ter pecado se não
fosse um pecador? Você entende o que estou afirmando. Em outras palavras,
porque a própria natureza de Cristo de não ser pecadora nos afirma que Ele não
poderia ter pecado. Jesus Cristo não poderia ter cometido pecado porque Ele não
era a descendência de Adão. Ele era a descendência da Divindade. Escuta as Suas
palavras a Sua mãe em Caná: !Mulher, que tenho eu contigo? Você já quis saber o
que esta frase significava? Eu não sei o que significava; quando você descobre,
me diga. Mas eu acho que tem a ver com este assunto.
Grave
isso na sua mente! e eu estou terminando ? grave na sua mente a natureza de
Cristo: Quem Ele foi; o que Ele era; O que Deus é; e, fazendo assim,
necessitará a rejeitar a idéia de qualquer pecabilidade hipotética do nosso
Senhor Jesus Cristo. Ele era o Cordeiro sem mancha e mácula. Ele era !o santo?
que de Maria havia de nascer sem qualquer efeito e influência da natureza
pecaminosa de Adão. Pastor Laurêncio Justice mencionou ontem à noite que seria
tolice a pensar que Maria foi nascida sem pecado ou veio ao tempo de dar a luz
sem ter cometido pecado. Eu concordo plenamente com ele. Ela era uma pecadora;
Ele era o Salvador dela. Somente pecadores necessitam de salvadores. Portanto,
a idéia que ela não era pecadora é tolice. Mas a verdade é, tanto mais se
reconheça Quem Cristo é, quanto entenderá que é indubitavelmente necessário a
impecabilidade absoluta. Obrigado por seu tempo.
CRISTO: O VENCEDOR
Ap 5.1-5
Texto: Ap
5.5, !E disse-me um dos anciãos: Não chores; eis aqui o Leão da tribo de Judá,
a raiz de Davi, que venceu, para abrir o livro e desatar os seus sete selos?.
A palavra
!Vencer? no grego: # 3528, nikaw nik-ah?-o; submetir c força (literal ou
figurativamente):? conquistar, vencer, prevalecer, ter a vitória.
Exemplos
de vitória de Cristo, O Vencedor
Limitações
da Natureza
- O que Ele
criou não podia impedir Ele de vir como Salvador dos pecadores.
- Porém
Ele nasceu de uma virgem ! Mt 1.18-23; Gl 4.4.
- Satanás
e todos os seus exércitos de anjos caídos e ímpios, não podiam estorvar o Seu
nascimento e desenvolvimento como homem normal.
- Porém,
Ele cresceu em sabedoria e em estatura, e em graça para com todos os homens?,
Lc.2.52
- A
profecia rege que Satanás fere o calcanhar de Jesus, Gn 3.15
- Porém,
isso não impediu Cristo de ser o Salvador que o pecador precisa: Gl .4.5, !Para
remir os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos?.
CRISTO É VENCEDOR
Incredulidade
dos homens
- O Homem
pecador é preso pela sua natureza pecaminosa e não pode ser algo diferente do
que um pecador que não entenda a Verdade espiritual (I Co 2.14; Jo 3.1-5). Se
Deus não fizer uma mudança básica no coração do homem pecador, não pode crer,
mesmo que o próprio Cristo estivesse presente, Mt 13.58.
- Porém,
a incredulidade do homem não triunfou sobre a obra de Cristo ! Mt 4.4; Jo 17.4;
19.30
Cristo é
Vencedor
Tentação
de Satanás
- Logo
que Cristo foi batizado para começar o Seu ministério publico, Satanás O
encontrou: Mt 4.1-11
- Todas
as artimanhas que Satanás teve Ele empregou para derrubar Cristo.
- As suas
artimanhas eram: !a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a
soberba da vida?, I Jo 2.16.
- Porém
Cristo não desistiu por medo. Cristo não acovardou-se.
- Cristo
teve a vitória sobre todo tipo de tentação que era possível ser lançado contra
Ele por Satanás: Mt 4.1-11.
- Cristo
não somente venceu, mas aniquilou o que tinha o império da morte, isto é, o
diabo, Hb 2.14-18.
Cristo é
Vencedor
A Lei
- Todo
homem é nascido com a Lei sobre ele: Gl 4.4
- Se
quebrar a lei em um único ponto, está culpado de quebrar toda parte dela: Tg
2.10
- Jesus
Cristo cumpriu toda parte da lei, ficou sem pecado: Mt 5.17, ?Não cuideis que
vim destruir a lei ou os profetas: não vim ab-rogar, mas cumprir?; Hb 4.15,
!Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas
fraquezas; porém, um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado?.
Cristo é Vencedor da Lei
- Cristo
resgatou da maldição da lei todos que se arrependam e crêem nEle ! Gl 3.13,
!Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque
está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro?. Cristo é O
Salvador
- Cristo
mostrou-se Salvador vitorioso e apto para ajudar os Seus em tempo oportuno: Hb
4.16.
Cristo é
Vencedor
Condenação
do Pecado
- Cristo
nunca pecou mas tomou sobre Si o pecado de todo homem pecador que se arrependa
e crê nEle.
- A condenação do pecado é a morte: Ez 18.20; Rm
6.23
- Cristo
tomou sobre Si o pecado e portanto ficou condenado à morte como qualquer
maldito pecador: Gl 3.13
- Cristo
venceu a condenação e alegrou o Seu Pai: Fp 2.5-8
- Cristo
Venceu a condenação, e imputa as Suas justiças aos que venham a Ele: II Co 5.21
Cristo é
Vencedor
A Morte
- Sendo
homem e por tomar sobre Si o pecado Cristo submeteu-se à morte: Jo 19.30
- Mas a
morte não podia o conter. Ele ressurgiu da morte: I Co 15.55-57
- Agora
Deus O estabeleceu para ser o Juiz de todos: At 17.31
- Cristo dá Vida Eterna a todos que confiam
nEle: Jo 3.16, 36
Cristo é
Vencedor
Cristo
conseguiu o favor eterno com Deus: Ap 5.5; Fp 2.8-11; Ef 1.20-23
Nós podemos
prevalecer com O Vencedor: Jo 3.16, 36; Rm 7.22-25; Fp 4.13
Você é
vencido pelo pecado para a condenação? Olhe pela fé ao Vencedor! Olhe a Cristo,
O Vencedor do começo até ao fim!
Deseja
ter a vitória sobre a tentação e viver vitorioso na sua obediência?
Cristo é
Vencedor!
Cristo é
O Exemplo supremo!
Seja
Feito conforme a Imagem dEle mais e mais pela graça de Deus
JESUS:
O CORDEIRO DE DEUS – A NOSSA PÁSCOA
Isaías
53.7, “como um cordeiro foi levado ao matadouro, e como a ovelha muda perante
os seus tosquiadores, assim ele não abriu a sua boca.”
João
1.29, “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.”
João
1.36, “E, vendo passar a Jesus, disse: Eis aqui o Cordeiro de Deus.”
Apoc
14.1, “E, olhei, e eis que estava o Cordeiro sobre o monte Sião”
I Co.
5.7, “Alimpai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma nova massa,
assim como estais sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado
por nós.”
Assim que
o pecado entrou no mundo, foi necessária a morte de um inocente que agradava a
Deus como substituto do verdadeiro culpado. Para cobrir a vergonha do pecado e
a nudez em Adão e Eva, o SENHOR Deus fez túnicas de peles, e os vestiu. (Gn.
3.21) Assim Deus mostrou a necessidade da morte de um inocente para cobrir um
culpado. A primeira morte física foi os animais de quais Deus fez as túnicas de
peles para vestir nossos primeiros pais (Gn. 3.21). Depois veio a ser uma
prática comum entre os homens para com Deus.
O
primeiro relato do homem oferecendo um sacrifício de animal em adoração a Deus foi
aquele que Abel ofereceu, oferecido dos primogênitos das suas ovelhas. O SENHOR
atentou para o sacrifício do animal em contraste ao sacrifício de Caim que
ofertava frutos da terra. Por Deus determinar que o pecado de Caim era por não
adorar-LO com sacrifício de um animal, podemos afirmar que tal sacrifício era
mandamento. O pecado é a transgressão da lei (I Jo. 3.4). Para Caim
transgredir, tinha que ter lei.
O SACRIFÍCIO EM QUAL
VOCÊ CONFIA AGRADA A DEUS?
I Co.
5.7, “Alimpai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma nova massa,
assim como estais sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado
por nós.”
Em
Gênesis 22.7-8: um exemplo do costume do povo de Deus usando cordeiros em seus
holocaustos. Era comum entre o povo, por isso Isaque perguntou do cordeiro.
Isaque achava estranho fazer um holocausto apenas com fogo e lenha. Nesta
ocasião Abraão profetizou: “Deus proverá para si o cordeiro para o holocausto”.
Este seria Cristo Jesus, “O Cordeiro de Deus” que João o Batista apontou a todo
o povo (Jo. 1.29).
O
sacrifício de um animal era o costume de adoração entre o povo de Deus. A única
razão para o povo de Israel pedir ao Faraó permissão para sair do Egito era,
como diziam, “para que sacrifiquemos ao SENHOR nosso Deus.” (Êx. 3.18). Um sacrifício
de um inocente em lugar do culpado, foi o que agradou o Senhor desde o começo.
Disso Ele não mudará (veja no céu que Cristo Jesus é “Cordeiro, como havendo
sido morto”, Ap. 5.6).
Se
qualquer culpado espera ser aceito pelo eterno e santo Deus, somente pode ser
através do sacrifício do inocente pelo culpado. É a maneira que o justo Juiz
ordenou para todas as épocas.
O
sacrifício de animais mostrava seriedade nas promessas também entre os homens.
Em Gênesis 31.54, para firmar em público diante de Deus e os homens o
compromisso que Jacó e Labão tinham feito “ofereceu Jacó um sacrifício”.
I Co.
5.7, “Alimpai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma nova massa,
assim como estais sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado
por nós.”
O
significado do sacrifício de um animal em muito nos ensina doutrinas básicas de
Deus e da salvação por Cristo: que a morte é necessária para pagar pelo pecado
(Ez. 18.20; Rm 6.23); o inocente pagará pelo culpado, Deus pode soberanamente
ser agradado pela maneira que Ele estipulou; é necessária uma obediência
perfeita para que Deus aceite o sacrifício dado (ver o exemplo de Caim, Gên.
4.2-4; Hb. 11.4, e de Cristo, Fil. 2.8); não serve qualquer animal para o
sacrifício: o tipo, a idade e o sexo do animal como também a forma oferecida
foram determinados por Deus.
I Co.
5.7, “Alimpai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma nova massa,
assim como estais sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado
por nós.”
O
sacrifício da páscoa é um exemplo bem claro do Único Sacrifício de que agrada
Deus, Jesus Cristo:
Em Êxodo
12.1-12 a páscoa foi instituída pela ordem de Deus antes mesmo do seu povo sair
do Egito.
As
Qualificações do Cordeiro Pascal Apontam a Jesus, O Cordeiro de Deus, A Nossa
Páscoa
O
cordeiro para a primeira páscoa foi escolhido “cada um por si” (Êx. 12.3), ou
seja, para a necessidade particular de cada um. A responsabilidade e a
obediência individual são ensinadas nisso também. O reconhecimento pessoal da
participação neste sacrifício é tido. Para satisfazer todas as necessidades de
cada um na sua casa, este cordeiro pascal foi escolhido pelo líder do lar.
Jesus é o
sacrifício dado por Deus (Jo. 3.16; Is. 28.16; 42.1; I Pe. 2.4, “mas para Deus,
eleita e preciosa”). Tudo sobre Cristo agrada Deus no lugar do pecador. Jesus é
”por si”, ou seja, “O Cordeiro de Deus”. Deus julgou Jesus suficiente para
todas as necessidades de cada pecador que venha pela fé a Deus, Jesus foi dado
pelo Pai, ou, “a páscoa do SENHOR” (Êx. 12.11).
“E disse
Abraão: Deus proverá para si o cordeiro para o holocausto, meu filho. Assim
caminharam ambos juntos.” Gn. 22.8
O
cordeiro para a primeira páscoa foi escolhido “segundo as casas dos pais” (Êx.
12.3,4), ou seja, segunda as necessidades de cada um no lar. O sacrifício foi
restrito para as pessoas de uma família, a exceção sendo para uma família
pequena. “Conforme o seu comer” (v.4), o sacrifício devia ser comido por
completo
Cristo é
segundo o que é necessário, Ele é o “justo para os injustos” (I Pe. 3.18); veio
ao mundo, nascido de mulher, sob a lei (Gl. 4.4). Verdadeiramente Ele é
“segundo a casa dos pais” (Êx. 12.3,4). Ele tomou carne pelo Seu nascimento de
mulher, para ser um homem como nós, só sendo sem pecado para ser “segundo a
casa dos pais”. Ele serve como sacrifício propício para todo tipo de famílias,
grandes ou pequenas, entre o judeu ou o gentio: Jo. 3.16! Como o sacrifício era
conforme o comer de cada um assim Cristo é o sacrifício suficiente para cada um
conforme a sua necessidade. Para ser o sacrifício completo precisava ser comido
por inteiro. Cristo foi dado por completo Ele morreu na cruz. Não foi um
desmaio ou outro estado de ser. Cristo Si deu integralmente para salvar o
pecador eternamente.
Jesus foi
responsável e obediente em tudo diante de Deus para cada pecador dado a Ele
pelo Pai (Fp. 2.8-10; Jo. 6.37-39; Jo. 17.2)
O
cordeiro para a primeira páscoa foi escolhido era para ser “sem mácula” (Êx.
12.5). A pureza do sacrifício é representada. O valoroso, o melhor é para ser
dado. O que era menos disso era para ficar no rebanho. A integridade do
ofertante é provada nisso. Observe essa atitude em Davi: “Porém o rei disse a
Araúna: Não, mas por preço justo to comprarei, porque não oferecerei ao SENHOR
meu Deus holocaustos que não me custem nada. Assim Davi comprou a eira e os
bois por cinquenta siclos de prata.” II Sm. 24.24.
Cristo
era o sacrifício propício de Deus, pois é o Cordeiro “sem mácula” (II Co. 5.21;
Hb. 4.15; I Pe. 2.22, “O qual não cometeu pecado, nem na sua boca se achou
engano.”).
Cristo é
tanto o Precioso dado quanto o Precioso que Si ofereceu a se mesmo para Deus.
Ele é Aquele que era “cada dia as suas delicias” tanto Aquele de quem é dito
“alegrando-me perante ele em todo o tempo” (Pv. 8.31) Quando Deus o deu um
corpo, Jesus Si entregou “para fazer, ó Deus, a tua vontade” (Hb. 10.5-9).
I Co.
5.7, “Alimpai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma nova massa,
assim como estais sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por
nós”.
O
cordeiro para a primeira páscoa era para ser “macho” (Êx. 12.5). Por
determinação soberana e divina o sacrifício propício para agradar a Deus e
representar Aquele que Lhe satisfaz como sacrifício da páscoa tinha de ser
“macho”
Cristo,
o” Cordeiro de Deus” que veio ser a “Nossa Páscoa” é o sacrifício “macho” : “E
dará à luz um filho” (Mt. 1.21); os anjos anunciaram aos pastores de Belém,
“Achareis o menino envolto em panos” (Luc. 2.12); os pastores foram a Belém e
“acharam ... o menino deitado na manjedoura” (Luc. 2.16); na fuga para o Egito,
o anjo do Senhor apareceu em sonhos, “Levanta-te, e toma o menino”(Mt. 2.13);
na volta do Egito para Israel, “Levanta-te, e toma o menino” (Mt. 2.19); e em
Jerusalém, Jesus foi circuncidado (Luc. 2.21) e foi apresentado no templo pois
“Todo o macho primogênito será consagrado ao Senhor” (Luc. 2.23); na sua volta
a Nazaré Lucas escreveu palavras inspiradas: “E o menino crescia” (Luc. 2.40).
Verdadeiramente Cristo é o Filho de Deus.
“Macho” é
usado como sinédoque. Sinédoque é uma palavra na gramatica portuguesa que tem
origem da palavra grega sunekdoke. Este substantivo feminino significa: Tropo
que consiste em tomar a parte pelo todo, o todo pela parte; o género pela
espécie, a espécie pelo género, etc. (Priberam) No nosso caso o “macho”
representa tudo que veio do homem, ou seja, a mulher e os seus filhos.
Cristo,
sendo macho, é o sacrifício aceitável de todos, ou seja, homem, mulher ou seus
filhos. Mulher não é desprezada nem crianças são minimizadas. Todo aquele que
vem a Deus por Jesus Cristo é recebido. Todos que confiam no sacrifício de
Jesus Cristo são salvos! Você já avaliou-se desta salvação tremenda em Cristo
Jesus! Não demore! Já agora, se arrependa dos seus pecados e creia nEste
“Cordeiro de Deus” para que Ele venha a ser sua “Páscoa”!
O cordeiro
para a primeira páscoa era para ser “um ano de idade” (Êx. 12.5). Um cordeiro
de um ano tem a qualidade da inocência e da preciosidade do sacrifício. Um
cordeiro ou cabrito de um ano representava ao pastor das ovelhas a sua
esperança em ganho. O rebanho aumentava com o nascimento de um cordeirinho. Um
cordeiro de um ano está já nos cálculos do pastor do rebanho como renda certa.
O sacrifício para a Páscoa era um sacrifício de valor, preciosidade e
inocência.
Cristo é
o sacrifício inocente, precioso e de grande valor diante de Deus, (I Pe. 1.19;
Prov. 8.29-31; II Sam. 12.3) assim como foi precioso o cordeiro de um ano. O
bom prazer do SENHOR prosperava na Sua mão (Is. 53.10). De Jesus o Pai diz:
“Eis aqui o meu servo, a quem sustenho, o meu eleito, em quem se apraz a minha
alma; pus o meu espírito sobre ele; ele trará justiça aos gentios.” Is 42.1. O
Pai deleitava no Seu Filho e para não ter dúvida disso o Pai afirmava com a Sua
voz do céu: “Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo.” (Mt. 3.17; 17.5).Você
estando em Cristo satisfaz tudo diante do Pai. Pecador, seja aceito diante do
Justo Juiz por ser “em Cristo”!
O
cordeiro para a primeira páscoa era para ser “tomado entre as ovelhas ou as
cabras” (Êx. 12.5). Creio esta qualificação representava a facilidade de acesso
do sacrifício para o povo.
Cristo, o
“Cordeiro de Deus” que veio ser a “Nossa Páscoa” foi tomado entre o povo (Jo.
1.11, “o que era seu”; Mt. 26.45, “Filho do homem”). A escolha de um cordeiro
entre o rebanho misto representa Cristo sendo escolhido por Deus entre o povo.
Cristo é o Salvador perfeito do homem sendo feito homem também. Jesus Cristo
padeceu-se com as nossas fraquezas pois Ele é “como nós” (Hb. 4.14-16) “Porque
convinha que aquele, para quem são todas as coisas, e mediante quem tudo
existe, trazendo muitos filhos à glória, consagrasse pelas aflições o príncipe
da salvação deles.” (Hb. 2.10). Cristo foi tomado entre o povo pois Ele era do
povo.
A
salvação é de fácil acesso para todo pecador arrependido. Deus não coloca
empecilhos diante do homem pecador para que ele não seja salvo. O caminho é
anunciado a todos! Jesus Cristo é para todos que são cansados e oprimidos dos
seus pecados. Cristo manda que tais venham a Ele para serem aliviados daquele
pecado que os oprime (Mt. 11.28-30). Deus não pede dos pecadores obras
quaisquer antes da salvação e nem depois da salvação para mantê-la. Cristo é o
Salvador completo e eterno! O acesso ao Salvador é livre agora para todo aquele
que crê nEle (Jo. 3.16, 36).
I Co.
5.7, “Alimpai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma nova massa,
assim como estais sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado
por nós.”
Não
somente era exigido o sacrifício correto mas a cerimônia do sacrifício da
páscoa também tinha que ser observada com precisão (Êx. 12.6)
O
cordeiro para a primeira páscoa era guardado do décimo até o décimo quatro dia
(Êx. 12.6). Essa demora dava tempo para observar o sacrifício para confirmar
que cumpria as qualificações já estudadas. Era tempo para os da casa contemplar
a razão do sacrifício, o inocente para os culpados.
Jesus, o
“Cordeiro de Deus” que veio ser “a nossa páscoa” foi guardado aparte. Ele
esperou até que chegou a hora certa (Jo. 17.1). Jesus Cristo foi guardado até a
“plenitude do tempo”, ou seja, para uma época determinada (Gl. 4.4). Deus tem
anunciado o Seu Cristo diante de todos. Pecador! Considerai a sua condição
depravada e considere Jesus Cristo o “Cordeiro de Deus”. Ele foi proclamado
desde aquele primeiro pecado foi achado entre os homens (Gn. 3.15). Cristo é o
único que Deus proclamou Salvador desde aquele tempo. Em verdade, não terá
outro além de Jesus Cristo, O “Cordeiro de Deus”. Em “nenhum outro há salvação,
porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo
qual devamos ser salvos”, At. 4.12.
