A VIDA DE CRISTO
I. Os primeiros anos
A. Introduções aos evangelhos
1. MATEUS ( 1: 1 – 27 )
a. A introdução de Mateus é genealógica.
b. Voltando para Abraão, pai da nação
israelita, esta genealogia corresponde bem a natureza judaica do livro.
c. Se arranja a genealogia em três seções de
14 nomes cada provavelmente interessado em manter o dobro do número 7.
d. Nota – se o testemunho claro a respeito do
nascimento virginal de Jesus.
2. MARCOS ( 1: 1 )
a. Marcos não tem introdução formal.
b. Inicia seu evangelho com o título, “O
Princípio do evangelho de Jesus Cristo”
3. LUCAS ( 1: 1 – 4 )
a. Pode – se dizer que Lucas tem uma
introdução histórica.
b. Demonstra o método histórico de Lucas que
é de pesquisar e evangelizar seu material.
c. A evidência indica que Lucas é muito
preciso nas suas referências históricas.
4. JOÃO ( 1: 1 – 18 )
a. A
introdução de João é teológica.
b. Abrange mais tempo que os outros voltando
até antes da criação e descreve a relação entre o Pai e Filho.
c. O pano de fundo do vocábulo LOGOS ( 1:
1.14 ).
1) Paralela à sabedoria em Pv. 8.
2) O uso da palavra por parte de Filo – Para
João é pessoal e encarnado.
3) O conceito de logos entre os Estóicos.
d. Conteúdo de Jo 1: 1 – 18.
1. A existência pré – encarnada de Jesus
Cristo.
2. O precursor de Cristo ( 1:6 – 9. 15 ).
3. A encarnação ( 10 – 14 )
4. Conseqüências da encarnação ( 1: 16 – 18 )
B. Anúncios de Nascimentos de João e Jesus.
1. O anúncio concedido para Zacarias ( Lc. 1: 5 – 25 ).
a. Zacarias era um entre a minoria sincera
justa que esperava a vinda do Messias.
b. Ganhou o raríssimo privilégio de queimar
incenso no tempo do sacrifício diário no templo.
c. O
anúncio pelo anjo indicou que o filho de Zacarias e Elizabet seria:
1) Nomeado João “Jehová é misericordioso” v. 13
2) Seria um nazireu ( 1: 15 ).
3) Traria um grande avivamento ( 1: 16 – 17 ).
4) Seria um segundo Elias ( 1: 17 ).
d. A
incredulidade de Zacarias foi punida com a incapacidade de falar.
2. O anúncio a Maria; ( Lc 1: 26 – 38 ).
a. Foi seis meses após o anúncio feito a
Zacarias ( Lc. 1: 36 ).
b. O anúncio enfatiza a natureza messiânica
do Filho ( 1: 31 – 33 ).
3. O anúncio feito a José ( Mt 1: 18 – 25 ).
a. O tempo deste acontecimento era após a
verificação que Maria estava com filho.
b. O anúncio para José é redentivo ( 1: 21 );
Jesus significa, “Jeová é Salvação.”
4. O Nascimento de João ( Lc. 1:
57 – 80 ).
a. Cumpriu – se acuradamente a predição –
nasceu um filho.
b. A circuncisão do menino se deu no oitavo
dia como devia segundo a Lei.
c. Os pais obedeceram o mandamento do Senhor
nomeando o filho, “João”.
d. Pela inspiração do Espírito Santo,
Zacarias falou profeticamente acerca do ministério e caráter do seu filho ( Lc.
1: 67 – 79 ).
1. Esta
mensagem tem o
título de “Benedictus” ( cf. v.
68 ).
2. A primeira parte se refere ao Messias (
Lc. 1: 68 – 75 ).
3. O ministério de João se prediz em vv. 76 –
79 ( df. Mal. 3: 1 e 4: 2 ).
e. Os primeiros anos da vida de João se
passaram no deserto talvez tendo contacto com os Ensinos de Qumran.
5. O Nascimento de Jesus (
Lc. 2:1 – 20 )
a. Detalhes significantes aparecem no
relatório.
1. “Mundo”
( v. 1 ), refere – se ao mundo habitado ou o Império Romano.
2. “Manjedoura” ( v. 7 )
– Justino Martir ( c 150 ) diz
que Cristo nasceu
numa caverna ( agora pela igreja
da natividade ).
b. A data do Seu Nascimento.
1. Não se conhece essa data.
2. Inicialmente foi celebrada no dia 6 de
janeiro; mais tarde essa data cedeu para 25 de dezembro no ocidente.
3. O dia 25 de Dezembro era dia festivo em
honra do deus sol, o sol invictus, i.e. não conquistada.
4. Sendo que o Mitraismo foi grande rival do
Cristianismo foi natural que os pais da igreja favoreceram uma festa cristã
nesse dia.
5. O ano do nascimento de Cristo.
1. Sabemos que nasceu antes do ano 4 a.C.
a. Herodes o Grande morreu nesse ano pouco
antes da Páscoa.
b. Jesus nasceu antes da morte de Herodes (
Mt 2:1 )
2. Os anos em que Quirino foi governador ( Lc
2:2 )
a. Segundo Sir Wn Ramsay Também demonstra que
o primeiro recenseamento ocorreu em 8 – 7 a.C. na Síria e no ano 6 (
possivelmente 5 ) a.C. na Palestina.