O
cordeiro para o sacrifício para a primeira páscoa era sacrificado à tarde (Êx.
12.6).
Jesus
Cristo, o “Cordeiro de Deus” que é a “Nossa Páscoa” foi crucificado à tarde
(Mt. 27.46; Mar 12.34; Luc 23.44; Jo. 19.14). Foi um sacrifício observado por
todo a sociedade: os políticos, soldados, religiosos e o público geral (Mt.
27.11-20, 27-31, 39-44).
O sangue
do cordeiro para a primeira páscoa “era um sinal” para o Senhor não ferir
ninguém na casa onde o seu sangue era posto na porta (Êx. 12.7).
A
aspersão do sangue de Jesus Cristo, o “Cordeiro de Deus” é o sinal que Deus
respeita (Hb. 9.14; 12.24). Quem tem o sangue de Cristo em seu coração nunca
verá a morte mas já passou da morte para a vida (Jo. 5.24, “Na verdade, na
verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou,
tem a vida eterna, e não entrará em condenação, mas passou da morte para a
vida.”; II Tess 1.10; I Jo. 1.7).
A carne
do cordeiro dessa primeira páscoa era para ser assada no fogo com pães ázimos e
comida com ervas amargas (Êx. 12.8). Tanto o cordeiro foi preparado quanto os
que comiam-no. Comendo com pães ázimos e com ervas amargas representa o
arrependimento dos pecados dos que avaliaram-se deste sacrifício.
Como o
cordeiro daquela primeira páscoa foi assado com pães ázimos, a morte de Cristo
foi acompanhada por tristeza e sofrimento, da mesma maneira que a carne da
páscoa foi comida, assada no fogo e comida com ervas amargas (Mt. 26.37-44,
“começou a entristecer-se e a angustiar-se muito”; II Co. 7.10, “tristeza
segundo Deus opera arrependimento para a salvação). Cristo foi desamparado por
Deus (Mt. 27.46) “assado no fogo”, um sacrifício completo, nada terminando
antes da hora (Fil. 2.8, “obediente até a morte, e morte de cruz.”).
O
cordeiro desta primeira páscoa não deveria ser comido cru, nem cozido em água,
mas assado no fogo (Êx. 12.9).
Cristo
deu um sacrifício correto e completo. Não foi poupado, cozido em água, mas foi
“assado no fogo”. Aquela ira de Deus, que é devida para cada um dos pecados do
Seu povo, caiu verdadeiramente sobre Cristo Jesus! Crer em um Cristo que não
foi sacrificado é inaceitável! Seria igual de comer o sacrifício cru. A obra de
Cristo na cruz tem que ser apropriada individualmente pela fé. Em Cristo mesmo,
e só nEle, o pecador deve crer. Não num embuste, numa mensagem perfumada ou
“aguada” (não cozida em água), mas no Evangelho completo: a vida, a morte, o
sepultamento e a ressurreição de Jesus Cristo no lugar de todos os pecadores
que se arrependem e creem nEle pela fé (I Co. 15.1-5) O Evangelho verdadeiro
prega: Jesus Cristo foi “assado no fogo”. Ele se deu integralmente para os que
confiam nEle sejam aperfeiçoados complete e eternamentre (Hb. 10.14).
O
cordeiro desta primeira páscoa foi assado no fogo com a sua cabeça e os pés e
com a sua fressura, nada podia ser deixado até o amanhecer (Êx. 12.9).
Assim
como nenhum pedaço da carne da páscoa deveria ficar para depois, nada do corpo
de Cristo foi deixado além da hora prevista na cruz (Mt. 27.57-60) ou na
sepultura pois ressuscitou no terceiro dia (Mt. 28.1-6, “Ele não está aqui”),
exatamente como foi profetizado (Mt. 16.21).
Portanto:
Jesus Cristo é o Salvador perfeito e suficiente! Pecador, arrependa-se dos seus
pecados e creia em Jesus Cristo! Assim, a “páscoa do SENHOR” torna a ser a
“NOSSA páscoa”.
I Co.
5.7, “Alimpai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma nova massa,
assim como estais sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado
por nós.”
Houve
requerimentos para o povo participar no comer do sacrifício (Êx. 12.11)
Os que
comiam a páscoa necessitavam a ser vestidos para viajar (Êx. 12.11, lombos
cingidos, sapatos nos pés, o cajado na mão).
Os em
Cristo necessitam ser vestidos apropriadamente. Somente aquele vestido pelo
sangue de Cristo pode agradar o Senhor (Jo. 3.14-16). São salvos todos que são
lavados pelo sangue de Cristo (I Pe. 1.18-19; Ap. 1.4-8).
Os que
conhecem Jesus Cristo como o “Cordeiro de Deus” devem despojar-se de tudo
mundano (Cl. 3.5-13; I Jo. 2.16) Os que “comem de Cristo”, ou seja, os que
andam pela fé “em Cristo”, são peregrinos neste mundo e assim devem se vestir.
O mundo não é o destino do cristão. Portanto, não devem se vestir como os
modelos vestem-se para os desfiles da moda. Os em Cristo evitem ser enraizados
nos cuidados e costumes do mundo e olham para Jesus: “Por isso vos digo: Não
andeis cuidadosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer ou pelo que
haveis de beber; nem quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a
vida mais do que o mantimento, e o corpo mais do que o vestuário?” Mt. 6.25.
Os em
Cristo têm boa razão para darem uma testemunha diferenciada (Rm 6.4, para andar
“em novidade de vida”) entre os gentios, até o “dia da visitação” (I Pe.
2.11,12). Estamos em terra estranha e devemos andar como os do dia (I Tess.
5.5,6, “Porque todos vós sois filhos da luz e filhos do dia; nós não somos da
noite nem das trevas. Não durmamos, pois, como os demais, mas vigiemos, e
sejamos sóbrios;”; Ef.. 5.8).
Os que
comiam deviam comer apressadamente (Êx. 12.11).
Também há
uma pressa nisso todo. O pecador não deve ser preguiçoso e demorado diante da
brevidade do tempo que os cristãos estarão aqui. A morte dos primogênitos veio
antes da saída dos cristãos de Egito. Pecador, para você é importante ser
apressado para entrar “em Cristo”! Não deixe para outra hora a salvação que é
tão necessária (At. 17.30; Hb. 3.7-11). Cristão, para você é importante a
evangelização. Se não há quem pregue, não haverá quem crer em Cristo (Rm.
10.13-15). Só há fruto depois de semear (Ec. 11.5-6).
O crente
é um peregrino mas a vinda de Cristo é iminente, pode acontecer logo. Trilhe o
seu caminho e apresse-se olhando para Jesus que logo virá (Hb. 12.1,2; I Tess
5.2; II Pe. 3.10).
É
proveitoso observarmos que Cristo cumpriu completamente todos os tipos e
símbolos do sacrifício da páscoa sendo feito sacrifício por nós na Sua própria
pessoa (I Pe. 2.24). Não foi a igreja o sacrifício, nem as suas ordenanças. Não
é uma obra de obediência por algum homem qualquer em quem Deus vê satisfação. Deus
aceita o sacrifício de Cristo como o sacrifício suficiente pelos pecados de
todos que se arrependem e creem nEle. Crendo em Cristo, se tem uma salvação
perfeita. Rejeitando Cristo, rejeita o único sacrifício pelos pecados que
agrada Deus.
Tenha a
plena certeza de estar confiando somente em Cristo para a salvação completa dos
seus pecados, pois somente Cristo agrada a Deus (Jo. 12.28; Is. 53.11). O anjo
da morte certamente virá e somente o sangue de Cristo pode agradar o Santo Deus
e aplacar a Sua justa ira: Jo. 3.36, “Aquele que crê no Filho tem a vida
eterna; mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus
sobre ele permanece.”
Quando
João o Batista clamou, “Eis aqui o Cordeiro de Deus”, toda a simbologia daquela
primeira páscoa tinha que ser cumprida em Cristo se Ele fosse mesmo o “Cordeiro
de Deus”. Como a Bíblia revela, Jesus cumpriu tudo escrito sobre este cordeiro.
Ele é o “Cordeiro de Deus”. A pergunta é: Ele tornou a sua “Páscoa”?
I Co.
5.7, “Alimpai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma nova massa,
assim como estais sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado
por nós.”
O QUE CRISTO É PARA
OS CRENTES
Nunca
houve nem haverá alguém como Ele. Ninguém conseguia passar a mensagem do
evangelho com tanta autoridade, clareza, paciência e sabedoria. E logo Ele, o
filho do carpinteiro. As pessoas se assustavam quando viam aquele jovem que
eles conheciam da carpintaria do saudoso José, erguendo-se em meio à multidão e
dizendo aos seus discípulos: "Dai-lhes de comer". Como poderia ser?
Ele, que havia crescido entre serrotes e martelos, agora andava sobre o mar.
Parece um enigma. O carpinteiro, tão acostumado com madeira e pregos, acabou
morto exatamente através de seus antigos instrumentos de trabalho...
E o que
dizer dos endemoniados, dos cegos, dos surdos, dos mudos, dos aleijados, todos
libertos pela sua palavra?
E que
palavra. Algo que Ele fez questão de tornar claro através de insistentes
parábolas, alegorias, metáforas...
Nada de
teologia complicada. Termos técnicos. Não, os pescadores não entenderiam. Os
cobradores de impostos e as prostitutas também não. Seu ensino era tão
abertamente claro e óbvio, que nem o pobre Nicodemos conseguiu captar sua
mensagem, e sabe por quê? Porque tinha teologia demais na cabeça. Tradição
demais na cabeça. Por isso meu mestre gostava de crianças: sua mente é limpa,
pura e inocente. Não trás preconceitos ou julgamentos precipitados.
Ao final
de sua jornada não fugiu ao seu estilo simples e objetivo de ensinar, quando dá
as últimas instruções aos seus discípulos. "Ide e pregai o evangelho a
toda criatura" e "fazei discípulos de todas as nações" são a
essência. Quem passou a vida toda ensinando, termina seu ministério terreno
mandando ensinar, como se dissesse "não parem de pregar a verdade!"
ELE NÃO MANDOU
CONSTRUIR TEMPLOS SUNTUOSOS.
Ele não
mandou que as pessoas se preocupassem em usar roupas caras ou importadas.
Ele não
mandou que transformassem a sua casa em lugar de comércio.
Ele não
mandou que inventassem modismos teológicos para complementar tudo o que havia
dito. Sua palavra sempre foi, é e sempre será mais do que suficiente.
Ele não
mandou que as pessoas se ocupassem de questões tolas, como por exemplo,
descobrir quantos espinhos haviam em sua coroa de espinhos ou se a cruz onde foi
colocado não era para ele e sim para Barrabás.
Ele não
mandou comercializar sua Palavra. De graça recebeste, de graça dai.
Ele não
mandou matar em seu nome. Ele veio para que tivéssemos vida, e vida em
abundância.
Ele não
mandou que adorássemos sua mãe.
Ele não
mandou lutar pelo melhor lugar na obra. Seus discípulos fizeram isso, e foram
repreendidos por ele.
Ele não
mandou que buscássemos os melhores lugares nas sinagogas. Os fariseus faziam
assim.
Ele não
mandou que olhássemos somente para aqueles a quem amamos e são nossos irmãos.
Na verdade ele disse para fazer exatamente o contrário disso.
Ele não
mandou que ficássemos dentro de uma igreja a semana toda, achando que isso é
tudo o que é ser cristão. Na verdade ele cobra de nós ação, atitude, movimento.
Ele nunca ficou parado.
Ele não
mandou que criássemos complexos mecanismos ritualísticos, cheios de
interpretações teológicas, para que as pessoas fossem libertas, salvas,
abençoadas e cheias do Espírito Santo. Seu sangue, seu nome e sua Palavra são
tudo o que nós temos e precisamos para que essas coisas sobrevenham.
Enfim,
ele não nos mandou mandar.
A SOBERANIA DE DEUS
JO.19.28-37
– Leão –Boi – Homem – Aguia.
Cada
evangelho enfatiza uma qualidade de Cristo. Mateus, demonstra Jesus Cristo como
Rei. Marcos, descreve Jesus Cristo como Servo. Lucas, denota Jesus Cristo como
Homem e João, mostra Jesus Cristo como Deus.
Sendo que
o Evangelho de João destaca a divindade de Cristo, segue que a morte de Cristo
é narrada com ênfase na natureza divina de Cristo.
Temos
então nesta passagem:
Jo.19.28-30
– A Soberania de Cristo na Morte
Jo.19.34
– A Redenção de Cristo na Morte Jo.19.35-37 – As Testemunhas de Cristo na Morte
O ENTENDIMENTO
SOBERANO DE CRISTO
“Sabendo
Jesus que já todas as coisas estavam terminadas” – Jo.19.28
Cristo
foi um homem de conhecimento. Na sua nascença o Seu nome foi Conselheiro. Um
conselheiro deve saber muitas coisas pois um conselheiro deve dar bons
conselhos – conselhos que são provados.
Cristo
foi um homem de maior conhecimento que Salomão. Contemplando as ações dos
homens, Salomão entendeu muitas verdades (Eclesiastes 2.3) mas Cristo
contemplou o coração do homem e poderia perceber os motivos independentemente
das suas ações (Lc.5.22).
Cristo
tinha um conhecimento exaustivo das Escrituras. Jesus Cristo é as Escrituras
(Jo.1.1) e as Escrituras testificam dEle (Jo.5.39). Cristo sabia o rumo que a
Sua vida levará desde o começo. Ele sabia todas as passagens obscuras da
Palavra de Deus e Ele entendeu-as. Ele sabia todos os mandamentos que precisava
cumprir, e cumpriu-as.
Cristo
tinha um conhecimento infalível do tempo de Deus. Eclesiastes.8.5 diz: O
coração do sábio discernirá o tempo e o juízo. Mesmo que um homem sábio conhece
o tempo de Deus, nem sempre pode cumprir o tempo, e portanto vive em tristeza
constante.
Cristo
discerniu o tempo de Deus. Cristo não discerniu o tempo de Deus
independentemente de Deus. O Espírito Santo de Deus comungava com Cristo da
mesma forma que o Espírito Santo tem revelado algumas coisas aos homens
(Simeão, o Sacerdote – Lc.2.26).
Cristo
estava contente com o tempo de Deus. Porque Cristo viveu inteiramente para a
gloria de Deus, Ele estava contente com o tempo de Deus, porque Ele sabia que o
tempo de Deus glorifica a Deus (Jo.17.1).
O
entendimento soberano de Cristo na morte aponta para um Salvador obediente.
Cristo fielmente pregou a Palavra de Deus mesmo sabendo que levaria a Sua
morte. Ele pregou nas Sinagogas e no Templo sabendo que os Judeus iriam crucificar
Ele por isso um dia.
O
entendimento soberano de Cristo na morte permitiu obediência completa. Ele
cumpriu a Palavra de Deus no tempo de Deus. Nós falhamos nesse ponto
frequentemente, obedecemos mas não quando devemos. Continuamos quando
deveríamos parar. Paulo lamenta: Porque não faço o bem que quero, mas o mal que
não quero esse faço. (Rm.7.19). Mas Cristo tinha obediência completa.
A SOBERANIA DE CRISTO
SOBRE A SUA HUMANIDADE
“... Para
que a Escritura se cumprisse, disse: Tenho sede.” – Jo.19.28
A
soberania de Cristo sobre a Sua humanidade. Cristo tomou a forma de servo, e
fez-Se semelhante aos homens (Filipenses 2.7). Ele não foi forçado por qualquer
pessoa nem por qualquer dos Seus atributos, mas fez de boa vontade (Fp.2.8).
A
soberania sobre a Sua humanidade permitiu que Ele servisse a Deus na Tentação.
Ele estava de jejum por 40 dias e 40 noites e depois Satanás em pessoa vem
tentar Ele. Quando nós somos tão facilmente derrotados pela tentação,
maravilhamos da vitória de Cristo sobre a tentação. Cristo venceu a tentação e
o Diabo (Mt.4.10).
A
soberania sobre a Sua humanidade permitiu que Ele servisse a Deus sobre a cruz.
Na cruz foi mais importante cumprir as Escrituras do que procurar uma saída do
desconforto físico. Enquanto estava na cruz, estava vendo os mandamentos que
precisava cumprir. É obvio que Cristo verdadeiramente considerou fazer a vontade
de Deus a Sua “comida” (Jo.4.34).
A SOBERANIA DE CRISTO
SOBRE A MORTE
“E,
inclinando a cabeça, entregou o espírito.” – Jo.19.30
A
soberania de Cristo no entregar do espírito. A palavra grega traduzida “entregou”
é “paradidomi” e significa “entregar nas mãos de um para usar ou guardar.”
Pergunta:
Para quem Cristo entregou o Espírito?
Resposta:
Cristo entregou o Seu espírito a Deus. Cristo pagou o preço do pecado pois a
morte é o salário do pecado. Ele não precisava sofrer a punição do pecado.
Todos pagam o preço do pecado no sentido que todos morrem. Mas somente aqueles
fora de Cristo sofrem a punição do pecado, ou a condenação do pecado.
Cristo
estava completamente ciente de entregar o espírito. O versículo diz que Ele
“inclinou a cabeça” ou seja, por seis horas ele mantive a sua cabeça erguida. E
a Sua cabeça ainda estaria erguida hoje, se Ele não tivesse inclinado-a e
entregado o espírito.
A REDENÇÃO DE CRISTO
NA MORTE
“Contudo
um dos soldados lhe furou o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água.” –
Jo.19.34.
Como no
parto natural, Ele nos deu seu sangue (vida) água sua palavra (fonte da água da
vida) E rendeu seu Espírito, nos deu de seu Espírito. No parto vem sangue, a
bolsa estoura vem água, ai vem o bebê com vida o espírito. ELE nos gerou na
Cruz, nos dando vida e vida com abundancia, isto é lindo, isto é maravilhoso!!!
O sangue
de Cristo saiu, primeiro. Nas Escrituras, o sangue de Cristo representa a
redenção (Ef.2:13).
Pergunta:
O que é a doutrina da redenção?
Resposta:
A doutrina da redenção é a maneira que Cristo pagou nossos pecados. Ele
cancelou a divida? Não, senão a justiça de Deus seria insatisfeita. Cristo
pagou a nossa divida em cheio.
A água de
Cristo saiu, segundo. Nas Escrituras, a água representa a santificação de
Cristo através da palavra ministrada pelo Espírito Santo aos nossos corações.
Redenção
sempre precede santificação, logicamente. Cristo precisa pagar pelo os nossos
pecados e plantar em nós um coração novo. Santificação é o entregar da nossa
carne para seguir a nova natureza dentro do nosso coração.
A
redenção de Cristo nos liberta da condenação dos nossos pecados passados. Com
Paulo dizemos: Agora nenhuma condenação há (Rm.8.1). A redenção de Cristo não é
fraco para que necessitamos de boas obras para cuidar dos pecados passados. A
Sua redenção pelos nossos pecados passados é suficiente, completo, e final. È o
TETELESTAI ( É a palavra grega
usada para o frase “está consumado”. Recibos de impostos em papiro foram
encontrados com a palavra grega “Tetelestai” escrita neles, o que significa
“liquidado”).
A
redenção de Cristo nos liberta do poder dos pecados presentes. Este é a
redenção progressiva. A redenção de Cristo estenda sobre todo pecado que
cometemos – tanto os pecados conscientes como os pecados não conscientes. É a
redenção que nos dá a vitória sobre pecado e o Diabo.
A
redenção de Cristo nos libertará da presença dos nossos pecados. Um dia, no
céu, estaremos livres da presença do pecado. Mas até aquele dia, o sangue e
água de Cristo, a Sua redenção e santificação, estão correndo do Seu lado.
AS TESTEMUNHAS DE
CRISTO NA MORTE
“E aquele
que o viu testificou, e o seu testemunho é verdadeiro; e sabe que é verdade o
que diz, para que também vós o creiais.” – Jo.19.35. As obras de Deus estão
sempre tão evidentes que deixam um registro testemunhado. Até os céus testemunham
da gloria de Deus (Sl.19.1). Sempre terá uma testemunha das grandiosas obras de
Deus. A morte de Cristo foi testemunhada por duas pessoas:
POR JOÃO
O
testemunho de João foi de vista. Ele viu Cristo morrer, e pedi que todo crente
confie nas suas palavras. Oh se tivemos a honestidade dentro de nós que, quando
nós falássemos, outros poderiam receber as nossas palavras como verdadeiros!