3) Calculando do ministério
de João Batista.
a. ( Lc 3: 1 – 2 ) coloca o início do ministério de João no ano
15 de Tibério César, provavelmente o ano
26 a.D.
b. Pilatos também foi apontado governador da
Judéia no ano 26 d.C.
c. Segundo Lucas 3:23 Jesus tinha mais ou
menos 30 anos.
d. Calculando o ano 26 uns 30 anos chegamos a
5, ou 6 a.C.
4. A data do início da
construção do Templo de Herodes.
a. O Templo foi iniciado no ano 20/19 a.C.
b. Jó 20:19,20 indica que durante a primeira
parte do ministério de Cristo essa construção tinha durado 46 anos.
c. Isto
daria m/m 26/ 7 d.C. para o início do Seu ministério
e os anos 5/4 a.C. para seu nascimento.
6. A circuncisão de Jesus e a purificação de
Maria ( Lc 2: 21 – 38 ).
7. A visita dos magos ( Mt 2: 1 – 12 ).
a. Estes homens não eram reis, mas sábios,
astrólogos estudantes da religião (
compare. Dn 1:20; 2: 27 ).
b. Parece certo que os magos não visitaram a
Jesus até depois dos pastores.
1. Os pastores vieram para a manjedoura ( Lc
2: 16 ) os magos para a casa (
Mt 2: 11 )
2. Podem Ter vindo até dois anos depois do
nascimento de Jesus ( mt 2: 7, 16 )
3. Nota – se que as crianças foram mortas
antes de Herodes morrer no ano 4 a.C.
4. Dois anos antes, seriam 6 a.C. ou
possivelmente 7 a.C.
5. E provável que passaram um ou até um ano e
meio entre o nascimento de Cristo e a vinda dos magos.
8. A fuga para o Egito e a volta para Nazaré
( Mt 2: 13 – 15, 19 – 23 ).
a. Herodes morreu logo antes da Páscoa do ano
4 a.C.
b. A fuga para o Egito então se deu antes e a
volta depois da Páscoa desse ano.
c. A volta do Egito era uma espécie de tipo do êxodo (confira Mt
2:15 com Os. 11:1 ).
d. Após a morte de Herodes, Judéia e Samaria
foram governadas por Arquelau, filho de Herodes.
1. Galiléia sendo governada pelo menos cruel
Herodes Antipas, José e Maria Voltaram para a Galiléia, i.e. Nazaré.
2. Arquelau governou até o ano 6 d.C. quando
foi banido para Gaulia.
3. Os governadores que seguiram foram romanos
chamados procuradores.
a. Copinio, 6 – 10 d.C.
b. Marco Ambivio, 10 – 13 d.C.
c. Anio Rufo, 13 – 15 d.C.
d. Valério Grato, 15 – 26 d.C.
e. Poncio Pilatos, 26 – 36 d.C.
f. Felix e Feste dos caps. 24,25 de Atos
forma procuradores depois daqueles alistados acima.
9. Visita ao templo com 12 anos de idade (
Lc. 2: 41 – 52 ).
a. Ex. 23:14 – 17 relata o mandamento de
subir para a festa da Páscoa anualmente.
1. Machos
foram obrigados a
assistir três festas
cada ano –
Páscoa, Pentecostes, e
Tabernáculos.
2. A Lei nada fala da necessidade das
mulheres assistirem as festas mas foi a opinião de Hilel que deviam ir pelo
menos uma vez cada ano.
3. Com a idade de 12 anos os rapazes judeus
assumiram as responsabilidades e privilégios espirituais do adulto.
a) Ele se tornou um “Bar Mitzvah” – “filho da
Lei”.
b) Talvez fosse tal ocasião que levou Jesus a
subir para o templo neste caso.
c) Neste único episódio na vida de Cristo
relatado entre os primeiros meses de sua vida e o começo do seu ministério
vemos sua “consciência Messiânica”. Cf. Lc 2:49 onde Jesus distingue entre José
e Seu Pai, Deus.
10. O ministério e carreira de João
Batista ( Mt 3: 1 – 12; Lc 3: 1 – 20 ).
a. João era último dos profetas do A.T.
1. Não foi o fundador da Igreja Batista.
2. Ele ministrou no estilo e padrão de Elias.
a) Veio No Espírito e poder de Elias (
Lc. 1: 17; Mt 11: 14; 17:10 – 13 )
b) Vestiu – se como Elias.
c) Foi profeta de Julgamento como foi Elias.
d) Como Elias não escreveu nada que saibamos.
3. Durante o período interbíblico não
apareceu nenhum profeta.
a) Imagine o efeito manifestando – se o
profeta João !
b) Significantemente veio cumprindo as
Escrituras ( Mt 3: 1 ).
c) Ainda que muitos negaram sua mensagem, ele
proclamou que judeus não se salvariam automaticamente ( Mt 3: 7 – 9 ).
d) João proclamou que a vinda do Messias seria
um tempo de julgamento e, contraste com a opinião popular.
e) Chamou o povo ao arrependimento que não
concordou com a opinião dos soberbos filhos de Abraão.
b. É evidente que João era um Nazireu desde
seu nascimento ( Lucas: 1:15 e Números: 6:1–8).
c. João cumpriu o cargo do arauto que
precedia um rei oriental ( Is. 40: 3 – 5 ; Mal. 3: 1 ).
a) Seu propósito foi de criar uma antecipação
diante da vinda do Messias.
b) Devia suscitar um sentimento de
pecaminosidade, anunciar a vinda do Messias e depois retirar – se para a
obscuridade comparativa ( cf Mc. 1: 14 ).
d. João foi o “batizador.