POR DEUS
O
testemunho de Deus foi de cuidado. Deus cuidou do Seu Filho na Cruz. Deus cuida
dos Seus filhos mesmo quando esses se acham pagando o preço do pecado.
A
profecia é evidencia que Deus testemunhou a morte de Cristo (Jo.19.36).
Recebendo mandamento de Pilato, os Romanos saíram para quebrar as pernas dos
homens na cruz. Mas Deus tinha profetizado que nenhum osso seria quebrado.
Normalmente demora três dias para um homem morrer na cruz, e o costume de
quebrar as pernas foi para acelerar a morte. Mas Cristo tinha entregado o
espírito depois de seis horas. Somente assim os Romanos poderiam desobedecer às
ordens sem pagar com as próprias vidas. Deus mantém a Sua Palavra infalível.
O CORDEIRO DE DEUS
"COMO
UM CORDEIRO FOI LEVADO AO MATADOURO, E COMO A OVELHA MUDA PERANTE OS SEUS
TOSQUIADORES, ASSIM ELE NÃO ABRIU A SUA BOCA." IS.53:7
"EIS
O CORDEIRO DE DEUS, QUE TIRA O PECADO DO MUNDO." JO.1:29
"E,
VENDO PASSAR A JESUS, DISSE: EIS AQUI O CORDEIRO DE DEUS." JO.1:36
"E,
OLHEI, E EIS QUE ESTAVA O CORDEIRO SOBRE O MONTE SIÃO", APO 14:1
Assim que
o pecado entrou no mundo, foi necessária a morte de um inocente que agradasse a
Deus em favor ao verdadeiro culpado. Para cobrir a nudez que o pecado
evidenciou em Adão e Eva o SENHOR Deus fez túnicas de peles, e os vestiu. Assim
Deus ensinou a necessidade da morte de um inocente para cobrir um culpado (Gn.3:21).
O primeiro sacrifício com animal relatado na Bíblia foi o que Abel fez
oferecendo dos primogênitos das suas ovelhas. O SENHOR atentou para o
sacrifício do animal em contraste ao sacrifício de Cain que ofertava frutos da
terra. Em Gn.22:7,8 há um exemplo do costume do povo de Deus que usava
cordeiros em seus holocaustos, assim entende-se a profecia que Cristo seria o
"Cordeiro de Deus". Isaque achava estranho fazer um holocausto apenas
com fogo e lenha então Abraão profetiza dizendo, "Deus proverá para Si o
cordeiro para o holocausto". Assim era o costume de adoração entre o povo
de Deus e é visto que a única razão para o povo de Israel pedir ao Faraó
permissão para sair do Egito era: “para que sacrifiquemos ao SENHOR nosso
Deus.” (Êx. 3:18). Um sacrifício, um inocente em lugar do culpado, é o que
agradou o Senhor desde o começo, e Ele não muda (Ml. 3:6). Se qualquer culpado
espera ser aceito pelo eterno e santo Deus, têm que ser através do sacrifício
do inocente pelo culpado. Essa é maneira que o justo Juiz ordenou. Um
sacrifício de animais mostrava seriedade nas promessas também entre os homens.
Em Gn.31:54, para firmar em público diante de Deus e dos homens o compromisso
que Jacó e Labão tinham feito “ofereceu Jacó um sacrifício”. O compromisso de
salvar todos que se arrependem e crêem pela fé no sacrifício dado por Deus, um
compromisso lavrado entre Deus Pai e o Filho, foi firmada em público diante de
Deus e os homens pela cruz.
O
significado do sacrifício de um animal em muito nos ensina doutrinas básicas e
sérias sobre Deus e da salvação por Cristo. Podemos entender que a morte é
necessária para pagar o pecado (Ezeq 18:20; Rom 6:23); o inocente pagará pelo
culpado e Deus pode, pela maneira que Ele estipulou, ser agradado. Entendemos
também que é necessária obediência perfeita para que Deus aceite o sacrifício
dado (ver o exemplo de Caim, Gn.4:2-4; Hb.11:4, e de Cristo, Fil. 2:8).
Qualquer animal para o sacrifício não serve. Até mesmo o tipo, a idade e sexo
do animal foi determinado por Deus. A maneira como o sacrifício deve ser feito
e oferecido também foi estipulado por Deus. O sacrifício da páscoa dá um
exemplo bem claro para este estudo.
Em Êxodo
capitulo 12, a páscoa foi instituída por ordem de Deus antes mesmo do seu povo
sair do Egito. As qualificações para o sacrifício eram um cordeiro, um macho,
sem mácula, tomado entre as ovelhas ou as cabras, de um ano de idade (Êx.12:5).
A cerimônia do sacrifício também tinha que ser observada. Para ser aceito, o
cordeiro era guardado do décimo até ao décimo quatro dia, sacrificado à tarde e
o seu sangue era um sinal para o Senhor não ferir ninguém na casa onde havia o
seu sangue posto na porta. A sua carne deveria ser assada no fogo, com pães
ázimos, e comida com ervas amargas. Nada dele deveria ser comido cru, nem
cozido em água, a sua cabeça e os pés com a sua fressura. Nada podia ser
deixado até o amanhecer. Os próprios participantes daquela primeira páscoa
também precisavam preencher algumas qualificações. Os que comiam na páscoa
tinham que estar vestidos para viajar e tinham que comer apressadamente (Êx.12:6-11).
Tudo isso o povo deveria obedecer e tudo disso significava algo sobre Cristo e
os que seguem-nO (Hb.1:1).
Quando
João clamou, "Eis aqui o Cordeiro de Deus", todos os tipos e símbolos
tinham que ser cumpridos em Cristo. Durante a vida de Cristo, e especialmente
na sua morte, a profecia de Isaías foi cumprida (Isa.53:7; Mt.. 26:61-63; I Pe.2:22,23).
Jesus era o sacrifício dado por Deus (João 3:16; Isa 28:16; 42:1; I Pe 2:4).
Cristo era do tipo certo pois era "de Deus" tomado entre o povo (João
1:11, "o que era seu"; Mt..26:45, "Filho do homem") e
guardado à parte até que foi "chegada a hora" certa (João 17:1).
Cristo era o sacrifício de Deus sem mácula (II Co.5:21; Heb 4:15; I Pe.2:22) e
precioso diante de Deus (I Ped 1:19) como foi precioso o cordeiro de um ano.
Assim como a páscoa foi sacrificada à tarde, Jesus também foi crucificado à
tarde (Mt. .27:46; M c.12:34; Lc.
23:44; Jo.19:14) e a aspersão do seu sangue é o sinal que Deus respeita (Hb.9:14;
12:24). Quem têm o sangue de Cristo em seu coração nunca verá a morte mas já
passou da morte para a vida (Jo.5:24; II Tess 1:10; I Jo.1:7). A morte de
Cristo é acompanhada pela tristeza e o sofrimento da mesma maneira que a carne
da páscoa era assada no fogo e comida com ervas amargas (Mat. 26:37-44,
"começou a entristecer-se e a angustiar-se muito"; II Co.7:10, “a
tristeza segundo Deus opera arrependimento para a salvação”). Assim como
nenhuma parte da carne da páscoa deveria ficar para depois, nada do corpo de
Cristo foi deixado na cruz ou no sepulcro além da hora prevista pois
ressuscitou no terceiro dia (Mt..28:1-6, "Ele não está aqui")
exatamente como foi profetizado (Mat. 16:21). Os que "comem" de Cristo
pela fé (Jo.6:55,63; Rm.1:17, "o justo viverá da fé") comem se
preparando para peregrinar (Rm,6:4, para andar "em novidade de vida";
I Ped,2:11,12) honestamente entre os gentios até o "dia da visitação"
de igual modo os Israelitas comiam a páscoa vestidos para viajar naquela mesma
hora. Também há uma certa pressa para que o pecador seja salvo, não deixando
para outra hora a salvação que é tão necessária (Atos 17:30; Hb.3:7-11). O
crente é um peregrino mas a vinda de Cristo é iminente, pode acontecer logo,
com pressa trilhe o seu destino olhando para Jesus que logo virá (Hb.12:1,2; I
Ts. 5:2; II Pe.3:10).
Seu verdadeiro nome é
A PALAVRA DE DEUS (Apoc.19:13). Hoje, as denominações religiosas e cristãs que
compõem a falsa igreja negam e rejeitam esta Palavra que nos foi anunciada
desde o princípio e que, pelo mesmo Espírito, anunciamos por nossa vez em toda
Sua pureza. Pessoas que se dizem cristãos ou adoradores deixaram de suportar a
sã doutrina. Elas desviaram o ouvido da verdade e voltaram às fabulas e lendas.
Contudo, elas afirmam ao meso tempo amar
à Cristo. Isto é um erro; senão, uma mentira. A resistência na Palavra
da verdade; a rejeição da são doutrina: é a rejeição do próprio Cristo. Aqui
está o crime da falsa igreja: ela rejeitou seu Criador, seu Senhor e Salvador;
seu Esposo, sua esperança e sua glória. Não podeis separar Jesus Cristo da
Palavra de Deus, e fazer disso dois assuntos distintos; dois problemas
diferentes, pois, Jesus é a Palavra de Deus. Ele é o “Assim diz o Senhor” que
temos diante dos nossos olhos na forma das Escrituras e que chamamos a “Biblia”
, escrita por homens inspirados por Deus (2Pe.1:21). Esta Palavra que permanece
para sempre; que não muda ao ritmo da evolução ou da modernização. Quando
alguém confessa: Jesus nunca muda!...Quando alguém afirma que: Ele é o mesmo
ontem, hoje e eternamente! Isso equivale à dizer que: A Palavra (ou doutrina)
de Deus nunca muda! A Palavra (ou doutrina) de Deus permanece no seu contexto
primitivo: A mesma ontém, hoje e eternamente. Tudo... quero dizer: as palavras
dos homens, suas interpretações e opiniões, seus projectos, suas filosofias,
costumes e tradições, etc. pode mudar; mas a doutrina de Deus tal como nós
foirevelada na Sua Palavra, é imutável. Aqui está a sabedoria que tem
inteligência! Deus não está nas nossas
religiões, Ele está na Sua Palavra. Quando estamos congregados, Deus não está
forçosamente no nosso meio; por causa da apostasia, que O expulsou fora da Sua
própria igreja. Não se esquecem que Jesus disse: “Estou à porta e bato”
(Apoc.3:20). Mas, quando estamos reunidos dois ou três e que a verdadeira
Palavra é anunciada no nosso meio, então ELE ESTÁ LÁ! Presente! Ele é Esta
Palavra. E, é justamente esta Palavra que Lhe revela e manifesta no nosso meio.
Pois, Ele se identifica somente à esta PALAVRA; a Palavra que “verdadeiramente”
saiu da boca de Deus; longe de todas as interpretações dohomens. No princípio, não se tratou do pentecoste, mas
sim da Palavra. E no dia de pentecostes, esta Palavra –
Jesus Cristo –
foi glorificada pelo Espírito da verdade
que foi derramado sobre os homens. Tal como Ele o tinha anunciado antes:
“Quando vier aquele ESPIRlT0 DE VERDADE... Ele fundará a sua própria igreja (a
igreja do Espírito Santo na terra) ELE ME GLORIFICARÁ” (Jo.16:13,14). Está aqui
o verdadeiro pentecostes! Jesus Cristo glorificado nos corações dos verdadeiros
cristãos. A Palavra de Deus feita vida nas nossas carnes.
A "UNIDADE CRISTÃ"
Com muita freqüência,
frases parecidas com "nós teremos comunhão com qualquer um que confessar o
nome de Cristo", estão sensivelmente impregnadas de camuflagens
ecumênicas. O medo de destruir a unidade domina os que levam a sério este tipo
de propaganda antibíblica, até mesmo ao ponto de desencorajar qualquer menor
interesse em lutar pela fé. Surpreendentemente, "a unidade cristã"
agora inclui a colaboração para o bem moral da sociedade com qualquer seita
"que confessa o nome de Jesus."
"JESUS" O IRMÃO DE LÚCIFER
Os ensinamentos
heréticos sobre Jesus incluem todo tipo inimaginável de idéias sem base bíblica.
O "Jesus Cristo" dos mórmons, por exemplo, não poderia estar mais
longe do Jesus da Bíblia. O Jesus inventado por Joseph Smith, que a seguir
inspirou o nome de sua igreja, é o primeiro filho de Elohim, tal como todos os
humanos, anjos e demônios são filhos espirituais de Elohim. Este Jesus mórmon
se tornou carne através de relações físicas entre Elohim (Deus, o Pai, o qual
tinha um corpo físico) e a virgem Maria. O Jesus mórmon é meio-irmão de
Lúcifer. Ele veio à terra para se tornar um deus. Sua morte sacrificial dará
imortalidade para qualquer criatura (incluindo animais) na ressurreição. No
entanto, se uma certa criatura, individualmente, vai passar a sua eternidade no
inferno ou em um dos três céus, isto fica por conta de seu comportamento (incluindo
o comportamento dos animais).
"JESUS" UMA IDÉIA ESPIRITUAL
O Jesus Cristo das
seitas da ciência da mente (Ciência Cristã, Ciência Religiosa, Escola Unitária
do Cristianismo, etc.) não é diferente de qualquer outro ser humano.
"Cristo" é uma idéia espiritual de Deus e não uma pessoa. Jesus nem
sofreu nem morreu pelos pecados da humanidade, porque o pecado não existe. Ao
invés disto, ele ajudou a humanidade a desacreditar que o pecado e a morte são
fatos. Esta é a "salvação" ensinada pela tal Ciência Cristã.
"JESUS " O ARCANJO MIGUEL
As Testemunhas de
Jeová também amam a Jesus, mas não o Jesus da Bíblia. Antes de nascer nesta
terra, Jesus era Miguel, o Arcanjo. Ele é um deus, mas não o Deus Jeová. Quando
o Jesus deles se tornou um homem, parou então de ser um deus. Não houve
ressurreição física do Jesus dos Testemunhas de Jeová; Jeová suscitou o seu
corpo espiritual, escondeu os seus restos mortais, e agora, novamente, Jesus
existe como um anjo chamado Miguel. A Bíblia promete que, ao morrer um crente
em nosso Senhor e Salvador, a pessoa imediatamente estará com Jesus (2 Co 5.8;
Fp 1.21-23). Com o Jesus deles, no entanto, somente 144.000 Testemunhas de
Jeová terão este privilégio – mas não depois da morte, porque eles são
aniquilados quando morrem. Ou seja, eles gastam um período indefinido em um
estado inativo e inconsciente; de fato deixam de existir. Minha comunhão com
Jesus bíblico, no entanto, é inquebrável e eterna.
"JESUS", AINDA PRESO NUMA CRUZ .
Os católicos romanos
também amam a Jesus. Eu também o amei da mesma forma durante vinte e poucos
anos de minha vida, mas ele era muito diferente do Jesus que eu conheço e amo
agora. Algumas vezes ele era apenas um bebê ou, no máximo, um garoto protegido
pela sua mãe. Quando queria a sua ajuda eu me assegurava rezando primeiro para
sua mãe. O Jesus para quem eu oro hoje já deixou de ser um bebê por quase 2000
anos. O Jesus que eu amava como católico morava corporalmente em uma pequena
caixa, parecida com um tabernáculo que ficava no altar de nossa igreja, na forma
de pequenas hóstias brancas, enquanto que, simultaneamente, morava em milhões
de hóstias ao redor do mundo. Meu Jesus, na verdade, é o Filho de Deus
ressuscitado corporalmente; Ele não habita em objetos inanimados.
O Jesus dos católicos
romanos que eu conhecia era o Cristo do crucifixo, com seu corpo continuamente
dependurado na cruz, simbolizando, de forma apropriada, o sacrifício repetido
perpetuamente na missa e a Sua obra de salvação incompleta. Aproximadamente há
dois milênios, o Jesus da Bíblia pagou totalmente a dívida dos meus pecados.
Ele não necessita mais dos sete sacramentos, da liturgia, do sacerdócio, do
papado, da intercessão de Sua mãe, das indulgências, das orações pelos mortos,
do purgatório, etc. para ajudar a salvar alguém. Os católicos romanos dizem que
amam a Jesus, mesmo quando se chamam de católicos carismáticos, católicos
"evangélicos", ou católicos renascidos, mas na verdade eles amam um
Jesus que não é o Jesus bíblico. Ele é "um outro Jesus".
O "JESUS" DO MOVIMENTO DA FÉ E DAS IGREJAS
PSICOLOGIZADAS
Até mesmo alguns que
se dizem evangélicos promovem um Jesus diferente. Os chamados pregadores do
movimento da fé e da prosperidade promovem um Jesus que foi materialmente
próspero. De acordo com o evangelista John Avanzini, cujas roupas chiques
refletem o seu ensino, Jesus vestia roupas de marca (uma referência à sua capa
sem costura) semelhantes às vestidas por reis e mercadores ricos. Usando uma
argumentação distorcida, um pregador do sucesso chamado Robert Tilton declarava
que ser pobre é pecado, e já que Jesus não tinha pecado, então, obviamente, ele
devia ter sido extremamente rico. O pregador da confissão positiva Fred Price
explica que dirige um Rolls Royce simplesmente porque está seguindo os passos
de Jesus. Oral Roberts sustenta a idéia de que, pelo fato de terem tido um
tesoureiro (Judas), Jesus e Seus discípulos deviam ter muito dinheiro.
Além da pregação
sobre um Cristo que era materialmente rico, muitos pregadores do movimento da
fé, tais como Kenneth Hagin e Kenneth Copeland, proclamam um Jesus que desceu
ao inferno e foi torturado por Satanás a fim de completar a expiação pelos
pecados dos homens. Este não é o Jesus que eu conheço e amo.
O Jesus de Tony
Campolo habita em todas as pessoas. O televangelista Robert Schuller apresenta
um Jesus que morreu na cruz para nos assegurar uma auto-estima positiva. Para
apoiar sua tese sobre Jesus, psicólogos cristãos e numerosos pregadores
evangélicos dizem que Sua morte na cruz prova o nosso valor infinito para com
Deus e que isto é a base para nosso valor pessoal. Não somente existe uma
variedade enorme de "jesuses" que promovem o ego humano hoje em dia,
como também estamos ouvindo em nossas "igrejas" psicologizadas que a
verdade sobre Jesus pode não ser tão importante para o nosso bem psicológico do
que nossa própria percepção sobre Ele. Esta é a base para o ensino atual do
integracionista psicoespiritual Neil Anderson e outros que promovem técnicas
não-bíblicas de cura interior. Eles dizem que nós devemos perdoar Jesus pelas
situações passadas, nas quais nós sentimos que Ele nos desapontou ou nos feriu
emocionalmente. Mas, qual Jesus?
A comunhão com Jesus
é o coração do Cristianismo. Não é algo que meramente imaginamos, mas é uma
realidade. Ele literalmente habita em todos que colocam nEle a sua fé como
Senhor e Salvador (Cl 1.27; Jo 14.20; 15.4). O relacionamento que temos com Ele
é ao mesmo tempo subjetivo e objetivo. Nossas experiências pessoais genuínas
com Jesus estão sempre em harmonia com a Sua Palavra objetiva (Is 8.20). O Seu Espírito
nos ministra a Sua Palavra, e este conhecimento é o fundamento para nossa
comunhão com Ele (Jo 8.31; Fp 3.8). Nosso amor por Ele é demonstrado e aumenta
através de nossa obediência aos Seus mandamentos; nossa confiança nEle é
fortalecida através do conhecimento do que Ele revela sobre Si mesmo (Jo 14.15;
Fp 1.9). Jesus disse: "Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz"
(Jo 18.37). Na proporção em que nós crentes aceitarmos falsas doutrinas sobre
Jesus e Seus ensinamentos, também minaremos nosso relacionamento vital com Ele.
Nada pode ser melhor
nesta terra do que a alegria da comunhão com Jesus e com aqueles que O conhecem
e são conhecidos por Ele. Por outro lado, nada pode ser mais trágico do que
alguém oferecer suas afeições para outro Jesus, inventado por homens e
demônios. Nosso Senhor profetizou que muitos cairiam na armadilha daquela
grande sedução que viria logo antes de Seu retorno (Mt 24.23-26). Haverá muitos
que, por causa de sinais e maravilhas, como são chamados, feitos em Seu nome, se
convencerão de que conhecem a Jesus e O estão servindo. Para estes, um dia, Ele
falará estas solenes palavras: "...Nunca vos conheci. Apartai-vos de mim,
os que praticais a iniqüidade" (Mt 7.23). Mesmo que sejamos considerados
divisivos por perguntarmos "Qual Jesus?", entendam que este pode ser
o ministério mais amoroso que podemos ter hoje em dia. Porque a resposta desta
pergunta traz conseqüências eternas.