1) A palavra “batizar” significa “colocar
debaixo da água e tirar.”
2) Parece que este rito não originou com João.
a) Sabe – se que os Judeus batizaram os
prosélitos pela imersão.
b) Era humilhante para um judeu se submeter ao
batismo prosélito.
3) O batismo de João era um batismo de
arrependimento ( Atos 19: 4 ).
a) Seria um batismo caracterizado pelo
arrependimento ( Mt 3: 11; At. 2: 38 ).
b) É evidente que João só batizou aqueles que
tinham arrependido.
11. O batismo de Jesus ( Mt. 3: 13 – 17
).
a) Este acontecimento quebrou o silêncio que
perdurou desde Jesus Ter 12 anos.
b) Sendo o batismo de João o de arrependimento
por que seria importante Jesus se batizar ?
1. Jesus se identificou com aqueles que veio
para salvar tomando sobre si os pecados dos arrependimentos.
2. Deste modo estabeleceu o rito iniciador do
N.T. com o significado de morte, sepultamento e ressurreição.
12. A Tentação de Jesus. ( Mt. 4: 1 – 11; Lc. 4: 1 – 3 ).
a) O propósito da Tentação
1. Foi ordenado por Deus ( cf. Mc. 1:12 )
porque Jesus foi levado pelo Espírito para ser tentado.
2. Tinha as seguintes previsões:
a) Foi teste de caráter, uma disciplina do
Filho ( Hb 5: 7 – 9 )
b) Foi necessário para qualificar Jesus como
nosso sumo Sacerdote fiel e compassivo ( Hb. 4: 15, 16 )
c) Foi
para nosso exemplo, ensinando – nos como enfrentar a tentação.
b) A Natureza da Tentação
1. a solicitação para o pecado foi
inteiramente externa.
a) Em Cristo não existiu depravação ou desejo
pecaminoso.
2) O aspecto interno da tentação foi o desejo
para comida que não é pecado.
3) A Tentação foi real.
a) Isto levanta a questão da pecabilidade de
Cristo.
b) Historicamente houve duas posições.
_ Não foi capaz de pecar (
non potuit peccare ).
_ Ele foi capaz de não pecar
( potuit non peccare ).
c) Segundo ambas as opiniões Jesus era
absolutamente sem pecado.
d) No lugar do Segundo Adão foi uma tentação
real em que pela Sua onipotente vontade, Ele voluntariamente negou o pecado.
II. Vista de Relance do Ministério
de Jesus Cristo.
A. O início do ministério.
1. Do inicio do batismo de Jesus até a
primeira Páscoa.
2. O preparo para o aparecimento de Jesus se
encontra no ministério de João Batista.
3. Os eventos deste período.
a. O batismo de Jesus ( Mt. 3: 13 – 17 )
1) Lugar: Betânia, além do Jordão.
2) Tempo: tarde do ano 26 ou início de 27 d.C.
3) Foi o primeiro passo no seu ministério
publico.
4) Foi a ocasião em que João revelou a pessoa
de Cristo para Israel.
b. A Tentação de Jesus ( Mt. 4: 1 – 11 )
1) Antes do Messias começar o seu ministério,
o Espírito o conduziu para o deserto para o testar.
2) Foi o local da luta do Segundo Adão.
c. Os primeiros discípulos de Cristo ( Jo
1:29 – 51 )
1) João levou vários dos seus discípulos
transferir para Jesus ( Jo 1: 35 – 37 ).
2) Nessa ocasião João, André, Pedro, Filipe, Natanael, João e Tiago
tornaram seguidores mas não discípulos seguindo o tempo todo.
d. O primeiro milagre em Canã de Galiléia (
Jo 2:1 – 11 ).
1) É descrito por João como um “sinal”
revelando Sua deidade e sua morte.
2) Jesus aqui marca o padrão do seu
ministério, não ascético, como João, mas social, misturando – se com os Homens.
Rápida viagem para Cafarnaum
( Jo 2: 12 ).
B. O Primitivo Ministério na Judéia ( Jo 2: 13
– 4: 42 )
1. Localidade – Jerusalém e Judéia.
2. Época foi a primeira páscoa no ministério
de Jesus.
a. Notamos quatro páscoas ( prováveis )
b. Jo 2: 13; 5: 1 ( não indicada por nome );
6: 4; 12: 1 ( a crucificação ).
c. Estas seriam então as páscoas dos anos
sucessivos 27, 28, 29 e 30.
3. Os eventos deste período.
a. A primeira purificação do Templo ( Jo 2:
13 – 22 )
1) Não se deve confundir esta purificação com
aquela que se deu durante a semana santa ( Mc 11: 15 – 18 e passagens paralelas ).
2) Cristo neste ato se manifestou como Senhor
do Templo, que só podia ser purificado pelo Sinédrio, um profeta ou o Messias (
Ml 3: 1 ).
3) Nessa ocasião Jesus predisse Sua
ressurreição.
b. A entrevista com o fariseu Nicodemos ( Jo
3: 1 – 29 ).
1) Nessa ocasião Jesus promulgou claramente a
doutrina da regeneração que Escrituras posteriores desenvolveriam.
2) Percebemos que alguns no sinédrio estavam
abertos para com Cristo.
c. O ministério paralelo de Jesus a João (
Jo 3: 22 – 30 ).
d. A viagem através da Samaria ( Jo 4: 5 – 42
).
1) O acontecimento principal foi a entrevista
com a mulher de Samaria.
2) Esse encontro contém uma declaração clara
da parte de Jesus que Ele era o Messias – a primeira declaração aberta.
C. O grande Ministério na Galiléia.
1. Localidade – a região ao norte da
Palestina conhecida como Galiléia.
2. Época – do outono, d.C. 27 até a primavera
de 29 d.C. ( um ano e meio ) Cf. Jo 6:40.
3. Os acontecimentos desta época foram:
a. Uma manifestação progressiva de si mesmo.
b. O treinamento progressivo dos doze
discípulos para continuarem seu trabalho após a ascensão.
c. A hostilidade crescente dos líderes de
Israel contra Jesus.
* Estes três fatores
conduzem diretamente Jesus para a cruz.
4. Vista de relance do período.
a. O primeiro período do ministério Galiléia
( Mc. 1: 14 – 3: 12 )
– da chegada na Galiléia até a escolha dos
doze.
– Desde o outono 27 d.C. até a cedo no
verão de 28 d.C. ( c 6 meses ).
1) A rejeição em Nazaré e novo quartel geral
em Cafarnaum ( Lc. 4: 14 – 30 ).
2) A primeira viagem pela Galiléia com os
quatro pescadores e a chamada de Mateus na volta ( Mc 1: 35 – 2: 22 ).
3) A controvérsia a respeito do Sábado em
Jerusalém e Galiléia (Jo 5:1–18; Mc 2:23–3:5 ).
b. O segundo período do ministério galiléio (
Mc 3: 13 – 6: 31 ).
- Desde a escolha dos Doze até o
primeiro afastamento.
- Desde cedo no verão, 28 d.C. até a
páscoa de 29 d.C. ( c 10 meses ).
1) A escolha dos Doze e o sermão da Montanha (
Mc. 3: 13 – 19; Mt 5 – 7 )
a) Foi a época em que a popularidade de
Cristo estava no auge.
b) Muitos vieram de todas as regiões da
Palestina, muitos foram curados.
2) A Segunda viagem pela Galiléia ( Lc. 7: 11
– 8: 3 )
a) Acompanhado pelos discípulos, esta viagem
se marca pela oposição marcada dos fariseus.
b) Durante esta viagem João Batista mandou
dois discípulos para pedir mais informações acerca de Jesus.
3) O primeiro grande grupo de parábolas (Mt 13
e paralelos ).
a) Foram apresentados em Cafarnaum perto do
Mar da Galiléia.
b) Depois fez sua última visita para Nazaré (
Mc. 6: 1 – 6 )
4) A terceira viagem pela Galiléia ( Mc 6: 7 –
31 ).
a) Nesta viagem Jesus seguiu os Doze que
tinha previamente mandado.
b) Herodes ficou preocupado que a possível
volta de João dos mortos.
D. Afastamento da Galiléia e Treinamento
Especial dos Doze
1. O ambiente.
a. Localidade: Distritos por volta da
Galiléia.
b. Época – desde a primavera de 29 d.C. até o
outono de 29 ( 6 meses - conferir Jo 6:
4 – 7: 2 ).
- Desde a alimentação dos 5.000 até a
última partida para Jerusalém.
- Este período começou um ano antes da
crucificação.
2. O motivo para os afastamentos.
a. Quis evitar as astúcias de Herodes Antipas
( Mc 6: 14 – 29 ).
b. Quis se separar dos fanáticos que queriam
faze – lo Rei ( Jo 6: 15 ).
c. Quis evitar a hostilidade dos líderes
judaicos ( Mc. 7:1 – 23 ).
d. Quis instruir seus discípulos.
3. Os quatro afastamentos
a. O afastamento para o lado leste do mar da
Galiléia ( Mc. 6: 32 – 52 ).
1) Aí Ele alimentou os 5.000 ( Jo 6 ).
2) Provocou um movimento popular de fazer
Jesus Rei pela força ( J0 6:15 ).
3) Voltou para Cafarnaum, Jesus pronunciou o
discurso sobre o Pão da Vida renunciando assim o interesse num messianismo
político.
4) Em conseqüência muitos deixaram de segui –
lo ( Jo 6: 60 – 71 ).
b. Afastamento para a região de Tiro e
Sidônia ( Mc 7:24 – 30 ).
1) Ficou assim fora do território de Herodes
Antipas.
2) Nesta área Jesus curou o filho à mulher
siro – fenícia.
c. Afastamento passando pelo norte da
fenícia e depois sul para Decápolis
( Mc. 7: 31–8: 9 ).
1) Nota – se como Jesus evitou cuidadosamente
o território de Herodes.
2) Nesta viagem Jesus alimentou os 4.000 na
região de Decápolis ( Mc.8:1–9).
d. Afastamento passando pelo norte da fenícia
e depois sul para Decápolis.
1) Aqui Pedro fez sua grande confissão ( Mc.
8: 27 – 38; Mt. 16: 13 – 20 ).
2) Aqui Jesus prediz Sua Morte.
3) Aqui, provavelmente no Monte Hermon perto
de Cesaréia, Filipos Jesus foi transfigurado ( Mc. 9:1 – 29 ).
4) Depois voltou para a galiléia ( Mc. 9: 30 –
50 ).