Enquanto o movimento
pentecostal e outros movimentos chamados “de reavivamento” se deixarão levar
pela onda da nova era e andarão atrás de sinais e milagres sendo influençados
por essas coisas, a apostasia triunfará, e de que maneira! E Satanás, por
intermédio das emoções e sensações que caracterizam essas reuniões, enganará as
almas mal firmadas com prodígios de mentira; apesar do aviso solene do Espírito
Santo que nos foi feita desde já neste sentido.
No princípio, não
havia milagres, profecias, visões, linguas, etc. mas sim, A PALAVRA (Jo. 1:1).
A Palavra que manifestou do céu os decretos de Deus pela primeira criação. E
que se manifestou na terra e foi visto pelos homens na condição de Emanuel,
para operar a regeneração e revelar a segunda criação espiritual que somos
hoje.
Não adoramos o Deus
da prosperidade, das bençãos materiais ou dos milagres. Nós adoramos, porém, o
Deus da Palavra. E, todo aquele que tem a vida da Palavra experimenta a
verdadeira benção e todas essas coisas que Deus nos acrescenta (Mat.6:33)
depois de termos alcançado a Sua justiça e Seu reino. Ora, só podemos alcançar
essas duas coisas pela obediência na Palavra revelada de Deus (a Palavra de
revelação, não da sabedoria humana e teológica). Deus acrescentando Seu
testemunho ao nosso, pelos sinais extraordinárias que SEGUEM os que crêem. Em
que? NA SUA PALAVRA! (Mc.16:17; Heb.2:4).
E tal como Adão - o
esposo carnal - olhando para Eva, sua esposa, nela se reconheceu; assim o
Senhor Jesus Cristo - o Esposo espiritual - deve também se reconhecer neste
pequeno rebanho que compõem a igreja dos escolhidos, Sua noiva e Esposa,
perdida no meio de muitas outras (essas denominações) que compõem a falsa vide.
Amem!
Enquanto a igreja não se tornar uma
Esposa-Palavra, pensar no arrebatamento não passa dum sonho, duma ilusão ou
presunção. E haverá naquele dia, choro e rangeres de dentes! Por isso, neste
tempo de restauração ou restabelecimento de toda coisa que antecede Sua vinda,
exortamos a Igreja para que regresse na fé primitiva; pela doutrina apostólica.
Razão pela qual, o Espírito em nós não deixa de repetir a mesma canção:
Regressai! Regressai! Creiam, obedecem e sujeitai-vos na Palavra da revelação!
Aqui esta o nosso Senhor! Aqui está o nosso Deus! Aqui está o Esposo! Seu nome
é: A PALAVRA DE DEUS.
É nesta forma aqui
que conhecemos o Deus-Criador. Não na trindade. Como o Grande Espírito, Ele é a
mente que tudo concebeu. Mas, foi somente quando saiu da eternidade (no
princípio), tomando a forma da PALAVRA para exprimir Seu próprio pensamento, e
materializar Seu eterno propósito que Ele é identificado como o CRIADOR-ELOHIM.
O “VERBO” significa a Palavra exprimindo a acção. Deus porém, tendo abandonado
Sua primeira forma (o ESPÍRITO), onde vivia sozinho, numa luz inacessível, saiu
da eternidade na forma da PALAVRA e começou à CRIAR. A Palavra de Deus exprime
assim a acção criadora do Espírito que tudo concebeu.“Todas as coisas foram
feitas por Ele - o Verbo ou a Palavra -, e sem Ele nada do que foi feito se
fez”(Jo. 1:3)
Isto não quer dizer que a
Palavra estava à criar alguma coisa enquanto o Espírito por sua vez fazia o
mesmo, de um comum acordo. Isto é uma concepção errada. Há Um Só Criador: esta
Palavra que estava no seio de Deus e que era o próprio Deus. Gerada pelo
Espírito, Ela executou a Sua obra: Deus estava assim agindo manifestamente. É
isto foi o princípio: o princípio da criação. E, é este mesmo Criador — a
Palavra de Deus — que habitou conosco, num tabemáculo humano. Este tabemáculo
chamou-se JESUS: o Cristo; O Homem perfeito na imagem e semelhança de Deus, na
condição do Filho de Deus. “A todos quantos o receberam (o Verbo ou a Palavra
de Deus), deu (esta Palavra pois)-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus;
aos que creem no Seu Nome (notastes com certeza que esta Palavra tem um NOME:
Jesus Cristo) - Jo.1:12. Não é por acaso que na dispensação da igreja, o Senhor
Jesus Cristo se revela à ela, na última era (LAODICEIA) nestas palavras: “E ao
anjo da igreja que está em Laodicéia: Isto diz o Amem, a testemunha fiel e
verdadeira, o princípio da criação de Deus (Apoc.3: 14)
Estas três formas em
que Ele se revela quer dizer exactamente a mesma coisa:O Amem: isto é, o
cumprimento da Palavra de Deus; do ‘Assim diz o Senhor”. Está claro? Tudo o que
se ensinou na igreja desde o princípio até à consumação dos tempos, nunca foi
vontade do homem! Os que assim não entenderam invalidaram contra si mesmo o
Conselho de Deus. “Assim diz o Senhor”! Assim testiflcaram Seus servos! Assim
esta Palavra foi escrita! Assim cremos! E dizemos: “Amem”: nesta Palavra e nela
só. Porque Ela saiu sim, da boca de Deus. Nosso “Amem” não é apenas uma palavra
sem sentido, mas sim, a expressão de nossa fé no cumprimento do propósito de
Deus. “Assim diz o Senhor” revelando Seu conselho, manifestando Sua vontade à
Seu povo. “Assim seja!” responde este povo obediente. Aqui está o verdadeiro
sentido do “Amem”. Fora desta Palavra, não há salvação! Olha, ó homem, podes
pensar o que quiser, crer o que quiser; ter tuas pequenas ideias ou opiniões
pessoais sobre as coisas de Deus, isto não te levará à lado nenhum. Uma vez
Deus falou, Seus decretos permanecem firme, ELE FARÁ TODA SUA VONTADE. De
resto, todas as coisas — quer em bem ou em mal — contribuem juntamente no
cumprimento do que foi dito pelo Senhor. Ele não se importa do que podes
pensar... Ele não se importa dos caminhos do homem (os Seus são mais altos).
Ele vela sobre a Sua Palavra para a cumprir (Prov.19:21; Is.46:10; Jer.1:12).
Bem-aventurados os entendidos! Mas, quem deu crédito à nossa pregação? Segundo
o que está escrito: “Tens visto um homem precipitado nas suas palavras? Maior
esperança há dum tolo do que dele“ (Prov. 29:20). Ou ainda: “0 servo (escravo)
não se emendará com palavras porque, ainda que te entenda, não te atenderá”
(Pro.29: 19). Ora, muitos são os servos ou escravos do pecado, da sua filosofia
religiosa ou teológica, etc. Por causa disto a grande tribulação virá
repentinamente sobre muitos deles como um castigo (Apoc.3:19). Sim, digo-vos a
verdade, haverá choros e rangeres de dentes naquele dia! Quando muitos serão
confrontados à esta resposta muito indesejável: “E então lhes direi
abertamente: Nunca vos conheci apartai-vos de mim, vós que praticais a
iniquidade” (Mat. 7:23).
O que a iniquidade?
Senão a incredulidade face à esta Palavra que revela a vontade divina. Já
chegamos no fim dos tempos, e, estamos à nos aproximar daquela hora em que, o
mundo inteiro será julgado por esta mesma Palavra. Por isso Jesus Cristo se
apresenta nesta última geração assim:“Isto diz o Amem”!No princípio, esta
Palavra se revelou como o Alfa (o primeiro) para manifestar o Conselho de Deus,
no fim Ela se revela como o Ômega (o último) para cumprir toda coisa. Tal era
no princípio – no dia de pentecostes – para a igreja; tal Ela voltou à se
revelar no fim, para a obra da restauração de todas as coisas no primeiro
fundamento: o fundamento original e primitivo. Amem!
A Testemunha fiel e
verdadeira de Deus: é incontestavelmente a SUA PRÓPRIA PALAVRA. Não as palavras
e interpretações de homens. No dia de julgamento, os homens darão conta de
todas palavras vãs que foram por eles pronunciadas e que contrariaram o eterno
propósito de Deus. Andemos pois na revelação do Seu Conselho; à luz da Sua
face. Jesus Cristo é a revelação de Deus aos homens. E, esta revelação é a
PRINCIPAL PEDRA DA ESQUINA (a pedra angular) na obra de edificação da igreja
(Mat 16:18). A Pedra que reprovaram os edificadores; esta que se tornou numa
pedra de tropeço e rocha de escândalo para os rebeldes e incredulos: “para
aqueles que tropeçam na Palavra, sendo desobedientes”‘ e não acreditam na
verdade. Jesus Cristo não é produto da teologia. Ele é a Palavra que saiu da
boca de Deus; do seio do Pai. Seu conhecimento não é consequência duma formação
intelectual. O conhecimento do Verdadeiro provém da revelação. O cristianismo
verdadeiro nos revela que não é o homem que foi à busca Deus para O conhecer;
ele não tinha tal inteligência (Rom.2.1O-12). O homem na sua sabedoria não conheceu
Deus na sabedoria de Deus (1Cor. 1:21). Por isso, Deus veio à busca do homem
REVELANDO-SE à ele. Quem acha nisto motivo para contradição? Onde está o
teólogo? Onde está ou sabio? Onde está o inquiridor deste século?
O Princípio da
criação de Deus: é mais uma vez esta mesma Palavra de Deus que estava com Ele
antes de toda outra coisa (Prov.8). A Palavra que do céu, na condição do Pai,
manifestou o Seu propósito pela criação. Sobre a terra, na condição do Filho,
cumpriu este propósito em Jesus Cristo; e na igreja, como o Espírito Santo,
conclui a obra de regeneração nas nossas carnes. E nós, somos gerados como?
Pela semente incorruptível desta Palavra de Deus: viva e que permanece para
sempre (Tg. 1:18; 1Pe.1.23). Vocês leram e notaram aquilo? P-E-R-M-A-N-E-N-T-E.
Pelo que, não se trata desta palavra – teológica – que vai evoluindo ao ritmo
do século presente; mas sim, desta que permanece para sempre. Por isso, estamos
firme nesta revelação que nos foi confiada (à nós também), neste último dia. Se
alguns quiserem ser conteciosos nessas coisas, nós não temos este costume; nem
as igrejas de Deus.
Sim, esta Palavra foi
feita carne, e nós contemplamos Sua glória como a glória do Filho unigênito
vindo do Pai. Eis o que o Senhor Jesus Cristo é na verdade: A PALAVRA DIVINA
NUMA CARNE HUMANA; o resplendor da glória de Deus; a expressa imagem do Grande
Espírito Invisível. Ele não é uma outra pessoa ou personalidade da divindade.
Não! Não! Ele é simplesmente, a imagem visível em que se manifesta
corporalmente a Divindade Única. Olhando para Jesus, vimos a Palavra de Deus
numa aparência humana, com cabelos, olhos, nariz, pernas, mãos... como nós. Que
lindo! É pois com toda ousadia que podemos afirmar: “Somos da geração (raça) de
Deus”,segundo o que está escrito (At.1 7:27,29).Hoje ainda, Ele derramou uma
parte de Si; da Sua própria vida, do Seu Espírito nos tabernáculos humanos e
vivos: estes homens que foram predestinados à conforme a Sua imagem, na Sua
semelhança; OS CRISTÃOS VERDADEIROS. A Palavra de Deus feita também carne em
nós. Aqui está a sabedoria de Deus manifestada pelos Seus filhos. Esses que se
tornaram por sua vez em cristãos-Palavra; filhos do Altíssimo; cartas vivas,
lidas e conhecidas de todos; escritas por Ele mesmo com a tinta do Espírito nas
tábuas de carne dos nossos corações. Nós os que recebemos o amor da verdade
para nos salvar, e que temos guardado a Palavra da perseverança nEle, não
negando o Seu verdadeiro nome.
Fomos pois, nele e
por Ele gerados: palavras de Deus feitas carnes, segundo o que está escrito: “E
todos nós recebemos também da Sua plenitude, e graça por graça” (Jo.1:16). Aqui
está a força desta piedade que opera em nós.
E, de onde vem a apostasia da igreja? Da rejeição de Jesus Cristo. Na
condição do Filho de Deus? Não! Estas igrejas, apesar de afirmar conhecer e
crer em Jesus, O rejeitaram e crucificaram contudo na Sua verdadeira natureza.
Essa que evidenciamos pela nossa pregação de hoje: Ele é esta Palavra revelada
de Deus que elas negam de observar; esta doutrina primitiva que eles julgam
ultrapassada e tentam modernizar ou reformar para agradar àhomens e dominadores
deste mundo. Portanto a Bíblia – não nós – testifica que o verdadeiro Nome pelo
qual se chama Este Jesus Cristo é a Palavra de Deus (Apoc. 19:13). A falsa
igreja depois provar esta boa Palavra de Deus, foi privada de graça porque
começou à buscar – como Israel à seu tempo – uma lei da justiça, não pela fé na
revelação, mas sim, uma justificação proveniente de obras humanas (ritos,
dogmas, credos, liturgias...). Desse jeito, ao invés de participar na benção de
Deus, ela começou àproduzir espinhos e abrolhos. Ao invés de autênticos
cristãos, vimos porém nascer, uma raça mista: um pouco cristão, um pouco outra
coisa (católico, protestante, baptista, pentecostal, kimbaguista, tocoista,
branhamista, etc.). Isto, porque, os edificadores rejeitaram a Palavra de Deus;
principal pedra da esquina na obra de edificação eaperfeiçoamento dos santos e
se apoiaram nos mandamentos e tradições dos homens. Àtal ponto que hoje em dia,
o Evangelho da revelação do Conselho de Deus que anunciamos, tornou-se para os
incrédulos, uma pedra de tropeço e rocha de escândalo. O mesmo espírito que
estava em obra na fundação da Sarnaria no tempo de Jeroboam (1Rs.12:25-31),
voltou àoperar na mente desses“fundadores” das nossas religiões e igrejas
(denominações) contemporâneos. Pois, eles rejeitaram o único lugar de adoração
escolhido por Deus para fazer residir Seu Nome, e que constitue o fundamento da
verdadeira adoração. E, temendo que os filhos de Deus não lhes pussessem àprova
da Palavra e os achassem mentirosos (como na primeira era quando os cristãos
não obedeciam ànada que não esteja a Palavra de Deus — Ap.2:2). Temendo que os
cristãos chegassem no conhecimento da verdade e se libertassem do jugo da
servidão pelo conhecimento de Jesus Cristo, o verdadeiro Chefe e Cabeça da
igreja, eles começaram a edificar grandes e formosos edifícios. Criaram novas
ordens eclesíasticas e clerigos segundo ordenânças humanas. Em perfeita
contradicção com a Palavra de Deus que afirma que: “ninguém pode atribuir-se à
si mesmo esta dignidade se não for chamado por Deus como Aarão” (Hb.5:4).
Assistimos pouco à pouco ao desaparecimento dos servos vocacionados que
acabaram por ser substituidos por servos profissionais e nacionalistas, todos
dados ao lucro (em autênticos mercenários), e que começaram à transtornar os
juízos e caminhos de Deus. A verdade foi deste jeito detida em injustiça.
Fizeram para si festas sem nenhum fundamento, nem sentido bíblico; mas sim
inspiradas dos costumes e tradições pagãos. Apesar de temer à Deus, eles
começaram à servir deuses que não são por natureza. Trabalhando para o seu
ventre e para Mamom, num culto de personalidade exaltando a criatura em vez do
Criador. O mundo entrou na igreja e a corrompeu. Pelo que Deus os entregou às
concupiscencias de seus corações, às paixões impuras, à um sentimento perverso
para fazerem coisas que não convêem,como salário que merece o seu
endurecimento.
O juízo se tomou
atrás, e a justiça se pôs longe: porque a verdade anda tropeçando pelas ruas,
segundo o que está escrito (ls.59). Os que se desviam do mal arriscam-se a ser despojado,
perseguido, torturados, queimado, etc.
O mal é tão profundo
que hoje, o que a igreja do mundo chama verdade é apenas uma mentira que
perdurou, ao ponto de se tornar hábito religioso para um povo néscio. Tal é o
caso da trindade e muitas outras dogmas ainda. Quem se pode lembrar dos tempos
antigos? Desta Palavra que estava desde o princípio? Quem poderá perguntar
pelas antigas veredas por onde andaram nossos pais – os apóstolos e profetas –
que acharam descanso para suas almas? O inimigo triunfou aparentemente na sua
estratagema. Foi então que o próprio braço do Senhor lhe trouxe a salvação, e a
sua própria justiça o susteve: com vista a obra da restauração da igreja
(esposa do Seu Cristo) no fundamento primitivo e original. Porque, Jesus
Cristo, o senhor e Esposo cedo vem! “Endiretai as Suas veredas! Endiretai o
caminho do Senhor diante dele” Aleluia! Isto diz respeito à ultima hora em que
vivemos. Deus pôs sentinelas no meio desta geração perversa: “Ponde-vos nos
caminhos, e vede, e perguntai pelas veredas antigas, qual é o bom caminho, e
andai por ele; achareis descanso para as vossas almas”. Mas, esta geração
perversa, má e corrompida responde: ”Não andaremos”! “Estejai atento à voz da
buzina” (esta mensagem de Deus revelada nesta hora de tempo do fim). Os
religiosos escandalizados pela essa pregação, segundo a Palavra da verdade e da
pureza, mas que contradiz e aniquila seus interesses respondem: ”Não
escutaremos” (Jer.6:16,17). É nisso que foram destinados! Eles cuja condenação
já está escrita e não dormita; tendo sido reservados eternamente para a
escuridão das trevas. Todavia, para os quetemem à Deus e o Seu grande Nome, se
levantará segundo a promessa, O Sol da justiça.
Jer.5:26-31: Porque
os impios se acham no meio do povo de Deus que armam laços com que predem os
homens, e engradecem com as suas casas cheias de engano. Eles engordam, fazendo
banquete no meio do rebanho do Senhor, apascentando-se à si mesmo sem temor.
Enriquecendo nas suas pequenas e medias empresas baptizadas “igrejas” para a
circunstança; eles ultrapassam os feitos dos malignos. Os miseráveis não são
socorridos. Coisas abomináveis e arrepiantes acontecem nas igrejas, mas ninguém
há que clama pela justiça, ninguém há que compareça em juizo pela verdade. Os
crentes andam na vaidade. Os profetas profetizam mentira, enquanto os
sacerdotes dominam e ultrajam o rebanho de Deus que está no meio deles por
torpe ganância. Mas, coisa incrível, este povo apostata toma prazer neste circo
religioso. O que fará o Senhor no fim disto? O que acontecerá depois disto
tudo? UMA DESGRAÇA, cuja o Senhor é autor! “Meu povo é destruído porque lhe
faltou o conhecimento”.Pelo que Deus pelo nosso ministério glorifica de novo
Sua Palavra neste último tempo. Porque, Jesus Cristo é a arca da nova aliança
que contém o TESTEMUNHO DA PALAVRA DE DEUS. Esta arca que nos abre o caminho,
enquanto rummos à conquista da pátria prometida. A fé que salva vem pelo ouvir
a mensagem da Palavra de Deus! Não provém das interpretações particulares das
diversas religiões ou movimentos de reformas. É esta Palavra que faz de nós
participantes da própria natureza e Deus. Porém, filhos de Deus;
cristãos-Palavra, formando uma Igreja da Palavra ou uma Esposa-Palavra. Bem
podeis afirmar que: Jesus Cristo é o Filho de Deus. É verdade, os demónios
também o fazem. Mas se não recerberem a Palavra de Deus para a deixar cumprir
Sua obra em vós, então estarão ainda na INCREDULIDADE. É desta maneira que a fé
é rejeitada. AFIRMAR NÃO É CRER! Uma coisa, é esta confessão baseada no
“conhecimento” de Deus (é desta maneira que Satanás confessa a divindade —
Mat.5:7; Tg.2:19), e outra coisa aquela baseada na “fé”. Eis o que vos digo:
CONHECER NÃO É CRER. Mas, o justo viverá pela fé: na Palavra. Deus jamais foi
visto por ninguém. É a Sua Palavra que O deu à conhecer. Se nós rejeitamos esta
Palavra na qual Ele Se revelou à nós, então rejeitamos consequentemente o
conhecimento de Deus. E toda nossa capacidade intelectual... todos nossos
diplomas de teologia, para nada e de nada nos serviriam, senão... para a ruína
da alma! Estou advertindo e admoestando-vos como à irmãos: CONVERTEI-VOS NA
PALAVRA DE DEUS, VIVA E QUE PERMANECE PARA SEMPRE!