E. O Ministério Posterior na Judéia.
1. O
ambiente.
a. Localidade: Jerusalém e a região da
Judéia.
b. Época – outono de 29 d.C. até dezembro de
29 d.C.
- desde a festa de Tabernáculos ( Jo
7:1 e 8: 59 ) até a festa de
Dedicação ( Jo 10: 22 – 39 ).
c. somente relatado por João e Lucas.
1) João relata o ministério
em Jerusalém em Judéia ( Lc 10: 1 e 13: 21 ).
2) Lucas relata o ministério
fora de Jerusalém em Judéia ( Lc. 10: 1 – 13: 21 ).
2. Eventos deste período
a. Em Jerusalém
1) Ministério durante a festa de Tabernáculos
( Jo 7: 11 – 52 ).
2) Controvérsia com os fariseus ( Jo 8: 12 –
58 ).
3) Cura do homem nascido cego ( Jo 9 ).
4) Parábola do Bom Pastor ( Jo: 1 – 21 )
b. No território de Judéia.
1) A missão dos 70 discípulos ( Lc 10: 1 – 24
).
2) Incidentes e ensinamentos em Judéia ( Lc
10: 25 – 13: 21 ).
c. Em Jerusalém de novo: na festa de
Dedicação ( Jo 10: 22 – 39 )
F. O Ministério na Peréia
1. O ambiente
a. Localidade – a região além do Jordão
governada por Herodes Antipas.
b. Época – desde a festa de Dedicação,
dezembro de 29 d.C. até a última viagem para Jerusalém, várias semanas antes da última páscoa do ano 30.
c. Propósito – cobrir a
Peréia da mesma maneira que fez em Galiléia e Judéia deste modo completando a
evangelização de toda a Palestina.
d. Fontes – João nos dá um
sumário ( Jo 10:40 – 42 ).
_ Lucas relata extensivamente este ministério (
13: 22 - 19: 28 ).
2. Os
movimentos de Jesus durante este período.
a. Afastou – se de Judéia para a Peréia
onde evangelizou ( Jo 10: 40 – 42 ).
b. Daí atendeu o pedido de Maria e Marta que
voltasse até Betânia para ressuscitar a Lázaro ( Jo 11: 1 – 46 ).
c. Em seguida afastou – se para o norte até
Efraim ( Jo 11: 46 – 54 ).
d. Sua última viagem foi pela Samaria e
Galiléia e novamente por Peréia até Betânia ( Lc. 17: 11 e 19: 27
e Jo 12 :1).
G. A Semana da Paixão
1. O ambiente
a. Localidade: Betânia e Jerusalém.
b. Época: Domigo de entrega Triunfal até
Domingo da Páscoa ( ano 30 d.C. )
2. Os eventos da semana.
a. A entrada triunfal – Domingo ( Mc. 11: 1 –
11 ).
b. A Segunda purificação do Templo –
Segunda-feira (Mc 11: 15 – 26 ).
c. A última controvérsia com os líderes
judaicos – Terça-feira – o último dia do ministério público de Jesus ( Mc 11:
27 –12: 40 ).
d. O discurso profético do Monte das
Oliveiras ( Mt 24: 25 ) Terça-feira à tardinha.O segundo ungimento dos pés de
Jesus ( veja Lc. 7: 36 – 50 )
Terça-feira `a tardinha ( Mc 14: 3 – 9 ).
e. Judas faz seus planos com os judeus –
Terça-feira à noite ( Mc 14: 10: 11 ).
f. Um dia de descanso em Betania –
Quarta-feira.
g. Preparos para a páscoa – Quinta-feira à
tarde ( Mc 14: 12 – 31).
h. Jesus é preso em Getsêmani ( Quinta-feira
à noite Mc 14: 32 – 52 ).
i. O julgamento diante de Anás, sumo -
sacerdote aposentado, madrugada de Sexta-feira ( Jo 18: 12 – 13 ).
j. O julgamento diante de Caifás o sumo –
sacerdote – madrugada de Sexta ( Mc. 14:
53 – 72 ).
k. O julgamento diante do Sinédrio – Sexta de
manhã ( Lc. 22: 66 – 71 ).
l. Primeiro aparecimento diante de Pilatos
– Sexta-feira de manhã ( Lc.23:1–5).
m. Aparecimento diante de Herodes Antipas –
Sexta-feira de manhã
(Lc.23:6–12 ).
n. Segundo aparecimento diante de Pilatos –
Sexta-feira de manhã
( Lc.23: 13 – 25 ).
o. Crucificação – Sexta-feira entre 9 e 15
horas ( Mc 15: 16 – 41 ).
p. Sepultamento – Sexta-feira à tarde ( antes
das 18 horas quando começava o Sábado ( Mc :15: 42 – 47 ).
q. Um dia no túmulo – Sábado
r. Ressurreição – Domingo de manhã, muito
cedo ( Mc 16: 1 - 8 ).
H. Os aparecimentos após a ressurreição.
1. Ambiente.
a. Localidades: Jerusalém, Emaús, Galiléia e
Betânia.
b. Tempo: 40 dias entre a ressurreição e a
ascensão, ano 30 d.C.
2. Aparecimentos do Cristo ressurreto.
a. No Domingo da páscoa.
1) Maria Madalena perto do túmulo ( Jo 20: 11
– 18 ).
2) Outras mulheres que voltavam do túmulo ( Mt
28: 8 – 10 ).
3) Pedro ( Lc. 24: 34).
4) Dois discípulos a caminho de Emaús ( Lc.
24; 13 – 32 ).
5) Aos 10 ( Tomé ausente ) em Jerusalém ( Jo
20: 19 – 25 ).
b. Em tempos posteriores.
1) Aos onze ( Tomé presente ) provavelmente em
Jerusalém ( Jo 20: 26 – 29 ).
2) Aos
sete discípulos no Mar da Galiléia ( Jo 21 ).
3) Aos 500 irmão na Galiléia ( I Cor.
15:6 e Mt 28: 16 – 20 ).
4) À Tiago,
irmão do Senhor ( I Cor. 15:7 ).
5) Aos onze em Jerusalém ( Lc. 24: 50 – 53 )
ocasião em que Jesus ascendeu.
OS ENSINAMENTOS DE CRISTO
I. Cristo como Mestre
A. Características do Seu ensino.
1. Simplicidade.
a. Tratou de profundas verdades mas as
apresentou em terminologia acessível ao povo comum.
b. Há muitos casos em que Seu ensino não pode
ser entendido sem ser crente – cf. as parábolas de Mt 13.
2. Informalidade.
a. Não se encontra indicações que Cristo
preparou lições ou discursos.
b. Jesus ensinou em toda e qualquer
localidade ( cf. Mt. 5:1; Lc. 4: 16 – 27; Mc. 4:1 ).
c. Houve interrupções, perguntas e respostas.
d. Em todas as situações Jesus ensinou
naturalmente.
3. Concreteza.
a. Jesus ensinou verdades abstratas usando
exemplos concretos.
b. Usou de parábolas e ilustrações
abundantes.
c. Mesmo no Sermão da Montanha princípios de
conduta vêm sendo ilustrados com exemplos concretos (cf. Mt. 5:13 – 16, 23, 29,
30, 38 – 42 etc.
4. Autoridade
a. O ensinamento dos escribas dependeu dos
seus professores e tradições humanas.
b. Jesus ensinou com Sua própria autoridade (
Mc 1: 22 ).
5. Progresso.
a. Jesus começou com verdades velhas e
conduziu para verdades novas; progrediu
do conhecido para o desconhecido ( Mt 5: 21 ).
b. Olhando para Seu
ministério como um todo, percebemos que Jesus desenvolveu Seu ensinamento numa
maneira progressiva.
1) Primeiro notamos uma
proclamação do evangelho em termos semelhantes aos
de João Batista ( Mc 1:
14,15 ).
2) Daí encontramos um
desenvolvimento progressivo do conceito do Reino.
3) Depois encontramos uma revelação de Sua
deidade.
4) Logo começa a ensinar os discípulos acerca
de Sua morte ( Mt. 16: 21 )
5) Em último lugar trata de escatologia ( Mt
24: 25 ).
6. Personalidade.
a. Seu ensinamento é sempre sustentado pela
Sua pessoa e caráter.
b. Ele é sempre a personificação de Seu
ensino.
c. Ele mesmo é a melhor prova de
autenticidade.
7. Fundamental.
a. Percebe-se esta realidade em comparação
com as epístolas.
b. Cristo apresenta a verdade básica deixando
o desenvolvimento para os escritores das epístolas.
c. Veja, por exemplo, regeneração, a Igreja,
justificação etc.
8. Métodos Pedagógicos.
1. Uso de figuras de linguagem
a. Símile ( Mt 23: 27 )
b. Metáfora ( Mt 10: 6 )
c. Hipérbole ( Mt 23: 24 )
d. Paradoxo ( Lc 14: 11 )
2. Parábolas.
a. Parábola é um símile extenso.
b. As parábolas de Jesus usam muitas imagens
( Mt 13: 3 ).
c. Serviram para revelar a verdade para os
indicados mas para encobrir a verdade para os rebeldes.
d. Deve – se distinguir parábolas de
alegorias.
3. Jesus usou de objetos concretos para
descrever verdade espirituais.
a. Água ( Jo 4: 7 ss; 7: 37, 38 ).
b. Uma moeda ( Mc 12: 14 – 17 ).
c. Pão ( Jo 6: 26, 27, 35 ).
4. Usou de perguntas.
a. Para provocar pensamento mais profundo (
Jo 3: 12 ).
b. Para atrair a atenção ( Mc. 4: 30 ).
c. Para incentivar convicção ( Jo 21: 15 –
17 ).
d. Para ganhar um ponto num debate ( Mt. 22:
42 ).
5. Usou ditados.
a. Tais ditados sumarizam a verdade.
b. Servem de auxiliar à memória.
c. Cf. Mt. 18: 3; 18: 11; 15: 11; 12; 33,
34; 10: 39.
6. Usou o Antigo Testamento.
a. Era terreno bem familiar para os ouvintes
de Jesus.
b. Jesus utilizou o A.T. demonstrando que
estava completamente familiar com seu ensinamento; cf. Mt. 5: 17 s, 21, 27; Mc.
2: 25; 4: 12; Jo 10: 34.
II. O Tema Central do Ensino
de Jesus.
A. Fica claro que esse tema
foi o Reino de Deus.
1. Mateus usa a expressão, “reino do céu.”
2. Contrário à opinião de alguns, o “reino de
Deus” e o “reino dos céus” são sinônimos.
3. O termo “céus” substitui “Deus” para
judeus piedosos que temiam blasfemar o nome sagrado.