Vejamos uma figura
com a mulher samaritana (Jo.4): Jesus lhe manda buscar o seu marido. Ela diz
que não tem nenhum! Contudo há um homem em sua casa; um homem que compartilha
sua vida: todavia não tem um esposo. Ela teve tantos maridos na vida dela que
acabou para não ter fé naquele que vive com ela presentemente. Para quanto
tempo?... Um homem em sua casa, muitos na sua vida, nenhum no seu coração. Qual
é pois a natureza duma tal mulher? Uma prostituta. Tal é o caso dessa igreja
hoje. Nesses grandes e formosos edifícios ou templos, todas essas religiões tem
um homem ao qual se identificam: Jesus Cristo. Mas, na realidade das suas
vidas? Muitas paixões, muitos mestres. E nos seus corações? Nada, senão a
duvida e a incerteza. Elas não acreditam na Sua Palavra, nem obedecem na voz do
Mestre. A adoração é apenas dos lábios, mas o coração está longe disso tudo.
Nem sequer obedecem nessas leis que estabeleceram para si mesmas. Glória seja
dada à Deus para essa mulher samaritana que CREU na Palavra e se arrependeu da
sua má conduta no dia em que esta Palavra se manifestou à ela. Será que esta
igreja fará o mesmo? Alguém pode servir no mesmo tempo dois mestres sem que um
deles seja desprezado, odiado ou enganado? Que o inteligente compreende essas
coisas e salve a sua vida! Regressamos na fé! Regressamos na Palavra! Atentamos
pelos nossos caminhos e arrependemo-nos! Voltamos ao que estava desde o
princípio, para que sejamos em comunhão com Ele (1Jo. 1:1-3). Esta comunhão
está na Sua Palavra. Isto é: em Cristo Jesus e não nos nossos sacrificios
diários. Deus está na Sua Palavra e não nas nossas organizações. ELE É A SUA
PRÓPRIA PALAVRA! É aqui onde devemos O buscar. Nós sabemos que somos dEle,
quando permanecemos na Sua Palavra e que esta Palavra permanece em nós. Somos
doravante: palavras da Sua Palavra, espíritos do Seu Espírito. É desta maneira
que Ele quer nos ver... nos identificar. Tal como Ele é – a Palavra feita carne
–, tal somos nós: nascidos ou gerados da Sua Palavra e do Seu Espírito.
Tal é a vontade
revelada do Senhor (o Esposo) para Sua igreja (Esposa ou noiva) neste último
tempo pelo nosso ministério. Bem-amados, guardai-vos dos idolos! Bem-aventurados
sois vós que entendeis essas coisas, se as praticardes. Na verdade, ao longo da
minha pregação, faltou-me metodologia, gramária e estilo para expôr essas
coisas; mas contudo, esta é a linguagem do Espírito segundo a medida que me foi
dada. Não quis vir até vós com a excelência de linguagem; segundo a sabedoria
dos homens. Não só escritor, nem tenho a pretenção de o ser um dia deste. Sou
apenas um pregador guiado e inspirado pelo Espírito que me ungiu para ensinar
essas coisas ao povo de Deus, segundo a promessa do tempo que se cumpra.
Tal como recebemos,
tal cremos; assim temos falamos para vós. Mas, quem deu crédito à nossa
pregação; ao que nos foi anunciado?
Ez.33:32,33: “E eis
que tu és para eles como uma canção de amores, canção de quem tem voz suave, e
que bem tange; porque ouvem as tuas palavras, mas não as põem por obra. Mas,
quando vier isto (eis que está para vir), então saberão que houve no meio deles um
profeta”.
A honra é para os que
crêem! A única maneira de oferecer um culto à Deus e que Lhe agrada... a única
adoração que glorifica o Pai, é aquela que é feita no Filho. Isto é: “em Nome
de Jesus” e não: “em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”. Deus não se
revelou na trindade, mas está sim: em Jesus Cristo. Isto quer dizer, duma
maneira absoluta e categórica, que o Deus Criador no Seu relacionamento com os
homens cujo Salvador é, não pode ser glorificado senão quando esses homens
enalteçem esse Nome pelo qual Ele se deu à conhecer (ou revelou) à eles,
segundo o que está escrito: “E toda a língua confessa que Jesus Cristo é o
Senhor, para a glória de Deus Pai”.Isto quer dizer que Deus, o Pai, é
glorificado PELO ESSE NOME? Nada disso! Ele é glorificado NESTE NOME. Pois,
NESTE NOME habita toda a plenitude divina, NA CONDIÇÃO do Pai, do Filho e do
Espírito Santo. Pois, quem viu o Pai para crer nele? A fé não é uma fábula, nem
lenda; mas sim, uma demostração das coisas que não se veem. Pelo que, para os
crentes que somos, a fé não repousa num Deus que pensamos existir. Esse tipo de
fé é superstição e engano. Nós adoramos um Deus vivo que Se fez conhecer à nós;
e manifestado na carne, habitou connosco. Nós cremos nisto mui firmamente que a
história da humanidade foi marcada pela sua imagem, ao ponto que Ele tornou-se
numa referência obrigatória, mesmo para os que O odeiam. Esta é uma palavra
digna de toda aceitação: O Deus vivo, o Criador andou sobre esta terra, apenas
escondido pelo um véu que não era outra coisa que um corpo dum homem chamado
JESUS DE NAZARÉ, o Homem da Galileia. Convinha que Ele participasse na nossa
natureza humana para nos resgatar e fazer de nós participantes à Sua natureza
divina, segundo a revelação do Seu conselho manifestado desde o principio da
criação. Temos por certo que Ele viveu neste mundo, da mesma maneira que Ele
vive ainda hoje em nós. Se bem que mesmo um insensato poderá afirmar como
Nicodemos e os discípulos: “Bem sabemos que Ele veio de Deus, pois ninguém
poderia fazer todo que Ele fez, se Deus não estiver com ele” (Jo.
3:2,16:29,30).
Disse Jesus: “Eis que estou à porta e bato: se
alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa...”. Hoje
porém, ao exemplo do que aconteceu com lsrael na época (Nm.10:1-10), a trombeta
toca para a partida dos arraias; o abandono dos acampamentos onde estão presos
presentemente os filhos de Deus. Bem-aventurado o povo que conhece este som
(Sl.89:15) Neste último tempo... nesta última hora em que a apostasia triunfa
no seio da igreja, que se deixou seduzir
pelo espírito do erro que ensina doutrinas estranhas; de demônios. Oh meu
irmão, somos chamado à se separar da multidão; do ajuntamento das denominações
e nos aproximarmos da Palavra da revelação para procurar entender o que o
Espírito nos dá à conhecer da parte do Senhor. É a única maneira de triunfar da
sedução. Eis aqui está a vitoria sobre a apostasia: o poder do inferno perdeu
toda autoridade sobre vós. Aqui está a firmeza da salvação: a esperança da
glória. O Espírito apresenta Jesus Cristo na Sua natureza menos conhecida e
pouca referenciada entre nós: Seu verdadeiro nome é A PALAVRA DE DEUS
(Ap.19:13). Hoje, as denominações religiosas e cristãs que compõem a falsa
igreja negam e rejeitam esta Palavra que nos foi anunciada desde o princípio e
que, pelo mesmo Espírito, anunciamos por nossa vez em toda sua pureza. Pessoas
que se dizem cristãos ou adoradores deixaram de suportar a sã doutrina. Elas
desviaram o ouvido da verdade e voltaram às fabulas e lendas. Contudo, elas
afirmam ao meso tempo amar à Cristo. Isto é um erro; senão, uma mentira. A
resistência na Palavra da verdade; a rejeição da são doutrina: é a rejeição do
próprio Cristo. Aqui está o crime da falsa igreja: ela rejeitou seu Criador,
seu Senhor e Salvador; seu Esposo, sua esperança e sua glória. Não podeis
separar Jesus Cristo da Palavra de Deus, e fazer disso dois assuntos distintos;
dois problemas diferentes, pois, Jesus é a Palavra de Deus. Ele é o “Assim diz
o Senhor” que temos diante dos nossos olhos na forma das Escrituras e que
chamamos a “Bíblia” , escrita por homens inspirados por Deus (2Pe.1:21). Esta
Palavra que permanece para sempre; que não muda ao ritmo da evolução ou da
modernização. Quando alguém confessa: Jesus nunca muda!...Quando alguém afirma
que: Ele é o mesmo ontem, hoje e eternamente! Isso equivale à dizer que: A
Palavra (ou doutrina) de Deus nunca muda! A Palavra (ou doutrina) de Deus
permanece no seu contexto primitivo: A mesma ontem, hoje e eternamente. Tudo...
quero dizer: as palavras dos homens, suas interpretações e opiniões, seus
projectos, suas filosofias, costumes e tradições, etc. pode mudar; mas a
doutrina de Deus tal como nós foi revelada na Sua Palavra, é imutável. Aqui
está a sabedoria quem tem inteligência! Espiritual, Deus não está nas nossas
organizações,nas nossas religiões, Ele
está na Sua Palavra. Quando estamos congregados, Deus não está forçosamente no
nosso meio; por causa da apostasia, que O expulsou fora da Sua própria igreja.
Não se esquecem que Jesus disse: “Estou à porta e bato” (Ap.3:20). Mas, quando
estamos reunidos dois ou três e que a verdadeira Palavra é anunciada no nosso
meio, então ELE ESTÁ LÁ! Presente! Ele é Esta Palavra. E, é justamente esta
Palavra que está acima do seu próprio nome, revela e manifesta no nosso meio.
Pois, Ele se identifica somente à esta PALAVRA (Jr.1:12); a Palavra que
“verdadeiramente” saiu de sua boca; longe de todas as interpretações dos
homens.
No princípio, não se
tratou do pentecostes, mas sim da Palavra. E no dia de pentecostes, esta
Palavra – Jesus Cristo – foi glorificada
pelo Espírito da verdade que foi derramado sobre os homens. Tal como Ele o
tinha anunciado antes: “Quando vier aquele ESPIRlT0 DE VERDADE... Ele fundará a
sua própria igreja (a igreja do Espírito Jesus Cristo na terra) ELE ME GLORIFICARÁ” (Jo.16:13,14). Está aqui
o verdadeiro pentecostes! Jesus Cristo glorificado nos corações dos verdadeiros
cristãos. A Palavra de Deus nos vivificou juntamente com Ele. Os movimentos carismáticos, neo pentecostais
e outros movimentos chamados “de reaviva mento” se deixaram levar pela onda da
nova era apostatando da fé genuína místicos andam atrás de sinais e milagres
sendo influenciados por essas coisas, a apostasia triunfará, e de que maneira!
É Satanás, por intermédio das emoções e sensações que caracterizam essas
reuniões, enganará as almas mal firmadas com prodígios de mentira; apesar do
aviso solene do Espírito Santo que nos foi feita desde já neste sentido. Líderes e fiéis sentem que, para manter o
interesse pelas coisas de Deus, é preciso que de tempos em tempos surja um
ensino novo, uma nova ênfase ou experiência. Geralmente tais inovações têm sua
origem nos Estados Unidos. Assim como outros países, o Brasil é um importador e
consumidor de bens materiais e culturais norte-americanos. Isso ocorre também
na área religiosa. Nos movimentos de
origem americana que tem tido enorme receptividade no meio evangélico
brasileiro hã décadas é a chamada
teologia da prosperidade. Também é conhecida como “confissão positiva”,
“palavra da fé”, “movimento da fé” e “evangelho da saúde e da prosperidade”. A
história das origens desse ensino revela aspectos questionáveis que devem
servir de alerta para os que estão fascinados com ele. Ao contrário do que muitos imaginam, as idéias básicas da confissão positiva não
surgiram no pentecostalismo, e sim em algumas seitas sincréticas da Nova
Inglaterra, no início do século 20. Todavia, por causa de algumas afinidades
com a cosmovisão pentecostal, como a crença em profecias, revelações e visões,
foi em círculos pentecostais e carismáticos que a confissão positiva teve maior
acolhida, tanto nos Estados Unidos como no Brasil. A história de seus dois
grandes paladinos irá elucidar as raízes dessa teologia popular e mostrar por
que ela é danosa para a integridade do evangelho. Essek W. Kenyon, o pioneiro.
Embora os adeptos da teologia da prosperidade considerem Kenneth Hagin o pai
desse movimento, pesquisas cuidadosas feitas por vários estudiosos, como D. R.
McConnell, demonstraram conclusivamente que o verdadeiro originador da
confissão positiva foi Essek William Kenyon (1867-1948). Esse evangelista de
origem metodista nasceu no condado de Saratoga, Estado de Nova York, e se
converteu na adolescência. Em 1892 mudou-se para Boston, onde estudou no
Emerson College, conhecido por ser um centro do chamado movimento “transcendental”
ou “metafísico”, que deu origem a várias seitas de orientação duvidosa. Uma das
influências recebidas e reconhecidas por Kenyon nessa época foi a de Mary Baker
Eddy, fundadora da Ciência Cristã. Kenyon iniciou o Instituto Bíblico Betel,
que dirigiu até 1923. Transferiu-se então para a Califórnia, onde fez inúmeras
campanhas evangelísticas. Pregou diversas vezes no célebre Templo Angelus, em
Los Angeles, da evangelista Aimee Semple McPherson, fundadora da Igreja do
Evangelho Quadrangular. Pastoreou igrejas batistas independentes em Pasadena e
Seattle e foi um pioneiro do evangelismo pelo rádio, com sua “Igreja do Ar”. As
transcrições gravadas de seus programas serviram de base para muitos de seus
escritos. Cunhou muitas expressões populares do movimento da fé, como “O que eu
confesso, eu possuo”. Antes de morrer, em 1948, encarregou a filha Ruth de dar
continuidade ao seu ministério e publicar seus escritos. Quais eram as crenças
dos tais grupos metafísicos? Eles ensinavam que a verdadeira realidade está
além do âmbito físico. A esfera do espírito não só é superior ao mundo físico,
mas controla cada um dos seus aspectos. Mais ainda, a mente humana pode
controlar a esfera espiritual. Portanto, o ser humano tem a capacidade inata de
controlar o mundo material por meio de sua influência sobre o espiritual,
principalmente no que diz respeito à cura de enfermidades. Kenyon acreditava
que essas idéias não somente eram compatíveis com o cristianismo, mas podiam
aperfeiçoar a espiritualidade cristã tradicional. Mediante o uso correto da
mente, o crente poderia reivindicar os plenos benefícios da salvação. Kenneth
Hagin; O grande divulgador dos ensinos de Kenyon, a ponto de ser considerado o
pai do movimento da fé, foi Kenneth Erwin Hagin (1917-2003). Ele nasceu em
McKinney, Texas, com um sério problema cardíaco. Teve uma infância difícil,
principalmente depois dos 6 anos, quando o pai abandonou a família. Pouco antes
de completar 16 anos sua saúde piorou e ele ficou confinado a uma cama. Teve
então algumas experiências marcantes. Após três visitas ao inferno e ao céu,
converteu-se a Cristo. Refletindo sobre Mc.11:23-24, chegou à conclusão de que
era necessário crer, declarar verbalmente a fé e agir como se já tivesse
recebido a bênção (“creia no seu coração, decrete com a boca e será seu”).
Pouco depois, obteve a cura de sua enfermidade. Em 1934, Hagin começou seu
ministério como pregador batista e três anos depois se associou aos
pentecostais. Recebeu o batismo com o Espírito Santo e falou em línguas. No
mesmo ano foi licenciado como pastor das Assembléias de Deus e pastoreou várias
igrejas no Texas. Em 1949 começou a envolver-se com pregadores independentes de
cura divina e em 1962 fundou seu próprio ministério. Finalmente, em 1966 fez da
cidade de Tulsa, em Oklahoma, a sede de suas atividades. Ao longo dos anos, o
Seminário Radiofônico da Fé, a Escola Bíblica por Correspondência Rhema, o
Centro de Treinamento Bíblico Rhema e a revista “Word of Faith” (Palavra da Fé)
alcançaram um imenso número de pessoas. Outros recursos utilizados foram fitas
cassete e mais de cem livros e panfletos. Hagin dizia ter recebido a unção
divina para ser mestre e profeta. Em seu fascínio pelo sobrenatural, alegou ter
tido oito visões de Jesus Cristo nos anos 50, bem como diversas outras
experiências fora do corpo. Segundo ele, seus ensinos lhe foram transmitidos
diretamente pelo próprio Deus mediante revelações especiais. Todavia, ficou
comprovado posteriormente que ele se inspirou grandemente em Kenyon, a ponto de
copiar, quase palavra por palavra, livros inteiros desse antecessor. Em uma
tese de mestrado na Universidade Oral Roberts, D. R. McConnell demonstrou que
muito do que Hagin afirmou ter recebido de Deus não passava de plágio dos
escritos de Kenyon. A explicação bastante suspeita dada por Hagin é que o
Espírito Santo havia revelado as mesmas coisas aos dois. Os ensinos de Hagin influenciaram um grande
número de pregadores norte-americanos, a começar de Kenneth Copeland, seu
herdeiro presuntivo. Outros seguidores seus foram Benny Hinn, Frederick Price,
John Avanzini, Robert Tilton, Marilyn Hickey, Charles Capps, Hobart Freeman,
Jerry Savelle e Paul (David) Yonggi Cho, entre outros. Em 1979, Doyle Harrison,
genro de Hagin, fundou a Convenção Internacional de Igrejas e Ministros da Fé,
uma virtual denominação. Nos anos 80, os ensinos da confissão positiva e do
evangelho da prosperidade chegaram ao Brasil. Um dos primeiros a difundi-lo foi
Rex Humbard. Marilyn Hickey, John Avanzini e Benny Hinn participaram de
conferências promovidas pela Associação de Homens de Negócios do Evangelho
Pleno (Adhonep). Outros visitantes foram Robert Tilton e Dave Robertson. Entre
as primeiras manifestações do movimento estavam a Igreja do Verbo da Vida e o
Seminário Verbo da Vida (Guarulhos), a Comunidade Rema (Morro Grande) e a
Igreja Verbo Vivo (Belo Horizonte). Alguns líderes que abraçaram essa teologia
foram Jorge Tadeu, das Igrejas Maná (Portugal); Cássio Colombo (“tio Cássio”),
do Ministério Cristo Salva, em São Paulo; o “apóstolo” Miguel Ângelo da Silva
Ferreira, da Igreja Evangélica Cristo Vive, no Rio de Janeiro, e R. R. Soares,
responsável pela publicação da maior parte dos livros de Hagin no Brasil.
Talvez a figura mais destacada dos primeiros tempos tenha sido a pastora
Valnice Milhomens, líder do Ministério Palavra da Fé, que conheceu os ensinos
da confissão positiva na África do Sul. As igrejas brasileiras sofreram o
impacto de uma avalanche de livros, fitas e apostilas sobre confissão positiva.