B. Que o Reino de Deus seja o tema do ensino de
Jesus se verifica os seguintes fatos:
1. É o tema do ensino primitivo de Cristo
como também de Sua pregação. ( Mt 4: 17, 23; Mc. 1: 14, 15; Jo 3: 3, 5 ).
2. É um dos temas principais do Sermão da
Montanha (Mt. 5:3,10,19, 20; 6:10, 33; 7: 21).
3. É a chave do ensinamento de Jesus nas
parábolas de Mt. 13 ( cf vv 11, 19, 24, 31, 33, 38, 44 ).
4. É tema o tema de instrução dos discípulos
( Mt 13; 16: 19; 18: 3, 4, 23; Mc 9: 43; 22: 2 ).
5. É um dos temas principais das
controvérsias que Jesus teve com os líderes judaicos ( Mt.12: 28; 21: 31; 43;
22: 22; 23: 13 ).
6. Aparece no Julgamento de Jesus ( Jo 18:
36, 37 ).
7. Foi um dos temas de ensino depois da
ressurreição ( At. 1: 3 ).
III. Um Sumário do
Ensinamento de Jesus Concernente ao Reino de Deus.
A. Nos evangelhos há evidência que o Reino tem
três aspectos.
1. Existe o reino presente que é espiritual
de natureza.
2. No futuro, haverá o reino material
combinado com características dum reino social, político e espiritual.
3. Futuro eterno.
B. O presente reino espiritual.
1. Cristo proclamou um reino que estava
chegando logo ( Mc. 1: 15; Lc 10: 9,11; Mt.12:28 ).
a. Era
um reinado divino que foi apresentado aos homens como boas
novas. ( Mt. 4: 23; Lc 8: 1 ).
b. Foi inicialmente proclamado por João
Batista ( Mt 3: 2 ).
c. Depois foi a mensagem de Jesus. ( Mc. 1:
14, 15 ).
d. Depois Jesus entregou esta mensagem para
Seus discípulos. ( Lc. 9: 1,2, 60; 10:
9, 11 ).
e. Esta proclamação deve continuar até a
volta de Cristo. ( Mt.13: 3–8, 18, 19; Mt. 24: 14 ).
2. Era um reinado ao qual os homens podiam se
aproximar.
a. O escriba por meio de sua compreensão
espiritual aproximou – se do reino. ( Mc 12: 34 ).
b. Os homens entram presentemente no reino
violentamente. ( Mt. 11: 12; Lc 16: 16
).
3. Era um reino ao qual os homens eram
chamados a se submeterem.
a. Devem se arrepender. ( Mt. 4: 17 )
b. Devem crer. ( Mc 1: 15 )
c. Devem ser regenerados ( Jo 3: 3, 5 )
d. Devem ser discípulos do reino ( Mt 13: 52 )
e. Devem dar lealdade total ( Lc 9: 60, 62 )
f. Devem demonstrar um alto nível de
justiça ( Mt 5: 20 )
4. Era um reino que podia ser aberto ou
fechado aos homens.
a. Os fariseus fecharam-no. ( Mt 23: 13 )
b. Pedro recebeu chaves para abri – lo. ( Mt
16: 19 )
5. Foi oferecido aos judeus e depois para os
gentios.
a. Veja ( Mt 21: 43; 22: 2 – 14 )
b. Cf. romanos 11 e a ilustração da oliveira.
6. E um reino que cresce e expande.
a. O grão de mostarda. ( Mt 13: 31, 32 )
b. A levedura. ( Mt 3: 33 )
c. Crescimento espontâneo. ( Mc 4: 26 – 29
).
7. Contém no sentido mais amplo, tanto
elementos genuínos e não genuínos.
( Mt 13: 24 , 38 – 42, 47 – 50 ).
8. O reino começa com a vinda de Cristo e
continuará até o fim da época. ( Mt 13: 30, 39, 49 e 50 ).
9. Os seus súditos devem ser caracterizados
por qualidades tais como:
a. Justiça. ( Mt 5: 20 )
b. Humildade e docilidade ( Mt 18: 3, 4 )
c. Pobreza de espírito ( Mt 5: 3 )
d. Prontidão para sofrer perseguição por
causa de Cristo. ( Mt 5: 10 )
e. Amor por outros. ( Mt 25: 34; Mt 5: 43 –
48 )
f. Perdão ( Mt 18: 21 – 23 ss; Mt 6: 14, 15 )
C. O Futuro Reino Visível.
1. Neste sentido o reino é ainda futuro. ( Mt
26: 29; Lc 22: 18; At. 1: 6, 7 )
2. Terá aspectos políticos. ( Mt 10: 28; 20:
21, 23; Lc 22, 29, 30; At. 1: 6, 7 )
3. Terá aspectos sociais. ( Mt 8: 11, 12 Lc
22: 16, 18, 30; Mt 26: 29 )
4. Chegará após certos sinais. ( Lc 21: 31 )
D. O Reino Futuro Eterno
1. Este seria o estágio final perfeito do
Reino.
2. Neste sentido se identificam com a vida eterna e o estado
eterno final ( Mt 25: 34, 46 ).
IV. O Ensinamento Ético de Cristo no
Sermão da Montanha.
A. Introdução ( Mt 5: 1, 2 )
1. Compare Lc 6: 17 – 20.
2. Segundo Mateus o S/M foi endereçado
principalmente aos discípulos, ainda que a multidão se aproximou para escutar ( cf. Mt 7: 28 ).