Ricardo Gondim observou em 1993: “Com livros extremamente simples, [Hagin]
conseguiu influenciar os rumos da igreja no Brasil mais do que qualquer outro
líder religioso nos últimos tempos”. Além de apresentar ensinos questionáveis
sobre a fé, a oração e as prioridades da vida cristã, e de relativizar a importância
das Escrituras por meio de novas revelações, a teologia da prosperidade,
através dos escritos de seus expoentes, apresenta outras ênfases preocupantes
no seu entendimento de Deus, de Jesus Cristo, do ser humano e da salvação. A
partir dos anos 80, várias denominações pentecostais norte-americanas se
posicionaram oficialmente contra os excessos desse movimento (Assembléias de
Deus, Evangelho Quadrangular e Igreja de Deus). Autores como Charles Farah,
Gordon Fee, D. R. McConnell e Hank Hanegraaff, todos simpatizantes do movimento
carismático, escreveram obras contestando a confissão positiva e suas
implicações. Eles destacaram como, embora essa teologia pareça uma maneira
empolgante de encarar a Bíblia, ela se distancia em pontos cruciais da fé cristã
histórica. No Brasil, três obras significativas publicadas em 1993 -- “O
Evangelho da Prosperidade”, de Alan B. Pieratt; “O Evangelho da Nova Era”, de
Ricardo Gondim; e “Supercrentes”, de Paulo Romeiro -- alertaram solenemente as
igrejas evangélicas para esses perigos. Tristemente, vários grupos,
principalmente os que têm maior visibilidade na mídia, estão cada vez mais
comprometidos com essa teologia desconhecida da maior parte da história da
igreja. Ao defenderem e legitimarem os valores da sociedade secular (riqueza,
poder e sucesso), e ao oferecerem às pessoas o que elas ambicionam, e não o que
realmente necessitam aos olhos de Deus, tais igrejas crescem de maneira
impressionante, mas perdem grande oportunidade de produzir um impacto salutar e
transformador na sociedade brasileira. A grande maioria da população (não
cristã) brasileira foi criada aprendendo que riqueza era sinônimo da benção de
Deus, enquanto que a maioria evangélica não aprendera assim. Isso porque a
ênfase da pregação evangélica, principalmente pentecostal era que os cristãos
não deveriam se apegar às riquezas, coisas terrenas, e que os problemas da vida
(enfermidades, perseguições, falta de dinheiro, etc.) eram provações de Deus
para o Seu povo. O secularismo tem invadido hoje as igrejas, muitos estão mais
preocupados com “homens poderosos” do que homens santos, pregadores que fazem
mais sucesso aqui na terra do que no céu, estamos querendo super heróis que dão
um verdadeiro show nos pulpitos das nossas igrejas. Nestes últimos 10 anos as
livrarias evangélicas foram invadidas por uma grande enxurrada de livros dos
Movimentos da Fé, da Confissão Positiva e da Teologia da Prosperidade, a
maioria influenciada por autores americanos (Kenneth E. Hagin, Benny Hinn,
Marilyn Hickley, etc.). Era impressionante o número de pessoas e igrejas
influenciadas por esses livros. Muitos pregadores começaram a ler estes livros
que falavam do sucesso aqui e agora e logo começaram a colocar em prática,
começaram a se destacar no rádio televisão, etc. Ao mesmo tempo em que os
evangélicos no Brasil ocupam o 3 ° lugar no mundo, e o Brasil já por mais de 20
anos é tido como o celeiro missionário para outros países, observamos o
crescimento da Igreja Universal do Reino de Deus (a igreja que mais cresce no
Brasil) com uma ênfase exagerada na Teologia da Prosperidade, Saúde e Confissão
Positiva, esta igreja tem 5 cultos por dia só falando em dinheiro, demônios e
enfermidades, usam de todos os artifícios (fitinha da prosperidade, (arruda
para dar sorte, sal grosso, incenso, etc.) para arrancar dinheiro do povo que
assolado pelo diabo, crise de desemprego, desintegração da família perdeu a
esperança na antiga religião busca desesperado a solução de seus problemas
materiais aqui e agora.Numa verdadeira macumba evangélica, dando inveja a
muitos centro de umbanda, Quimbandas, candomblé e a toda a Bahia e suas
mães e pais de santos.Esta igreja não
ensina que o sofrimento faz parte da vida do cristão (Jó.2:9,10). Líderes e fiéis sentem que, para manter o
interesse pelas coisas de Deus, é preciso que de tempos em tempos surja um
ensino novo, uma nova ênfase ou experiência. Geralmente tais inovações têm sua
origem nos Estados Unidos. Assim como outros países, o Brasil é um importador e
consumidor de bens materiais e culturais norte-americanos. Isso ocorre também
na área religiosa. Um movimento de origem americana que tem tido enorme
receptividade no meio evangélico brasileiro desde os anos 80 é a chamada
teologia da prosperidade. Também é conhecida como “confissão positiva”, “palavra
da fé”, “movimento da fé” e “evangelho da saúde e da prosperidade”. A história
das origens desse ensino revela aspectos questionáveis que devem servir de
alerta para os que estão fascinados com ele.
Ao contrário do que muitos imaginam, as idéias básicas da confissão
positiva não surgiram no pentecostalismo, e sim em algumas seitas sincréticas
da Nova Inglaterra, no início do século 20. Todavia, por causa de algumas
afinidades com a cosmovisão pentecostal, como a crença em profecias, revelações
e visões, foi em círculos pentecostais e carismáticos que a confissão positiva
teve maior acolhida, tanto nos Estados Unidos como no Brasil. A história de
seus dois grandes paladinos irá elucidar as raízes dessa teologia popular e
mostrar por que ela é danosa para a integridade do evangelho. Essek W. Kenyon,
o pioneiro Embora os adeptos da teologia
da prosperidade considerem Kenneth Hagin o pai desse movimento, pesquisas
cuidadosas feitas por vários estudiosos, como D. R. McConnell, demonstraram
conclusivamente que o verdadeiro originador da confissão positiva foi Essek
William Kenyon (1867-1948). Esse evangelista de origem metodista nasceu no
condado de Saratoga, Estado de Nova York, e se converteu na adolescência. Em
1892 mudou-se para Boston, onde estudou no Emerson College, conhecido por ser
um centro do chamado movimento “transcendental” ou “metafísico”, que deu origem
a várias seitas de orientação duvidosa. Uma das influências recebidas e
reconhecidas por Kenyon nessa época foi a de Mary Baker Eddy, fundadora da
Ciência Cristã. Kenyon iniciou o
Instituto Bíblico Betel, que dirigiu até 1923. Transferiu-se então para a
Califórnia, onde fez inúmeras campanhas evangelísticas. Pregou diversas vezes
no célebre Templo Angelus, em Los Angeles, da evangelista Aimee Semple
McPherson, fundadora da Igreja do Evangelho Quadrangular. Pastoreou igrejas
batistas independentes em Pasadena e Seattle e foi um pioneiro do evangelismo
pelo rádio, com sua “Igreja do Ar”. As transcrições gravadas de seus programas
serviram de base para muitos de seus escritos. Cunhou muitas expressões
populares do movimento da fé, como “O que eu confesso, eu possuo”. Antes de
morrer, em 1948, encarregou a filha Ruth de dar continuidade ao seu ministério
e publicar seus escritos.
Quais eram as crenças
dos tais grupos metafísicos? Eles ensinavam que a verdadeira realidade está
além do âmbito físico. A esfera do espírito não só é superior ao mundo físico,
mas controla cada um dos seus aspectos. Mais ainda, a mente humana pode
controlar a esfera espiritual. Portanto, o ser humano tem a capacidade inata de
controlar o mundo material por meio de sua influência sobre o espiritual,
principalmente no que diz respeito à cura de enfermidades. Kenyon acreditava
que essas idéias não somente eram compatíveis com o cristianismo, mas podiam
aperfeiçoar a espiritualidade cristã tradicional. Mediante o uso correto da
mente, o crente poderia reivindicar os plenos benefícios da salvação. Kenneth
Hagin, o divulgador O grande divulgador
dos ensinos de Kenyon, a ponto de ser considerado o pai do movimento da fé, foi
Kenneth Erwin Hagin (1917-2003). Ele nasceu em McKinney, Texas, com um sério
problema cardíaco. Teve uma infância difícil, principalmente depois dos 6 anos,
quando o pai abandonou a família. Pouco antes de completar 16 anos sua saúde
piorou e ele ficou confinado a uma cama. Teve então algumas experiências
marcantes. Após três visitas ao inferno e ao céu, converteu-se a Cristo.
Refletindo sobre Marcos 11.23-24, chegou à conclusão de que era necessário
crer, declarar verbalmente a fé e agir como se já tivesse recebido a bênção
(“creia no seu coração, decrete com a boca e será seu”). Pouco depois, obteve a
cura de sua enfermidade. Em 1934 Hagin começou seu ministério como pregador
batista e três anos depois se associou aos pentecostais. Recebeu o batismo com
o Espírito Santo e falou em línguas. No mesmo ano foi licenciado como pastor
das Assembléias de Deus e pastoreou várias igrejas no Texas. Em 1949 começou a
envolver-se com pregadores independentes de cura divina e em 1962 fundou seu
próprio ministério. Finalmente, em 1966 fez da cidade de Tulsa, em Oklahoma, a
sede de suas atividades. Ao longo dos anos, o Seminário Radiofônico da Fé, a
Escola Bíblica por Correspondência Rhema, o Centro de Treinamento Bíblico Rhema
e a revista “Word of Faith” (Palavra da Fé) alcançaram um imenso número de
pessoas. Outros recursos utilizados foram fitas cassete e mais de cem livros e
panfletos. Hagin dizia ter recebido a
unção divina para ser mestre e profeta. Em seu fascínio pelo sobrenatural,
alegou ter tido oito visões de Jesus Cristo nos anos 50, bem como diversas
outras experiências fora do corpo. Segundo ele, seus ensinos lhe foram
transmitidos diretamente pelo próprio Deus mediante revelações especiais.
Todavia, ficou comprovado posteriormente que ele se inspirou grandemente em
Kenyon, a ponto de copiar, quase palavra por palavra, livros inteiros desse
antecessor. Em uma tese de mestrado na Universidade Oral Roberts, D. R.
McConnell demonstrou que muito do que Hagin afirmou ter recebido de Deus não
passava de plágio dos escritos de Kenyon. A explicação bastante suspeita dada
por Hagin é que o Espírito Santo havia revelado as mesmas coisas aos dois. Os
ensinos de Hagin influenciaram um grande número de pregadores norte-americanos,
a começar de Kenneth Copeland, seu herdeiro presuntivo. Outros seguidores seus
foram Benny Hinn, Frederick Price, John Avanzini, Robert Tilton, Marilyn
Hickey, Charles Capps, Hobart Freeman, Jerry Savelle e Paul (David) Yonggi Cho,
entre outros. Em 1979, Doyle Harrison, genro de Hagin, fundou a Convenção
Internacional de Igrejas e Ministros da Fé, uma virtual denominação. Nos anos
80, os ensinos da confissão positiva e do evangelho da prosperidade chegaram ao
Brasil. Um dos primeiros a difundi-lo foi Rex Humbard. Marilyn Hickey, John
Avanzini e Benny Hinn participaram de conferências promovidas pela Associação
de Homens de Negócios do Evangelho Pleno (Adhonep). Outros visitantes foram
Robert Tilton e Dave Robertson. Entre as primeiras manifestações do movimento
estavam a Igreja do Verbo da Vida e o Seminário Verbo da Vida (Guarulhos), a
Comunidade Rema (Morro Grande) e a Igreja Verbo Vivo (Belo Horizonte). Alguns
líderes que abraçaram essa teologia foram Jorge Tadeu, das Igrejas Maná
(Portugal); Cássio Colombo (“tio Cássio”), do Ministério Cristo Salva, em São
Paulo; o “apóstolo” Miguel Ângelo da Silva Ferreira, da Igreja Evangélica
Cristo Vive, no Rio de Janeiro, e R. R. Soares, responsável pela publicação da
maior parte dos livros de Hagin no Brasil. Talvez a figura mais destacada dos
primeiros tempos tenha sido a pastora Valnice Milhomens, líder do Ministério
Palavra da Fé, que conheceu os ensinos da confissão positiva na África do Sul.
As igrejas brasileiras sofreram o impacto de uma avalanche de livros, fitas e
apostilas sobre confissão positiva. Ricardo Gondim observou em 1993: “Com
livros extremamente simples, [Hagin] conseguiu influenciar os rumos da igreja
no Brasil mais do que qualquer outro líder religioso nos últimos tempos”. Além
de apresentar ensinos questionáveis sobre a fé, a oração e as prioridades da
vida cristã, e de relativizar a importância das Escrituras por meio de novas
revelações, a teologia da prosperidade, através dos escritos de seus expoentes,
apresenta outras ênfases preocupantes no seu entendimento de Deus, de Jesus
Cristo, do ser humano e da salvação.
A partir dos anos 80,
várias denominações pentecostais norte-americanas se posicionaram oficialmente
contra os excessos desse movimento (Assembléias de Deus, Evangelho Quadrangular
e Igreja de Deus). Autores como Charles Farah, Gordon Fee, D. R. McConnell e
Hank Hanegraaff, todos simpatizantes do movimento carismático, escreveram obras
contestando a confissão positiva e suas implicações. Eles destacaram como,
embora essa teologia pareça uma maneira empolgante de encarar a Bíblia, ela se
distancia em pontos cruciais da fé cristã histórica. No Brasil, três obras significativas
publicadas em 1993 -- “O Evangelho da Prosperidade”, de Alan B. Pieratt; “O
Evangelho da Nova Era”, de Ricardo Gondim; e “Supercrentes”, de Paulo Romeiro
-- alertaram solenemente as igrejas evangélicas para esses perigos.
Tristemente, vários grupos, principalmente os que têm maior visibilidade na
mídia, estão cada vez mais comprometidos com essa teologia desconhecida da
maior parte da história da igreja. Ao defenderem e legitimarem os valores da
sociedade secular (riqueza, poder e sucesso), e ao oferecerem às pessoas o que
elas ambicionam, e não o que realmente necessitam aos olhos de Deus, tais
igrejas crescem de maneira impressionante, mas perdem grande oportunidade de
produzir um impacto salutar e transformador na sociedade brasileira. A grande maioria da população (não cristã)
brasileira foi criada aprendendo que riqueza era sinônimo da benção de Deus,
enquanto que a maioria evangélica mão aprendera assim. Isso porque a ênfase da
pregação evangélica, principalmente pentecostal era que os cristãos não
deveriam se apegar às riquezas, coisas terrenas, e que os problemas da vida
(enfermidades, perseguições, falta de dinheiro, etc.) eram provações de Deus
para o Seu povo. O secularismo tem invadido hoje as igrejas, muitos estão mais
preocupados com “homens poderosos”do que homens santos, pregadores que fazem
mais sucesso aqui na terra do que no céu, estamos querendo super heróis que dão
um verdadeiro show nos pulpitos das nossas igrejas.Nestes últimos 10 anos as
livrarias evangélicas foram invadidas por uma grande enxurrada de livros dos
Movimentos da Fé, da Confissão Positiva e da Teologia da Prosperidade, a
maioria influenciada por autores americanos (Kenneth E. Hagin, Benny Hinn,
Marilyn Hickley, etc.). Era impressionante o número de pessoas e igrejas
influenciadas por esses livros. Muitos pregadores começaram a ler estes livros
que falavam do sucesso aqui e agora e logo começaram a colocar em prática,
começaram a se destacar no rádio televisão, etc. Ao mesmo tempo em que os
evangélicos no Brasil ocupam o 3 ° lugar no mundo, e o Brasil já por mais de 20
anos é tido como o celeiro missionário para outros países, observamos o
crescimento da Igreja Universal do Reino de Deus ( a igreja que mais cresce no
Brasil) com uma ênfase exagerada na Teologia da Prosperidade, Saúde e Confissão
Positiva, esta igreja tem 5 cultos por dia só falando em dinheiro, demônios e
enfermidades, usam de todos os artifícios ( fitinha da prosperidade, (arruda
para dar sorte, sal grosso, incenso, etc.) para arrancar dinheiro do povo que
assolado pelo diabo, crise de desemprego, desintegração da família perdeu a
esperança na antiga religião busca desesperado a solução de seus problemas
materiais aqui e agora. Estas igrejas não ensinam “Porque vivemos por fé, e não pelo que
vemos”. 2 Co.5:7, que o sofrimento faz parte da vida do cristão (Jó 2:9,10).
Isso preocupa, vejo que tenho obrigação
de refutar as heresia nesses movimentos, bem como se não bastasse as seitas e
heresias fora da igreja (Testemunhas de Jeovás, Mórmons, Reverendo Moon, Hare
Krishna, Espiritismo,Espiritismo,Nova Era, etc.).
Somos obrigados a
assistir e sermos bombardeados 24 horas por dia todo dia nas nossas Tvs, nossos
rádios nossas livrarias são os livros que mais vendem. Alguém e são poucos a
combatê-los temos que fazer e isso não iria agradar a muitos sinto muito. A
influência desses ensinos, não se limitava aos neo-pentecostais, mais existe
hoje no Brasil, denominações como batistas, presbiterianos, metodistas,
assembleianos, quadrangulares, etc. que não tenha bebido sido (Envenenadas)
influenciada pelos ensinos destes movimentos. Quem são os principais pregadores
no Brasil? Valnice Milhomes: Estudou na Escola de Hagin, do Ministério Palavra
da Fé, que agora é Pastora(não da Convenção Batista Nacional), e fundadora das
igrejas. R.R Soares: Da Igreja Internacional da Graça (uma divisão da Igreja
Universal do Reino De Deus) e também da Graça Editorial (a maior publicadora
dos livros dos Movimentos da Fé no Brasil) ela publica os livros de Kenneth
Haigin, T.L. Osdorn e outros, ele e”cunhado do Bispo Edir Macedo, e autor dos
livros. Bispo Edir Macedo: Da Igreja Universal Do Reino De Deus e da Editora
Universal Produções. Cássio Colombo: Do Ministério Maná Cristo Salva ligado as
Igrejas Maná de Portugal do Pr. Jorge Tadeu. Gerônimo Onofre da Silveira.
Pastor do Templo dos Anjos, presidente da Escola de Ministério Jeová-Jirê,
diretor do Seminário: Ministros Labareados de Fogo, e presidente do Centro de
Convenções Jeová-Jirê, conferencista internacional e autor dos livros
“Provisões e Riquezas”, “Os Gafanhotos do inferno”, Ö dom de adquirir
Riquezas”, “Os Exterminadores de Riquezas”. etc. Cristiano Netto. Conferencista
Internacional, fundador do Ministério Cristiano Netto, autor dos livros “O
Melhor Vencedor do Mundo”, “ As Sete Chaves da Riqueza”, “Como Prosperar em
Tempos de Crise”.Jorge linhares: Pastor da Igreja Batista Getsêmica, autor do
livro “Benção e Maldição”.
O Que Esses
Pregadores Estão Ensinando: No Brasil eles também estão ensinados que todos
cristãos devem ser ricos financeiramente, ter o melhor salário, a melhor casa,
o melhor carro, uma saúde de ferro, estão dizendo que toda enfermidade vem do
diabo. E que se o cristão não vive essa vida pregada por eles, é falta de fé ou
pacado na vida do cristão. O Pastor Jerônimo Onofre da Silveira no seu livro:
“Provisões e Riquezas” na pg 30 declara: “Nas conferências que faço, ministro aos
filhos de Deus, 7 anos de prosperidade”, uma outra ministração é o dom de
adquirir riquezas na relação dos dons naturais e espirituais, - não encontramos
esse dom mencionado - Mas na pagina. 30 declara: Esta é outra ministração que
buscamos nas cruzadas com grande interesse, ou seja, o dom de adquirir
riquezas. Ainda, em seu livro diz: “Este livro é portador de um alimento
espiritual poderoso suas páginas são reveladoras e esclarecedoras, seus
ensinamentos são libertadores e fatais contra as estratégias dos Exterminadores
de riquezas”. Na era medicinal encontramos os magos, bruxos e alquimistas com
seus livros mágicos, suas fórmulas mágicas, observamos por intermédio de livros
como esses que a história se repete. Jerônimo ensina, que o dízimo é mais importante
que o sangue do Cordeiro, e que Jimmy Swwagart e Jim Backer caíram, porque não
deram o dízimo, e que sá irão se levantar quando derem o dízimo. Chega a dizer
que Jó, só passou por tudo aquilo porque não era dizimista, mas quando deu o
dízimo deus o restituiu em dobro.Cristiano Netto do seu livro, “Como prosperar
em Tempos de Crise”, na pg. 17,18 declara: “... O Senhor me entregou um
ministério especifico de ensinar o povo de Deus a prosperar ...portanto,
prepare-se para ser cheio de uma nova unção de riqueza e prosperidade”.Como ele
próprio se intitula na pg 20: “demais uma vez, como profeta da Prosperidade
para esses dias de crise, eu afirmo. Deus está interessado no bom andamento de
suas finanças”.Em seu outro livro “As Sete Chaves da Riqueza”, Cristiano ensina
que, “O problema financeiro é, sem dúvida, o maior problema do mundo, pois dos
quatro cantos da terra recebemos noticias de fome, miséria e penúria”- pg 5.6
ele diz “que, q única razão que me levou a escrever um livro sobre como ganhar
dinheiro é o fato de milhões de pessoas estarem aterrorizadas pelo medo da
pobreza”.E ainda afirma na pg 7. “Você quer enriquecer-se? Claro que sim, do
contrário, não estaria lendo este livro. dentro em pouco, você estará lendo as
sete chaves. Elas fizeram homens falidos, sem estudo, sem nenhuma chance
aparente, tornarem-se prósperos e ricos, Por isto, eu sem nenhuma chance
aparente, tornarem-se prósperos e ricos. Por isto, eu reafirmo; sua vida jamais
será a mesma”. Este livro ensina por intermédio das sete chaves como dizer
adeus a miséria, dúvidas financeiras, etc. Edir Macedo - Não apenas em seus
livros, mas também aos seus pastores, ensina que, eles devem pregar a
prosperidade ao povo e que toda doença vem do diabo. Dai surgem as várias
correntes. “de Jericó, do trabalhador, do desafio, da prosperidade, dos
dizimistas, etc. O que podemos observar é que, a prosperidade funciona para os
líderes destas Igrejas.A Bíblia não ensina a fazer-mos uma barganha com Deus,
não somos ensinados a ter que dar tanto para receber tanto. Deus não se
condiciona aos nossos caprichos, quando nos abençoa é pela sua misericórdia e
tudo que recebemos é por sua infinita graça, aliás os movimentos da fé,
conhecem pouco acerca da doutrina da graça, uma doutrina tão defendida pelos
reformadores - o Deus Todo Poderoso, que conhece tudo e que faz infinitamente
mais do que pedimos ou pensamos, está sendo trocado por, Aladim o gênio da
lâmpada, que só é buscado quando precisam de algum favor. Um Deus que tem que
cumprir com todos pedidos dos pregadores da Fé - Kenneth Hagin diz que: em 45
anos de ministério Deus nunca disse não, Paulo, Daniel, Davi e outros. Pense
agora em você que está lendo este livro, se Deus atendesse todos os seus
pedidos, será que você estaria lendo este livro hoje, será que você ainda seria
um cristão? O mundo e o Brasil estão sendo invadidos por uma grande onda de
ocultismo e misticismo, a Nova Era está entrando nas nossas igrejas,. A
pregação do sucesso aqui e agora não é algo a Lair Ribeiro, Rolim de Moura,
Oggi Mandiro, Napoleão Hil e outros, estão vendo os livros de Louse Hay, livros
do pensamento positivo, da confissão positiva, estão sendo escritos com a
atenção de resolver todos os problemas terrenos já, e a chamada teológica do
sucesso que está nos púlpitos, nas livrarias evangélicas, na TV, no rádio, nos
periódicos de todas as denominações evangélicas do Brasil. Meu Irmãos tenha certeza, riqueza não é pecado,
ser rico é benção de Deus Ele é o Único Deus da benção e da prosperidade, mas
não se engane riqueza e sucesso é como trabalho, dedicação, aplicação,
disciplina, com esforço, 99% transpiração e 1% de inspiração e 100% da graça e
benção de Deus.Deut.8:18. Espero que
todos que leiam este pequeno opúsculo, tenham a certeza que estou procurando
defender, com muita submissão, os valores do Evangelho e a imaculada Igreja de
Nosso Senhor Jesus, para a qual fomos chamados a cuidar. Muitos obreiros e
ministérios são envolvidos em assuntos aparentemente simples, como os abaixo
abordados, pensando estar fazendo o melhor para Deus, quando na verdade estão
sendo instrumentos para erosão perniciosa contra a vida espiritual da Igreja! E
ainda lembremo-nos, um sinal sempre será também sinal para incrédulos! Em toda
a história, homens e mulheres no decorrer de sua incansável procura por um
toque religioso, sempre buscaram um sinal e uma materialização do imaterial. O
Senhor Jesus rotulou essa multidão que andava à vândalo de um lado para o
outro, em busca de uma experiência, e algo novo e diferente, de multidão má e
incrédula -- "Mestre, quiséramos ver da tua parte algum sinal. Mas ele
lhes respondeu, e disse: uma geração má e adúltera pede um sinal" (Mt
12:38,39). Concluindo, o homem vem a este mundo e passa por quatro diferentes
fases: vida estética, vida ética, vida religiosa e vida de fé; se lograr chegar
na última será um crente vitorioso, um homem de fé! Os apologistas da confissão positiva fazem um
"cavalo de batalha" sobre os termos gregos Logos (Logos) e rhema
(rema) que significam palavra, dizendo que há uma distinção teológica entre
eles no sentido de que Logos é a Palavra escrita, revelada de Deus, e que rhema
é a palavra dita, expressa de Deus, que faz com que as coisas sejam realizadas.