B. O caráter do súdito do Reino ( Mt 5: 3 – 12
)
1 Descrição Galardão
a. Pobre em espírito a. Possui o reino
b. Choram ( cf Is 61: 2
) b. Conforto ( cf Is
40: 1, 2; Lc 2: 25)
c. São mansos c. Herdam a
terra
d. Têm fome e sede de
justiça d. Têm satisfação
espiritual
e. São misericordiosos e. Recebem misericórdia
f. Puros de coração f.
Visão de Deus
g. Pacificadores g. Declarados filhos de Deus
h. Perseguidos h. Possuem
o reino e prêmio celestial
2. Notas gerais acerca das
bem aventuranças.
a. Não descreve oito pessoas diferentes, mas
uma só.
b. Não se refere a um ideal futuro mas
presente.
c. Os galardões são presentes e futuros
sendo possuídos na totalidade após a vinda de Cristo.
d. Descrevem a ética da “graça”.
1) Não são um ética que legalísticamente pode
ser cumprida para alcançar favor divino e ganhar entrada no céu.
2) São qualidades dadas aos que reconhecem sua
carência destas qualidades e dependem totalmente de Deus para receber Sua graça.
3) A real prática desta ética se manifesta no
Fruto do Espírito.( Gal. 5: 22, 23.)
C. A influência do Reino. ( Mt 5: 13 – 16 ).
1. Só podem Ter sido endereçadas estas
palavras à discípulos genuínos de Cristo.
2. Jesus explica aqui como o Reino como se
estende.
3. O mesmo assunto se apresenta nas parábolas
do grão de mostarda e da levedura. ( Mt.
13: 31 – 33 )
D. A relação do reino a Lei ( Mt 5: 17 – 48 ).
1. Uma declaração positiva de Cristo a
respeito ( 5: 17 – 19 )
a. Jesus veio para cumprir a Lei. ( 17 )
1) Dando a verdadeira interpretação da Lei.
2) Guardando perfeitamente a Lei.
3) Morrendo para cumprir as exigências justas
da Lei.
b. O Reino não anula a Lei ( 19 )
c. O discípulo deve cumprir a essência da
Lei ( Rm 8: 4 )
2. Uma série de contrastes.
a. O principio geral. ( v. 20 )
b. Concernente a homicídio. ( 21 – 26 )
c. Concernente ao adultério. ( 27 – 30 )
d. Concernente ao divórcio. ( 31, 32 )
e. Concernente a juramento. ( 33 - 37 )
f. Concernente a vingança. ( 38 – 42 )
g. Concernente ao amor. ( 43 – 48 )
h. Pela interpretação padrão judaica nos
casos acima, a interpretação foi exteriorizada e tornada superficial.
i. Jesus restaura as leis para sua
perspectiva a intenção divina original.
E. O culto do Reino. ( Mt 6: 1 – 18 )
1. Esmolas ( 6: 1 – 18 )
2. Oração ( 6: 5 – 15 )
3. Jejum ( 6: 16 – 18 )
4. Nestas
três áreas de
culto prático, Jesus
combate a tendência
natural do homem
de ser hipócrita –
demonstrando seu culto para ser bem visto.
5. Em contraste com as
práticas comuns Jesus apela para uma espiritualidade genuína, piedade interna,
não externa.
F. A Lealdade do Reino. ( Mt 6: 19 – 34 )
1. Devoção sem divisão e distração. ( 6: 19 –
24 )
2. Preocupação sem divisão e distração. ( 6:
25 – 34 )
a. O discípulo não se deve preocupar sobre
necessidades materiais ( 25,31, 34)
b. Deve buscar em primeiro lugar o reino de
Deus. ( v. 33 )
G. Relações com outros membros do Reino. ( Mt 7:
1 – 6, 12 )
1. O
princípio em geral ( 7: 1 )
2. Ilustrações do princípio. ( 7: 2 - 5 )
3. Aviso contra o extremo oposto. ( 7: 6 )
4. Afirmação geral da ética cristã.
H. Oração. ( Mt 7: 7 – 11 )
H.1.Tríplice aplicação e
apelo. ( Mt 7: 13 – 27 )
1. A chamada para entrar no reino ( 7: 13, 14
)
2. A chamada para discernimento. ( 7: 15 – 23
)
3. A chamada para praticar os padrões do
reino. ( 7: 24 – 27 ).
J. Últimas palavras de
conclusão. ( Mt 7: 28, 29 )
V. Parábolas Descrevendo a
Natureza do Reino Presente ( Mt 13 )
A. Os quatro solos. ( Mt 13: 3 – 9; 18 – 23 )
1. Trata-se da proclamação da mensagem do
reino. ( V. 19 )
2. Descreve a variedade da recepção da
mensagem durante esta época.
B. O Joio ( Mt 13: 24 – 30, 36 – 43 )
1. Esta parábola explica a mistura do genuíno
crente com o não genuíno.
2. Trata-se da área de profissão de fé.
3. Nota-se que esta característica de mistura
continuará até ao fim da época.
( V. 39 )
C. A semente que cresce sozinha. ( Mc 4: 26 –
29 )
1. Jesus explica a reação à mensagem do reino
quando semeada em terra boa.
2. Mostra como o evangelho produz
espontaneamente quando está misturado com fé.
D. O grão de mostarda. ( Mt 13: 31, 32 )
1. Deparamos com o crescimento do reino de um
começo insignificante.
2. A ênfase cai sobre o aspecto externo do
crescimento.
E. O fermento. ( Mt 13: 33 )
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