Desta forma, eles afirmam que podemos usar a palavra rhema para realizarmos no
mundo espiritual e físico aquilo que desejamos, como se ela fosse uma varinha
mágica. Entretanto, na Palavra de Deus não há uma distinção fundamental
teológica entre estes dois termos. Todo estudante da teologia sabe que os nomes
sempre aparecem na Bíblia para designar uma função ou estado de um ser ou
objeto. Por exemplo: o nome Yahweh (Jeová) é o designativo da Divindade quando
foi manifestada no tempo para a redenção de Israel; e El-Shadai para suprir a
necessidade do povo a fim de que a promessa feita a Abraão fosse cumprida na
sua plenitude (Êx. 6:3). E quanto à ênfase dada pelo Senhor Jesus, "em meu
nome expulsarão os demônios", nunca quis ele dizer que seria no poder do
nome em si, mas na autoridade da pessoa que o nome se refere, Jesus Cristo! No capítulo dois, e versículo 38 de Atos dos
Apóstolos:"e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo",
não contradiz o mandamento do Senhor, "batizando-as em nome do Pai, e do
Filho, e do Espírito Santo". Na Bíblia Sagrada, nome é o símbolo de
autoridade. A sentença grega epi to onomati Iesou Christou "em nome de
Jesus Cristo", explicita que o batismo deve ser feito na autoridade do
nome do Senhor Jesus. A preposição grega epi (epi) - em nome, de Atos 8:38; a
en (en) - no nome, de Atos 10:48 e eis (eis) - pelo nome, implica autoridade
proprietária e direta legada à uma pessoa! Portanto, Pedro não fez distinção
sobre estes termos em sua primeira carta, capítulo 1:23-25: "Sendo de novo
gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela palavra (Logos)
de Deus, viva que permanece para sempre. Porque toda a carne é como a erva, e
toda a glória do homem como a flor da erva. Secou-se a erva, e caiu a sua flor;
Mas a palavra (rhema) do Senhor permanece para sempre; e esta é a palavra
(rhema) que entre vós foi evangelizada". Como podemos ver, na mente do
apóstolo não havia distinção entre estas palavras. Sendo assim fica desfeita a
pretensão daqueles que querem forçar uma interpretação e aplicação errônea
destes termos. Afirmam os pregadores da confissão positiva que a prosperidade
financeira é uma prova de fidelidade do crente à Deus. Dizem, por exemplo, que
o ministério de Jesus era muito rico, por isso é que tinha um tesoureiro.
Dizem, ainda, que a pobreza é o ápice da maldição do homem. É claro que devemos
evitar quaisquer extremos: a Doutrina da Prosperidade e a Doutrina da
Miserabilidade. A prosperidade bíblica é verdadeira, e para Deus, ser próspero
significa ter todas as necessidades supridas (Sl.1:3), e não ser,
especificamente, abastado. Jesus não era rico materialmente; vejamos o que ele
disse de si mesmo quando um escriba intentou lhe seguir: "...as raposas
têm covis, e as aves do céu têm ninhos, mas o Filho do homem não tem onde
reclinar a cabeça" -- e esta não é uma metáfora, mas sim, uma linguagem
cultural bíblica -- aqui raposa é raposa, e ave é ave (Mt.8:20). Quando Jesus
quis se referir ao Governo Romano ele utilizou uma linguagem política, quando
disse: "Dai pois a César o que é de César..." (Mt.22:21)!
Doutra feita, Pedro
chegou perto de Jesus e disse que lhe estavam cobrando os impostos. Jesus,
então, mandou Pedro pescar um peixe e tirar uma moeda de sua boca para pagar o
tributo (Mt.17:24-27). Vejam que Jesus não tinha em seu poder sequer uma moeda.
Não podemos, porém, no sentido de contra-atacar a doutrina da prosperidade,
pregar a comiseração — artéria veicular e histórica da indulgência católica
romana, induzindo que o Senhor se apraz em que sejamos pobres, necessitados e
dependentes. Afirmando, ainda, que ele veio unicamente para os pobres: “os
cegos vêm, os coxos andam; os leprosos são limpos, e os surdos ouvem; os mortos
são ressuscitados, e aos pobres é anunciado o Evangelho” (Mt.11:5). Paulo disse: "sendo rico, por amor de
vós se fez pobre, para que pela sua pobreza enriquecêsseis"(2 Coríntios
8:9)."O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas
necessidades em glória, por Cristo Jesus"(Fp.4:19).Pedro e João disseram:
"E disse Pedro: Não tenho prata nem ouro; mas o que tenho isso te dou.”
(Atos 3:6) Davi disse: "Fui moço, e agora sou velho mas nunca vi
desamparado o justo, nem a sua descendência a mendigar o pão"(Salmos
37:25). Jesus disse: "Não andeis, pois, inquietos, dizendo: Que comeremos,
ou que beberemos, ou com que nos vestiremos? De certo vosso Pai celestial bem
sabe que necessitais de todas estas coisas; Mas, buscai primeiro o reino de
Deus e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas"
(Mt.6:31-33).Onde houver necessidade Deus pode mudar dias, transplantar órgãos
e fazer da água vinho! Ele é soberano. Porém, lembremo-nos, sempre onde houver
necessidade, porque Deus não espolia os seus bens. Somente o ladrão é que veio
para roubar, matar e destruir, oferecer e pôr no lixo aquilo que a ele não
pertence, aquilo que foi usurpado: "e disse-lhe: tudo isto eu te darei, se
prostrado me adorares" (Mt 4:9).
Note bem este fato
meu caro irmão: se algum abastado recebeu um dente de ouro, o qual livremente
poderia obtê-lo num dentista, sem dúvida alguma, não foi Deus, foi o Usurpador!
Esse dente logo vai apagar seu brilho; aquela prosperidade logo vai sair pela
próxima abertura do saco furado do explorador de bens dos incautos; aquela
sensação de levitação pela queda do poder logo vai transformar-se numa contínua
dependência psíquica-espiritual e, se não liberto dela, imediatamente numa
opressão diabólica; aquela paralisia vai voltar acompanhada de um agudo
glaucoma! A velha serpente não tem nem para si, muito menos para os servos de
Deus! Em nome de Jesus, acordemos enquanto é dia; vejamos as coisas com uma óptica
genuinamente do Espírito! No princípio,
não havia milagres, profecias, visões, linguas, etc. mas sim, A PALAVRA
(Jo.1:1). A Palavra que manifestou do céu os decretos de Deus pela primeira
criação. E que se manifestou na terra e foi visto pelos homens na condição de
Emanuel, para operar a regeneração e revelar a segunda criação espiritual que
somos hoje. Não adoramos o Deus da prosperidade, das bênçãos materiais ou dos milagres. Nós adoramos,
porém, o Deus da Palavra. E, todo aquele que tem a vida da Palavra experimenta
a verdadeira benção e todas essas coisas que Deus nos acrescenta (Mat.6:33)
depois de termos alcançado a Sua justiça e Seu reino. Ora, só podemos alcançar
essas duas coisas pela obediência na Palavra revelada de Deus (a Palavra de revelação,
não da sabedoria humana e teológica). Deus acrescentando Seu testemunho ao
nosso, pelos sinais extraordinários que seguem os que crêem. NA SUA PALAVRA!
(Mc.16:17; Heb.2:4). E tal como Adão - o
esposo carnal - olhando para Eva, sua esposa, nela se reconheceu; assim o
Senhor Jesus Cristo - o Esposo espiritual - deve também se reconhecer neste
pequeno rebanho que compõem a igreja dos escolhidos, Sua noiva e Esposa,
perdida no meio de muitas outras (essas denominações) que compõem a falsa vide.
Amem! Enquanto a igreja não se tornar
uma Esposa-Palavra, pensar no arrebatamento não passa dum sonho, duma ilusão ou
presunção. E haverá naquele dia, choro e rangeres de dentes! Por isso, neste
tempo de restauração ou restabelecimento de toda coisa que antecede Sua vinda,
exortamos a Igreja para que regresse na fé primitiva; pela doutrina apostólica.
Razão pela qual, o Espírito em nós não deixa de repetir a mesma canção:
Regressai! Regressai! Creiam, obedecem e sujeitai-vos na Palavra da revelação!
Aqui esta o nosso Senhor! Aqui está o nosso Deus! Aqui está o Esposo! Seu nome
é: A PALAVRA DE DEUS.
É nesta forma aqui
que conhecemos o Deus-Criador. Não numa suposta segunda pessoa da trindade. Como o Grande Espírito eterno, Ele
é a mente que tudo concebeu. Mas, foi somente quando saiu da eternidade (no
princípio), tomando a forma da PALAVRA para exprimir Seu próprio pensamento, e materializar
Seu eterno propósito que Ele é identificado como o CRIADOR-ELOHIM. O “VERBO”
significa a Palavra exprimindo a ação. Deus porém, tendo abandonado Sua
primeira forma (o ESPÍRITO), onde vivia sozinho, numa luz inacessível, saiu da
eternidade na forma da PALAVRA e começou à CRIAR. A Palavra de Deus exprime assim a ação
criadora do Espírito que tudo concebeu. “Todas as coisas foram feitas por Ele -
o Verbo ou a Palavra -, e sem Ele nada do que foi feito se fez”(Jo.1:3)
Isto não quer dizer
que a Palavra estava à criar alguma coisa enquanto o Espírito por sua vez fazia
o mesmo, de um comum acordo. Isto é uma concepção errada. Há Um Só Criador:
esta Palavra que estava no seio de Deus e que era o próprio Deus. Gerada pelo
Espírito, Ela executou a Sua obra: Deus estava assim agindo manifestamente. É
isto foi o princípio: o princípio da criação. E, é este mesmo Criador — a Palavra
de Deus — que habitou conosco, num tabemáculo humano. Este tabemáculo chamou-se
JESUS: o Cristo; O Homem perfeito na imagem e semelhança de Deus, na condição
do Filho de Deus. “A todos quantos o receberam (o Verbo ou a Palavra de Deus),
deu (esta Palavra pois)-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus; aos que
creem no Seu Nome (notastes com certeza que esta Palavra tem um NOME: Jesus
Cristo) - Jo.1:12. Não é por acaso que
na dispensação da igreja, o Senhor Jesus Cristo se revela à ela, na última era
(LAODICEIA) nestas palavras:
“E ao anjo da igreja
que está em Laodicéia: Isto diz o Amem, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio
da criação de Deus(Ap.3:14)
Estas três formas em
que Ele se revela quer dizer exactamente a mesma coisa: O Amem: isto é, o
cumprimento da Palavra de Deus; do ‘Assim diz o Senhor”. Está claro? Tudo o que
se ensinou na igreja desde o princípio até à consumação dos tempos, nunca foi
vontade do homem! Os que assim não entenderam invalidaram contra si mesmo o
Conselho de Deus. “Assim diz o Senhor”! Assim testiflcaram Seus servos! Assim
esta Palavra foi escrita! Assim cremos! E dizemos: “Amem”: nesta Palavra e nela
só. Porque Ela saiu sim, da boca de Deus. Nosso “Amem” não é apenas uma palavra
sem sentido, mas sim, a expressão de nossa fé no cumprimento do propósito de
Deus. “Assim diz o Senhor” revelando Seu conselho, manifestando Sua vontade à
Seu povo. “Assim seja!” responde este povo obediente. Aqui está o verdadeiro
sentido do “Amem”. Fora desta Palavra, não há salvação! Olha, ó homem, podes
pensar o que quiser, crer o que quiser; ter tuas pequenas ideias ou opiniões
pessoais sobre as coisas de Deus, isto não te levará à lado nenhum. Uma vez
Deus falou, Seus decretos permanecem firme, ELE FARÁ TODA SUA VONTADE. De
resto, todas as coisas — quer em bem ou em mal — contribuem juntamente no
cumprimento do que foi dito pelo Senhor. Ele não se importa do que podes
pensar... Ele não se importa dos caminhos do homem (os Seus são mais altos).
Ele vela sobre a Sua Palavra para a cumprir (Prov.19:21; Is.46:10; Jer.1:12).
Bem-aventurados os entendidos! Mas, quem deu crédito à nossa pregação? Segundo
o que está escrito: “Tens visto um homem precipitado nas suas palavras? Maior
esperança há dum tolo do que dele“ (Prov. 29:20). Ou ainda: “0 servo (escravo)
não se emendará com palavras porque, ainda que te entenda, não te atenderá”
(Pro.29: 19). Ora, muitos são os servos ou escravos do pecado, da sua filosofia
religiosa ou teológica, etc. Por causa disto a grande tribulação virá
repentinamente sobre muitos deles como um castigo (Apoc.3:19). Sim, digo-vos a
verdade, haverá choros e rangeres de dentes naquele dia! Quando muitos serão
confrontados à esta resposta muito indesejável: “E então lhes direi
abertamente: Nunca vos conheci apartai-vos de mim, vós que praticais a
iniquidade” (Mat. 7:23).
O que a iniquidade?
Senão a incredulidade face à esta Palavra que revela a vontade divina. Já
chegamos no fim dos tempos, e, estamos à nos aproximar daquela hora em que, o
mundo inteiro será julgado por esta mesma Palavra. Por isso Jesus Cristo se
apresenta nesta última geração assim:“Isto diz o Amem”!No princípio, esta
Palavra se revelou como o Alfa (o primeiro) para manifestar o Conselho de Deus,
no fim Ela se revela como o Ômega (o último) para cumprir toda coisa. Tal era
no princípio – no dia de pentecostes – para a igreja; tal Ela voltou à se
revelar no fim, para a obra da restauração de todas as coisas no primeiro
fundamento: o fundamento original e primitivo. Amem!
A
Testemunha fiel e verdadeira de Deus: é incontestavelmente a SUA PRÓPRIA
PALAVRA. Não as palavras e interpretações de homens. No dia de julgamento, os
homens darão conta de todas palavras vãs que foram por eles pronunciadas e que
contrariaram o eterno propósito de Deus. Andemos pois na revelação do Seu
Conselho; à luz da Sua face. Jesus Cristo é a revelação de Deus aos homens. E,
esta revelação é a PRINCIPAL PEDRA DA ESQUINA (a pedra angular) na obra de
edificação da igreja (Mat 16:18). A Pedra que reprovaram os edificadores; esta
que se tornou numa pedra de tropeço e rocha de escândalo para os rebeldes e
incredulos: “para aqueles que tropeçam na Palavra, sendo desobedientes”‘ e não
acreditam na verdade. Jesus Cristo não é produto da teologia. Ele é a Palavra
que saiu da boca de Deus; do seio do Pai. Seu conhecimento não é consequência
duma formação intelectual. O conhecimento do Verdadeiro provém da revelação. O
cristianismo verdadeiro nos revela que não é o homem que foi à busca Deus para
O conhecer; ele não tinha tal inteligência (Rom.2.1O-12). O homem na sua
sabedoria não conheceu Deus na sabedoria de Deus (1Cor. 1:21). Por isso, Deus
veio à busca do homem REVELANDO-SE à ele. Quem acha nisto motivo para
contradição? Onde está o teólogo? Onde está ou sabio? Onde está o inquiridor
deste século?
O Princípio da criação de Deus: é mais uma vez esta mesma Palavra de
Deus que estava com Ele antes de toda outra coisa (Prov.8). A Palavra que do
céu, na condição do Pai, manifestou o Seu propósito pela criação. Sobre a
terra, na condição do Filho, cumpriu este propósito em Jesus Cristo; e na
igreja, como o Espírito Santo, conclui a obra de regeneração nas nossas carnes.
E nós, somos gerados como? Pela semente incorruptível desta Palavra de Deus:
viva e que permanece para sempre (Tg. 1:18; 1Pe.1.23). Vocês leram e notaram
aquilo? P-E-R-M-A-N-E-N-T-E. Pelo que, não se trata desta palavra – teológica –
que vai evoluindo ao ritmo do século presente; mas sim, desta que permanece
para sempre. Por isso, estamos firme
nesta revelação que nos foi confiada (à nós também), neste último dia. Se alguns
quiserem ser conteciosos nessas coisas, nós não temos este costume; nem as
igrejas de Deus. Sim, esta Palavra foi feita carne, e nós contemplamos Sua
glória como a glória do Filho unigênito vindo do Pai. Eis o que o Senhor Jesus
Cristo é na verdade: A PALAVRA DIVINA NUMA CARNE HUMANA; o resplendor da glória
de Deus; a expressa imagem do Grande Espírito Invisível. Ele não é uma outra
pessoa ou personalidade da divindade. Não! Não! Ele é simplesmente, a imagem
visível em que se manifesta corporalmente a Divindade Única. Olhando para
Jesus, vimos a Palavra de Deus numa aparência humana, com cabelos, olhos,
nariz, pernas, mãos... como nós. Que lindo! É pois com toda ousadia que podemos
afirmar: “Somos da geração (raça) de Deus”,segundo o que está escrito (At.1
7:27,29). Hoje ainda, Ele derramou uma parte de Si; da Sua própria vida, do Seu
Espírito nos tabernáculos humanos e vivos: estes homens que foram predestinados
à conforme a Sua imagem, na Sua semelhança; OS CRISTÃOS VERDADEIROS. A Palavra
de Deus feita também carne em nós. Aqui está a sabedoria de Deus manifestada
pelos Seus filhos. Esses que se tornaram por sua vez em cristãos-Palavra;
filhos do Altíssimo; cartas vivas, lidas e conhecidas de todos; escritas por
Ele mesmo com a tinta do Espírito nas tábuas de carne dos nossos corações. Nós
os que recebemos o amor da verdade para nos salvar, e que temos guardado a
Palavra da perseverança nEle, não negando o Seu verdadeiro nome.
Fomos pois, nele e
por Ele gerados: palavras de Deus feitas carnes, segundo o que está escrito: “E
todos nós recebemos também da Sua plenitude, e graça por graça” (Jo.1:16). Aqui
está a força desta piedade que opera em nós.
E,
de onde vem a apostasia da igreja? Da rejeição de Jesus Cristo. Na condição do
Filho de Deus? Não! Estas igrejas, apesar de afirmar conhecer e crer em Jesus,
O rejeitaram e crucificaram contudo na Sua verdadeira natureza. Essa que
evidenciamos pela nossa pregação de hoje: Ele é esta Palavra revelada de Deus
que elas negam de observar; esta doutrina primitiva que eles julgam
ultrapassada e tentam modernizar ou reformar para agradar àhomens e dominadores
deste mundo. Portanto a Bíblia – não nós – testifica que o verdadeiro Nome pelo
qual se chama Este Jesus Cristo é a Palavra de Deus (Ap.19:13). A falsa igreja
depois provar esta boa Palavra de Deus, foi privada de graça porque começou à
buscar – como Israel à seu tempo – uma lei da justiça, não pela fé na
revelação, mas sim, uma justificação proveniente de obras humanas (ritos,
dogmas, credos, liturgias...). Desse jeito, ao invés de participar na benção de
Deus, ela começou à produzir espinhos e abrolhos. Ao invés de autênticos
cristãos, vimos porém nascer, uma raça mista: um pouco cristão, um pouco outra
coisa (católico, protestante, batista, pentecostal, kimbaguista, tocoista,
branhamista, etc.). Isto, porque, os edificadores rejeitaram a Palavra de Deus;
principal pedra da esquina na obra de edificação eaperfeiçoamento dos santos e
se apoiaram nos mandamentos e tradições dos homens. Àtal ponto que hoje em dia,
o Evangelho da revelação do Conselho de Deus que anunciamos, tornou-se para os
incrédulos, uma pedra de tropeço e rocha de escândalo. O mesmo espírito que
estava em obra na fundação da Sarnaria no tempo de Jeroboam (1R.12:25-31),
voltou àoperar na mente desses “fundadores” das nossas religiões e igrejas
(denominações) contemporâneos. Pois, eles rejeitaram o único lugar de adoração
escolhido por Deus para fazer residir Seu Nome, e que constitue o fundamento da
verdadeira adoração. E, temendo que os filhos de Deus não lhes pussessem àprova
da Palavra e os achassem mentirosos (como na primeira era quando os cristãos
não obedeciam ànada que não esteja a Palavra de Deus — Apoc.2:2). Temendo que
os cristãos chegassem no conhecimento da verdade e se libertassem do jugo da
servidão pelo conhecimento de Jesus Cristo, o verdadeiro Chefe e Cabeça da
igreja, eles começaram a edificar grandes e formosos edifícios. Criaram novas
ordens eclesíasticas e clerigos segundo ordenânças humanas. Em perfeita
contradicção com a Palavra de Deus que afirma que: “ninguém pode atribuir-se à
si mesmo esta dignidade se não for chamado por Deus como Aarão” (Heb.5:4). Assistimos
pouco à pouco ao desaparecimento dos servos vocacionados que acabaram por ser
substituidos por servos profissionais e nacionalistas, todos dados ao lucro (em
autênticos mercenários), e que começaram à transtornar os juízos e caminhos de
Deus. A verdade foi deste jeito detida em injustiça. Fizeram para si festas sem
nenhum fundamento, nem sentido bíblico; mas sim inspiradas dos costumes e
tradições pagãos. Apesar de temer à Deus, eles começaram à servir deuses que
não são por natureza. Trabalhando para o seu ventre e para Mamom, num culto de
personalidade exaltando a criatura em vez do Criador. O mundo entrou na igreja
e a corrompeu. Pelo que Deus os entregou
às concupiscencias de seus corações, às paixões impuras, à um sentimento
perverso para fazerem coisas que não convêem, como salário que merece o seu
endurecimento. O juízo se tomou atrás, e
a justiça se pôs longe: porque a verdade anda tropeçando pelas ruas, segundo o
que está escrito (ls.59). Os que se desviam do mal arriscam-se a ser despojado,
perseguido, torturados, queimado, etc. O
mal é tão profundo que hoje, o que a igreja do mundo chama verdade é apenas uma
mentira que perdurou, ao ponto de se tornar hábito religioso para um povo
néscio. Tal é o caso da trindade e muitas outras dogmas ainda. Quem se pode
lembrar dos tempos antigos? Desta Palavra que estava desde o princípio? Quem
poderá perguntar pelas antigas veredas por onde andaram nossos pais – os
apóstolos e profetas – que acharam descanso para suas almas? O inimigo triunfou
aparentemente na sua estratagema. Foi então que o próprio braço do Senhor lhe
trouxe a salvação, e a sua própria justiça o susteve: com vista a obra da
restauração da igreja (esposa do Seu Cristo) no fundamento primitivo e
original. Porque, Jesus Cristo, o senhor e Esposo cedo vem! “Endiretai as Suas
veredas! Endiretai o caminho do Senhor diante dele” Aleluia!
Isto diz respeito à ultima hora
em que vivemos. Deus pôs sentinelas no meio desta geração perversa: “Ponde-vos
nos caminhos, e vede, e perguntai pelas veredas antigas, qual é o bom caminho,
e andai por ele; achareis descanso para as vossas almas”. Mas, esta geração
perversa, má e corrompida responde: ”Não andaremos”! “Estejai atento à voz da
buzina” (esta mensagem de Deus revelada nesta hora de tempo do fim). Os
religiosos escandalizados pela essa pregação, segundo a Palavra da verdade e da
pureza, mas que contradiz e aniquila seus interesses respondem: ”Não
escutaremos” (Jer.6:16,17). É nisso que foram destinados! Eles cuja condenação
já está escrita e não dormita; tendo sido reservados eternamente para a
escuridão das trevas. Todavia, para os quetemem à Deus e o Seu grande Nome, se
levantará segundo a promessa, O Sol da justiça.
Jr.5:26-31: Porque os
impios se acham no meio do povo de Deus que armam laços com que predem os
homens, e engradecem com as suas casas cheias de engano. Eles engordam, fazendo
banquete no meio do rebanho do Senhor, apascentando-se à si mesmo sem temor.
Enriquecendo nas suas pequenas e medias empresas baptizadas “igrejas” para a
circunstança; eles ultrapassam os feitos dos malignos. Os miseráveis não são
socorridos. Coisas abomináveis e arrepiantes acontecem nas igrejas, mas ninguém
há que clama pela justiça, ninguém há que compareça em juizo pela verdade. Os
crentes andam na vaidade. Os profetas profetizam mentira, enquanto os
sacerdotes dominam e ultrajam o rebanho de Deus que está no meio deles por
torpe ganância. Mas, coisa incrível, este povo apostata toma prazer neste circo
religioso. O que fará o Senhor no fim disto? O que acontecerá depois disto
tudo? UMA DESGRAÇA, cuja o Senhor é autor! “Meu povo é destruído porque lhe
faltou o conhecimento”.
Pelo importa que Deus
através de suas testemunhas e este ministério
glorifica de novo Sua Palavra neste último tempo. Porque, Jesus Cristo é a arca
da nova aliança que contém o TESTEMUNHO DA PALAVRA DE DEUS. Esta arca que nos
abre o caminho, enquanto rumos à conquista da pátria prometida. A fé que salva
vem pelo ouvir a mensagem da Palavra de Deus! Não provém das interpretações
particulares das diversas religiões ou movimentos de reformas. É esta Palavra
que faz de nós participantes da própria natureza de Deus. Porém, filhos de
Deus; cristãos-Palavra, formando uma Igreja da Palavra ou uma Esposa-Palavra Bem podeis afirmar que: Jesus Cristo é o
Filho de Deus. É verdade, os demónios também o fazem. Mas se não recerberem a
Palavra de Deus para sua obra em vós, então estarão ainda na INCREDULIDADE. É
desta maneira que a fé é rejeitada. AFIRMAR NÃO É CRER! Uma coisa,é esta
confessão baseada no “conhecimento” de Deus (é desta maneira que Satanás
confessa a divindade — Mat.5:7; Tg.2:19), e outra coisa aquela baseada na “fé”.
Eis o que vos digo: CONHECER NÃO É CRER. Mas, o justo viverá pela fé: na
Palavra. Deus jamais foi visto por ninguém. É a Sua Palavra que O deu à
conhecer. Se nós rejeitamos esta Palavra na qual Ele Se revelou à nós, então
rejeitamos consequentemente o conhecimento de Deus. E toda nossa capacidade
intelectual... todos nossos diplomas de teologia, para nada e de nada nos
serviriam, senão... para a ruína da alma! Estou advertindo e admoestando-vos
como à irmãos: CONVERTEI-VOS NA PALAVRA DE DEUS, VIVA E QUE PERMANECE PARA
SEMPRE!
Vejamos uma figura
com a mulher samaritana (Jo.4): Jesus lhe manda buscar o seu marido. Ela diz
que não tem nenhum! Contudo há um homem em sua casa; um homem que compartilha
sua vida: todavia não tem um esposo. Ela teve tantos maridos na vida dela que
acabou para não ter fé naquele que vive com ela presentemente. Para quanto tempo?...
Um homem em sua casa, muitos na sua vida, nenhum no seu coração. Qual é pois a
natureza duma tal mulher? Uma prostituta. Tal é o caso dessa igreja hoje.
Nesses grandes e formosos edifícios ou templos, todas essas religiões tem um
homem ao qual se identificam: Jesus Cristo. Mas, na realidade das suas vidas?
Muitas paixões, muitos mestres. E nos seus corações? Nada, senão a duvida e a
incerteza. Elas não acreditam na Sua Palavra, nem obedecem na voz do Mestre. A
adoração é apenas dos lábios, mas o coração está longe disso tudo. Nem sequer
obedecem nessas leis que estabeleceram para si mesmas. Glória seja dada à Deus
para essa mulher samaritana que CREU na Palavra e se arrependeu da sua má
conduta no dia em que esta Palavra se manifestou à ela. Será que esta igreja
fará o mesmo? Alguém pode servir no mesmo tempo dois mestres sem que um de Cristo a grande mente O cabeça da igreja
possa fazer verem e compreenderem essas coisas e salverem suas vidas!
Regressamos na fé! Regressamos na Palavra! Atentamos pelos nossos caminhos e
arrependemo-nos! Voltamos ao que estava desde o princípio, para que sejamos em
comunhão com Ele (1Jo. 1:1-3). Esta comunhão está na Sua Palavra. Isto é: em
Cristo Jesus e não nos nossos sacrificios diários. Deus está na Sua Palavra e não
nas nossas organizações. ELE É A SUA PRÓPRIA PALAVRA! É aqui onde devemos O
buscar. Nós sabemos que somos dEle, quando permanecemos na Sua Palavra e que
esta Palavra permaneça em nós. Somos
doravante: palavras da Sua Palavra, espíritos do Seu Espírito. É desta maneira
que Ele quer nos ver... nos identificar. Tal como Ele é – a Palavra feita carne
–, tal somos nós: nascidos ou gerados da Sua Palavra e do Seu Espírito.
Tal é a vontade
revelada do Senhor (o Esposo) para Sua igreja (Esposa ou noiva) neste último
tempo pelo ministério da noiva .
Bem-amados, guardai-vos dos idolos! Bem-aventurados sois vós que entendeis
essas coisas, se as praticardes.
Na verdade, ao longo da minha pregação,
faltou-me metodologia, gramária e estilo para expôr essas coisas; mas contudo,
esta é a linguagem do Espírito segundo a medida que me foi dada. Não quis vir
até vós com a excelência de linguagem; segundo a sabedoria dos homens. Não só
escritor, nem tenho a pretenção de o ser um dia deste. Sou apenas um pregador
guiado e inspirado pelo Espírito que me ungiu para ensinar essas coisas ao povo
de Deus, segundo a promessa do tempo que se cumpra. Tal como recebemos, tal
cremos; assim temos falamos para vós. Mas, quem deu crédito à nossa pregação;
ao que nos foi anunciado?
Ez.33:32,33:
“E eis que tu és para eles como uma canção de
amores, canção de quem tem voz suave, e que bem tange; porque ouvem as tuas
palavras, mas não as põem por obra. Mas, quando vier isto (eis que está para
vir), então saberão que houve no meio deles um profeta”.
A honra é para os que
crêem! A única maneira de oferecer um culto à Deus e que Lhe agrada... a única
adoração que glorifica o Pai, é aquela que é feita no Filho. Isto é: “em Nome
de Jesus” e não: “em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”. Deus não se
revelou na trindade, mas está sim: em Jesus Cristo. Isto quer dizer, duma
maneira absoluta e categórica, que o Deus Criador no Seu relacionamento com os
homens cujo Salvador é, não pode ser glorificado senão quando esses homens
enalteçem esse Nome pelo qual Ele se deu à conhecer (ou revelou) à eles,
segundo o que está escrito: “E toda a língua confessa que Jesus Cristo é o
Senhor, para a glória de Deus Pai”.Isto quer dizer que Deus, o Pai, é
glorificado PELO ESSE NOME? Nada disso! Ele é glorificado NESTE NOME. Pois,
NESTE NOME habita toda a plenitude divina, NA CONDIÇÃO do Pai, do Filho e do
Espírito Santo. Pois, quem viu o Pai para crer nele? A fé não é uma fábula, nem
lenda; mas sim, uma demostração das coisas que não se veem. Pelo que, para os
crentes que somos, a fé não repousa num Deus que pensamos existir. Esse tipo de
fé é superstição e engano. Nós adoramos um Deus vivo que Se fez conhecer à nós;
e manifestado na carne, habitou connosco. Nós cremos nisto mui firmamente que a
história da humanidade foi marcada pela sua imagem, ao ponto que Ele tornou-se
numa referência obrigatória, mesmo para os que O odeiam. Esta é uma palavra
digna de toda aceitação: O Deus vivo, o Criador andou sobre esta terra, apenas
escondido pelo um véu que não era outra coisa que um corpo dum homem chamado
JESUS DE NAZARÉ, o Homem da Galileia. Convinha que Ele participasse na nossa
natureza humana para nos resgatar e fazer de nós participantes à Sua natureza
divina, segundo a revelação do Seu conselho manifestado desde o principio da
criação. Temos por certo que Ele viveu neste mundo, da mesma maneira que Ele
vive ainda hoje em nós. Se bem que mesmo um insensato poderá afirmar como
Nicodemos e os discípulos: “Bem sabemos que Ele veio de Deus, pois ninguém
poderia fazer todo que Ele fez, se Deus não estiver com ele” (Jo.
3:2,16:29,30).
Suas palavras
pronunciadas à quase dois mil anos se cumpram aos nossos olhos com uma precisão
absoluta que ultrapassa em exactidão toda a ciência dos homens nas suas
previsões, e aniquila a sabedoria e inteligência humana, ao ponto de
transformar em idiota o homem mais inteligente e sabio da terra.
Essa Palavra anunciada na terra nos dias da Sua carne e que permanece
firme até hoje, sujeitando o mundo, a natureza, os tempos e as circunstanças,
não podia ser outra coisa, senão essa mesma Palavra pela qual todas as coisas
foram feitas. Aquela que estava desde o princípio com Deus. A Palavra Criador,
Todo-poderosa que estava com Deus e era o próprio Deus. Pelo que cremos
nós que Jesus Cristo estava no Pai e o Pai nele. Cremos nisso por causa dessas
obras que ninguém antes dEle e depois, jamais fez. Muito mais, cremos que era
apenas Um Só e Único Deus. “Quem me vê a mim vê o Pai. Se vós Me conhecerieis a
mim, também conhecereis à meu Pai, e já desde agora o conheceis. e O tendes
visto”.E Ele, Jesus Cristo que é o Deus verdadeiro e a vida eterna (1Jo.5.20).
Aquele que não O confessa assim e ensina à o fazer é um enganador, um seductor.
Afastai-vos dele! Esse espírito que o anime é o do anti-cristo que nega o Pai e
o Filho (2Jo. v.7). Amigos
trinitaristas, aprendei a sabedoria! E vós, bem-amados do Senhor, Sua igreja e
Seu povo adquirido. Convertei-vos de todo vosso coração nesta Palavra aqui.
Pois, esta é a verdade que estava desde o princípio. Esta vida eterna que
estava com Deus e que era Deus; a mesma que foi manifestada na carne: o Senhor
Jesus Cristo, nosso Deus! A perversão desta verdade capital levou no transtorno
da oração fundamental do discípulo de Mat. 6:9-13: “Sanfilicado seja o vosso
nome, venha o vosso reino, seja feita a vossa vontade...”. E nos seus credos e
liturgias? “Que Jesus, vosso Filho..,”. Loucura! Pura loucura! Vedes onde pode
levar o endurecimento ou a operação do erro? Mas... quem vos enfeitiçou para
não obedecer na verdade? Quem vos fascinou até este ponto, ó homens insensatos?
Suas palavras
pronunciadas à quase dois mil anos se cumpram aos nossos olhos com uma precisão
absoluta que ultrapassa em exactidão toda a ciência dos homens nas suas
previsões, e aniquila a sabedoria e inteligência humana, ao ponto de
transformar em idiota o homem mais inteligente e sabio da terra.
Essa Palavra anunciada na terra nos dias da Sua carne e que permanece
firme até hoje, sujeitando o mundo, a natureza, os tempos e as circunstanças,
não podia ser outra coisa, senão essa mesma Palavra pela qual todas as coisas
foram feitas. Aquela que estava desde o princípio com Deus. A Palavra Criador,
Todo-poderosa que estava com Deus e era o próprio Deus. Pelo que cremos nós que
Jesus Cristo estava no Pai e o Pai nele. Cremos nisso por causa dessas obras
que ninguém antes dEle e depois, jamais fez. Muito mais, cremos que era apenas
Um Só e Único Deus. “Quem me vê a mim vê o Pai. Se vós Me conhecerieis a mim,
também conhecereis à meu Pai, e já desde agora o conheceis. e O tendes visto”.E
Ele, Jesus Cristo que é o Deus verdadeiro e a vida eterna (1Jo.5.20). Aquele
que não O confessa assim e ensina à o fazer é um enganador, um seductor. Afastai-vos
dele! Esse espírito que o anime é o do anticristo que nega o Pai e o Filho
(2Jo. v.7).
Amigos trinitaristas, aprendei a sabedoria! E vós, bem-amados do Senhor,
Sua igreja e Seu povo adquirido. Convertei-vos de todo vosso coração nesta
Palavra aqui. Pois, esta é a verdade que estava desde o princípio. Esta vida
eterna que estava com Deus e que era Deus; a mesma que foi manifestada na
carne: o Senhor Jesus Cristo, nosso Deus! A perversão desta verdade capital
levou no transtorno da oração fundamental do discípulo de Mat. 6:9-13:
“Sanfilicado seja o vosso nome, venha o vosso reino, seja feita a vossa
vontade...”. E nos seus credos e liturgias? “Que Jesus, vosso Filho..,”.
Loucura! Pura loucura! Vedes onde pode levar o endurecimento ou a operação do
erro? Mas... quem vos enfeitiçou para não obedecer na verdade? Quem vos
fascinou até este ponto, ó homens insensatos?
Cristo é o "Cordeiro de Deus", a "nossa páscoa" (I
Cor 5:7) em todas as maneiras. É proveitoso observarmos que Cristo cumpriu
completamente todos os tipos e símbolos do sacrifício da páscoa sendo feito
sacrifício por nós na sua própria pessoa (I Ped 2:24). Não foi a igreja o
sacrifício, nem as suas ordenanças. Não foi obra de obediência por algum homem
qualquer que é o sacrifício suficiente por nossos pecados. Tenha a plena
certeza de estar confiando somente em Cristo para a salvação completa dos seus
pecados pois somente Cristo agrada a Deus (João 12:28; Isa 53:11). Cristo é o
Justo pelos injustos e leva para Deus os que estão nEle (I Ped 3;18). Cristo é
o "Cordeiro de Deus". Pela fé, Ele também é o seu cordeiro?
TODA HONRA, TODA GLÓRIA SEJA DADA AO ÚNICO
DEUS, QUE ERA, QUE É, QUE HÁ DE VIR O DEUS TODO PODEROS, REI DE REIS E SENHOR
DE SENHORES BENDITO ETERNAMENTE DESDE HOJE COMO PARA TODO SEMPRE, AMÉM
O
Senhor já vos tem abençoado
Abraço
fraternal
FRANREZ
SE DESEJAR E SENTIR DE
COLABORAR COM ESTE MINISTÉRIO
DOAÇÕES:
BANCO CAIXA ECONOMICA
FEDERAL
CONTA: 1417067-5
AGÊNCIA: 0081
“Cada um contribua segundo propôs no seu
coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com
alegria.”IICo.9:7.
E-mail:testemunhashoje@gmail.com
testemunhashoje-testemunhashoje.blogspot.com/
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